sábado, 10 de fevereiro de 2018

Pais e directores unidos pelo fim dos exames para entrar no superior


OCDE, pais e professores convergem na posição de que os exames do ensino secundário devem deixar de contar para a entrada no ensino superior. Revisão do regime de acesso prometido pelo Governo ainda não avançou.


O ministro da Educação lembrou que o projecto da flexibilidade tem passado também por ouvir e envolver os alunos
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O ministro da Educação lembrou que o projecto da flexibilidade tem passado também por ouvir e envolver os alunosLUSA/TIAGO PETINGA

Só uma mudança do regime de acesso ao ensino superior permitirá que os três anos do secundário tenham “identidade própria e não sejam apenas gastos nos exames nacionais” que funcionam como porta de entrada nas universidades.
O diagnóstico é feito pelo presidente da Associação Nacional de Directores e Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima. E secundado por Manuel Pereira, responsável pela Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE): “Há muitas escolas secundárias a trabalhar para os alunos terem uma boa nota de entrada na universidade, em vez de os prepararem para depois conseguirem bons percursos no superior.”


A propósito de mais uma edição do ranking das escolas, publicada a 3 de Fevereiro, ambos os directores tinham já assinado artigos no PÚBLICO a defender a revisão do regime de acesso ao superior. A questão voltou nesta sexta-feira a marcar o dia quando o director para a Educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Andreas Schleicher, manifestou a esperança, a propósito da avaliação feita ao projecto-piloto de flexibilidade curricular, que Portugal acabe “por deixar cair” o sistema de exames nacionais ligado ao acesso ao ensino superior. Uma realidade que identificou como um dos “principais problemas” do sistema educativo português, pela pressão que exerce sobre professores, alunos e famílias e pela uniformização do ensino que promove.

Novo papel para as universidades

“Pôs o dedo na ferida”, comentou Filinto Lima, frisando que é a altura de, a propósito desta questão, se deixar de “enfiar a cabeça na areia, como as avestruzes”, que é a postura que, segundo este dirigente, tem prevalecido tanto no ensino básico e secundário, como nas universidades: “Por que é que não são estas a realizar os exames de acesso aos estudantes que as procuram?”, questiona. 
Também o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Jorge Ascensão, defendeu que todos os parceiros da educação se deveriam unir para se conseguir mudar o regime de acesso. “É triste que um aluno chegue a casa ansioso por ter tido um 18 em vez de um 20 no exame”, desabafou.


Actualmente, os exames nacionais no fim da escolaridade obrigatória têm uma dupla função: servem para concluir o secundário, contando 30% para a nota final, e servem também como provas de ingresso ao superior, variando conforme a instituição e o curso e contando igualmente para a nota de candidatura.
O Governo criou em 2016 um grupo de trabalho para rever os moldes em que se realiza o concurso nacional de acesso ao ensino superior, mas decidiu um ano depois não mexer neste processo por considerar que não existiam ainda os consensos necessários.
Quanto à OCDE, viu-se nesta sexta-feira que também pode falar a duas vozes. A equipa que avaliou o ensino superior considerou que o actual regime de acesso fornece aos alunos “um mecanismo transparente de admissão” e dá ao Governo “um forte mecanismo para influenciar” este sector.

Educação é mais que um exame



Este relatório foi conhecido de manhã. À tarde, Andreas Schleicher disparava contra o modelo de exames vigente em Portugal, que no relatório da avaliação feito pela OCDE ao projecto-piloto da flexibilidade curricular é apontado também como um dos desafios que se coloca aos decisores e às escolas: quando se desenham currículos existe um dilema entre estes “dois mundos” — o de ensinar para os exames e outro que privilegia a aprendizagem em torno de projectos e o trabalho colaborativo.
Questionado pelos jornalistas sobre se o novo projecto podia vir a impor a revisão do regime de acesso, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse, citado pela agência Lusa, que essa era "uma outra questão".
"Hoje o que estamos aqui a trabalhar é na possibilidade de darmos aos nossos alunos a possibilidade de aprenderem e de aprenderem cada vez melhor", disse, acrescentando depois que o acesso ao ensino superior "é uma questão importante" à qual o Ministério da Educação dá "resposta cabal" e "ferramentas para que cada vez mais alunos possam ter acesso ao ensino superior", nomeadamente nos casos do ensino profissional e artístico, para que "ambos possam ser ensinos de corpo inteiro".
Já no seu discurso de encerramento da sessão, Tiago Brandão Rodrigues garantiu que o ministério jamais resumirá “a complexidade, a diversidade e a importância do que se ensina e aprende, em movimento necessariamente dinâmico, a um momento estático de exame que seja o referente principal ou quase exclusivo do processo educativo”. O ministro frisou ainda que, “não havendo receita mágica” para combater o insucesso escolar, “há algo que não só podemos, mas também devemos e temos mesmo de fazer. Esse algo tem como pivô central a flexibilidade”, que é a forma de garantir que nas escolas se “possa ensinar e aprender melhor”.


