Sobre Informe anual do Presidente da República
Convidada a tecer um comentário sobre o que espera do informe anual do Presidente da República, a ser proferido esta manhã no Parlamento, a académica Iraê Lundin começou por recuar no tempo, dizendo que uma das virtudes de Joaquim Chissano foi o de ter aberto o país economicamente. Essa opção política permitiu que moçambicanos tornassem-se governadores mesmo sem serem membros do partido no poder. Por isso, Lundin considera que houve inclusão, que, actualmente, deve ser continuada, independentemente da província, da origem e da condição social do cidadão.
Não obstante, Iraê Lundin espera que Filipe Nyusi diga onde foi feita a inclusão, porque, embora não acredite que tenha acontecido, é possível que tenha ocorrido sem que disso se desse conta. Então, Lundin gostava que o Presidente apontasse os sectores onde houve maior distribuição, reconciliação e inclusão dos moçambicanos.
E a reconciliação, na percepção de Simião Nhambe deve ser vista de forma holística e não partidária como acontece com as bancadas parlamentares. É preciso que os moçambicanos se reconciliem com a educação, agricultura, com a política, de modo que se elimine o estereótipo de que ser político é mau.
Os dois comentadores falavam no Especial Informe Anual sobre o Estado da Nação, na Stv.
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