Constança Cunha e Sá diz que o discurso nas celebrações do 10 de Junho foi
um dos piores de Cavaco Silva
Por: tvi24 / AR | 2013-06-11
01:03
No da em que se celebrou o Dia de Portugal, Constança Cunha e Sá considerou
que a intervenção de Cavaco Silva no 10 de Junho foi «talvez um dos piores
discursos do Presidente da República». A comentadora disse, na TVI24, que
o chefe de Estado tem esvaziado o cargo e proferiu um discurso «perfeitamente
oco, vazio», em que não referiu um único dos problemas fundamentais com que se
confrontam os portugueses.
No espaço de análise nas «Notícias às 21:00», Constança Cunha e Sá defendeu que a intervenção no Dia de Portugal não foi própria de um chefe de Estado e «mostra a irrelevância a que Cavaco Silva remeteu a Presidência da República».
«Cavaco Silva tem sucessivamente esvaziado a Presidência da República. Neste momento, temos um órgão de soberania que praticamente não funciona», realçou.
Para a comentadora, «seria de esperar que, depois de um 25 de Abril em que o Presidente se limitou a irritar a oposição, que neste 10 de Junho falasse sobre os portugueses». «Porque as últimas semanas e os últimos meses têm sido férteis em anúncios, em más notícias, em anúncios de mais cortes, em resultados negativos de todas as medidas», explicou.
Constança Cunha e Sá sublinhou que a questão já não está em saber se Cavaco Silva demite ou não demite o Governo: «O problema é a existência de um discurso autónomo do Governo. Porque entre demitir o Governo e ser padrinho do Governo vai uma grande diferença. Neste momento, dá ideia que o Presidente da República se transformou a si próprio numa espécie de boia de salvação do Governo e que não tem discurso próprio. Perdeu o discurso. Não querendo criticar o Governo, não querendo denunciar nada de negativo, refugia-se num discurso que não diz nada a ninguém».
«Quando o Presidente da República diz que quer dar um contributo positivo, o contributo só pode ser dado não ignorando os problemas dos portugueses (...). O que de facto aconteceu aqui é que o Presidente fugiu do país, fugiu dos problemas do país», concluiu.
No espaço de análise nas «Notícias às 21:00», Constança Cunha e Sá defendeu que a intervenção no Dia de Portugal não foi própria de um chefe de Estado e «mostra a irrelevância a que Cavaco Silva remeteu a Presidência da República».
«Cavaco Silva tem sucessivamente esvaziado a Presidência da República. Neste momento, temos um órgão de soberania que praticamente não funciona», realçou.
Para a comentadora, «seria de esperar que, depois de um 25 de Abril em que o Presidente se limitou a irritar a oposição, que neste 10 de Junho falasse sobre os portugueses». «Porque as últimas semanas e os últimos meses têm sido férteis em anúncios, em más notícias, em anúncios de mais cortes, em resultados negativos de todas as medidas», explicou.
Constança Cunha e Sá sublinhou que a questão já não está em saber se Cavaco Silva demite ou não demite o Governo: «O problema é a existência de um discurso autónomo do Governo. Porque entre demitir o Governo e ser padrinho do Governo vai uma grande diferença. Neste momento, dá ideia que o Presidente da República se transformou a si próprio numa espécie de boia de salvação do Governo e que não tem discurso próprio. Perdeu o discurso. Não querendo criticar o Governo, não querendo denunciar nada de negativo, refugia-se num discurso que não diz nada a ninguém».
«Quando o Presidente da República diz que quer dar um contributo positivo, o contributo só pode ser dado não ignorando os problemas dos portugueses (...). O que de facto aconteceu aqui é que o Presidente fugiu do país, fugiu dos problemas do país», concluiu.
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