Mudanças reais nas escolas

Da sua visita a algumas das 225 escolas que estão no projecto de flexibilidade, o responsável da OCDE mostrou-se “impressionado” com as mudanças que encontrou. “Já não é abstracto, está a acontecer”, frisou. E deu a conhecer que uma das recomendações da OCDE é precisamente a de que o Governo cumpra a promessa de no ano lectivo de 2018/2019 alargar a todas as escolas este projecto, embora mantendo o seu carácter voluntário, de modo a assegurar “equidade e um acesso igual a todos os estudantes”.
O Ministério da Educação tem feito depender este alargamento da avaliação que se fizer da experiência no final deste ano lectivo, nomeadamente por parte da OCDE. Nesta sexta-feira, Tiago Brandão Rodrigues garantiu que este projecto é para desenvolver, mas nunca será imposto.
Por agora, Guilherme, aluno do Agrupamento de Escolas de Alcanena, mostra-se satisfeito por “o peso dos testes, onde se despejava toda a matéria, estar a diminuir” com o novo projecto, onde começaram a ser valorizados trabalhos experimentais, apresentação de projectos e exposições orais. Na turma dele, a propósito do que é uma pilha alcalina, tem existido um trabalho conjunto entre as disciplinas de Biologia, Física e Química, Português e Filosofia. “Tem sido superinteressante ver como todas as disciplinas estão ligadas”, corrobora Mariana, aluna da secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa.
Guilherme tem uma esperança. Está no 10.º ano do curso de Ciências e Tecnologia: “Ainda não sei bem o que quero fazer, mas espero que este projecto me dê uma inspiração.

  1. Javali
      Javali profissional 
    Está tudo a postos para termos as gerações mais mimadas de sempre... Depois o choque com a exigência da realidade vai ser muito maior

    1. Pelayo
        Covadonga 
      Quando embaterem com a realidade, mimados como foram criados virão para a rua fazer grandes marchas do tipo "Que se Lixe a Troika"...
  2. Tudo é uma questão de selecção natural. Sempre vão haver alunos inteligentes e alunos menos-inteligentes (alunos burros para ajudar os menos-inteligentes a perceberem). O ser humano é a única espécie viva que insiste em negar as leis da natureza.
    1. Os bons resultados e a inteligência não se associam linearmente. Não vale a pena dar a volta à conversa e tema do artigo. Há alunos que se esforçam e os que se estão borrifando. Quer em termos de obter resultados, quer em termos do aprender em si mesmo. Tudo isso conta p o resultado final. Mas como a escola faz parte de um processo de selecção(quer social, quer de competências e atitudes)... o que acaba interessando é que cumpra a sua função. Disponibilizar o conhecimento e selecionar quem o conseguiu e quis adquirir, de quem não.
    2. Que não haja dúvida: sou a favor dos exames.

    3. Pelayo
        Covadonga 
      João Paulo, verdade. Há muita gente tonta que acha que pode haver um sistema pedagógico que consiga vencer a Biologia.
    4. Pelayo, que tema ver a biologia c os exames? que têm a ver os bons resultados académicos e profissionais com a biologia? chiça... tb n é preciso ser tão tonto! A seleção do mais apto, num sistema social como o nosso, tem pouquinho a ver c "o mais apto". Senão vamos ter de debater "apto para quê?" Agora, há um sistema montado para transmitir conhecimentos ou auxiliar e orientar tal procura. Faz sentido que esse sistema, q implica um grande investimento de todos nós, tenha uma avaliação dos resultados que produz, antes de passar a um "nível superior". Até mais ver, mesmo c todos os defeitos, os exames são um instrumento adequado aos seus propósitos.

    5. Pelayo
        Covadonga 
      Maria, tudo que tem a ver com o Homem está ligado à Biologia. E o darwinismo também é válido nas sociedades humanas. Os mais aptos no sistema escolar são os que melhores resultados obtêm no processo de avaliação definido. Ainda bem que concorda que os exames são um instrumento adequado para essa avaliação.
    6. "ainda bem que concorda" e... se não concordasse?!? Posso concordar que "os mais aptos" no sistema escolar são os que obtem "melhores resultados no processo de avaliação definido", se com mais aptos incluímos as capacidades e o esforço aplicado. Não concordo se formos ali pela "inteligência", como sinónimo de capacidades de aprendizagem. Os exames não selecionam "inteligentes", selecionam uma dinâmica entre capacidades e empenho. Eu apenas considero que essa é a dinâmica que todo o sistema escolar pretende avaliar, incluindo o superior, como tal os exames são um instrumento útil e adequado.
  3. Está tudo doido? Os exames servem justamente para seleccionar os melhores. Como já dizia o Doutor Salazar, a instrução aos mais capazes, os lugares aos mais competente e o trabalho para todos (que inclui a vasta maioria que não pertence aos 2 grupos anteriores).

