domingo, 11 de fevereiro de 2018

Xiconhocas da semana: Juiz de Magude; BCI, MBim e Standard Bank; Netos que assassinaram avó

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Juiz de Magude
A Justiça moçambicana está prenhe de Xiconhocas da pior espécie. Um exemplo claro disso é um juiz afecto ao Tribunal Judicial do distrito de Magude, na província de Maputo. O Xiconhoca até à médula ordenou semana passada a libertação de quatro caçadores furtivos confessos, capturados por fiscais dentro de uma das fazendas do bravio no Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo. De acordo com esse Xiconhoca, não existem provas para a legalização da prisão de dois furtivos, não obstante tenham sido apanhados em flagrante.
BCI, MBim e Standard Bank
Os principais bancos comerciais do país - Banco Comercial e de Investimentos, Millennium BIM e Standard Bank – continuam nas tintas para a situação em que vivem os moçambicanos. Essas instituições bancárias continuam a não sentirem-se encorajadas a baixar as suas altíssimas taxas de juro, fonte de lucros bilionárias que obtiveram mesmo em tempo de crise, apesar do Banco de Moçambique ter cortado novamente as suas taxas de referências pelo terceiro mês consecutivo. É caso para dizer bando de Xiconhocas!
Netos que assassinaram avó
Definitivamente, a nossa sociedade anda doentia. Quase todos os dias são reportados casos de violência contra idosos. O caso mais recente deu-se na “Terra da Boa Gente”, onde três jovens cujas identidades não foram reveladas pelas autoridades despiram a vergonha, encheram-se de audácia e assassinaram a própria avó de 74 anos de idades, à paulada, supostamente porque era feiticeira. Os Xiconhocas, com idades que variam de 19 a 25 anos, espancaram a septuagenária com recurso a paus, sem no entanto especificar em que circunstâncias e por que cargas de água eles foram alegadamente enfeitiçados.

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