segunda-feira, 4 de junho de 2018

DISPUTA POR LUGARES DE FÁCIL ELEIÇÃO AGITA MEMBROS DO MDM NA MATOLA



O presidente do MDM Daviz Simango visita a cidade da Matola para orientar uma reunião partidária. 

Num cenário de desputas levantadas devido à formação de listas a submeter à CNE, onde uns temem não ocupar lugares de fácil eleição, surgem informações de que se instalou o caos e a fofoca, o que fez com que o líder do galo se deslocasse da Beira a Matola.


Com a aproximação das eleições autárquicas marcadas para 10 de outubro próximo, cresce o clima de convulções nas ostes do Movimento Democrático de Moçambique.

Infornmações em poder do "Ocomparsa", indicam que o líder do partido do galo está a fazer uma digressão às províncias que a esta altura enfrentam agitação interna, "pelo facto de algum grupo com influência partidária forte nestas regiões pretenderem influênciar a elaboração das listas para o processo eleitoral".

 Trata-se de uma denúncia feita por um membro do MDM na província de Tete que alega que " Simango violou os estatutos e promoveu eleições na delegação quando a norma do partido diz que o delegado é indicado pelo presidente".

 O denuciante alega ainda que o presidente da terceira maior força política do país tomou a decisão porque "foi forçado por um ala que a todo custo queria assumir o poder".

 Caso semelhante pode estar preste a acontecer na cidade da Matola, onde este sábado Simango vai orientar uma reunião, uma vez que um grupo de membros tidos como de peso e influentes está a contestar o delegado político Nelson Manhenjene, alegadamente por temer que não constem dos primeiros nomes da lista eleitoral (função que cabe ao delegado político) para concorrer a membro da assembleia municipal.

 "Como quem elabora as listas de candidatura é o delegado, o grupo que está a conspirar suspeita que pode não estar em posições de serem eleitos, dai que estão a levantar poeira para que o presidente do partido tome a mesma decisão que optou em Tete, com a diferença de que o delegado político de Tete ter passado para comissão política o que facilitou, porque abriu uma vacatura". Referiu a nossa fonte.

 Os ânimos na matola estão a flôr da pele com um grupo que quer que o delegado político seja afastado e outro que defende a sua permanência. - "É quase um guerra aberta, que ao que tudo indica o grupo que não trabalha quer tomar lugares no partido para benefício própio e se o presidente Simango não tiver atenção vai tomar uma má decisão". Disse outro membro que contou estar no partido há quatro anos.

 Em seguida, outro membro dos seis que em condição de anonimato faziam a denúncia explicava que já se sabia que "a visita de Simango a matola era para mais um julgamento publico do delegado da cidade da matola".

 A certeza segundo ele deve-se ao facto de que "os mesmos que hoje pedem a demissão da direcção foram os mesmos que em 2015 desttuiram a anterior direcao".

 Outro que trincava os dedos enquanto os outros falavam rematou: "Com essa situação que coloca o partido em posição incerta podemos questionar se o presidente quer mesmo conquistar matola". E prossegue- "Numa altura destas a boca das eleições a prioridade é muninciar os seus delegados de capacidades e não alimentar intrigas".

Este grupo entende que o júri popular não é a melhor forma de resolver diferendos políticos, até porque segundo eles “Urias Simango também morreu devido ao júri popular".

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