ESTADO ISLÂMICO
O Estado Islâmico já reivindicou o atentado numa discoteca em Istambul, na Turquia, que provocou 39 vítimas mortais, de acordo com o jornal El Mundo.
O Estado Islâmico já reivindicou o atentado ocorrido na madrugada da passagem de ano, na discoteca mais bem frequentada de Istambul, na Turquia, que causou 39 mortes e 65 feridos, de acordo com o jornal El Mundo. De acordo com o próprio Estado Islâmico, o ataque terá sido ao que consideram uma “celebração de cristãos”.
Dos 39 mortos, 11 eram turcos, um tinha dupla nacionalidade (turco e belga), sete eram da Arábia Saudita e tinham viajado para Istambul para comemorar o Novo Ano, três eram iraquianos e outros três libaneses. Desta lista de vítimas mortais fazem ainda parte dois tunisinos, dois indianos, dois marroquinos, dois jordanos, uma pessoa do Kuwait, uma do Canadá, uma de Israel, outra da Síria e ainda um russo. De acordo com a Aljazeera, resta apenas identificar identidade de uma das vítimas mortais.
As primeiras notícias falavam em dois homens vestidos de Pai Natal que tinham entrado no estabelecimento, onde se encontrariam 700 a 800 pessoas, e disparado indiscriminadamente, um pouco antes da 1h30, hora local. Mas mais tarde, as autoridades revelaram que o ataque foi perpetrado apenas por um atirador.
O presidente turco condenou o ataque e prometeu ser implacável com os autores do atentado. “Eles operam para baixar a moral do país e semear o caos e escolhem civis como alvo dos seus ataques de ódio”, lê-se no comunicado, onde Erdogan garante que a Turquia está determinada a lutar contra os atentados: “Como nação, vamos combater para acabar não só com os ataques armados dos grupos de terroristas, mas também os ataques económicos, políticos e sociais”.
Istambul estava em alerta e com segurança reforçada (17 mil políticas nas ruas) neste fim de semana de festejos da passagem de ano, depois do ataque do dia 19 no mercado de Natal em Berlim, mas nem isso impediu o ataque que provocou mais 39 mortes. Em 2016, pelo menos 275 pessoas morreram na sequência de ataques terroristas concretizados na Turquia, reivindicados pelo Estado Islâmico e pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão.