sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Quando Sergio Vieira queria matar Dhlakama

Por: Joao Moreno

Ainda há algumas pessoas que se fazem passar por inocentes
Em plena campanha eleitoral a chegada de Afonso Dlhakama em Cuamba foi apoteótica. Um mar de gente.. pernoita e na manhã seguinte, cedo deveria partir para lichinga, mas como é habitual houve atraso na saída para Lichinga, ficou na nossa casa conversar com o meu falecido pai, conversa estava doce. Partiram para Lichinga às 11.30. Numas avioneta Dornier. Chegados a lichinga outro mar de gente. Claro partiu se tarde de Lichinga destino era Mutarara . 18. 00 horas, voo sobrevoa Blantyre com destino a Mutarara, Tete. Durante o voo os pilotos contactam as torres de control, e silêncio absoluto Tete Quelimane beira. Os pilotos já se haviam precavido de combustível suficiente para aterrar num desses aeroportos, mas como havia ordens de Sérgio Vieira para não atender esse pedido de confirmação. Os pilotos não tiveram alternativa de escolha. Mutarara seria a aterragem e não havia como mudar os planos porque as torres de control não respondiam, durante a aproximação o voo era relativamente a uma altitude baixa, a a telefonia móvel, da Mcel era relativamente potente , consegue se falar com alguém em Mutarara, e claro a notícia era que estava um mar de gente à espera de Afonso Dlhakama. Qual é o espanto quando é comunicado neste telefonema que o sr Sérgio Vieira mandou cavar cortes na pista. Valas melhor direi. E foi dito também que a população já estava a tapar o que era possível tapar porque este voo tinha a duração de apenas 32 minutos. Portanto teria que haver uma decisão de aterrar, eram pilotos muito jovens , não havia alternativa. Decidiram aterrar no meio da pista após sinalização com viaturas motas lanternas onde eram os limites de segurança.
Planos de acabarem com a campanha eleitoral eram esses. Não contaram com a coragem dos pilotos nem da performance das aeronaves. As mesmas aeronaves vi a levantarem voo num campo de futebol. ...
Alguém saiu de cabeça baixa nessa recepção ao Senhor Afonso Dlhakama que foi carregado ao colo até Mutarara a 7 quilómetros de distância. Foi uma festa de arromba. Até ao amanhecer. Deus mostrou seu poder por várias vezes para este senhor. Por isso até hoje está connosco. Embora muitas vezes tentaram contra a sua vida.
Por algum motivo Deus o quer vivo.
Recordar é viver.

1 comentário:

Mazama Kulunguisa disse...

kkkk estao tentar tempar o sol com a pineira