Campanha pela Regulamentação das Agencias de Notação!
(also English version et aussi version en français )
Agências de Rating – Uma Petição Pela Sua Urgente Regulamentação!
São conhecidas por “agências de notação financeira”, enfim, empresas
que têm por actividade “atribuir notas de risco ou classificações
(ratings) a países, mas também a municípios, empresas ou bancos ou a
títulos hipotecários.” Assim, supõe-se que mostrem a capacidade de
pagamento de dívidas (valor total e juros) no prazo prometido.
Mas, a verdade está na falta de avaliação, de controlo e de regulamentação da actividade das agências de rating.
Ora, conhecendo-se bem o papel das agências de rating, americanas,
na criação da bolha do sub-prime que desencadeou a crise financeira de
2008 e sabendo-se que nem um desses títulos “sub-prime” foi vendido sem
a sua avaliação, ninguém as penalizou perante os dramáticos
resultados!
Assim, estas agências não evitaram que acontecesse esta crise, nem
serviram para permitir que os investidores se sentissem dispensados de
avaliar os títulos mobiliários e nem que os investidores soubessem qual o
grau de risco inserido no que estavam a adquirir.
Mais, as muitas suspeitas de “amiguismos” e conflitos de interesse
neste género de situações acabaram por nunca ser publicamente
esclarecidas!
Finalmente, vimos até o esforço europeu para avaliar a solidez dos seus bancos, através dos já famosos “testes de stress”.
Ora a necessidade de ser a Comissão Europeia, o BCE e o comité
europeu de supervisores bancários a fazer estes testes é talvez o maior
atestado de incompetência alguma vez passado às agências de ratings
americanas.
Mais, quando os países europeus se encontravam mais empenhados na
recuperação dos seus sistemas financeiros e no combate à recessão que se
adivinhava inevitável, surgem as agências de rating no topo das
notícias, porque resolveram baixar o rating das dívidas soberanas de
vários países da zona euro.
O alvo sempre foi demasiado claro, a União Europeia e: o euro, por
ser, uma moeda, demasiado forte para o crescimento da economia maior
exportadora do mundo, a Alemanha; forte para o cumprimento das promessas
do Presidente dos EUA, de restabelecer a força do dólar e forte para
quem não tolera a regulação dos mercados financeiros…
Mas avaliemos o papel das agências de rating, americanas, neste processo e podemos fazê-lo de dois ângulos principais:
1. Reduzir o rating das dívidas soberanas de países
europeus, que têm fundamentals económicos muito melhores que os
americanos, sem alterar o rating dos bilhetes do tesouro americano, que
os chineses compram sem parar, é… estranho!
2. Reduzir estes ratings depois dos governos europeus
terem controlado os danos da crise financeira iniciada na América e de
terem testado a resistência dos seus bancos ao stress, é… estranho!
Entendemos que a avaliação das agências de rating deve ser feita por
dois critérios principais, bem conhecidas dos investigadores
científicos: validade e fiabilidade.
Assim, é preciso avaliar se as medidas apresentadas (ratings) medem
mesmo o que se pretende (a capacidade dos governos pagarem as
respectivas dívidas). Validade!
É preciso avaliar se essas medidas são precisas e dão sempre o mesmo valor, quando aplicadas à mesma situação. Fiabilidade!
Perante o papel das agências de rating seria de esperar que:
• Os critérios usados na atribuição de ratings passassem
a ser regulamentados pelas autoridades monetárias, para além de
tornados claros e públicos;
• As autoridades monetárias passassem a controlar (certificação de
qualidade) o funcionamento das agências de rating;
• As agências de rating fossem alvo de uma avaliação, de um rating,
anual, possivelmente atribuído pelas autoridades monetárias.
Assim, nós, Cidadãos Abaixo Assinados, afectados pela Crise, não
iremos aguardar pela próxima crise financeira provocada pelas agências
de rating, sem sabermos se as mesmas obedecem a alguma e estranha
estratégias política, ou a interesses comerciais que visam a
desvalorização do euro, para facilitar as exportações alemãs, ou se
resultam pura e simplesmente de incompetência e negligência
Nós Cidadãos, uns da União Europeia, nacionais ou residentes, outros de outras partes deste Globalizado Planeta,
Exigimos, da União Europeia, das Nações Unidas e dos Estados
Nacionais, a Urgente Regulamentação Internacional da Actividade das
Agências de Notação
Campaign for the regulation of rating agencies!
Rating Agencies - A Petition For their Urgent regulation!
They are known as “financial rating agencies”. These are companies
engaged in “assigning risk prospects or rates to countries, but also to
municipalities, corporations, banks or mortgage-backed securities”. As
such, they are supposed to deliver debt payment (total value with
interest) within the appropriate time frame.
But the truth lies on the lack of evaluation, control and regulation of rating agencies activities.
The part played by rating agencies in creating the subprime bubble
that originated the financial crisis of 2008 is well known and not one
of those subprime bonds was sold without their evaluation, still no
rating agency was penalized by the dramatic results.
