terça-feira, 21 de maio de 2019

Sobre a entrevista com o PR não sei se fiquei insatisfeito com as perguntas ou com as respostas.

PREOCUPADO.
Sobre a entrevista com o PR não sei se fiquei insatisfeito com as perguntas ou com as respostas. Por força da minha formação académica e alguma maturidade política divido a gestão por duas partes a estratégica e a operacional e acho que perdeu-se uma grande oportunidade de se conhecer o pensamento estratégico do PR que é a parte da gestão que cabe a ele explicar. A minha expectativa frustrou-se porque não consegui encontrar na entrevista algumas respostas como as seguintes:
1. O perfil de cidadão moçambicano que está no projecto do PR nos 10 anos da sua governação.
2. O pensamento estratégico do PR sobre o desenvolvimento do país a médio e longo prazos. (desenvolvimento significa melhoramento do nível de vida da população)
3. O Plano estratégico de alianças geopoliticas que suportam é orientam a governação do país,
4. Blocos político-económicos que o PR está a seguir ou acha que devia seguir ou se aliar para garantir o bom desempenho da sua estratégia.
5. A sua visão interna é estratégica para a eliminação da pobreza com exemplos concretos (ex:no passado alguém apostou nos 7 milhões)
6. O legado que o PR gostaria de deixar e ser recordado por ele como suas obras quando terminar o seu mandato...
Achei um grande disperdicio falar das dívidas ocultas, dinheiros, IDAIS, Jaimes, Júlios... São assuntos operacionais do dia a dia e não precisamos do PR pra saber. Em fim podia ter sido melhor.
Todavia não deixarei de felicitar ao meu amigo e colega Matias De Jesus Júnior pela obra. Quem nos dera!
Minha opinião.
Comentários
  • Egidio Vaz Comece por perguntar a agenda do entrevistador. Não foi o PR que fazia as perguntas. E quanto a mim, os teus pontos não refletem as perguntas feitas. A não ser que fosse um embaixador (tem o mandato de dizer o que interessa o seu pais mesmo que a pergunta seja: como se chama o senhor), muito raramente poderíamos ter o tipo de questões por si levantadas. Em todo caso, são questões que devem ser esclarecidas, noutros fóruns. Se calhar, divulgando o seu pensamento, disperso em muitos discursos e livros produzidos na Presidência.
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    • Jaime Langa Egidio Vaz eu disse que gostaria que lhe tivessem feito este tipo de perguntas. Assuntos estratégicos da Nação não operacionais.
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    • Paulo Araujo Quando no lugar de responder s uma pergunga concreta respondes "vamos deixar". Achas que ha espaço para teres respostas como as que esperas? Sejamos realistas.
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    • Egidio Vaz Jaime Langa o objectivo do Matias não era esse. Era aclarar as suas dúvidas sobre aquilo que ele perguntou. Mas concordo que deve haver espaços para a divulgaçao desse tipo de informação/pensamento
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    • Eliha Bukeni Pelos que percebi na leitura, quando o entrevistador tentou usar o termo estratégia, o PR nem foi simpático com palavra. Se não, vejamos. A dado momento, o entrevistador questionou qual era a estratégia existente para revitalizar o agro-negócio. A resposta foi: " Não sei se diria estratégia, porque toda a gente quando não fazer uma coisa, diz que falta estratégia. O que é isso de estratégia, é um pouco relativo......"
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    • Jaime Langa Egidio Vaz obrigado. Não podemos julgar as perguntas do colega tinha seus objectivos que se fosse eu seriam outros.
    • Jaime Langa Eliha Bukeni kkkkkkk o que tu dirias a entrevistar? " entendo sr. PR refiro-me a planos de médio e longo prazos... É criava espaço para a conversa continuar cordialmente.
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    • Eliha Bukeni A base para a industrialização do nosso país e sobretudo para completar a cadeia de valor do sector agrário é, efectivamente o agro-negócio. O entrevistador contextualizou a pergunta ao tomar como exemplo os grandes projectos do agro-negócio da época de Samora Machel, como são os casos dos grandes complexos agro-industrias espalhados pelo país. A revitalização do sector agro-industrial exige sim uma estratégia e carece de um planemanto de médio e longo prazo!