    1. DNG
        Lisboa. 
      Foi por isso que chegamos ao 25 de Abril com 25% de analfabetos... Comentário retrógrado.
    2. Continuamos c tantos ou mais analfabetos. Só lhes demos p as mãos uns papeis que eles nem sabem o que dizem... Já apanhei uma pessoa a querer matricular-se no 5º ano (queria aprender mais e evolui... bem intencionado), mas com um documento que dizia que tinha completado o 9º. Prossiga...

    3. Pelayo
        Covadonga 
      DNG, deixe de debitar lugares-comuns... A taxa de analfabetismo em 1930 era de 62%. Se em 1974 era de 25% então só temos que reconhecer que o Estado Novo apostou na educação. Se poderia ter feito melhor é assunto para debate. Mas o lugar-comum de que o Estado Novo promoveu o analfabetismo é uma patacoada sem fundamento.

    4. DNG
        Lisboa. 
      Mais uma patacoada do sr Pelaygo que acha os resultados da vigência do fascismo aceitáveis em comparação com a aceleração promovida pela Terceira República. Mas, a impressionaste patacoada de Pelayo não de fica pela eficácia ao combate ao analfabetismo enquanto pergaminho da revolução de Abril, trata-se também do acesso ao ensino superior. Compare, sua nódoa, a proporção de portugueses formados pelo Salazarismo que completaram o secundário e tiveram acesso à universidade. Não diga disparates super!

    5. Pelayo
        Covadonga 
      DNG, não comparei com a "Terceira República". Apresentei apenas números que provam que o Estado Novo fez um grande investimento na educação. Em resposta, o DNG ficou-se pelo vazio de factos. Nem um único número. Típico.
  4. Está tudo doido? Os exames servem justamente para seleccionar os melhores. Como já dizia o Doutor Salazar, a instrução aos mais capazes, os lugares aos mais competente e o trabalho para todos (que inclui a vasta maioria que não pertence aos 2 grupos anteriores).
  5. A educação o futebol são assunto nos quais todos os portugueses sabem dizer "umas coisas". Basta ler os comentários anteriores. É por isso, pois alguns dos comentadores até têm peso em partidos , que a educação está como está em Portugal. Todos percebem, ou julgam perceber ....

  6. DNG
      Lisboa. 
    Parece que ninguém percebe o papel da escola. O papel da escola é não deixar ninguém para trás. É evidente que a ideologia facilitista da quarta classe não percebe isso. Essa ideologia excluiu centenas, senão milhões de alunos em Portugal durante décadas. Uma boa escola não deixa ninguém para trás. A dificuldade é apenas uma perspectiva da aprendizagem.

    1. Pelayo
        Covadonga 
      Não deixar ninguém para trás é uma impossibilidade. Há alunos que simplesmente não possuem capacidade para progredir. Dito isto, o ensino vocacional e profissional deveria ser uma aposta deste governo. A economia portuguesa precisa de milhares de trabalhadores especializados.

    2. Jonas Almeida
        Stony Brook NY, Marialva Beira Alta 
      Concordo completamente DNG! Cortar as asas aos jovens impede-os do voar o resto da vida e deixa as sociedades que assim os condenam em terra durante as 6 décadas seguintes. Os apologistas dos servos da gleba e de austericidios tardam em perceber o mundo em que vivemos: agora até a OCDE e o FMI se lhes afiguram de anarquistas :-D.
  7. Esta malta parece que come areia ao pequeno almoço. Os exames servem sim como uma ferramenta legítima de comparação de melhores alunos, mas daí a ter o peso que tem no acesso ao Ensino Superior e a ser um "objeto chave de uniformização" e seleção é só ignorante. Bora seriar a entrada de alunos baseando-nos num exame único que não demonstra a motivação e vocação de um aluno para uma área. Porque ter médicos, engenheiros, etc, formados à pressão baseada numa nota de exame é muito melhor do que ter alunos realmente vocacionados para serem profissionais em condições (NOT). A avaliação dos candidatos,para além dos exames,podia ser via entrevistas, projetos, atividades extra-curriculares e etc componentes de avaliação (como é feito nas maiores universidades do mundo). Já o stress não é desculpa.
    1. O stress é a parte do texto da OCDE que serve apenas p debate de tias ao chá.Concordo q a componente vocacional é importante,deveria apoiar a decisão do aluno,mas n é possível aferir de forma pertinente.Mtas vezes nem as pessoas sabem ao certo do q gostam,ou do q poderão ter vocação (aspeto que vai muito além do interesse subjetivo).Acresce à equação,quem e como avaliar eficientemente a vocação?entrevistas?demasiado subjetivas por um lado, por outro lado: os jovens entrevistados mais ansiosos/tímidos ou menos eloquentes seriam penalizados.Projetos?Atividades extra curriculares?mais uma vez as diferenças sócio culturais dariam vantagem aos mesmos do costume.. Auxiliar com o gado da família conta mais do que ter participado num banco alimentar?ok. As exceções confirmam a regra, não o oposto.

