Com o tempo as verdades vem ao de cima....
Transcrevemos aqui o texto do jornal noticias sem comentários:
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Dhlakama acusado de falsear história da Renamo
O LÍDER da Renamo, Afonso Dhalakama, foi sexta-feira acusado de falsear a história do ex-movimento rebelde, particularmente no que respeita à sua fundação e direcção.
Ivete Fernandes, viúva do antigo secretário-geral do Movimento Nacional de Resistência (MNR), Evo Fernandes, que mais tarde viria a dar lugar à Renamo, afirmou que André Matsangaíssa nunca foi presidente desta organização, mas sim um comandante militar.
“Senhor presidente, vamos tratar de assuntos sérios que o partido tem obrigação de tratar. O senhor sabe que André Matsangaíssa nunca foi presidente da Renamo. O primeiro presidente da Renamo foi Afonso Dhlakama, eleito no primeiro congresso, realizado em 1983, cuja organização esteve a cargo de Evo Fernandes”, disse, numa atitude que “gelou” por completo o ambiente festivo que assinalou o 29 aniversário da morte de André Matsangaíssa.
A viúva do antigo SG da “perdiz” apelou ainda para que Afonso Dhlakama deixe de “entreter os moçambicanos com pequenas histórias da luta pela democracia” para se debruçar sobre as grandes questões do país. Sem mencionar a que tipo de questões se referia, Ivete Fernandes acabaria por sugerir a necessidade de uma maior organização interna da Renamo, elaboração de políticas sérias para servir de alternativa de governação da Frelimo, a preparação condigna das eleições autárquicas de 19 de Novembro, assim como do sufrágio geral do próximo ano, entre outras.
Num outro desenvolvimento, Ivete Fernandes lamentou o facto da Renamo nunca ter se referido à obra e contribuição do seu marido ao movimento. “Nenhum renamista já homenageou Evo Fernandes, apesar de saberem a contribuição que ele deu para que o partido atingisse este estágio”, lamentou.
Reagindo a estas acusações, Afonso Dhlakama afirmou que o seu partido reconhece a dedicação e entrega de Evo Fernandes e que “um dia iremos prestar-lhe a devida homenagem”.
Sobre as acusações de falsear a verdade em torno da história da fundação e direcção do partido ele reconheceu que André Matsangaíssa nunca foi presidente do movimento rebelde, mas referiu que devido ao papel que ele desempenhava, o de comandante-geral, ele era tratado por presidente.
“Não ficaria bem que eu dissesse que Afonso Dhlakama é que foi o primeiro presidente da Renamo”.
Dhlakama prometeu que iria escrever a “verdadeira história da Renamo”, uma história que disse conhecer muito bem por ter tido o privilégio de vivê-la, ao contrário de muitos que escreveram ou falam da Renamo.
“Aparecem pessoas a dizer e a escrever sobre a Renamo. Pessoas que não viveram, nem testemunharam as diferentes fases da Renamo. Eu tive esse privilégio e vou escrever. Eu queria escrever a história da Renamo depois de ser Presidente da República mas decidi começar agora”, frisou.
O LÍDER da Renamo, Afonso Dhalakama, foi sexta-feira acusado de falsear a história do ex-movimento rebelde, particularmente no que respeita à sua fundação e direcção.
Ivete Fernandes, viúva do antigo secretário-geral do Movimento Nacional de Resistência (MNR), Evo Fernandes, que mais tarde viria a dar lugar à Renamo, afirmou que André Matsangaíssa nunca foi presidente desta organização, mas sim um comandante militar.
“Senhor presidente, vamos tratar de assuntos sérios que o partido tem obrigação de tratar. O senhor sabe que André Matsangaíssa nunca foi presidente da Renamo. O primeiro presidente da Renamo foi Afonso Dhlakama, eleito no primeiro congresso, realizado em 1983, cuja organização esteve a cargo de Evo Fernandes”, disse, numa atitude que “gelou” por completo o ambiente festivo que assinalou o 29 aniversário da morte de André Matsangaíssa.
A viúva do antigo SG da “perdiz” apelou ainda para que Afonso Dhlakama deixe de “entreter os moçambicanos com pequenas histórias da luta pela democracia” para se debruçar sobre as grandes questões do país. Sem mencionar a que tipo de questões se referia, Ivete Fernandes acabaria por sugerir a necessidade de uma maior organização interna da Renamo, elaboração de políticas sérias para servir de alternativa de governação da Frelimo, a preparação condigna das eleições autárquicas de 19 de Novembro, assim como do sufrágio geral do próximo ano, entre outras.
Num outro desenvolvimento, Ivete Fernandes lamentou o facto da Renamo nunca ter se referido à obra e contribuição do seu marido ao movimento. “Nenhum renamista já homenageou Evo Fernandes, apesar de saberem a contribuição que ele deu para que o partido atingisse este estágio”, lamentou.
Reagindo a estas acusações, Afonso Dhlakama afirmou que o seu partido reconhece a dedicação e entrega de Evo Fernandes e que “um dia iremos prestar-lhe a devida homenagem”.
Sobre as acusações de falsear a verdade em torno da história da fundação e direcção do partido ele reconheceu que André Matsangaíssa nunca foi presidente do movimento rebelde, mas referiu que devido ao papel que ele desempenhava, o de comandante-geral, ele era tratado por presidente.
“Não ficaria bem que eu dissesse que Afonso Dhlakama é que foi o primeiro presidente da Renamo”.
Dhlakama prometeu que iria escrever a “verdadeira história da Renamo”, uma história que disse conhecer muito bem por ter tido o privilégio de vivê-la, ao contrário de muitos que escreveram ou falam da Renamo.
“Aparecem pessoas a dizer e a escrever sobre a Renamo. Pessoas que não viveram, nem testemunharam as diferentes fases da Renamo. Eu tive esse privilégio e vou escrever. Eu queria escrever a história da Renamo depois de ser Presidente da República mas decidi começar agora”, frisou.
fonte: Noticias 20.10.2008