A Standard & Poor's considera que Moçambique é o paÃs da Ãfrica subsariana com a maior percentagem de dÃvida em moeda estrangeira (84%) e que não voltará aos mercados antes de um acordo com o FMI
"Moçambique tem a maior percentagem de dÃvida em moeda estrangeira face ao total de dÃvida, 84%, em parte devido à emissão do 'eurobond'", escrevem os analistas desta agência de notação financeira. Segundo um relatório sobre a emissão de dÃvida prevista para os paÃses da Ãfrica subsariana este ano, enviado aos investidores, Moçambique não deverá voltar aos mercados financeiros internacionais "em 2018, devido ao recente incumprimento financeiro" sobre o pagamento da emissão de dÃvida em moeda estrangeira ('eurobond') de 2016 e dos empréstimos das empresas públicas.
"Não antevemos que Moçambique vá emitir dÃvida nos mercados internacionais em 2018; acreditamos que o paÃs vai primeiro tentar negociar um programa com o Fundo Monetário Internacional" (FMI), escrevem os analistas da S&P. No total, o relatório da S&P sobre a dÃvida pública dos 17 paÃses que a agência de 'rating' avalia na Ãfrica subsariana mostra que estes paÃses vão endividar-se em mais 57 mil milhões de dólares este ano.
Este valor representa uma subida de 7,4% face aos 53 mil milhões de dÃvida emitida no ano passado e comprova que a crise dos preços das matérias-primas, iniciada em 2014, continua a afetar fortemente estas economias dependentes dos recursos naturais para equilibrarem os orçamentos. "Esta subida reflete o aumento das emissões planeadas pelos maiores emissores, do ponto de vista histórico, [que são] Ãfrica do Sul e Angola", lê-se no documento, que aponta que, no caso do paÃs lusófono, o endividamento "deve-se parcialmente a grandes amortizações previstas para 2018", enquanto na Ãfrica do Sul a subida explica-se pela "fraca trajetória orçamental".
Nos restantes, aponta o documento, as necessidades de financiamento vão manter-se relativamente estáveis, o que "reflete um equilÃbrio entre o ambiente ligeiramente mais favorável no mercado das matérias-primas e o aperto nas condições de financiamento decorrente da normalização da polÃtica monetária norte-americana".
No total africano, a S&P espera que o 'stock' de dÃvida comercial chegue a 392 mil milhões de dólares no final deste ano e que o total (incluindo a concessional, a preços mais baixos do que os de mercado) atinja os 514 mil milhões de dólares. O relatório da S&P surge em linha com as preocupações repetidamente manifestadas pela diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, que admitiu numa entrevista recente que 2018 pode ser o ano em que o problema da dÃvida vai explodir em Ãfrica.
Numa entrevista à revista eletrónica Quartz, Lagarde, quando questionada sobre o perigo de o problema da dÃvida explodir em 2018, respondeu: "Pode muito bem ser". Para a lÃder do FMI, "o que pode desencadear esses sérios desenvolvimentos são, na verdade, as melhorias nas economias avançadas, nomeadamente a valorização de algumas moedas, e o aperto da polÃtica monetária norte-americana e talvez na zona euro, que tornam o fardo da dÃvida mais pesado nalguns paÃses.
LUSA – 25.02.2018
Sabe o que significa isso, Senhor Nyusi?
Sem dinheiro SUFICIENTE para a coleta de lixo, PELA QUEDA NAS RECEITAS, com o transporte urbano sucateado, sem ordenamento viário e de trânsito...sem coleta do lixo e de entulhos, ou quando muito, deficiente...
Impostos só se tira de onde se pode tirar, e como tirar dinheiro de uma população pobre e fragilizada abaixo da linha da pobreza?
OS RESPONSÃVEIS! OS INTOCÃVEIS! OS INCOMUNS! OS ELEITOS PARA O FAUSTO E O LUXO, PARA ONDE CONVERGEM O PRODUTO DAS RIQUEZAS MINERAIS E PRODUTIVAS DO SOLO MOÇAMBICANO!
Lembre-se Nyusi,
FMI, BANCO MUNDIAL... são os ordenadores dos créditos a paÃses pobres que deles se socorrem. Essas instituições NÃO TÊM DONO PARTICULAR OU FÃSICO, mas sim um conglomerado de paÃses numa associação de SOCORRO financeiro à s nações necessitadas.
MAS TÊM ELES SUAS REGRAS RÃGIDAS A SEREM CUMPRIDAS, E NÃO AS QUERENDO CUMPRIR, SENHOR NYUSI, QUE ENTÃO NÃO FAÇA USO DOS SEUS RECURSOS! NÃO É OBRIGADO A USÃ-LOS.
São recursos dos contribuintes dos paÃses que compões essas instituições. Não podem ser desviados para enriquecimento particular...
COMO NO CASO MOÇAMBICANO.
Por isso...
Sua atitude de calar senhor Nyusi, NÃO É A ATITUDE DE UM PRESIDENTE DE UMA NAÇÃO!
Ela vai causar muitas mortes - e já está causando - pela fome e pelas doenças.
Mande tudo pelos ares: amigos ladrões, partido, e, suas benesses particulares do cargo! DENUNCIE OU FAÇA COM QUE SEJAM DENUNCIADOS OS LADRÕES, MALVERSADORES DO DINHEIRO PÚBLICO NESSE ESCANDALOSO E CRIMINOSO CASO "EMATUM-PROÃNDICUS! DÊ NOMES AOS "BOIS" E RESPONSABILIZE-OS CRIMINALAMENTE, PARA O BEM DO PAÃS!
Ainda que tenha que sair do paÃs... triste né? Em verdade... de que vale ficar num paÃs desse jeito? Tendente a piorar?
SALVA O TEU PAÃS,
SALVA MOÇAMBIQUE
Moçambique pode voltar à comunidade financeira internacional, terá apoio do FMI e do Banco Mundial, que por vez aconselharão os doadores a retornarem seus auxÃlios.
Mas sem "chupa-cabras" desviando os fundos disponibilizados.
Tu és o mais alto da nação, né? Faz alguma coisa, pô! Porque o paÃs pode afundaaaaaar!!!!