Donlad Trump populista ou ignorância de quem assim pensa…?!
Não consigo entender por que há moçambicanos desapontados pelo factos de o colégio eleitoral dos Estados Unidos da América (EUA) ter eleito Donald John Trump (DJT) para Presidente daquela união. Isso é assunto dos americanos, não dos moçambicanos. Os moçambicanos têm é que se preocupar com os seus próprios assuntos, qual fazem os norte-americanos.
Sabeis o que penso eu? Que a eleição de DJT pode salvar o mundo de uma possível terceira guerra mundial, à qual a política externa expansionistas dos "democratas" gringos estava a conduzir o mundo inteiro. Os EUA não devem forçar outras nações a adoptar os seus valores. É a isso chama que eu chamo expansionismo aqui. Cada povo tem o direito de escolher livremente o que é bom ou certo para si.
Nos últimos dezasseis anos vimos os EUA apoiarem rebeldes no Afeganistão, no Iaque, na Líbia e na Síria, a pretexto de "promover a democracia" nestes países. Quem foi que convenceu os gringos de que o modelo norte-americano de democracia é que é o melhor? O resultado do envolvimento dos EUA nos conflitos internos por eles instigados no Afeganistão, no Iraque, na Síria e na Líbia foi o recrudescimento do radicalismo islâmico e a consequente criação dos movimentos terroristas Al Qaeda (por Bush Pai, secundando por Bill Clinton) e Estado Islâmico (por Bush Filho, secundado por Barack Obama). A criação destes conflitos criou mercados para as indústrias de armas e de petróleo, beneficiando companhias transnacionais, muitas delas de patente norte-americana.
DJT quer evitar ou mitigar conflitos potencialmente conducentes à uma terceira guerra mundial, orientando os recursos norte-americanos para atender interesses do cidadão norte-americano comum. É por isso que ele ganhou o voto do colégio eleitoral. Era isso que se pensava que Barack Obama faria, mas não fez tanto e decepcionou, minando uma possível vitória da sua correligionária Hillary Clinton. Para os norte-americanos de bom senso—e não muitos!—DJT anima, porque quer resolver os problemas do povo: criar mais postos de emprego através de uma política de redução de impostos para permitir que os donos das firmas tenham incentivo para produzir dentro dos EUA o que os norte-americanos consomem e possam pagar melhores salários aos seus empregados. DJT é abertamente contra a globalização. Eu também. A globalização empobrece cada mais os pobres e enriquece cada mais os ricos, assim abismando o défice da justiça no nosso mundo.
Até porque para Moçambique a ideologia do DJT só vem com uma vantagem: por algum momento—pelo menos por oito anos!—deixaremos de ter entre nós embaixadores ocidentais metidos a besta policiando nosso Estado. Queremos embaixadores que estejam aqui a promover relações político-diplomáticas mutuamente vantajosas entre os seus Estados e o Estado moçambicano, não de embaixadores para vigiar as cores das nossas cuecas.
Pelo dito acima, quem pensa que DJT é um pateta, pense outra vez!
Não consigo entender por que há moçambicanos desapontados pelo factos de o colégio eleitoral dos Estados Unidos da América (EUA) ter eleito Donald John Trump (DJT) para Presidente daquela união. Isso é assunto dos americanos, não dos moçambicanos. Os moçambicanos têm é que se preocupar com os seus próprios assuntos, qual fazem os norte-americanos.
Sabeis o que penso eu? Que a eleição de DJT pode salvar o mundo de uma possível terceira guerra mundial, à qual a política externa expansionistas dos "democratas" gringos estava a conduzir o mundo inteiro. Os EUA não devem forçar outras nações a adoptar os seus valores. É a isso chama que eu chamo expansionismo aqui. Cada povo tem o direito de escolher livremente o que é bom ou certo para si.
Nos últimos dezasseis anos vimos os EUA apoiarem rebeldes no Afeganistão, no Iaque, na Líbia e na Síria, a pretexto de "promover a democracia" nestes países. Quem foi que convenceu os gringos de que o modelo norte-americano de democracia é que é o melhor? O resultado do envolvimento dos EUA nos conflitos internos por eles instigados no Afeganistão, no Iraque, na Síria e na Líbia foi o recrudescimento do radicalismo islâmico e a consequente criação dos movimentos terroristas Al Qaeda (por Bush Pai, secundando por Bill Clinton) e Estado Islâmico (por Bush Filho, secundado por Barack Obama). A criação destes conflitos criou mercados para as indústrias de armas e de petróleo, beneficiando companhias transnacionais, muitas delas de patente norte-americana.
DJT quer evitar ou mitigar conflitos potencialmente conducentes à uma terceira guerra mundial, orientando os recursos norte-americanos para atender interesses do cidadão norte-americano comum. É por isso que ele ganhou o voto do colégio eleitoral. Era isso que se pensava que Barack Obama faria, mas não fez tanto e decepcionou, minando uma possível vitória da sua correligionária Hillary Clinton. Para os norte-americanos de bom senso—e não muitos!—DJT anima, porque quer resolver os problemas do povo: criar mais postos de emprego através de uma política de redução de impostos para permitir que os donos das firmas tenham incentivo para produzir dentro dos EUA o que os norte-americanos consomem e possam pagar melhores salários aos seus empregados. DJT é abertamente contra a globalização. Eu também. A globalização empobrece cada mais os pobres e enriquece cada mais os ricos, assim abismando o défice da justiça no nosso mundo.
