sábado, 3 de fevereiro de 2018

Ela foi sexualmente agredida”: Uma Thurman conta a sua história com Weinstein


A actriz sente-se culpada por ter permitido com o seu silêncio que o produtor pudesse fazer outras vítimas. Numa entrevista ao New York Times, critica ainda Quentin Tarantino por tê-la feito correr risco de vida em Kill Bill e revela ter sido violada aos 16 anos por um actor substancialmente mais velho.
A actriz de Kill Bill e Pulp Fiction usa diversas vezes a palavra "complacente" e culpa-se por não ter oferecido mais resistência
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A actriz de Kill Bill e Pulp Fiction usa diversas vezes a palavra "complacente" e culpa-se por não ter oferecido mais resistência REUTERS / LUCY NICHOLSON
Se antes do escândalo sexual Harvey Weinstein tinha como sinónimo cinematográfico imediato Quentin Tarantino, o rosto ainda mais visível dessa colaboração entre o produtor/distribuidor e um dos seus autores era o da actriz Uma Thurman. “Ela foi violada. Ela foi sexualmente agredida”, escreve agora a jornalista e crítica Maureen Dowd na edição deste sábado do New York Times, dando voz, pela primeira vez, a toda a história da actriz com o ex-patrão da Miramax e da Weinstein Company, mas também a um anterior episódio de violação, ocorrido quando tinha apenas 16 anos. Além disso, a jornalista conta também que Uma Thurman foi vítima de um acidente nas filmagens de Kill Bill, em que arriscou a vida – um incidente até agora desconhecido.
Em conversa com o jornal que publicou a primeira de muitas histórias sobre Harvey Weinstein (dando origem a um momento #MeToo e a um movimento Time’s Up), Thurman mostra-se perturbada com o papel que, dado o seu silêncio sobre o ataque de que foi alvo, terá tido na manutenção da imagem de Weinstein como um contribuinte activoPARA a causa do “empoderamento feminino”, com filmes como o influente Pulp Fiction. A actriz, que interpretou a fogosa Mia Wallace nessa obra, revela agora ter sido atacada por Weinstein num hotel em Londres, há mais de 15 anos.
“Eu sou uma das razões pelas quais uma jovem rapariga entraria sozinha no quarto dele, da mesma forma que eu o fiz", lamenta, explicando que “o sentimento complicado" que tem acerca do produtor se cruza com os remorsos em relação a "todas as mulheres que foram atacadas depois” dela.
Não tendo sido uma das alegadas vítimas que falaram sobre o produtor no contexto das investigações que vieram a público nos últimos meses, começou por manter o silêncio e depois fez declarações intempestivas – “Não mereces uma bala” – para “ganhar tempo”. Agora conta a história que terá ocorrido depois de Pulp Fiction (1994), o triunfo que lançou definitivamente Tarantino e que enriqueceu Weinstein.
“Conhecia-o bastante bem antes de ele me atacar.” Considerava-o o seu defensor, o seu ás, o representante daquilo que queria para a sua carreira. Primeiro, num hotel em Paris, uma reunião em que discutiam um guião transformou-se quando o já infame roupão de banho foi despido. “Não me senti ameaçada. Pensei que ele estava a ser superidiossincrático, como aquele tio excêntrico e doido.” Perante o seu ar intrigado, Weinstein terá recuado.
Noutro hotel em Londres, tempos depois, iria mais longe: "Ele prendeu-me. Tentou deitar-se sobre mim. Tentou mostrar-se nu. Fez todo o tipo de coisas desagradáveis”, conta, ressalvando que o produtor não chegaria a forçar o acto sexual. No dia seguinte, levou uma amiga consigo ao hotel para confrontar Weinstein, mas, encandeada pelos assistentes de que este se fazia rodear – personagens recorrentes nos relatos das suas alegadas vítimas –, acabou por encontrar-se com ele a sós. Avisou-o então que se fizesse o mesmo a outras pessoas perderia “a carreira, a reputação e a família”.
Um representante de Weinstein admite que a conversa possa ter existido. Thurman garante que terminou com ela “em desalinho” e uma ameaça de destruição da sua carreira. Weinstein defende-se dizendo ter percebido mal os sinais entre os dois e que, depois de se atirar a ela, “pediu desculpas imediatamente”.
A actriz que interpretou Beatrix Kiddo nos dois Kill Bill estabelece ainda um retrato que algumas investigações jornalísticas, nomeadamente do New York Times e da New Yorker, já têm delineado: o poder e a influência no meio de um homem possante sobre as carreiras das jovens que assediava, aliado à complacência, ou mesmo cumplicidade, da poderosa agência de talentos que representava actores como Thurman, a Creative Artists Agency, perante o seu comportamento predatório.
Thurman descreve que a sua relação profissional com Weinstein se tornou fria e distante após o incidente em Londres, mas queixa-se também de que afectou a outra relação profissional da sua carreira – com Quentin Tarantino, que se apercebeu da tensão entre ambos em 2001, antes de começarem a trabalhar no díptico Kill BillTarantino já sabia do sucedido e a certa altura “confrontou Harvey”, diz Thurman. Weinstein ter-lhe-á pedido desculpas depois disso, mas a relação com Tarantino ficaria marcada por um incidente de segurança nas filmagens. O realizador, acusa, forçou-a a filmar uma cena com um carro (o descapotável com o qual quer matar a personagem de Bill) que não estaria em condições; uma cena que, alega, deveria ter sido feita por um duplo, mais protegido. Tarantino tinha-lhe garantido que tudo estava bem com o carro e com a estrada, mas tal não era verdade. O carro acabaria por despistar-se e embater numa palmeira, deixando-a quase encarcerada.
“O volante estava na minha barriga e as minhas pernas presas debaixo de mim”, conta, dizendo ter sentido que poderia ter ficado paralisada. Sofreu traumatismos e danos irreversíveis no pescoço e nos joelhos. “Quentin e eu tivemos uma enorme discussão, e acusei-o de me tentar matar”, algo que zangou o realizador, que mais tarde se mostraria visivelmente arrependido e pediria desculpas ao então marido de Thurman, o actor Ethan Hawke. O incidente, diz a actriz, revela até que ponto a “desumanização" no meio cinematográfico ia até ao ponto de pôr vidas em perigo; a decisão de o revelar tantos anos depois decorre do contexto de acerto de contas em curso em torno da violência contra as mulheres.
Numa conversa na sua casa, em Manhattan, e com os três filhos por perto, Thurman contou ainda ao diário nova-iorquino uma outra história de abuso. Aos 16 anos, um actor 20 anos mais velho coagiu-a a manter relações sexuais. “Tentei dizer não, chorei, fiz tudo o que podia”, mas não o suficiente, lamenta. Usa a palavra “complacente” várias vezes, culpando-se por não ter oferecido mais resistência.
“Harvey atacou-me [sexualmente] mas isso não me matou. O que me afectou mesmo quanto ao acidente”, diz sobre o despiste nas filmagens, "foi sentir que tinha sido agredida de tal forma que ficara vulnerável". “Quando somos meninas, somos condicionadas a acreditar que a crueldade e o amor têm de alguma maneira uma ligação e essa é a era [a partir] da qual temos de evoluir.

