quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Estórias da História

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

28 de Fevereiro de 1933: Bertolt Brecht foge da Alemanha

No dia em que o escritor Bertolt Brecht deixou a Alemanha, em 28 de Fevereiro de 1933, a notícia nem sequer saiu no jornal. Ele não anunciara que iria deixar o país, e o tema das manchetes do dia era outro: o incêndio do Reichstag, na véspera.
A polícia responsabilizou a esquerda e logo apresentou o suposto autor do incêndio. Os nazis aproveitaram para prender um grande número de sindicalistas, socialistas e comunistas, que foram enviados aos primeiros campos de concentração, improvisados para esse fim.
Como nenhum outro intelectual, Brecht previra a catástrofe iminente, o que aconteceria se os nazis assumissem o poder na Alemanha. A sua Lied vom SA-Mann (Canção do homem da SA) deixa transparecer toda a sua clarividência.
Nela, ele descreve como a depressão no final da década de 1920, as batalhas de rua e as eternas crises de governo culminariam nas barbáries do Terceiro Reich.
Não demorou muito e começou o êxodo dos intelectuais alemães. Nem todos, porém, quiseram ou puderam fugir a tempo, como o detentor do Prémio Nobel da Paz Carl von Ossietzky, que foi levado para um campo de concentração e morreu em consequência das torturas.
Outros, como o escritor Erich Kästner, retiraram-se da vida pública e assim sobreviveram ao "reino de mil anos" que Hitler pretendia instituir. A história, contudo, lembra-se mais dos que quiseram e conseguiram escapar: Albert Einstein, os escritores Lion Feuchtwanger, Thomas Mann, Erich Maria Remarque, os músicos Kleiber, Busch, Klemperer e muitos outros.
Brecht foi um dos primeiros a deixar o país, por saber o que o aguardava quando o partido de Hitler começasse a colocar em prática as suas ameaças. Num poema, ele expôs as razões da sua perseguição: "Quando me forçaram ao exílio, os jornais publicaram que foi por um poema que fiz, ridicularizando o soldado da Primeira Guerra Mundial. Agora, quando eles preparam uma nova guerra mundial, decididos a superar as monstruosidades da última, é quando se persegue ou se mata gente como eu, por delatar os seus atentados".
A poesia a que Brecht se refere, que teria inspirado o ódio dos nazis, é Legende vom toten Soldaten (Lenda do soldado morto), um poema pacifista que se refere à Primeira Guerra Mundial.
Como faltassem soldados ao exército do Império Alemão, decidiu-se desenterrar um soldado que morrera, vesti-lo com um novo uniforme e arranjá-lo para que passasse pelo exame médico e fosse mandado de volta à frente de combate. Sob os aplausos do clero e dos representantes do grande capital, o defunto foi enviado ao campo de batalha para morrer como herói.
Os nazis não odiavam apenas o poeta Bertolt Brecht, odiavam também o seu pacifismo e o facto de ele ser comunista.
Brecht decidiu fugir assim que soube do incêndio do prédio do Reichstag. Um dia depois, na manhã de 28 de Fevereiro de 1933, deixava Berlim em direcção a Praga. Da capital da então Checoslováquia foi a Viena, de lá até à Suíça e a seguir para a Dinamarca, onde se radicou durante alguns anos. Viveu ainda na Finlândia e nos Estados Unidos da América.
Fontes: DW
wikipedia (imagem)

File:Bundesarchiv Bild 183-W0409-300, Bertolt Brecht.jpg
Bertolt Brecht em 1954

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

27 de Fevereiro de 1933: Incêndio no Palácio do Reichstag, a sede do parlamento alemão, é atribuído ao Partido Comunista, que é proscrito, possibilitando a conquista da maioria parlamentar pelos nazis