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    • Ce Henriques Jaime Langa alguem ja traduziu e fez a interpretacao para voces que nao se encontraram na entrevista. Pode ser que algumas questoes e respostas que levanta estejam la.
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    • Jaime Langa Mana Ce Henriques estou num sítio público poupe-me de gargalhadas 😂😂😂😂😂😂
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    • Jaime Langa Ce Henriques Aliás se for o mesmo que eu suspeito já elogiou ao jornalista e culpa-nos por procurar respostas em perguntas que não foram feitas ou não foram combinadas não entendo... Estou confuso.
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  • Da Cruz Concordo ilustre Jaime. Ambos lados perderam se ali.
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  • Júlio Mutisse A abordagem sobre a agricultura foi, para mim, de todo, problemática na entrevista recente ao Canal de Moçambique. É difícil perceber a ideia do presidente. Por um lado parece que o PR (i) defende a ideia de que é preciso abandonar o Sector Familiar para "industrializarmos a própria agricultura", (ii) a ideia de criação de latifundios pois, como ele enfatiza, "o sector privado não pode ter medo da agricultura. S enós conseguirmos, o que vai acontecer agora, vão aparecer uns pequenos latifundiários moçambicanos, com o sector privado. Esses que vamos mobilizar".
    O PR sugere ou assume que a industrialização (entendo que queria se referir a mecanização) da agricultura é incompatível com o sector familiar. Não é. Parece, também, não assumir que o sector familiar é, também, sector privado. Na forma como coloca a sua ideia parece sugerir que o sector privado é aquele que cria latifúndios.
    Pode-se entender, da sua colocação, que o PR não concebe o sector familiar produzindo para os mercados. Considero que é possível um sector familiar voltado ao mercado e exemplos disso não faltam no mundo.
    Tudo que envolve o "sector familiar" não é apenas um assunto económico é, sobretudo, político e cultural. Político no sentido de que entendo que os latifundios podem levar à perda de terra por parte dos moçambicanos e cultural no sentido de qye toda a ligação mítica à terra se quebraria.
    Se "o nós conseguirmos" do PR se concretizar dentro do cenário descrito acima, temo que tenhamos um problema sério no futuro. Quero estar errado.
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  • Lazaro Mabunda Meus caros, há vários tipos de entrevistas. E as entrevistas reflectem muita vezes a linha editorial do jornal. Aquilo que seria uma pergunta importante para o órgão de informação A, pode não ser pergunta para o órgão B. Se esta entrevista tivesse sido feita pelos jornalistas dos órgãos públicos, talvez as perguntas feitas fossem totalmente diferentes, e talvez fossem na linha proposta por Jaime Langa. São perguntas de românticas que os políticos gostam de serem feitas e de responderem. Seria uma daquelas entrevista que se consideram "conversas de amigos". É sem dúvidas um tipo de entrevistas, não embaraçosas. A entrevista feita pelo Canal de Moçambique é aquilo que os manuais consideram de "boa entrevista". Não é uma entrevista de entretenimento, de amigos que conversam num programa televisivo ou de uma conversa de promoção de imagem ou propaganda. Todas as questões colocadas foram pertinentes e oportunas. Um dos indicadores disso é que foi uma das entrevistas mais citadas a nível nacional e internacional. Acho que o Canal nunca teve um trabalho tão usado e citado por diversos órgãos de informação nacionais e internacional que esta entrevista. O outro indicador é a quantidade de debates que são levantadas a partir desta entrevista. O outro indicador é a quantidade dos pedidos de reacção à entrevista feitas pela imprensa a alguns opinion maker.
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  • Arsenio Fabiao Leia o PQG

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