Dora VanDura O Tarantino também sabia e não disse nada e diz que agora está muito arrependido de ter sido cúmplice pelo silêncio! E foram felizes para sempre a dar a ganhar dinheiro uns aos outros!
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Gorete Dias Em tempos para conseguir um papel principal ou minimamente com algum destaque muitas mulheres que começaram do zero sofreram caladas algum tipo de violência, elas simplesmente tinham que ceder a algum capricho ou chantagem por parte de alguém influente caso contrário poderiam dar adeus a carreira de atriz. Hoje com o assunto em evidência todos querem de algum modo gritar o que ficou sufocado tanto tempo. É lamentável!
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Sílvia Ribeiro Culpa-se pq sabe q se tivesse oferecido resistencia nunca teria ganho tantos milhoes. Nao era uma mae de familia a tentar sustentar os filhos e q por causa deles consentiu ser abusada. Nao era uma jovem a tentar pagar as contas, nao era alguém a precisar mt do trabalho. Ela sabia q aquele era o caminho p a fama e p o sucesso, por isso hj se arrepende...
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João Duarte Corrijam-me se estou errado, se não deu resistência, então foi consentido. 
Se foi consentido, então não houve agressão sexual... 
Ou estarei a interpretar mal as coisas?
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Cristina Branco Consentido... entre uma miuda de 16 anos e um actor vinte anos mais velho? ...🙄
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João Duarte Sem oferecer resistência... 
Miúda ou não, poderia ter oferecido resistência ou pelo abandonado o 'barco', ou haveria outros interesses lá pelo meio?
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Ana Matos “Tentei dizer não, chorei, fiz tudo o que podia” Se isto não é resistência então não sei o que será!
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João Duarte “Tentei dizer não, chorei, fiz tudo o que podia”, mas não o suficiente, lamenta. Usa a palavra “complacente” várias vezes, culpando-se por não ter oferecido mais resistência.''
Portanto, algo mais poderia ser feito, mas pelos vistos não foi feito. 
No 
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Marcelo Vindeirinho Se alguém com o dobro do meu tamanho, com mais poder do que eu, me pedir para lhe passar os meus bens todos numa rua escura e isolada, e eu não oferecer resistência a bem da minha saúde fisica, é um assalto consentido.
Eu aceitei que ele me assaltasse.
Porreiro.
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Cristina Branco Se fosse minha filha, dava-lhe cabo da tromba e quando ele dissesse que não eu fingia que era um sim e que ele gostava.
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João Duarte Está aí uma comparação que merece um Nobel, Marcelo.
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Marcelo Vindeirinho Nem sequer é comparação. Ambos são considerados assaltos.

