quarta-feira, 15 de maio de 2019

ENH a Saque

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE NYUSI
ENH a Saque
Aos autoridades governamentais continuam a fazer vista grossa perante os desmandos perpetrados por PCA da ENH, Omar Mitha. Vezes sem conta nós os trabalhadores desta instituição denunciamos o roubo, arrogância, a manipulação, o descaminho e a adjudicação de contratos sem concurso público para favorecer os familiares e amigos de Omar Mitha. Os administradores financeiro e de pesquisa, designadamente Jahir Adamo e Tavares Martinho são os comparsas de Mitha no esquema de delapidação da empresa, que é suposto ser a esperança dos moçambicanos no negócio de petróleo e gás. Ao arrepio das normas que regulam a contratação de bens e serviços ao estado, muito dinheiro tem sido drenado para o bolso de Mitha e os comparsas através de adjudicação de contratos sem concurso público. Os manuais de gestão há muito que foram pontapeados por Omar Mitha, funcionando como se de um dumbanengue se tratasse. O administrador financeiro é um ausente e drogado. Chega a ficar duas semanas em casa para desintoxicar depois da ingestão de drogas pesadas. Em caso de viagens pessoais do administrador financeiro, a empresa é que suporta as passagens e ajudas de custo incluindo para família. O PCA não faz nada para por cobro este desmando porque perdeu a moral, dado que está tão envolvido com o financeiro nas boladas.
Omar Mitha, parece PCA dos aviões, passa mais tempo a viajar e por conseguinte a empresa para porque gere a ENH como se fosse coisa privada. Alguns encontros no exterior podiam ser representado por administradores e ou directores, mas porque quer estar em todas tudo para na ENH. O nível de arrogância de Omar Mitha é alto que chega a demitir os chefes por sms. O caso mais recente foi a do Presidente da ENH Futebol Clube, um quadro sênior da empresa que viu-se demitido das suas funções por sms. Para o gáudio dos colaboradores, Omar Mitha nomeiou o seu comparsa Tavares Martinho. A equipa do Futebol da ENH tem sido usada pelos gestores para sacar fundos da empresa para fins particulares. Perante os indícios de má gestão pedimos os bons ofícios da Inspecção Geral de Finanças, Tribunal Administrativo e Gabinete Central de Combate a Corrupção dado que a situação vai de mal a pior.
BARCO SEM RUMO
As perspectivas de crescimento da ENH estão abaixo do desejável. Por fraco dominio do sector e incapacidade de Omar Mitha, os projectos estruturantes da empresa não estão a ser materializados. Por exemplo foram gastos rios de dinheiro no projecto de distribuição de gás nas cidades de Maputo, Matola e Marracuene, mas até aqui nada feito. Falta de plano estratégico e incumprimento do plano de actividades caracteriza a gestão danosa de Omar Mitha na ENH. Na semana passada correu a imprensa, para divulgar resultados operacionais e financeiros da empresa que não espelham a realidade. Estamos a decrescer, tanto é que não conseguimos financiamento na banca, para participarmos num dos maiores projectos de gás no pais. O Conselho de Administração da ENH era suposto ser um órgão colegial, mas os membros agem como se fossem adversários muito por culpa de Omar Mitha que procura impor ilegalidades. Que o diga o administrador comercial Benjamim Chilenge, um quadro reputado da empresa que Mitha chegou a ameaça-lo agredir fisicamente numa comunicação por e-mail, discordar dos métodos por si usados na indicação de quadros para representar a ENH nos projectos.
CHIPANDE, O MENTOR DE MITHA
Até a sua nomeação para o cargo de PCA da ENH, Omar Mitha era Vice-Ministro da Indústria e Comércio, e nunca se deu com o Ministro Max Tonela. Antes fora economista no Millenium Bim onde exerceu as funções de analista financeiro, mas sem tanta expressão. Pelas mãos de Alberto Chipande, membro comissão política da Frelimo que tem interesses no sector de gás, Mitha chega a PCA da ENH, em substituição do Eng. Nelson Ocuane. O apadrinhamento de Chipande tornou Mitha mais arrongante, casmurro e mau carácter. Agora nem os interesses de Chipande tem sido acautelados, e ele próprio e os seus amigos passaram a beneficiar das oportunidades que sector de gás oferece. O General Chipande e a família agora estão a ver o navio a passar. A ENH é o braço comercial do estado no negócio de gás e petróleo. A sua gestão demanda quadros a altura dos desafios do sector.
Senhor Presidente, o sector de recursos minerais ao longo dos 40 anos produziu quadros comprovadamente competentes que estando na gestão da ENH dariam uma grande contribuição no actual contexto. Tal como acontece nos CFM, onde o Presidente foi gestor entre outras empresas públicas geridas por quadros especializados, pedimos uma mudança na ENH a bem da empresa. Queremos um gestor comprometido com o desenvolvimento da empresa, e que a ENH contribua de facto para a nossa balança de pagamentos. Devolvam a banca o analista financeiro, que se tornou um mau gestor.
-Repassando
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