  8. Carlos Diogo
      A austeridade nao acaba por decreto. Apenas equilibrando as contas. 
    Daqui a uns anos como vai ? Os empregadores serão obrigados a escolher os seus colaboradores sem fazer entrevistas dado que aumenta a ansiedade? Os exames não servem apenas para medir. Todo o processo de preparação e gestão dessa ansiedade são ferramentas indespensaveis para a vida adulta.
    1. Escolher? Mas isso agora há vagas? Os empregadores deverão é aceitar todas as pessoas que os contactem e se proponham para ganhar um ordenado. Justiça!!!

  9. PdellaF
      Mealhada 
    Ainda estou para ver o que se vai inventar. O mais provável será substituir os exames nacionais por exames nacionais com nome pós-moderno. Em quase 30 anos de serviço e tendo experimentado diversos métodos de avaliação de conhecimentos e vários métodos de lecionação, cheguei à conclusão que, seja qual for o método, quem quer e pode tira boas classificações e quem não quer fazer nada, mesmo que possa, tenta disfarçar o insucesso com desculpas esfarrapadas. Este artigo, com laivos de propaganda, dá nota de testemunhos de alunos que estão satisfeitos com os métodos introduzidos, mas a verdade é que muitos não executarão coisa alguma e encostar-se-ão aos que fazem e aprendem. Um bom teste sumativo distingue uns e outros, juntamente com outros elementos de avaliação, como se faz habitualmente.

    1. DNG
        Lisboa. 
      O pós modernismo é escravizar a ansiedade dos pais devido às más notas com exigências absurdas afim de fomentar o negócio das explicações.

    2. Pelayo
        Covadonga 
      Meritocracia sempre. Abaixo as doutrinas pedagógicas românticas.

    3. Jonas Almeida
        Stony Brook NY, Marialva Beira Alta 
      Ouçamos a meritocracia então: aqui vai como fazem no melhor sistema educativo do planeta julgados pelos números frios e duros que o Pelayo gosta: "Finland's education ambassador spreads the word" The Guardian 1Jun 2013.

    4. Pelayo
        Covadonga 
      Na Finlândia há exame no final do ensino secundário, de cuja nota depende o acesso à universidade. Por isso, não sei se que é que o Jonas está a falar...

    5. PdellaF
        Mealhada 
      Só me faltava DNG e Jonas virem ler coisas que eu não escrevi. Não escrevi a favor, nem contra os exames. Leiam bem, se forem capazes. O que eu digo é que não há alternativas válidas para certos fins: como escolher então os candidatos à universidade? Por sorteio, como já vi defender? Opinam baseados em ideologia bacoca e eu respondo com a experiência: TODOS os métodos de avaliação são válidos se forem bem executados de acordo com objetivos e na devida conta. DNG e Jonas clamam contra a meritocracia mas se vão ao hospital querem um médico que teve o mérito atestado por avaliação a sério ou preferem um semianalfabeto que tirou o curso por caridade? Não é o sistema educativa que afere o mérito, é a sociedade toda. Educar jovens a fugir das dificuldades é condená-los ao fracasso.

  10. JP
      Lisboa 
    Já que estão tão determinados, pais e professores poderiam unir-se para tentar encontrar uma alternativa mais eficaz e transparente, que não envolva submeter os meninos a pressões desnecessárias... Contar só as notas da escola não pode ser, por razões óbvias. Querem o quê? Entrevistas individuais gravadas em cada universidade? Relatórios escritos de projectos multidisciplinares que não dão garantia de autoria? Sinceramente já chateia, esta alergia a exames. Afinal de contas a resistência ao stresse não é também um bom factor de desempate?

  11. Ovelha Preta
      O Mundo é a minha casa 
    Como exemplos europeus, a França, a Alemanha ou a Austria têm exames de final do ensino secundário para todos os alunos. Essas notas vão ser chaves no acesso à Universidade (curso e local). São países com as Universidades em rankings mundiais que só em sonhos e com uma revolução profunda as portuguesas alcançarão. Os exames nacionais são a unica forma de uniformizar e quantificar o conhecimento dos alunos. Se com exames já existem bonificações de notas nos colégios particulares, imaginem o que será sem uma métrica universal (exames nacionais) que ponha um travão nessa injustiça que seleciona os alunos pelo conteúdo do porta moedas dos pais. Acabar com os exames é promover ao máximo a cultura de facilitismo e compadrio.