Até porque para Moçambique a ideologia do DJT só vem com uma vantagem: por algum momento—pelo menos por oito anos!—deixaremos de ter entre nós embaixadores ocidentais metidos a besta policiando nosso Estado. Queremos embaixadores que estejam aqui a promover relações político-diplomáticas mutuamente vantajosas entre os seus Estados e o Estado moçambicano, não de embaixadores para vigiar as cores das nossas cuecas.
Pelo dito acima, quem pensa que DJT é um pateta, pense outra vez!
"Esta é a maior audiência de sempre a assistir a uma tomada de posse, ponto final!". A garantia da Casa Branca no ataque à imprensa choca com a realidade dos números que são conhecidos.
“Esta é a maior audiência de sempre a assistir a uma tomada de posse, ponto final!”. Donald Trump não gostou da cobertura noticiosa à sua tomada de posse e disse que os jornalistas estão entre os “seres mais desonestos à face da terra”. Não satisfeito mandou o seu porta-voz convocar os jornalistas à Casa Branca para lhes dizer que apesar das alegadas mentiras da “imprensa desonesta”, Trump teve a maior assistência de sempre, em todas as formas. Mas os números não lhe dão razão, nem no terreno, nem na televisão.
Primeiro dia completo como 45.º Presidente dos Estados Unidos e, com o memorial em honra aos agentes da CIA caídos em combate, Donald Trump não conseguiu evitar usar uma parte do seu tempo para atacar a imprensa, acusando os jornalistas de mentirem quando colocaram em causa os números da assistência que teve na sua tomada de posse. Trump criticou as imagens, disse que a sua assistência chegava ao Washington Monument, sensivelmente a meio do Washington Mall – algo que as imagens desmentem -, e fez contas de cabeça apontando para entre um milhão a um milhão e meio de pessoas na assistência.
Umas horas mais tarde, a mando do Presidente, o porta-voz da Casa Branca convocou os jornalistas para uma conferência de imprensa cujo tema era a agenda do Presidente, mas que foi usada na verdade para atacar a cobertura “desonesta” da tomada de posse de Donald Trump.
Entre os argumentos usados estavam, por exemplo, que a imagem que rodava pela Internet da tomada de posse de Donald Trump era tirada de um ângulo menos favorável e que dava a ideia errada que estava menos gente que na tomada de posse de Barack Obama em 2009.
Sean Spicer disse ainda que a proteção que foi colocada sobre a relva do National Mall dava a impressão que estava menos gente do que realmente estava e, por fim, que não havia números oficiais do National Park Service, por isso ninguém podia fazer estimativas. Ainda assim, garantiu, Trump teve “a maior audiência de sempre, ponto final!”. Seja pessoalmente ou pela televisão.
Sendo verdade que o National Park Service não divulga números e que por isso não há estimativas sobre a dimensão da assistência, há alguns números que desmentem de forma clara a afirmação da Casa Branca. Entre eles está o número de viagens no metro, que foi usado pelo porta-voz de Trump para fazer a afirmação em causa, e também a audiência televisiva da tomada de posse, que ficou muito aquém dos melhores resultados.
O dobro das viagens com Obama
Um dos números usados por Sean Spicer para afirmar que Trump bateu o recorde da assistência foi o número de viagens no metro no dia da tomada de posse. No entanto, o próprio Metro de Washington desmentiu as declarações do porta-voz da Casa Branca. Primeiro, ao longo do dia quando foi publicando atualizações no Twitter que davam conta de uma afluência controlada e muitos lugares de estacionamento. Depois nos números finais que o Washington Post divulgou.
Segundo o Metro de Washington, 570,6 mil pessoas viajaram no metro na sexta-feira desde as 4h00 até às 24h00, quando fechou. Quando Barack Obama tomou posse pela primeira vez, em 2009, mais ou menos o dobro das pessoas viajaram no metro nesse dia, 1,1 milhões de pessoas. Em 2013, depois de ser reeleito, 782 mil pessoas viajaram no metro de Washington no dia da sua tomada de posse.
O porta-voz da Casa Branca disse na conferência de imprensa que havia mais 103 mil pessoas a usar o metro no dia da tomada de posse de Donald Trump do que em 2009 quando Obama tomou posse pela primeira vez, 420 mil contra 317 mil pessoas.
Até Jimmy Carter conseguiu melhor
O audiência televisiva que a Casa Branca garante ter sido a maior de sempre também terá ficado aquém. Segundo a Nielsen, 30,6 milhões de pessoas assistiram à tomada de posse de Donald Trump pela televisão.
Esta foi a maior audiência desde que Ronald Reagan tomou posse…se não contarmos com a tomada de posse de Barack Obama.
Segundo a Nielsen, Obama teve mais sete milhões de pessoas a assistir à sua tomada de posse em 2009 que Donald Trump, num total de 38 milhões.
Os números, que são compilados apenas desde a primeira tomada de posse de Richard Nixon, mostram que Donald Trump fica atrás ainda da segunda toma de posse do próprio Nixon, e das primeiras de Obama, de Ronald Reagan, que bateu detém o primeiro lugar com 42 milhões de pessoas na sua primeira tomada de posse, e até de Jimmy Carter, que em 1977 teve mais de 34 milhões de pessoas à assistir à sua tomada de posse.
Mas nem tudo é mau, Donald Trump teve maior audiência que ambos os presidentes Bush, pai e filho, e que Bill Clinton.
Donald Trump já reagiu no Twitter, escolhendo o ângulo que lhe é mais favorável: o da última tomada de posse, a segunda de Barack Obama.