quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Operações Fizz e Lex. Que perceção fica da Justiça?





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Imagem sai afetada junto da comunidade com a ocorrência de casos em que, como nas operações Fizz e Lex, elementos das várias profissões ligadas ao setor surgem indiciados ou são arguidos

"São pessoas que também fazem aquilo que não devem"


Manuela Paupério, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses

| GERARDO SANTOS/GLOBAL IMAGENS

Epifenómeno. "É evidente que nada disto é bom. Não posso dizer de outra forma", assume ao DN a presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses. Manuela Paupério reconhece ser "mau que existam situações destas" - mas que podem ser vistas "de uma forma positiva", no sentido em que a justiça "atua de forma igual perante todos os cidadãos independentemente do cargo". Lembrando que os agentes em causa nos processos mediáticos dos últimos dias - um procurador, dois juízes desembargadores, vários advogados e funcionários judiciais - "são pessoas" que, enquanto tal, "também fazem aquilo que não devem", Manuela Paupério assumiu que se investigue "quando há indícios da prática de crimes"PARA apurar os factos. Agora, defendeu a juíza, a comunidade está perante "casos muito esporádicos" de figuras da justiça a serem criminalmente investigadas. "Estou há 30 anos na magistratura e é a primeira vez que vejo" ocorrer uma situação como as que estão em causa, assinalou. "Os cidadãos podem estar tranquilos porque os juízes são pessoas impolutas, sérias, que estão na profissão por gosto da função e cumprem com toda a retidão", enfatizou Manuela Paupério, rejeitando que se lance "um anátema sobre todos" por ser "completamente injusto".

"Estatuto é claro ao dizer como é que magistrados devem agir"


Bernardo Colaço é juiz jubilado do Supremo Tribunal de Justiça

| PEDRO SOUSA DIAS/GLOBAL IMAGENS
Credibilidade. "Ninguém está acima da lei", mas "este envolvimento" de múltiplas figuras do sistema judicial "não pode deixar de gerar um certo mal estar no meio", sublinha o juiz jubilado Bernardo Colaço. "Não é esta a matriz que caracteriza" os membros dessas várias profissões e, no caso dos magistrados, quer sejam do Ministério Público ou da magistratura judicial. Agora, diz ao DN, "num pano branco há sempre uma mancha que surge". Bernardo Colaço, autor da obra "Sindicalismo na magistratura do Ministério Público, motor histórico da sua dignificação", a lançar no XI Congresso do respetivo sindicato que se realiza dentro de dias no Funchal, lamenta que muitos dos profissionais da Justiça assumam funções noutras áreas - como é o caso do futebol - que podem colocar em causa a sua imagem de isenção. No caso específico dos magistrados, lembra o juiz do Supremo, "têm o seu estatuto e ele é claro ao dizer como é que eles se devem movimentar na sociedade". Embora sem dizer expressamente que não deve exercer funções em clubes de futebol ou bancos ou empresas que possam indiciar "conotações com situações menos claras", Bernardo Colaço sustenta que esse texto "dá indicadores de como manterem-se isentos, livres, unicamente sujeitos aos critérios de legalidade e objetividade".Diário de Notícias partilhou uma ligação.
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Comentários Principais

Adriano Sá Toda a gente preocupada com o erro ortográfico e poucos se referiram à pergunta, pela minha parte acho que a justiça começa, finalmente, a ganhar a confiança dos cidadãos. Investiga sem olhar a nomes das pessoas e instituições envolvidas mas o veredicto popular só será conhecido depois da decisão final.Gerir


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José Gamito Pinto Podridão na justiça! ainda há quem acredite nesta miserável justiça. Vejam os processos que estão a correr e quantos gatunos foram condenados = 0. Os portugueses vão sempre andar com uma mão atrás e outra á frente, trabalham para comer e pagar despesas. E estes corruptos vivem todos à grande e à francesa! só vejo processos e mais processos e investigações e ninguém condenado. Vergonhoso! os processos arrastam-se anos e anos e esta gente continua impune.Gerir