    1. Jonas Almeida
        Stony Brook NY, Marialva Beira Alta 
      Ovelha Preta, a melhor universidade da zona euro aparece só em #36, ultrapassada por universidades em todos os outros continentes (incluindo Europa não eurozona) menos a África. Deixemos a reforma das universidades europeias e a trafulhice rentista de Bolonha para outro dia.
  12. A ideia talvez faça efectivamente sentido, mas se o acesso ao ensino superior passar a ser apenas dependente das classificações finais do secundário, é bom que os professores e as escolas estejam preparadas para o enorme assédio a que vão ser submetidos para inflacionar as classificações. Para se evitar estas disfunções, parece-me que terá de existir sempre uma prova de acesso, mas concordo que essa deva ser feita pelas próprias Universidades.....e lá se vai manter a ansiedade. Sentir ansiedade é normal e vai sempre acontecer, se não for neste nível, será noutras situações. Os alunos devem aprender a geri-la. Na verdade, não ficaria surpreendido que na génese da ansiedade não estejam as provas em si, mas mais a pressão feita pelos pais, nalguns casos absolutamente inaceitável.
  13. Essa ânsia não existe quando o aluno chega a casa com 7, pois pensará que« agora» vou estudar menos e não me preocupar com os exames, pois nunca mais terei 7. Esses alunos estão ansiosos, felizmente, porque são bons alunos e responsáveis.




    De Azevedo Cristina Poupem-me! Por isso tanto analfabeto chega a Dr. Os exames nunca fizeram mal a ninguém, a não ser aqueles que não querem estudar. A vida, todos os dias, é um exame até à morte, em que uns se é aprovado com distinção e outros não e a juventude de hoje tem que aprender que nada é fácil na vida, a não ser que queiram seguir as pisadas de alguns maus exemplos da nossa sociedade.
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    Carlos Basto Subscrevo.
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    Margarida Santarem Eu também
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    Gonçalo Costeira A meu ver o problema não são os exames em si mas o efeito deles (devido aos famoso rankings) no ensino no secundário, neste momento ninguém aprende nada em condições no secundário, aprendem apenas a memorizar algoritmos de “como é que estes exercícios se resolvem se sair no exame” o que é ridículo, os alunos chegam ao ensino superior com um mindset completamente errado 0 raciocínio, 0 de vontade de entender as coisas, 100 em memorizar e no ensino superior isso não resulta.
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    Ana Catarina Alves Rocha Assino por baixo!!! Uma amiga minha que é explicadora de línguas conta-me com cada uma que só me faz concluir que os estudantes do superior de agora não querem estudar nem trabalhar nem nada, querem facilidades e tudo bem; em vez de terem explicações a longo prazo para se irem preparando para os exames só recorrem a essa ajuda nas vésperas e um com uma grande lata veio uma vez ter com ela a exigir que ela lhe fizesse os trabalhos e não cobrasse mais por isso. Cambada de preguiçosos, aqui se vê a primorosa educação dos pais! E se dão com colegas que gostam de estudar e dão valor ao trabalho, ui!...
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    Valdemar Carvalho Escola para quê? Deixem os rapazes descansados à noite te em muinto que fazer
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    Gonçalo Costeira Valdemar Carvalho auto europa? Vá trabalhar ahahah tou a brincar não leve a mal xbGerir


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    Manuel Vieira Os Exames em nada têm acrescentado para efeitos de melhorias no Sistema de Ensino. Eu que por lá andei cerca de 40 anos como docente no básico, secundário e superior, assisti a vários cenários desde os ex-Exames de Admissão, ao Serviço Cívico, Propedêutico, 12º ano com três disciplinas, Exames de Acesso no Ensino Superior e ultimamente a Exames Nacionais. Todos diferenciadores e deles nada se repercutiu na Qualidade do Ensino.
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    Miguel Costa Senhora De azevedo calada a senhora é uma poeta...Portugal é o unico país que conheço que funciona assim.
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    Nuno Cardoso Ana Catarina Alves Rocha talvez MAs so talvez as explicações seja caras para um ano inteiro, claro que a sua amiga bem gostaria mas não é a realidade para muitas famílias. E os estudantes, aqueles que estudam têm muito mais vontade e dedicação agora do que há 30 anos com uma competição cada vez mais feroz e um nível de exigência superior
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    Fernando Silva Miguel Costa então conhece pouco
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    Daniel Grácio Se acham muita a exigência para os meninos, esperem até conhecerem um patrão!
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    Amelia Pereira Já reparou que já existe muito analfabeto no superior... e tem havido sempre exames?
    Se analfabetos conseguem chegar a Drs. não foi por culpa dos exames do 12, mas sim por culpa do facilitismo nos cursos superiores. São as universidades que passam diplomas aos “Doutores”, não os exames do 12.
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    Ivan Coutinho Ninguém vai acabar com os exames, simplesmente não querem que a nota seja tão decisiva.Gerir


