Por Salomão Muchanha
O Parlamento Juvenil de Moçambique, movimento de advocacia de direitos e prioridades da juventude, saúda o dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
Dia em que jovens ousados e valentes pugnaram pela autodeterminação em prol do ideário mais nobre da nação moçambicana.
A determinação inabalável dos jovens de 25 de Setembro será sempre uma fonte de inspiração inesgotável de energias precursoras da paz e desenvolvimento.
Rendemos assim, a mais justa homenagem à façanha histórica destes jovens e anunciamos que:
Com a mesma determinação patriótica saberemos lutar por um Moçambique livre da exclusão social, da corrupção e do ostracismo político;
O Parlamento Juvenil de Moçambique, movimento de advocacia de direitos e prioridades da juventude, saúda o dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
Dia em que jovens ousados e valentes pugnaram pela autodeterminação em prol do ideário mais nobre da nação moçambicana.
A determinação inabalável dos jovens de 25 de Setembro será sempre uma fonte de inspiração inesgotável de energias precursoras da paz e desenvolvimento.
Rendemos assim, a mais justa homenagem à façanha histórica destes jovens e anunciamos que:
Com a mesma determinação patriótica saberemos lutar por um Moçambique livre da exclusão social, da corrupção e do ostracismo político;
Com a mesma ousadia consolidaremos a democracia e a liberdade de expressão;
Com a mesma convicção revolucionária, continuaremos a assumir, defender e suportar a inquietação de toda uma geração;
Com o mesmo entusiasmo e com a mesma certeza saberemos honrar a sua luta.
Por isso, lembramos porque lutaram:
Lutaram para readquirir a liberdade e acabar com a exploração e a opressão que pesavam sobre os moçambicanos há séculos;
Lutaram porque queriam conquistar a independência e expulsar os colonialistas que viviam como milionários à custa da mais completa miséria do povo moçambicano;
Lutaram para que houvesse algo para todos e não tudo para alguns.
Lembramos aos jovens de 25 de Setembro que lutaram pela justiça social,
Não lutaram para serem os novos burgueses;
Não lutaram para deixarem emergir uma nova classe de exploradores;
Não lutaram para hoje ressuscitar o nada saudoso e anacrônico processo de privatização do Estado;
Revisitemos Mondlane;
Revisitemos Samora;
Revisitemos a luta de libertação nacional, numa época em que a bússola central desta luta está sendo colocada em xeque, até mesmo por seus mais ferrenhos defensores e ideólogos.
Recordamos que os dirigentes têm de ser os primeiros no sacrifício e os últimos no benefício. Os primeiros a avançar nas frentes mais difíceis, defendendo a soberania e o solo sagrado da nossa pátria.
Lembramos ainda que os ideais da luta de libertação nacional jamais consentiriam que o povo fosse sacrificado e explorado para que os dirigentes pudessem festejar à custas das massas ou consumir vorazmente os recursos públicos.
Por estes princípios, continuamos e sempre continuaremos guiados pelo nobre ideal da edificação da pátria moçambicana. Portanto, nos inspiramos nos jovens de 25 de Setembro pelo facto de a sua luta ter se baseado em briosos valores de justiça social e patriotismo!
Advertimos, contudo, que é preciso se olhar mais para o bem comum. Advertimos
que o caminho que os jovens têm sido obrigados a trilhar, praticamente na indigência, é perigoso para o país. É preciso recordar que foi a opulência do colonizador que insuflou os jovens de 25 de Setembro de espírito patriótico e uma vontade férrea de recuperar as rédeas do país e a soberania dos moçambicanos.
O jovem, nos dias que correm, está à beira da saturação, sobretudo quando vê que os empresários prósperos derivam dos laços consanguíneos alicerçados na nomenclatura.
Os jovens sonham com um novo 25 de Setembro quando vêem mais mercedes e menos hospitais. Os jovens sonham com um novo 25 de Setembro quando vêem mais mega-projectos e menos emprego. Os jovens sonham com um novo 25 de Setembro quando compreendem que a luta foi justa, mas que a justeza não habita no coração de quem Governa.
É assim que terminamos a nossa justa homenagem, lembrando com fervor palavras sábias de então:
“É proibido morrer antes da revolução triunfar”
Kalungano
“As minhas dores mais as tuas dores vão estrangular a opressão”
Armando Guebuza
“Não basta que a nossa luta seja justa e pura, é importante que a pureza e a justeza habitem dentro de nós”
Jorge Rebelo.
Canal de Moçambique – 26.09.2012
Com a mesma convicção revolucionária, continuaremos a assumir, defender e suportar a inquietação de toda uma geração;
Com o mesmo entusiasmo e com a mesma certeza saberemos honrar a sua luta.
Por isso, lembramos porque lutaram:
Lutaram para readquirir a liberdade e acabar com a exploração e a opressão que pesavam sobre os moçambicanos há séculos;
Lutaram porque queriam conquistar a independência e expulsar os colonialistas que viviam como milionários à custa da mais completa miséria do povo moçambicano;
Lutaram para que houvesse algo para todos e não tudo para alguns.
Lembramos aos jovens de 25 de Setembro que lutaram pela justiça social,
Não lutaram para serem os novos burgueses;
Não lutaram para deixarem emergir uma nova classe de exploradores;
Não lutaram para hoje ressuscitar o nada saudoso e anacrônico processo de privatização do Estado;
Revisitemos Mondlane;
Revisitemos Samora;
Revisitemos a luta de libertação nacional, numa época em que a bússola central desta luta está sendo colocada em xeque, até mesmo por seus mais ferrenhos defensores e ideólogos.
Recordamos que os dirigentes têm de ser os primeiros no sacrifício e os últimos no benefício. Os primeiros a avançar nas frentes mais difíceis, defendendo a soberania e o solo sagrado da nossa pátria.
Lembramos ainda que os ideais da luta de libertação nacional jamais consentiriam que o povo fosse sacrificado e explorado para que os dirigentes pudessem festejar à custas das massas ou consumir vorazmente os recursos públicos.
Por estes princípios, continuamos e sempre continuaremos guiados pelo nobre ideal da edificação da pátria moçambicana. Portanto, nos inspiramos nos jovens de 25 de Setembro pelo facto de a sua luta ter se baseado em briosos valores de justiça social e patriotismo!
Advertimos, contudo, que é preciso se olhar mais para o bem comum. Advertimos
que o caminho que os jovens têm sido obrigados a trilhar, praticamente na indigência, é perigoso para o país. É preciso recordar que foi a opulência do colonizador que insuflou os jovens de 25 de Setembro de espírito patriótico e uma vontade férrea de recuperar as rédeas do país e a soberania dos moçambicanos.
O jovem, nos dias que correm, está à beira da saturação, sobretudo quando vê que os empresários prósperos derivam dos laços consanguíneos alicerçados na nomenclatura.
Os jovens sonham com um novo 25 de Setembro quando vêem mais mercedes e menos hospitais. Os jovens sonham com um novo 25 de Setembro quando vêem mais mega-projectos e menos emprego. Os jovens sonham com um novo 25 de Setembro quando compreendem que a luta foi justa, mas que a justeza não habita no coração de quem Governa.
É assim que terminamos a nossa justa homenagem, lembrando com fervor palavras sábias de então:
“É proibido morrer antes da revolução triunfar”
Kalungano
“As minhas dores mais as tuas dores vão estrangular a opressão”
Armando Guebuza
“Não basta que a nossa luta seja justa e pura, é importante que a pureza e a justeza habitem dentro de nós”
Jorge Rebelo.
Canal de Moçambique – 26.09.2012
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