Milhares de berlinenses afluíram na noite de 27 de Fevereiro de 1933 ao Reichstag. Em pouco tempo, a notícia espalhou-se: o prédio do Parlamento alemão estava em chamas. Centenas de polícias impediam o acesso ao local, enquanto os bombeiros berlinenses tentavam apagar o fogo. Em vão: o plenário foi completamente destruído pelas chamas.
Curiosos e indignados seguiam rumo ao Reichstag, mas não apenas eles. As lideranças nazis também se apressavam. Joseph Goebbles, líder do partido nazi, o NSDAP, em Berlim, reagiu à mensagem com a pergunta "isso é uma piada?"
Hitler estava perturbado quando chegou ao local. Ele não lamentava pelo Parlamento como instituição, já que sempre desprezou a democracia. O que mais o incomodava era a suposição de que teriam sido os seus inimigos, os comunistas, os responsáveis pelo incêndio. A intenção, segundo Goebbels, era, "por meio do incêndio e do terror, causar tumultos e, com o pânico generalizado, tomar o poder".
Em finais de Fevereiro de 1933, os nazis ainda não tinham consolidado o seu poder, pois somente no dia 30 de Janeiro de 1933 é que o presidente do Reich, Paul von Hindenburg, havia nomeado Hitler para o cargo de chanceler. Hitler não tinha a menor intenção de deixar o poder, e o seu grande receio era uma possível insurreição dos comunistas. Agora, diante de um Reichstag em chamas, ele via um suposto fundamento para as suas preocupações.
Rapidamente os principais suspeitos começaram a ser ouvidos: dentro do prédio em chamas, a polícia havia prendido um jovem de nome Marinus van der Lubbe. O holandês de 24 anos estava há pouco tempo na capital alemã. Rapidamente, as investigações mostraram que Van der Lubbe mantinha ligações com os comunistas. Ele confessou ter provocado o incêndio – mas sozinho, em protesto contra a ascensão ao poder dos nazis.
Hitler não acreditava nessa versão. Ele teria reagido de maneira totalmente histérica ao relato de que uma única pessoa teria incendiado o Reichstag. E, teimosamente, insistiu que uma conspiração comunista estava por trás de tudo. "Se esse incêndio, como acredito, tiver sido obra dos comunistas, precisamos exterminar essa peste assassina com punho de ferro", referiu o Führer. Hermann Göring, comandante da polícia prussiana, declarou estado de alarme máximo e autorizou os seus subordinados a usar armas de fogo.

Para os nazis, o incêndio do Reichstag oferecia uma oportunidade única, algo que Hitler reconheceu de imediato. A população estava profundamente insegura. E as elites conservadoras de burocratas, políticos e militares temiam uma tomada de poder pelos comunistas.
Ainda na mesma noite, a polícia recebeu de Göring a instrução de prender deputados comunistas e funcionários do partido. Especialmente cruel era o comportamento das tropas nazis da SA (Sturmabteilung, literalmente departamento de assalto). Elas levaram incontáveis pessoas para prisões provisórias, na sua maioria localizadas em porões. Lá, os membros da SA torturavam os prisioneiros. Alguns não sobreviveram. Até Abril, aproximadamente 25 mil pessoas foram detidas.
Na sede do governo, o tumulto também era grande. Com toda a pressa, foi emitida uma portaria de defesa contra a suposta ameaça comunista. Ou seja, no dia 28 de Fevereiro de 1933, Von Hindenburg assinaria o Decreto do Presidente do Reich para a protecção do povo e do Estado, que eliminava a liberdade de expressão, de opinião, de reunião e de imprensa. O sigilo do correio também era abolido. Além disso, o governo em Berlim ganhava poderes para "intervir" nos estados, a fim de garantir "a paz e a ordem".
Com o Decreto do Incêndio do Reichstag, como ele ficou conhecido a seguir, os nazis passaram a dispor da ferramenta decisiva para combater os seus inimigos. Sem provas nem controle jurídico, eles podiam agora deter qualquer um que lhes fosse desconfortável. Jornais de oposição, por exemplo, foram logo proibidos.
Grande parte da população acreditava naquilo que estava escrito nos jornais, ou seja, que os comunistas tinham tentado dar um golpe. Um periódico bávaro aplaudia: "Por isso, saudamos as últimas medidas de emergência".
O fim das liberdades democráticas era aceite em silêncio. Hitler deixou-se festejar como o salvador da Alemanha diante do perigo do comunismo. A portaria de emergência do dia 28 de Fevereiro de 1933 foi um duro golpe na frágil democracia da República de Weimar e uma importante etapa no caminho para a ditadura nazi.
Frequentemente surgem boatos de que os próprios nazis teriam incendiado o Reichstag, a fim colocar a culpa nos comunistas. Mas a maioria dos historiadores afirma que realmente tratou-se de um acto isolado, conduzido por Marinus van der Lubbe.
Facto é que Hitler reconheceu a oportunidade e fez uso dela.
Fontes: DW
wikipedia (imagens)
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A janela na qual supõe-se que Marinus van der Lubbe tenha entrado no prédio

