Segundo dia da greve
AMM diz que os médicos só voltarão ao trabalho depois de terem sido satisfeitas as suas exigências e o Governo continua a tentar mobilizar os público contra os médicos
Maputo (Canalmoz) – O atendimento aos doentes no Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária de Moçambique, continua problemática por causa da ausência dos médicos que se encontram em greve, reivindicando melhores condições de trabalho e condições equiparadas a outros grupos profissionais do mesmo nível em outros sectores da Função Pública.
Mesmo com o reforço dos médicos militares montados pelo Governo nos hospitais públicos civis, a situação continua caótica, principalmente nos serviços de urgências, para além das lacunas que esses mesmos médicos militares acabam por deixar nos hospitais militares.
Durante as duas horas que a nossa equipa de Reportagem esteve ontem no HCM, foi possível constatar enchentes de pessoas que ficavam largas horas sem serem atendidas e os poucos médicos (militares) a correrem de um para lado o outro.
Em entrevista ao Canalmoz, no entanto, o porta-voz dos serviços de urgências do HCM, António Assis, disse que as enchentes são normais mesmo em dias em que não há greves. Sucede, porém, que o acumular de doentes de um dia para o outro, está a criar um volume de sofrimento que o Governo não está a avaliar devidamente. (Redacção)
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