PREFÁCIO
Início da década de setenta.Cinco anos de vida militar no Brasil me apontavam um caminho e um inimigo comum à Civilização Ocidental. Por quê esperar que ele viesse à nossa casa, ao nosso País? Por quê não combatê-lo onde quer que estivesse?
O nosso planeta entre as décadas de 60 e 70 estava em plena guerra fria,eufemismo para designar o confronto quente,sangrento entre EUA e URSS, hipocritamente terceirizado e espalhado em dezenas de pequenas guerras aparentemente locais e vivíamos o paradoxo de assistir os EUA enfrentar e imiscuir-se em assuntos internos de aliados. O utopismo,optimismo ingênuo,desconhecimento histórico dos outros povos,faziam com que a administração Kennedy tropeçasse a cada passo dado em nome da autodeterminação dos povos, baseados em um conceito anticolonialista paternal e inconseqüente,esquecidos que os EUA eram fruto da dominação colonial.Em busca do apoio africano na guerra fria, a nação mais poderosa da terra resolveu medir forças com países aliados,anticomunistas,mas que ainda mantinham suas colonias em Àfrica.Financiou e instigou o terrorismo bárbaro contra o colono branco,principalmente em Angola,colonia portuguesa onde,ao modelo das outras possessões lusas,vivia-se em paz e em progresso lento mas contínuo,sem a rapina que caracterizava outras nações colonialistas.
O português,desde sempre com as costas voltadas para Europa,quase jogado ao mar pelo onipresente e único vizinho,Espanha,sentia-se mais africano que europeu em seu viver aventureiro, que o levou a construir um Império que chegava até a China.Salazar,um regente orgulhoso e com profunda noção histórica de Portugal no mundo, reagiu em força quando confrontado com os massacres da UPA de Holden Roberto no norte de Angola,recuperando o território em alguns meses,num notável feito de armas,dada a distância dos eventos e os poucos recursos com que contava.
Em Àfrica,Ocidente e a Cortina de Ferro se defrontavam,com visível vitoria da URSS,muitas vezes facilitada pela intervenção equivocada de Kennedy.E a guerra colonial portuguesa prolongou-se em tres frentes,Guiné,Angola e Moçambique.Eram os valores ocidentais em jogo e foi neste palco de guerra que mergulhei sem pensar nas incongruências políticas,mas disposto unicamente a lutar o verdadeiro combate, destruir o inimigo onde estivesse e ocupar o terreno.Defender minha pátria em Africa!Aos 23 anos de idade era piloto de jato e para-quedista,mas teria que aprender a lutar com os pés no chão, na Infantaria,se quisesse sobreviver... Lancei-me ao desafio e os anos que se seguiram suplantaram até os meus mais audaciosos sonhos.
Da Força Aérea Brasileira a infante na Legião Estrangeira Francesa; de instrutor de Educação Física a chefe de Milícias na guerra colonial em Moçambique; de piloto de observação a comandante de um Grupo Blindado na guerra civil em Angola; de guerrilheiro a instrutor de comandos na Rhodésia; de agente de informações na Espanha a “escritor reacionário” em Portugal...
Leia a obra completa, ou imprima, em:
http://www.scribd.com/doc/6487398/A-Opcao-Pela-Espada-Revisada
http://www.scribd.com/doc/7573949/A-Opcao-Pela-Espadapictures-Maps
Início da década de setenta.Cinco anos de vida militar no Brasil me apontavam um caminho e um inimigo comum à Civilização Ocidental. Por quê esperar que ele viesse à nossa casa, ao nosso País? Por quê não combatê-lo onde quer que estivesse?
O nosso planeta entre as décadas de 60 e 70 estava em plena guerra fria,eufemismo para designar o confronto quente,sangrento entre EUA e URSS, hipocritamente terceirizado e espalhado em dezenas de pequenas guerras aparentemente locais e vivíamos o paradoxo de assistir os EUA enfrentar e imiscuir-se em assuntos internos de aliados. O utopismo,optimismo ingênuo,desconhecimento histórico dos outros povos,faziam com que a administração Kennedy tropeçasse a cada passo dado em nome da autodeterminação dos povos, baseados em um conceito anticolonialista paternal e inconseqüente,esquecidos que os EUA eram fruto da dominação colonial.Em busca do apoio africano na guerra fria, a nação mais poderosa da terra resolveu medir forças com países aliados,anticomunistas,mas que ainda mantinham suas colonias em Àfrica.Financiou e instigou o terrorismo bárbaro contra o colono branco,principalmente em Angola,colonia portuguesa onde,ao modelo das outras possessões lusas,vivia-se em paz e em progresso lento mas contínuo,sem a rapina que caracterizava outras nações colonialistas.
O português,desde sempre com as costas voltadas para Europa,quase jogado ao mar pelo onipresente e único vizinho,Espanha,sentia-se mais africano que europeu em seu viver aventureiro, que o levou a construir um Império que chegava até a China.Salazar,um regente orgulhoso e com profunda noção histórica de Portugal no mundo, reagiu em força quando confrontado com os massacres da UPA de Holden Roberto no norte de Angola,recuperando o território em alguns meses,num notável feito de armas,dada a distância dos eventos e os poucos recursos com que contava.
Em Àfrica,Ocidente e a Cortina de Ferro se defrontavam,com visível vitoria da URSS,muitas vezes facilitada pela intervenção equivocada de Kennedy.E a guerra colonial portuguesa prolongou-se em tres frentes,Guiné,Angola e Moçambique.Eram os valores ocidentais em jogo e foi neste palco de guerra que mergulhei sem pensar nas incongruências políticas,mas disposto unicamente a lutar o verdadeiro combate, destruir o inimigo onde estivesse e ocupar o terreno.Defender minha pátria em Africa!Aos 23 anos de idade era piloto de jato e para-quedista,mas teria que aprender a lutar com os pés no chão, na Infantaria,se quisesse sobreviver... Lancei-me ao desafio e os anos que se seguiram suplantaram até os meus mais audaciosos sonhos.
Da Força Aérea Brasileira a infante na Legião Estrangeira Francesa; de instrutor de Educação Física a chefe de Milícias na guerra colonial em Moçambique; de piloto de observação a comandante de um Grupo Blindado na guerra civil em Angola; de guerrilheiro a instrutor de comandos na Rhodésia; de agente de informações na Espanha a “escritor reacionário” em Portugal...
Leia a obra completa, ou imprima, em:
http://www.scribd.com/doc/6487398/A-Opcao-Pela-Espada-Revisada
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