Governo chinês mantem-se silêncio apesar de provas de envolvimento do partido Comunista
WASHINGTON — Um debate sobre a censura do governo chinês no influente Southern Weekly (Semanário do Sul), continua a gerar discussões nos portais de internet mais populares na China.
Apesar dos esforços dos monitores em censurar a discussão, alguns proeminentes defensores da do jornal em questão, encontraram formas para enviar mensagens codificadas de apoio.
Li Chengpeng, um conhecido bloguista com mais de 6 milhões de seguidores, no Weibo, - o equivalente de Twitter chinês - comentou que os seus comentários foram duas vezes apagados pelos censuradores.
“Podem apagar a palavra, mas não a dignidade” – escreveu Chengpeng.
Outros utilizadores publicaram mensagens idênticas queixando-se que os seus comentários tinham sido “harmonizados” – uma expressão chinesa que refere a censura online de comentários sensíveis.
Mensagens como essas destacam a rigidez da censura online acompanhando o braço de ferro entre os jornalistas do Southern Weekly e as autoridades que alegadamente alteraram a mensagem do Ano Novo do jornal. O editorial, que originalmente apelava para reformas constitucionais na China foi substituído com uma peça que saudava o partido Comunista.
As alegações de censura têm causado um misto de sentimentos, com os académicos e analistas a apelaram para uma reforma radical do sistema de gestão da imprensa no país.
“O que defendemos não é apenas um jornal, mas sim o direito de liberdade de expressão para os cidadãos” escreveu um internauta em Pequim que se apresenta pelo nome de Um Mundo Verdadeiro. Adiantou ainda e passamos a citar “o que opomos não é apenas alguns membros ferozes do governo, mas um sistema repulsivo que oprimi a humanidade”, fim da citação.
Na sua contada de internet, Zheng Tingxin o editor do Southern People Weekly – Semanário do Povo do Sul, detido pela mesma proprietária do Southern Weekly, publicou uma fotografia mostrando câmaras a serem instaladas em frente ao edifício do jornal em Guangzhou.
Centenas de manifestantes concentraram-se a frente das instalações do jornal na Segunda-feira carregando flores de crisântemo e de jasmim, e placards com mensagens de apoio ao jornal em causa.
Hoje uma escaramuça irrompeu-se entre apoiantes do jornal e um pequeno grupo pro-esquerdista que empunhava posters do seu presidente Mao e mensagens de apoio ao partido comunista chinês pela defesa do Maoismo e ataques contra imprensas traidoras.
Esses slogans pro-partido comunista dão corpo as alegações feitas pela imprensa estatal segundo as quais os protestos estariam a ser orquestrados por “forças hostis estrangeiras” e que não iriam ter impacto na forma como a China gere a imprensa.
Até ao momento não houve reacções das autoridades chinesas de alegadas interferências do departamento de propaganda acerca do editorial do Ano Novo do Semanário do Sul.
Alguns observadores acreditam que o incidente poderá ter dado a liderança a oportunidade para levar a cabo os seus apelos de reforma, que vêm ganhando terreno desde que o novo líder do partido comunista, Xi Jinping tomou posse.
Apesar dos esforços dos monitores em censurar a discussão, alguns proeminentes defensores da do jornal em questão, encontraram formas para enviar mensagens codificadas de apoio.
Li Chengpeng, um conhecido bloguista com mais de 6 milhões de seguidores, no Weibo, - o equivalente de Twitter chinês - comentou que os seus comentários foram duas vezes apagados pelos censuradores.
“Podem apagar a palavra, mas não a dignidade” – escreveu Chengpeng.
Outros utilizadores publicaram mensagens idênticas queixando-se que os seus comentários tinham sido “harmonizados” – uma expressão chinesa que refere a censura online de comentários sensíveis.
Mensagens como essas destacam a rigidez da censura online acompanhando o braço de ferro entre os jornalistas do Southern Weekly e as autoridades que alegadamente alteraram a mensagem do Ano Novo do jornal. O editorial, que originalmente apelava para reformas constitucionais na China foi substituído com uma peça que saudava o partido Comunista.
As alegações de censura têm causado um misto de sentimentos, com os académicos e analistas a apelaram para uma reforma radical do sistema de gestão da imprensa no país.
“O que defendemos não é apenas um jornal, mas sim o direito de liberdade de expressão para os cidadãos” escreveu um internauta em Pequim que se apresenta pelo nome de Um Mundo Verdadeiro. Adiantou ainda e passamos a citar “o que opomos não é apenas alguns membros ferozes do governo, mas um sistema repulsivo que oprimi a humanidade”, fim da citação.
Na sua contada de internet, Zheng Tingxin o editor do Southern People Weekly – Semanário do Povo do Sul, detido pela mesma proprietária do Southern Weekly, publicou uma fotografia mostrando câmaras a serem instaladas em frente ao edifício do jornal em Guangzhou.
Centenas de manifestantes concentraram-se a frente das instalações do jornal na Segunda-feira carregando flores de crisântemo e de jasmim, e placards com mensagens de apoio ao jornal em causa.
Hoje uma escaramuça irrompeu-se entre apoiantes do jornal e um pequeno grupo pro-esquerdista que empunhava posters do seu presidente Mao e mensagens de apoio ao partido comunista chinês pela defesa do Maoismo e ataques contra imprensas traidoras.
Esses slogans pro-partido comunista dão corpo as alegações feitas pela imprensa estatal segundo as quais os protestos estariam a ser orquestrados por “forças hostis estrangeiras” e que não iriam ter impacto na forma como a China gere a imprensa.
Até ao momento não houve reacções das autoridades chinesas de alegadas interferências do departamento de propaganda acerca do editorial do Ano Novo do Semanário do Sul.
Alguns observadores acreditam que o incidente poderá ter dado a liderança a oportunidade para levar a cabo os seus apelos de reforma, que vêm ganhando terreno desde que o novo líder do partido comunista, Xi Jinping tomou posse.
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