27 de setembro de 2012 • 04h16 • atualizado às 06h22
O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, conhecido como Cabo Bruno, foi assassinado no fim da noite desta quarta-feira, em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, pouco mais de um mês depois de deixar a penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, no município vizinho de Tremembé, após cumprir 27 anos de prisão.
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De acordo com a Polícia Civil, Oliveira voltava de um culto religioso com a família, por volta das 23h50, e já estava próximo da residência onde vive quando foi abordado por dois homens. Ele desceu do carro e sofreu cerca de vinte disparos, a maioria no rosto e no abdômen, morrendo já no local. Os parentes, que ficaram dentro do veículo, ficaram ilesos e nada foi roubado. A equipe do 1º Distrito Policial de Pindamonhangaba, onde o caso foi registrado, acredita em execução. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Ainda não há pista sobre o paradeiro dos assassinos. Esquadrão da morte nos anos 80
Acusado de chefiar um esquadrão da morte na polícia, Cabo Bruno foi condenado a 113 anos de prisão por matar mais de 50 pessoas, na zona sul de São Paulo, na década de 1980. Ele foi preso pela primeira vez em 1983. Em sete anos, o ex-policial fugiu três vezes do presídio militar Romão Gomes - uma delas depois de fazer funcionários reféns. Em maio de 1991, foi recapturado e encaminhado à penitenciária Dr. José Augusto Salgado, em Tremembé (SP). A Justiça já havia permitido, em 2009, que Cabo Bruno cumprisse o restante da pena em regime semiaberto. A decisão, na época, levou em conta parecer do Ministério Público baseado em exames psicossociais e comportamentais, que favoreceram a deliberação dos promotores. No último dia 23 de agosto, a juíza Marise de Almeida, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, concedeu indulto pleno ao ex-policial, além de declarar extintas as penas contra ele. A decisão foi tomada com base na "boa conduta carcerária" do preso.
De acordo com a Polícia Civil, Oliveira voltava de um culto religioso com a família, por volta das 23h50, e já estava próximo da residência onde vive quando foi abordado por dois homens. Ele desceu do carro e sofreu cerca de vinte disparos, a maioria no rosto e no abdômen, morrendo já no local. Os parentes, que ficaram dentro do veículo, ficaram ilesos e nada foi roubado. A equipe do 1º Distrito Policial de Pindamonhangaba, onde o caso foi registrado, acredita em execução. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Ainda não há pista sobre o paradeiro dos assassinos. Esquadrão da morte nos anos 80
Acusado de chefiar um esquadrão da morte na polícia, Cabo Bruno foi condenado a 113 anos de prisão por matar mais de 50 pessoas, na zona sul de São Paulo, na década de 1980. Ele foi preso pela primeira vez em 1983. Em sete anos, o ex-policial fugiu três vezes do presídio militar Romão Gomes - uma delas depois de fazer funcionários reféns. Em maio de 1991, foi recapturado e encaminhado à penitenciária Dr. José Augusto Salgado, em Tremembé (SP). A Justiça já havia permitido, em 2009, que Cabo Bruno cumprisse o restante da pena em regime semiaberto. A decisão, na época, levou em conta parecer do Ministério Público baseado em exames psicossociais e comportamentais, que favoreceram a deliberação dos promotores. No último dia 23 de agosto, a juíza Marise de Almeida, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, concedeu indulto pleno ao ex-policial, além de declarar extintas as penas contra ele. A decisão foi tomada com base na "boa conduta carcerária" do preso.