Algo que merecia Nobel é dizer que se não ofereceu resistência, consentiu.....

Se quer comparações:
Um homem toca numa familiar sua enquanto ela dorme. Não ofereceu resistência. Foi consentido.
Uma mulher entra na sua casa e retira-lhe dois ou três bens de valor. O João não ofereceu resistência. Foi consentido.
Um homem e uma mulher dão-lhe um murro e um estalo consecutivamente. O João não ofereceu resistência. Foi consentido.
Em nenhum dos três casos acima, deve em algum momento a pessoa que consentiu queixar-se.
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João Duarte Continua a merecer o Nobel!!!
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Marcelo Vindeirinho Não oferecer resistência não significa consentimento.
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Maria Cristina Andrade Está, está a interpretar mal as coisas.
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João Duarte Já agora, Marcelo, sim, já fui tocado, não enquanto dormia, já me foram retirado bens e já fui agredido, tudo num contexto laborar. Não consenti.
Como tal, demiti-me, processei a pessoa e no final em tribunal ganhei o caso. E simplesmente exclui essa pessoa da minha vida. 
E a minha vida continuou.
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Responder58 min
João Duarte Se existem meios legais para resolver as coisas, há que usar esses meios.
Agora não se vão resolver melhor ou pior se vierem para o Facebook queixarem-se de coisas que com outras atitudes poderiam ter sido resolvidas a mais tempo.
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Responder56 min
Marcelo Vindeirinho Será que todas as pessoas se podem despedir, processar alguém e em última análise, "ganhar o caso"?
Nem a Uma, nem qualquer actriz, nem qualquer outro actor era mais poderoso e influente que Weinstein. Dizer não, recusar (quanto mais processá-lo sozinh
o) seria terminar uma carreira. Nenhum outro produtor iria querer trabalhar com a pessoa. Seja em Hollywood ou em qualquer outro set.
A Uma não foi para o facebook. A Uma e outras calaram-se e assumem culpa (pelos vistos são elas as culpadas) de não terem conseguido unirem-se antes.
Seria interessante que conseguisse perceber como diariamente actrizes e outras mulheres em dezenas de funções, são tocadas, coagidas, humilhadas, violadas, maltratadas, sem nunca oferecer resistência. E quando oferecem, a vida é um lamento ainda maior. Não consentem. Mas calaram-se.
Porque quem iria acreditar nelas de qualquer forma?
Se o João e outros acham que queixar agora é estúpido, mesmo que seja verdade, porque iriam acreditar na altura?