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    Manuel Pinheiro Na China, na Índia, no Japão os exames são duríssimos e mobilizam o país todo., São abertura dos jornais. Por cá, defendemos passagens administrativas. Depois chamaremos técnicos do oriente para trabalhar cá.
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    Joaquim Albano Duarte Já chamamos, só que não tem sido notícia
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    De Azevedo Cristina Não só eles já proliferam por cá, como aqueles, os nossos,que saem, para onde vão são confrontados com os exames que evitam cá e, por incrível que pareça, têm sempre excelentes notas. Logo, se os fazem lá fora e se têm boas notas, porque não fazer, desde logo, os exames cá?!?!
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    Maria Conde Silva São difíceis (quase impraticável sobretudo na Índia) porque a educação é exclusiva! A escolaridade nem é, sequer, obrigatória!
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    Manuel Pinheiro Maria Conde Silva Certo. Mas o que se está a conseguir cá é um ensino estratificado em que os filhos dos que podem vão para o privado. Inclusive quem é de esquerda. E no público fica quem não tem remédio. Esta política de facilitismo é um desastre de inclusão social.
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    De Azevedo Cristina Infelizmente, temos estado a crias muitas "florzinhas de estufa" neste País.
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    Maria Conde Silva Não é política de facilitismo! É política de favorecimento! Se reparar, o fim dos enxames no secundário, termina, de vez, com a diferenciação. E haverá de reparar como os colégios se vão opor, em massa, à medida! Se o ensino público discorda, o privado muito mais!
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    Manuel Pinheiro Maria Conde Silva grato pelo comentário mas discordo frontalmente. Se Vc defende que deve haver escola pública, faz todo o sentido que defenda que esta deve ser excelente e inclusiva. As passagens administrativas só a vão degradar e favorecer o privado. No ensino, tal como na saúde, a incapacidade do Estado favorece os privados. A meu ver bem, atenção, eu apoio isto porque defendo que o ensino e a saúde devem ser privados.
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    Maria Conde Silva Pois Manuel Pinheiro! Já nem justifica continuar com troca de opiniões, visto que estamos em pontos opostos. Na educação e na saúde não deveria haver sistema privado. Considero este sistema uma falácia e uma brutal diferenciação.Gerir


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    Manuel Pinheiro Maria Conde Silva Só se justifica trocarmos opiniões porque estamos em desacordo ! Mas sem problema, bom fds !Gerir


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    Maria Conde Silva Quando as opiniões são tão divergentes não pode haver consenso! Apenas isso! Bom fim de semana também para si!
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    Maria Conde Silva Ainda bem que não nasci em nenhum desses países!Gerir


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    Manuel Pinheiro Maria Conde Silva e Paulo Pina, não julguemos cada país por um só estereótipo. Tenhamos a humildade de perceber que podemos aprender em todo o lado. Achar que os outros povos só têm coisas más tem um nome: xenofobia.
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    Filipe Miguel Brazão Santos Paulo Pina É o melhor o sistema Soviético se calhar!Gerir


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    Miguel Costa Manuel Pinheiro é por isso que a escola só começa aos 7 anos... e nao vale a pena comparar o que nao é comparavel. Nada a ver temos com os asiaticos...Gerir


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    Miguel Barradas Não há passagens administrativas em Portugal, nem nenhum partido as defende.O que há é um sistema de avaliação (á semelhança do resto da Europa) em que os exames não são essenciais. Trazer para a discussão o que se passa no Japão, na Índia ou na China revela má-fé. Esses países não bons exemplos para nós Europeus.Gerir


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    Manuel Vieira Como não estamos na China nem na Índia...Os Exames em nada têm acrescentado para efeitos de melhorias no Sistema de Ensino. Eu que por lá andei cerca de 40 anos como docente no básico, secundário e superior, assisti a vários cenários desde os ex-Exames de Admissão, ao Serviço Cívico, Propedêutico, 12º ano com três disciplinas, Exames de Acesso no Ensino Superior e ultimamente a Exames Nacionais. Todos diferenciadores e deles nada se repercutiu na Qualidade do Ensino.
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    Sonia William nenhum modelo é perfeito .Gerir


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    Henrique Faria Maria Conde Silva os exames diferenciam quem sabe de quem não sabe e não quem tem dinheiro de quem não tem
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    Amelia Pereira No Japão os alunos que falham nos exames suicidam-se. Os exames não definem o potencial de um aluno. Já o que eles conseguem ao longo de 3 anos mostra muito mais que um exame. Importante é não reduzir o rigor nos cursos superiores e aumentar esse rigor, se necessário.Gerir


