terça-feira, 21 de maio de 2019

Polícia expulsa agentes por envolvimento com malfeitores


Polícia expulsa agentes por envolvimento com malfeitores
Pelo menos 251 agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) foram expulsos, de 2017 a este ano, no país, acusados de vários crimes, dos quais infiltração na corporação e aluguer de armas de fogo a malfeitores.
Dos implicados, 32 foram afastados das suas funções no primeiro trimestre deste ano. Sobre eles pesava igualmente o crime de abandono de posto e envolvimento com grupos de meliantes, disse o comandante-geral da PRM, Bernardino Rafael, na cidade de Chimoio, província de Manica.
Por conta do mesmo tipo de crime, em 2018, outros 82 agentes foram expulsos da corporação e 137, em 2017.
Falando segunda-feira, na cerimónia de patenteamento de 115 agentes da corporação em Manica, entre oficiais subalternos e superiores, Bernardino Rafael justificou as expulsões dizendo: “estamos a purificar as fileiras” e alertou que a Polícia está atenta a “comportamentos desviantes de agentes nocivos à corporação”.
Ao invés de se dedicarem ao crime, os agentes da Polícia devem “tornar uma realidade a ordem e segurança públicas, livre circulação de bens e combate a acidentes de viação” no país.
A PRM patenteou 311 oficiais superiores, subalternos e sargentos nas províncias de Sofala, Manica, Tete e Zambézia, segundo o comandante-geral, que apelou aos agentes da lei e ordem a trabalharem com vista a tornar as eleições gerais de 15 de Outubro próximo “num momento de festa”. 
Bernardino orientou ainda aos seus colegas a não abrirem “espaço para os criminosos”, devendo apertar o cerco. “Não fiquem sentados, os oficias da Polícia não ficam nos gabinetes, é para estarem a patrulhar”. 

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