27 de Fevereiro de 1932: Nasce a actriz Elizabeth Taylor

Actriz de cinema, nasceu em 27 de Fevereiro de 1932, em Londres, e faleceu a 23 de Março de 2011. Filha de negociantes de arte, a sua família viveu em Inglaterra até 1939, ano em que, devido ao conflito mundial, regressaram aos Estados Unidos. Um amigo da família, que era agente de talentos, reparou na beleza da jovem Elizabeth e arranjou-lhe um casting. Os produtores gostaram da sua inocência e naturalidade e ofereceram-lhe um pequeno papel no filme There's One Born Every Minute (O Rei das Vitaminas, 1942). Contratada pela MGM, celebrizou-se como uma das mais requisitadas actrizes infantis, tendo participado no famosos Lassie Come Home (O Regresso, 1943) e National Velvet (A Nobreza Corre nas Veias, 1944). À medida que ia entrando na maturidade, Elizabeth ia emprestando uma leve sensualidade às suas interpretações, tal como em Father of the Bride (O Pai da Noiva, 1950), A Place in the Sun (Um Lugar ao Sol, 1951) e Ivanhoe (1952). A sua grande oportunidade surgiu quando contracenou com os seus grandes amigos Rock Hudson e James Dean no épico The Giant (O Gigante, 1956). Taylor demonstrava assim ao público a sua versatilidade dramática, tendo reforçado essa ideia com as quatro sucessivas nomeações para o Óscar de Melhor Actriz pela sua prestação em Raintree Country (A Árvore da Vida, 1957), Cat on a Hot Tin Roof (Gata em Telhado de Zinco Quente, 1958), Suddenly, Last Summer(Bruscamente no Verão Passado, 1959) e Butterfield 8 (O Número do Amor,1960). Foi com este último que arrecadou o seu primeiro Óscar, numa exigentíssima personagem de prostituta da alta roda. Esteve três anos sem filmar, alegando falta de qualidade dos projectos que lhe chegavam à mão. Regressou em grande estilo no histórico Cleopatra (Cleópatra, 1963). Durante as acidentadas rodagens, apaixonou-se pelo actor Richard Burton, que interpretava o papel de Marco António. Burton foi o grande amor da sua vida, tendo protagonizado um mediático e conturbado idílio, com dois casamentos e outras tantas separações. Tanto na vida real como na tela, formavam um par electrizante, tendo ambos arrancado aquelas que foram porventura as melhores interpretações das suas carreiras no drama psicológico Who's Affraid of Virginia Woolf? (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?, 1966). Porém, na noite dos Óscares, os dois tiveram destinos diferentes. Enquanto Burton se ficou pela nomeação, Elizabeth venceu o Óscar para Melhor Actriz, suplantando na corrida Anouk Aimée e Vanessa Redgrave. Daí para a frente, Taylor conciliou o cinema com os trabalhos televisivos. Embora as suas interpretações não fossem tão incisivas, continuou a receber o apoio do público por trabalhos como Night Watch (A Noite dos Mil Olhos, 1973) e a série televisiva North and South (Norte e Sul, 1985). Em 1985, liderou uma cruzada contra a SIDA, doando milhões para a investigação da doença, abalada pela morte de Rock Hudson. Em 1994, fez notícia quando regressou ao cinema num pequeno papel em The Flintstones (Os Flintstones, 1994), interpretando a sogra de Fred. Em 1997, os seus milhões de fãs temeram pela sua vida quando foi operada a um tumor no cérebro. Apesar de a operação ter sido um êxito, a actriz ficou com algumas mazelas permanentes, nomeadamente dificuldades de locomoção que afectaram a sua vida profissional. 
Fontes: Infopédia
wikipédia

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Elizabeth Taylor em 1956



27 de Fevereiro de 1902: Nasce o escritor norte-americano John Steinbeck, autor de "As Vinhas da Ira", Nobel da Literatura em 1962.

