O
presidente do MDM Daviz Simango visita a cidade da Matola para orientar uma
reunião partidária.
Num cenário
de desputas levantadas devido à formação de listas a submeter à CNE, onde uns
temem não ocupar lugares de fácil eleição, surgem informações de que se
instalou o caos e a fofoca, o que fez com que o líder do galo se deslocasse da
Beira a Matola.
Com a
aproximação das eleições autárquicas marcadas para 10 de outubro próximo,
cresce o clima de convulções nas ostes do Movimento Democrático de Moçambique.
Infornmações
em poder do "Ocomparsa", indicam que o líder do partido do galo está
a fazer uma digressão às províncias que a esta altura enfrentam agitação
interna, "pelo facto de algum grupo com influência partidária forte nestas
regiões pretenderem influênciar a elaboração das listas para o processo
eleitoral".
Trata-se de
uma denúncia feita por um membro do MDM na província de Tete que alega que
" Simango violou os estatutos e promoveu eleições na delegação quando a
norma do partido diz que o delegado é indicado pelo presidente".
O
denuciante alega ainda que o presidente da terceira maior força política do
país tomou a decisão porque "foi forçado por um ala que a todo custo
queria assumir o poder".
Caso
semelhante pode estar preste a acontecer na cidade da Matola, onde este sábado
Simango vai orientar uma reunião, uma vez que um grupo de membros tidos como de
peso e influentes está a contestar o delegado político Nelson Manhenjene,
alegadamente por temer que não constem dos primeiros nomes da lista eleitoral
(função que cabe ao delegado político) para concorrer a membro da assembleia
municipal.
"Como
quem elabora as listas de candidatura é o delegado, o grupo que está a
conspirar suspeita que pode não estar em posições de serem eleitos, dai que
estão a levantar poeira para que o presidente do partido tome a mesma decisão
que optou em Tete, com a diferença de que o delegado político de Tete ter
passado para comissão política o que facilitou, porque abriu uma
vacatura". Referiu a nossa fonte.
Os ânimos
na matola estão a flôr da pele com um grupo que quer que o delegado político
seja afastado e outro que defende a sua permanência. - "É quase um guerra
aberta, que ao que tudo indica o grupo que não trabalha quer tomar lugares no
partido para benefício própio e se o presidente Simango não tiver atenção vai
tomar uma má decisão". Disse outro membro que contou estar no partido há
quatro anos.
Em seguida,
outro membro dos seis que em condição de anonimato faziam a denúncia explicava
que já se sabia que "a visita de Simango a matola era para mais um
julgamento publico do delegado da cidade da matola".
A certeza
segundo ele deve-se ao facto de que "os mesmos que hoje pedem a demissão
da direcção foram os mesmos que em 2015 desttuiram a anterior direcao".
Outro que
trincava os dedos enquanto os outros falavam rematou: "Com essa situação
que coloca o partido em posição incerta podemos questionar se o presidente quer
mesmo conquistar matola". E prossegue- "Numa altura destas a boca das
eleições a prioridade é muninciar os seus delegados de capacidades e não
alimentar intrigas".
Este grupo
entende que o júri popular não é a melhor forma de resolver diferendos
políticos, até porque segundo eles “Urias Simango também morreu devido ao júri
popular".
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