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    Manuel Pinheiro Amélia Pereira, tenha paciência, vou ao Japão há vários anos e isso não é verdade. Se tiver algum número sério, cite.
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    Ana Caldas Ridículo... Há várias escolas que inflacionam imenso as notas dos alunos, nomeadamente as privadas... Os exames nacionais podem não ser a forma mais indicada de avaliar os estudantes mas é sem qualquer dúvida a forma mais justa. Para além disso a nota do exame não é a única que conta para a entrada no ensino superior (na maioria das vezes conta 50% e as vezes ainda menos).
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    José Ralão Tem alguma coisa contra as privadas? Eu andei nas duas e cada uma tem o seu papel. Eu coloquei a minha filha no privado e faço um esforço muito grande para isso pois julgo estarem melhor apetrechadas para promover a educação que entendo ser a melhor. E apesar do esforço que faço tomam-me por rico e tenho que pagar todos os manuais etc, ao contrário da pública. Relativamente às notas posso dizer que o colégio que me refiro fica sempre nos 5 primeiros do ranking nacional mas no ranking entre a diferença dos exames nacionais e internos está em 1 pois não inflaciona as notasGerir


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    Joana Valak Sampaio Tadinho paga os manuais olhe que os meus pais tambem os pagam e nunca andamos num privado
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    João Almeida Paga os manuais, etc ao contrário do público... Tá bem apanhada tá. A minha mãe sempre pagou os manuais e etc, e eu sempre andei nas públicas... E relativamente às notas sabe lá você, ou eu até, se inflacionam as notas ou não... A verdade é que as histórias andam sempre à volta das privadas...
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    André Ramos Coitado dele que paga centenas por mês para a escola da filha e nem os livros o estado lhe oferece, que injúria tão grave
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    Ana Caldas José Ralão não me referi às escolas privadas como sendo contra, só as mencionei quando falei do assunto da inflação das notas. Devia ler com mais atenção.
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    Jose Pereira Cardoso José Ralão creio para uma sociedade justa deveríamos todos ter as mesmas oportunidades, e não é com privadas que vamos lá.
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    André Bartolomeu Concordo inteiramente. Aquilo que vejo nos rankings mostra diferenças abismais entre escolas, qualquer que seja a sua natureza, publica ou privado. Eu até seria mais radical e não via com maus olhos os exames contarem 100% de forma a que não houvesse influência da nota interna. E isto serve também para quem estudou em escolas em que a exigência é tão grande que a nota interna acaba por prejudicá-los...
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    Pedro Melo Não concordo nada. Para a entrada na universidade são feitos exames específicos para cada curso, que serão precisos no ensino superior. Não estamos propriamente, como se diz, a avaliar a habilidade de um elefante subir a uma árvore... Se vais para engenharia entras com exame de matemática e FQ! Os exames servem para separar o trigo do joio. Há injustiças nos exames e no ensino que deviam ser corrigidas, mas sou completamente a favor dos exames.
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    Margarida Santarem Concordo
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    Teresa Rebotim Exatamente.digo o mesmo Pedro Melo. Faco suas as minhas palavras.
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    João Pinho Não basta separar o trigo do joio, é preciso dar alternativas credíveis aos que não conseguem ter boas notas. Nem todos têm capacidade para serem engenheiros ou doutores. Nesse aspeto, a Alemanha é o melhor exemplo.
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    Pedro Melo Concordo, o ensino profissional devia ser muito melhor e criar profissionais com reais mais-valias para o mercado de trabalho, já com alguma experiência laboral. O atual ensino profissional é uma anedota, só desvaloriza quem vai para lá e isso é muito mau, porque como diz bem todos podem ser engenheiros ou doutores.
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    Anibal Costa Deviam era preocupar-se e reduzir a carga que metem nas escolas primarias. Deixem os miudos crescer.
    Quanto aos exames...pretendem alimentar o lobby financeiro das universidades,e os seus exorbitantes custos.
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    Miguel Sarmento Discordo, em absoluto, com o "deixem os miúdos crescer".
    Hábitos de trabalho e disciplina são absorvidos nessas idades.
    Não será na puberdade que os vão adquirir, nem mais tarde na vida.
    Criança tem de entender que a vida é exigente e não apenas um gigantesco parque infantil...
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    Anibal Costa Tudo tem limites, e voçe, sr perfil falso, nao tem noçao da realidade actual.
    Alias, mesmo pela sua opinião, basicamente se aprovarem isto, vao queimar os cérebros aos miudos, e depois chegam ao 12° dizem que podem entrar na Universidade sem grande estudo.
    Bipolaridade nao é o caminho.
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    Daniel Grácio Eu sou mais pelo fim do ensino e deixar andar à vontade. Isso de ter de saber ler e escrever, e depois terem de fazer exames só dá trabalho e chatice! Era o que havia de faltar prestar provas de que sabem!
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    Joana Monteiro Uma coisa é deixar de contar para a entrada no ensino superior. Outra coisa é valer menos para essa entrada. Porque afinal os exames são a única forma de deixar em (alguma) igualdade os alunos das escolas públicas e os alunos das privadas. Toda a gente sabe o porquê!!...
    Por outro lado também é injusto que um aluno tenha tanto esforço ao longo do secundário e depois em tão pouco tempo, com o exame, possa pôr em causa tanto tempo de trabalho.
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    Paula Ferreira Onde é que está a justiça dos exames, quando fazem média com as notas que são altamente inflacionadas em algumas escolas???Gerir