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Antonio Sequeira À justiçä em Portugal fez lembrar um cozido à português. Graças a Deus ao ó diabo tem muito de tudo,inclusieve carne de luxo. Um tiro na cabeça de todo o juiz corruptoGerir


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Filipe Mendes Muito má.... pois casos complexos, têm uma duração muito longa, sem resultados efectivos.... vejas-se o caso BPN ou o BES, onde estão as condenações? ou os resultados efectivos dos processos?
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Alberto Moreno !!!! PERCEÇÃO ou PERCEPÇÃO !!! É demais!!!!! Para além do tema que defende a CORPORAÇÃO, é a forma analfabética da escrita. Melhor forma de acabar com o jornal não conheço, Mr. Baldaia!!!
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Gonçalo Beja Hoje tudo ou quase se sabe. Antigamente tudo conseguia ficar escondido e impune. Muitos e muitos, nunca se chegam a saber e na minha opinião cerca de 99% das trafulices nunca se sabem,Gerir


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Abílio Rebelo Y Lumbral RED ALERT
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!...Ver mais
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César Neves Mas o que é que estes últimos casos mediáticos na (in)justiça, interessam para alterar a percepção profundamente negativa que temos dela?.

A BADALHOCADA DA (IN)JUSTIÇA NESTES ÚLTIMOS ANOS É, APARENTEMENTE, MUITO MAIS GRAVE DO QUE NO TEMPO DO SALAZAR.

No tempo do Salazar, nenhum juiz ou procurador se atrevia a enviar notícias para a comunicação social, muitas delas falsas, sobre os cidadãos que estavam em juízo, como aconteceu no caso Sócrates.

No tempo do Salazar, nenhum procurador se atrevia a condenar um cidadão a pena perpétua, e sem recurso, apenas com um simples despacho baseado em bitaites, sem qualquer prova, como aconteceu no caso Dias Loureiro.

Isto é que é badalhocada da grossa.

ISTO É QUE PROVA QUE NÃO VIVEMOS NUM ESTADO DE DIREITO.
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Válter Ferreira Definam-me lá "preceção", que é para ver se consigo responder à pergunta...
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Joaquim Luís Mendes Gomes Corrijam imediatamente o erro crasso que tem o título!...
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Joaquim Luís Mendes Gomes É espantoso que o falso Acordo Ortográfico.90, ainda não esteja no caixote do lixo, com tanta oposição manifestada por todos os quadrantes da sociedade culta deste País!...

Quem será que o sustenta na praça pública? Que interesses sórdidos prossegue ele?...

Que dizem e fazem os quatro órgãos de soberania política que temos?

Um falso acordo que a vingar, poria toda a gente a vomitar disparates...Gerir


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José Garcia NUNCA a pena de uma pessoa que no seu curso JURA pela verdade e depois abusa do poder e imunidade de que lhe é atribuida....deveria ser igual e muito menos considerar-lhe como alguém comum!!!! Um juiz que comete este tipos de crimes deveria ser executado em praça pública!!!!Gerir


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Armando B. Silva Percepção ou perceção? As duas formas são corretas. Mas "preceção" é uma palavra que não existe!Gerir


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Rita Messias PRECEÇÃO? E se PREscindissem dos serviços de pessoas que nem sabem escrever nem falar? Porque, se escrevem assim, falam igualmente mal.Gerir


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Mário Morgado Da justiça não sei, mas o jornalismo está uma valente trampa.Gerir


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Antonio Amaral Isto é só fumo que nao vái dar em nada,como sempre,já estamos abituados ao desfecho destes acontecimentos.Gerir


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Martinho Strudel queriam dizer pré-sessão?
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Filipe Paninho Preceção???
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Jose Saraiva Preceção? Nenhuma. Se falarmos de percepção, aí a questão já pode ser posta.Gerir


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Linda Santos Novas palavras no dicionário português?

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