quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Turistas acusados de produzir pornografia foram deportados

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As imagens foram tiradas numa festa privada em que vários dos participantes posaram em posições sexuais
O Camboja deportou sete dos dez turistas estrangeiros acusados de produzir pornografia em janeiro. As autoridades tornaram públicas as imagens que levaram à detenção dos envolvidos nas gravações.
Os outros três turistas - do Reino Unido, Noruega e Países Baixos - serão julgados por alegadamente organizarem a festa, de acordo com a BBC.
Todos os envolvidos negam as acusações contra eles, dizendo que não estavam nus e que não produziram material pornográfico.
As sete pessoas que foram deportadas foram condenadas a deixar o Camboja e não poderão regressar a país e as acusações contra eles não foram retiradas.
Segundo o relatório da polícia, 77 pessoas foram levadas para instalações policiais para prestarem declarações, mas só foram detidos os dez alegados organizadores da iniciativa na qual foram tiradas as fotografias, sendo que as restantes foram colocadas em liberdade.
A comunicação social refere que as imagens foram tiradas numa festa privada em que vários dos participantes posaram em posições sexuais.
Nos últimos anos, as autoridades cambojanas tomaram medidas contra os turistas que revelaram comportamentos considerados indecorosos para o país.
Em 2015, dois turistas oriundos dos Estados Unidos da América foram detidos e deportados após se terem fotografado parcialmente nuas num local remoto do complexo arquitetónico de Angkor Wat, um lugar sagrado para a população e a principal atração turística do país.
O mesmo aconteceu com três franceses, o ano passado, após publicarem fotografias em trajes menores no recinto religioso, classificado como Património da Humanidade pela Unesco -- Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

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