Not only did these agencies failed in preventing this crisis, they
didn’t allow investors to be dismissed from evaluating real estate bonds
or to know the level of risk involved in what they were acquiring.
Adding to this, many suspicions of these companies’ so-called
sympathies and conflict of interests in these kinds of situations have
never been brought to the public eye for clarification.
Finally, Europe made an effort to evaluate banks solidity, through the famous “stress tests”.
The fact that these tests had to be run by the European Commission,
the ECB and the European committee of banking supervisor, is probably
the biggest proof of incompetence by the American rating agencies
When the countries in Europe were engaged in recovering their
financial systems and committed to fighting the unavoidable recession,
the rating agencies came out on the news with their decision to lower
the sovereign debt’s rating of several countries in the euro zone.
The target was always too clear: the European Union and the Euro,
for being a currency too strong for the growth of the largest export
economy in the world, Germany; too strong to allow the President of the
United States of America to keep his promise of a strong dollar; too
strong for those who do not tolerate regulating the financial markets.
Evaluating the part played by the American rating agencies in this process can be done through two major perspectives:
1. Reducing the sovereign debt’s rating of European
Countries with much better economical foundations than that of the
American, without altering the rating of the American treasury, which
the Chinese have been purchasing non-stop is…. odd!
2. Reducing these ratings after the European governments
tested the stress resistance of their banks and controlled the damage
of the financial crisis that started in the USA is… odd!
We understand that the evaluation of the rating agencies must be
performed under two main criteria, well known by scientific
investigators: validity and reliability.
There must be an evaluation to verify if the ratings that were
presented actually measure what was intended (the capacity governments
have to pay their respective debts). Validity!
Evaluate if those same measures are precise and accurate, resulting
in the same value when applied to the same situation. Reliability!
Regarding the part rating agencies Play, it is expected that:
• The criteria used in the attribution of ratings,
should be regulated by the monetary authorities, as well as made public
and clear;
• The monetary authorities should control (quality certification) rating agencies operations;
• The rating agencies should have an annual evaluation and a rating attributed by the monetary authorities
.
We, the Citizens Undersigned, affected by this crisis, will not wait
for the next financial crisis created by rating agencies, not knowing
if these same agencies fall under some odd political strategy or
commercial interests, aiming at the devaluation of the Euro just to
facilitate German export, or if it’s pure and simple negligence and
incompetence.
We the Citizen, European nationals or residents, or from other parts
of this Globalized Planet, Demand from the European Union, the United
Nations and the National States, the Urgent International Regulation of
Rating Agencies Activity.
Campagne pour la Réglementation des Agences de Notation - Rating
Une Pétition Pour Son Urgente Réglementation!
Ils sont connus par des «agences de notation financière», des
sociétés qui ont pour activité «attribuer à des notes de risque ou des
classements (ratings) à des pays, mais aussi à des villes, à des
sociétés ou à des banques ou encore à des titres hypothécaire.» Ainsi,
on suppose montrer la capacité de paiement de dettes (valeur totale et
intérêts) dans un délai promis.
Mais, la vérité est au défaut d'évaluation, de contrôle et de réglementation de l'activité des agences de rating.
Néanmoins, on connait le rôle des agences de rating Américaines dans
la création de la bulle de «sub-prime», qui a déchaîné la crise
financière de 2008 et en sachant que aucun de ces titres «sub-prime» a
été vendu sans son évaluation, personne les a pénalisé devant les
dramatiques résultats !
Ainsi, ces agences n'ont pas évité l'arrivée de cette crise, et
n’ont pas servi à ce que les investisseurs se sentent dispensés
d'évaluer les titres immobiliers, notamment dans la prise de risque
qu’ils prenaient.
Plus, trop de soupçons d'«amiguismos» et les conflits d'intérêt dans
ce type de situations, ne sont jamais transparents ni révélés
publiquement !
Finalement, nous avons observé l'effort européen pour évaluer la
solidité de leurs banques, à travers les déjà célèbres «essais de
stress».
Néanmoins la nécessité que ce soit la Commission Européenne, la BCE
et le Comité Européen de Surveillance Bancaire à faire ces essais, est
probablement le plus grand certificat d'incompétence adressé aux agences
de ratings américaines.
Plus, quand les pays européens se trouvaient plus engagés dans la
récupération de leurs systèmes financiers et dans le combat contre la
récession qui se devenait inévitable, apparaissent les agences de rating
dans le dessus des observations, pour décider d'abaisser le rating des
dettes souveraines de plusieurs pays de la zone euro.
