As multinacionais italiana ENI e norte-americana Exxon Mobil negaram notícias dando conta de que as suas operações na bacia do Rovuma terão a protecção da empresa Pro6, uma joint-venture entre a ProIndícus e a Lancaster 6 Group, do norte-americano Erik Prince. A Pro6 foi criada em Janeiro deste ano e tem a sua sede na rua Valentim Siti, onde estão também as sedes da ProIndicus e MAM, empresas em falência e beneficiárias das chamadas dívidas ocultas.
Uma análise da Africa Monitor Intelligence (AMI) veiculou, recentemente, que a Pro6 chegou a acordo com os consórcios que vão produzir gás natural na Bacia do Rovuma, para a protecção das actividades de gás. O texto adiantava que a empresa de segurança vai igualmente ajudar no combate aos grupos armados que têm protagonizados ataques em alguns distritos de Cabo Delgado. Ao portal Zitamar, a ENI e a Exxon Mobil rejeitaram qualquer acordo com a Pro6.
A Anadarko declinou qualquer comentário sobre o assunto, assinalando que não discutem em públicos matérias sobre segurança. Uma outra empresa citada como signatária do referido acordo, a Spectrum não se pronunciou sobre o tema. Em 2016, a ENI já havia desmentido o presidente da ProIndicus, António Carlos do Rosário, que afirmou perante a Comissão Parlamentar de Inquérito que a firma moçambicana havia chegado a acordo com o consórcio da companhia italiana para a prestação de serviços de segurança.
Na altura, a mineira brasileira Vale também negou qualquer acordo com a ProIndicus para a sua protecção. A AMI noticiou recentemente que a Pro6 deu garantias ao Governo moçambicano de que em 90 dias podia acabar com a insurreição supostamente “jihadista” que flagela alguns distritos de Cabo Delgado.
A Zitamar contactou o presidente da ProIndicus, José Manuel Gopo, mas declinou qualquer comentário sobre o assunto, remetendo o assunto ao seu antecessor, António Carlos do Rosário.
Ainda não foi possível confirmar que Erik Prince é o director do L6G, mas sabe-se que o CEO da firma, Christaan Durant, trabalhou de perto com Prince na Frontier Service Group (FSG), empresa chinesa de segurança e logística que o primeiro dirigiu.
Uma análise da Africa Monitor Intelligence (AMI) veiculou, recentemente, que a Pro6 chegou a acordo com os consórcios que vão produzir gás natural na Bacia do Rovuma, para a protecção das actividades de gás. O texto adiantava que a empresa de segurança vai igualmente ajudar no combate aos grupos armados que têm protagonizados ataques em alguns distritos de Cabo Delgado. Ao portal Zitamar, a ENI e a Exxon Mobil rejeitaram qualquer acordo com a Pro6.
A Anadarko declinou qualquer comentário sobre o assunto, assinalando que não discutem em públicos matérias sobre segurança. Uma outra empresa citada como signatária do referido acordo, a Spectrum não se pronunciou sobre o tema. Em 2016, a ENI já havia desmentido o presidente da ProIndicus, António Carlos do Rosário, que afirmou perante a Comissão Parlamentar de Inquérito que a firma moçambicana havia chegado a acordo com o consórcio da companhia italiana para a prestação de serviços de segurança.
Na altura, a mineira brasileira Vale também negou qualquer acordo com a ProIndicus para a sua protecção. A AMI noticiou recentemente que a Pro6 deu garantias ao Governo moçambicano de que em 90 dias podia acabar com a insurreição supostamente “jihadista” que flagela alguns distritos de Cabo Delgado.
A Zitamar contactou o presidente da ProIndicus, José Manuel Gopo, mas declinou qualquer comentário sobre o assunto, remetendo o assunto ao seu antecessor, António Carlos do Rosário.
Ainda não foi possível confirmar que Erik Prince é o director do L6G, mas sabe-se que o CEO da firma, Christaan Durant, trabalhou de perto com Prince na Frontier Service Group (FSG), empresa chinesa de segurança e logística que o primeiro dirigiu.
Durrant era responsável pela divisão de aviação da FSG até ser expulso em 2015, na sequência da descoberta de que ele e Erik Prince usaram recursos da companhia para operar uma empresa de aviação civil. Christaan Durant considerou a análise da AMI “fake news” e cheia de falhas.
Em Dezembro do ano passado, a FSG assinou com a EMATUM, também envolvida nas dívidas ocultas, um acordo de fusão, criando a Tunamar. A Tunamar vai dedicar-se à pesca de atum e ao combate à pesca ilegal.
MEDIA FAX – 15.06.2018
NOTA: Só me saiem vigaristas! Que mais dizer?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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