Nem sempre quem cala consente.
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Responder42 min
Luís Pedro João Duarte - apoiado em género, número e grau!!!
Salvo raríssimas excepções, para mim, tudo isto se resume nisto: enquanto interessou, enquanto as "ações" estava a render bem (a ter existido de verdade o que agora parece ser uma epidemia)... convinha 
o silêncio... agora que se descobriu que essas "ações" entraram em queda acelerada... "há aqui el-rei" que temos de falar...ou inventar...
E, como diz, se a coisa foi assim tão grave, então por que não apresentam queixa e no campo da lei resolvem as situações, em lugar de virem fazer mais um "filme" para os facebooks da vida???....
POUPEM-ME!!!!
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Responder41 min
João Duarte Para o ano sai um filme sobre isso, ganha uns óscares, a coisa depois cai no esquecimento e daqui a 10 anos voltamos ao mesmo...
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Responder37 minEditado
Marcelo Vindeirinho Está a falar de todas as mulheres que diariamente se calam porque de algum modo foram abusadas no ambiente laboral? Advogadas, médicas, cozinheiras, empregadas de limpeza, professoras?
Vão fazer um filme sobre isso e vai ganhar Óscares?
Ok.
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Responder35 min
Paulo Pereira Perante alguns comentários acéfalos que aqui vão, percebe-se o motivo pelo qual este assunto foi ocultado durante anos...
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Responder19 min
João Paulo Guia Ya, esta a interpretar mal. Acontece..
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Responder12 min
Lau Fernandes Estas confissões mediáticas e extratemporâneas já enojam de exibicionismo!
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Miguel Alves O que enjoa são os comentários de pessoas como você...
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Daniel Ferreira A Uma Thurman precisa mesmo de mediatismo e exibicionismo. Ganhe juízo.
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Nuno Filipe Lopes "extratemporâneas": quando queres usar palavras caras mas nem sabes escrevê-las.
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Responder58 min
Luís Pedro Será que ainda acreditam que esta droga é notícia????
Isto virou mas é MODA!!!! Uma perfeita e total histeria!!!!
Agora é "chique" ter-se sido "assediado(a)", "agredido(a) sexualmente", etc., etc....

Até a Portugal, obviamente, já chegou a epidemia... 
TENHAM DÓ!!!!
Mas está tudo louco????

Salvo raríssimas excepções, para mim, tudo isto se resume nisto: enquanto interessou, enquanto as "ações" estava a render bem (a ter existido de verdade o que agora parece ser uma epidemia)... convinha o silêncio... agora que se descobriu que essas "ações" entraram em queda acelerada... "há aqui el-rei" que temos de falar...ou inventar...
Na realidade, se a coisa foi assim tão grave, então por que não apresentam queixa e no campo da lei resolvem as situações, em lugar de virem fazer mais um "filme" para os facebooks da vida???....
POUPEM-ME!!!!
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Henriqueta Angelino Se não gostavam do comportamento desses homens falavam na altura pois eram adultas e não crianças......Só que na altura deu-lhe um jeitão ...isto já mete nojo...Gerir
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Bastos Viegas Vão se catar deveriam denunciar logo após o assédio não agora colocaram a profissão em primeiro lugar
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Miguel Ribeiro Complacente, aí está, foi o mal em muitos casos no passado que agora tem sido conhecidos.
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Castanhola Toni todos falam mas só no fim de serem famosos
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Pedro Abreu até compreendo os porques de nao dar "resistência" , mas adiante ^^
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Alexandre Valhalla Devia ter agarrado na espada, é cortar as gaitas.

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