La cible a toujours été trop claire, l'Union Européenne et l'Euro,
car c’est une monnaie trop forte, pour la croissance de l'économie de
la plus grand exportatrice du monde, l'Allemagne. Trop forte pour
l'accomplissement des promesses du Président des E.U.A., de rétablir la
force du dollar et trop forte pour qui ne tolère pas le règlementation
des marchés financiers…
Mais procédons à l’évaluation du rôle des agences de rating
Américaines, dans ce processus et nous pouvons le faire à partir de deux
angles principaux :
1. Réduire le rating des dettes souveraines de pays européens, qui
ont des fondations économiques bien meilleures que les Américains, sans
altérer rating des billets du trésor américain, que les Chinois
achètent sans arrêt,…c’est… étrange !
2. Réduire ces ratings une fois que les gouvernements européens
aient contrôlé les dommages de la crise financière initiée dans
l'Amérique et d'avoir expérimenté la résistance de leurs banques au
stress, c’est… étrange !
Nous comprenons que l'évaluation des agences de rating doit être
exercée avec deux critères principaux, bien connus des investigateurs
scientifiques : validité et fiabilité.
Ainsi, il faut évaluer si les mesures présentées (ratings) mesurent
véritablement ce que l’on prétend (la capacité des gouvernements payer
les respectives dettes). Validité !
Il faut évaluer si ces mesures sont précises et donnent toujours la
même valeur, quand appliquées à la même situation. Fiabilité !
Devant le rôle des agences de rating on pourrait s’attendre à ce que:
• Les critères utilisés dans l'attribution de ratings soient
réglementées par les autorités monétaires, et rendues claires et
publiques.
• Les autorités monétaires commencent à contrôler (Certification de Qualité) le fonctionnement des agences de rating.
• Que les agences de rating soient soumises à une évaluation, à un
rating annuel, possiblement attribué par les autorités monétaires.
Ainsi, nous, Citoyens Soussignés, affectés par la Crise, n'aurons
pas à attendre la prochaine crise financière provoquée par les agences
de rating, sans savoir si elles mêmes obéissent à une quelconque étrange
et stratégie politique, ou à d’intérêts commerciaux qui visent la
dépréciation de l'Euro, pour faciliter les exportations allemandes, ou
encore, s’il s’agit pure et simplement d'incompétence et de négligence.
Nous, Citoyens de l'Union Européenne, nationaux ou résidants, autres d'autres parties de cette Planète Globalisée,
Nous exigeons, de l'Union européenne, des Nations Unies et des États
Nationaux, l'Urgente Réglementation Internationale de l'Activité des
Agences de Notation.
!ºs Subscritores
Camilo Tavares Mortagua , BI 6494493, camor@sapo,pt , apartado 12, 7920 -999 Alvito
Joffre António de Souza Justino, BI, 5504325, rua Cidade de Luanda, lote 483, r/c B, 1800-099 Lisboa, jjustino@epar.pt
Berta Ferreira Milheiro Nunes Bi, 3313714, Alfândega da Fé, email: bnunes786@gmail.com
Maria Helena de Sousa Justino Vaz, BI - 2699652 -
helenajustino1944@gmail.com - Estrada de Telheiras n º 79 - 3º A -
1600-768 – Lisboa
Eugénio Monteiro Ferreira, BI, 07175067, Angola,
Ana bela Martins Pereira da Silva, 2350740, r. Antonio Pedro 119, 1º dt, Lisboa, absilva@epar.pt
João José Duarte Silva BI 137967, Lx, Neudel Amadora
Maria Albina Sousa Martinho BI 866625 , Lx, Neudel Amadora
Fernando António da Costa Gaspar, BI, 6642717
José Manuel Gomes da Conceição, BI 4588061, Técnico Superior E.E.
Reabilitação, ze.m.conceicao@hotmail.com, Rua Amílcar Cabral nº 16 1ºC -
2900-219 SETÚBAL.
João Carlos da Silva Morais, Estrada do Rêgo, Edif. Vitorcel- Ala Sul 1º F, 2655-345 Ericeira, BI: 6075085 de Lisboa
JOÃO ALEXANDRE PAULETA GRAZINA, AV ALMIRANTE REIS, 89 7º DTO, 1150 - 013 LISBOA, B.I.Nº 4 656 329
Miguel Teixeira Justino, BI,11930607, Benfica, Lisboa
Domingos Martinho Lopes da Silva, BI, 1285550, Alverca
Gilberto Jr, BI, 15570096, São Julião do Tojal
Ana Luisa Marques, 11449615, M aceira, Torres Vedras
João Manuel Pires Cebola, Bi nº 4688502, Rua Luísa Tody nº 2, Vale de Milhaços 2855-470 Corroios
António Luís Lopes, BI – 6217320, Lisboa, Av. Padre Alberto Neto, nº21, 3º esquerdo – 2635 346 Rio de Mouro – Sintra,
Patrícia Sofia Ferreira Lourenço, B.I. – 11666909, Calçada do Monte
nº18 – 2º - 1100-362 Lisboa, B.I. – 11666909, Email:
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Ana Carina Leite Brito da Cruz Rocha Gentil, C. cidadão,
121885089ZZ1, carinarocha14@hotmail.com, Beco do Loureiro nº2 - 2º Dto. –
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