Romancista norte-americano, nasceu em 1902 em Salinas, no estado da Califórnia, filho de um político influente,tesoureiro público de origens germânicas, e de uma professora irlandesa. Tendo terminado os seus estudossecundários na sua terra natal, Steinbeck ingressou na Universidade de Stanford com o estatuto de aluno especial. permaneceu entre 1920 e 1926, estudando Biologia Marinha, ciência que influenciaria grandemente a sua obrae a sua perceção do mundo, sem ter, no entanto, chegado a obter o diploma de curso.
Durante estes anos de vida académica, Steinbeck estreou-se como escritor, contribuindo com alguns dos seuscontos e dos seus poemas em publicações universitárias. Prosseguiu para o periódico The American, de NovaIorque, trabalhando primeiro como assalariado até chegar ao posto de repórter, acabando depois por regressar àCalifórnia.
Empenhado no esforço da escrita, John Steinbeck optou, em busca de experiência, por levar uma vida dedeambulação, sujeitando-se sem pejo aos trabalhos braçais e sazonais mais variados. Assim, para além de tersido farmacêutico, foi também servente na construção civil, aprendiz de pintor, jornaleiro, caseiro e vigilante.Enquanto tomava conta de uma propriedade em High Sierra, isolada do mundo pela neve durante oito meses porano, Steinbeck encontrou o tempo e a disposição para escrever o seu primeiro livro, Cup of Gold (1929) que, comoos dois romances seguintes, The Pastures of Heaven(1932) e To a God Unknown (1933), passaria despercebido.

No início da década de 1930, Steinbeck havia travado conhecimento com o biólogo marinho Edward Ricketts e,desse encontro, nasceu não  uma grande amizade, como um novo horizonte para o escritor. Ricketts propagavaa ideia de que todos os seres vivos agem em interdependência. Steinbeck tomaria então contacto com a obra domitólogo Joseph Campell, que combinava este pensamento com conceitos do psicólogo Carl Jung e, utilizando osseus arquétipos, fez nascer To a God Unknown (1933). Na obra, de um paganismo ambíguo, o agricultor JosephWayne recebe uma benção de seu pai pioneiro, John Wayne, e decide fundar uma nova quinta num vale distante. desenvolve as suas próprias crenças sobre a vida e a morte, Sobretudo quando tem de lidar com uma terrívelseca que se abate sobre as suas terras.

