28 de Junho 08h15 - 92 Visitas
Ainda sobre a passagem dos 43 anos da independência nacional, assinalado na passada segunda-feira, o MDM convocou a imprensa ontem para denunciar alegados maus tratos protagonizados pela polícia nas cidades da Beira e Dondo, entre eles a mordedura de um dos seus membros por um cão, pertencente a policia canina, assim como o disparo de 15 tiros ao ar, próxima do local onde os membros deste partido se encontravam, enquanto celebravam a data nos locais onde foram realizadas as cerimónias oficiais.
De acordo com José Muchanga, porta-voz do MDM em Sofala, na cidade da Beira "os nossos membros foram simplesmente impedidos de comemorar o dia da independência. A polícia, fortemente armada e entre ela a canina, formou um perímetro, longe do local onde decorria a cerimónia e impediram os nossos membros de celebrarem a data com os demais moçambicanos.
Parecia que a independência do país não abrangia o MDM. Mesmo assim cantamos e dançamos e a polícia recorreu aos cães para nos impedir de nos manifestarmos e como resistimos um dos nossos membros acabou sendo mordido por um dos cães".
Muchanga disse ainda que é prematura avaliar a gravidade da mordedura e garantiu que a vítima foi assistida no Hospital Central da Beira.
Na mesma conferência de imprensa, MDM alegou ainda que a polícia disparou mais de uma dezena de tiros ao ar para impedir a manifestação dos seus membros.
Na mesma conferência de imprensa, MDM alegou ainda que a polícia disparou mais de uma dezena de tiros ao ar para impedir a manifestação dos seus membros.
"Foi no município de Dondo. Os nossos membros contabilizaram 15 tiros disparados pela polícia. A intenção da mesma era impedir a nossa manifestação, por razoes que nunca chegamos a saber. Lamentamos este sucedido e exortamos a nossa polícia a ser apartidária, pois para nós eles agiram a mando do partido Frelimo".
A polícia garantiu que irá se pronunciar ainda esta semana para dar a sua versão sobre as queixas do MDM.
Entretanto, importa referir que os membros do MDM estiveram durante toda a cerimónia da celebração do dia da independência manifestando-se desta maneira, facto que chegou a interferir na transmissão da mensagem da governadora aos presentes e que levou a timoneira de Sofala a apelar à calma.
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