Em 1935 publicou a obra que lhe garantiria a atenção do público, Tortilla Flat, um cândido retrato das gentes deraiz mexicana nos Estados Unidos da América, e cuja alegoria à constituição da Távola Redonda do Rei Artur nãochegaria a ser apercebida pela crítica. A popularidade do romance permitiu finalmente a John Steinbeckconsagrar-se em exclusivo à atividade da escrita.
Seguiu-se-lhe In Dubious Battle (1936), em que Steinbeck recria a revolta de novecentos trabalhadores ruraismigratórios. Liderado por Jim Nolan, o movimento é suprimido, e Jim encontra a morte. Uma das personagens, oobservador imparcial Doc Burton, é grandemente inspirado no amigo de Steinbeck, Edward Ricketts, que viriatambém a servir de modelo em algumas das suas obras posteriores mais conhecidas.
Em 1937 seria a vez de Of Mice and Men, o primeiro grande sucesso do autor, e The Red Pony, adaptado para ocinema em 1949. Obteria o reconhecimento do público em 1939, ao ser galardoado com o Pulitzer e com oNational Book Award pela obra The Grapes of Wrath. Fruto de uma viagem pelos acampamentos dostrabalhadores migratórios empreendida durante o ano de 1936, o romance foi atacado pelas autoridades deOklahoma e descrito como "uma mentira, uma criação negra e infernal de uma mente distorcida e perversa".Aquando da atribuição do Prémio Nobel, em 1962, a Academia Real Sueca considerou a obra como sendo apenasuma crónica épica.
A popularidade da obra assumiu proporções tais que, especialmente após a estreia da versão cinematográfica, em1940, John Steinbeck optou por se exilar no México, onde filmou o documentário da obra Forgotten Village (1941).
Durante a Segunda Guerra Mundial foi correspondente na Grã-Bretanha e Mediterrâneo para o New York HeraldTribune, e dedicou-se à propaganda, da qual The Moon is Down (1942) é um exemplo. Regressou em 1943 aNova Iorque, casando, nesse mesmo ano, com a cantora Gwyndolyn Conger, de quem teve dois filhos, acabandocontudo por se divorciar em 1949. Tendo publicado Cannery Row em 1945, The Wayward Bus e The Pearl em1947, e A Russian Journal no ano seguinte, o autor encontrou no consumo excessivo de álcool um lenitivo para afrustração da separação e da vida na cidade, longe das montanhas de Monterrey e dos vales férteis da sua Salinasnatal.
Em 1950 contraiu matrimónio com Elaine Scott e dois anos depois apareceria East of Eden, obra que reflete a suavisão da história da formação dos Estados Unidos. Durante grande parte do ano de 1959 Steinbeck refugiou-senuma propriedade rural inglesa estudando a Morte d'Arthur de Malory e, de regresso, publicou o seu último granderomance, The Winter of Our Discontent (1961) e decidiu empreender, com quase sessenta anos de idade, umaviagem de autocaravana ao longo do seu país, acompanhado do seu cão Charley. Publicou portanto, em 1962,Travels With Charley in Search of America.
Veio a falecer em Nova Iorque a 20 de dezembro de 1968, vítima de um ataque cardíaco.
John Steinbeck. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. 
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John Steinbeck 

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As Vinhas da Ira




27 de Fevereiro de 272(*) Nasce o Imperador Constantino, "O Grande"

Constantino I, o Grande, de seu nome completo Flávio Valério Aurélio Constantino, nasceu provavelmente entre 272 e 274 na região de Naisso, Mésia Superior. Foi imperador romano entre os anos de 306 e 337, ano da suamorte. E era filho de Constâncio Cloro e de Helena.
À morte de seu pai em Iorque em 306, Constantino é aclamado pelos seus soldados César e depois Augusto,tendo casado com Fausta, filha de Maximiano, que Constantino vence no confronto de Marselha. Em 312, fica como domínio do Ocidente ao vencer Maxêncio, filho de Maximiano, na Ponte Mílvia, perto de Roma. Com a morte deGalério em 311, Constantino inicia o governo conjunto do Oriente com Licínio, que suporta até 324, altura em queo derrota na batalha de Crisópolis, mandando-o matar em Tessalonica.
Com a publicação do édito (ou carta) de Milão no ano de 313, estabeleceu a tolerância de culto, iniciadaanteriormente por Galieno e Galério, e no concílio de Niceia de 325 condena os donatistas e estabelece condutasde  e disciplina, favorecendo deste modo o progredir do cristianismo como religião dominante do império,situação que sai reforçada com a consagração à Virgem Maria em 330 da capital do império de Constantinopla.
A nível do governo geral foi um hábil estratego, conferindo ao poder imperial um cunho pessoal, introduzindo naadministração pessoas da sua confiança. Tornou a aristocracia senatorial numa classe territorial, que sehierarquizava mediante os serviços prestados ao Estado. Empreendeu também reformas ao nível militar,separando os encargos do exército dos civis e retirando protagonismo aos contingentes fronteiriços.
* Não existe certeza quanto à data de nascimento
Constantino I. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)

File:Constantine Chiaramonti Inv1749.jpg
Estátua de mármore de Constantino do século IV

File:Raphael Baptism Constantine.jpg
O Baptismo de Constantino
File:Sir Peter Paul Rubens - Constantius appoints Constantine as his successor - Google Art Project.jpg
Constâncio nomeia Constantino como seu sucessor - Peter Paul Rubens

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