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    Joana Monteiro Eu não digo que são justos. O que eu digo é que são o único mecanismo para estabelecer ALGUMA igualdade... Não apagam as desigualdades entre públicas e privadas mas ajudam a disfarçar, infelizmente...
    O sistema de ensino português está cheio de falhas...
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    Ziza Mariposa Fariam melhor lutar por uma educação mais abrangente a todos e não tão cara, em alguns países os estudos superiores são gratuitos, do que se importarem que haja exame de admissão. Exames têm que haver e sempre.
    Querem um futuro com carreira brilhante, mas sem esforço nenhum
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    Fátima Alves O que está errado é o sistema de ensino desde o primeiro ano escolar. Comecem a fazer mudancas por aí. O que existe está ultrapassado há muito! Copiem modelos de sucesso no mundo! Implementem-nos. E verão as mudanças a acontecer.
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    Maria Conde Silva Sr. João Fontinha, pelo que entendi do artigo, o acesso à Universidade passa a depender, exclusivamente, das universidades, já que os exames serão da responsabilidade das mesmas. Acontece que aí teremos um grande calcanhar de Aquiles. Se, atualmente, muitos alunos não entram, o acesso será ainda mais difícil!
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    Luis Neves ou a entrada e mais facil?! pois com a falta de alunos nos faculdades e politecnicos estes vao facilitar ao maximo a entrada de alunos. pois importa e ter as vagas preenchidas para obert dinheiro. E veja uma coisa com os exames nacionais ja chegam ao ensino superior sem saber a tabuada por exemplo, depois vao la chegar sem saber ler nem escrever pois td o ensino vai facilitar por causa das cotas de sucesso. Nao acha?
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    Maria Conde Silva Não, não concordo consigo! Os professores universitários não sabem fazer exames simples para os alunos do secundário!
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    Maria Conde Silva Aliás, os exames do secundário são, em grande parte injustos para aqueles alunos que não podem frequentar o ensino privado, que é aquele que melhor garante o acesso ao ensino superior.
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    Pedro Melo Maria Conde Silva isso não faz sentido. Hoje em dia há tanta informação sobre exames, explicações gratuitas online... Só não tem boa nota no exame quem estuda pouco e não se esforça. Pode facilitar um bocado frequentar colégio privado e explicações mas hoje em dia já não há desculpas, quem quer, consegue.
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    Gonçalo Costeira Luis Neves falta de alunos? Maior parte das universidades preencheram as vagas nos 80%(universidades do interior)-100% (grandes universidades) os politécnicos igualmente ... aliás o ipca andou inclusive a pedir ao ministério para abrir mais vagas.
    Muitas universidades estão a fazer obras para abranger mais alunos e acha que há falta de alunos ??Gerir


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    Maria Conde Silva Senhor Pedro Melo! Não falo do que não sei! Falo do que sei, por experiência. O ensino privado facilita muitíssimo mais! Quanto mais não seja pela estrutura da gestão do ensino e, sobretudo, dos critérios de avaliação. Porque motivo entendem as pessoas que fazer apenas o exame de acesso diretamente nas universidades é pior? Pois a mim parece-me muitíssimo mais justo, mas, simultaneamente, muitíssimo mais difícil! E é assim mesmo que tem de ser!
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    Maria Conde Silva Ainda para o Pedro Silva. Explique, por favor, porque motivo muitos alunos ( pais) procuram o privado?Gerir


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    Filipe Monteiro Essa pergunta não tem 1 resposta única. Há pais que procuram determinadas escolas privadas porque os rankings dizem que os seus alunos têm melhores resultados nos exames, sendo isso um indicador de serem melhor preparados. Mas também há muitos pais queprocuram certas escolas privadas por serem conhecidas por inflaccionarem as médias internas de forma fictícia, proporcionando aos seus alunos vantagem competitiva desleal.
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    Maria Conde Silva Resposta única não tem! Agora, único mesmo é o objetivo!! Olá FilipeGerir


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    Pedro Melo Maria Conde Silva eu também sei do que falo e o que eu estou a dizer é que não há desculpa hoje em dia, quem quer realmente consegue. Claro que haverá excepções, provocadas por essas injustiças, mas pouca gente deixa de fazer um curso que quer por caus...Ver mais
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    Filipe Monteiro Olá Carmo! Sim, o objectivo é único, não só para os que frequentam os privados mas também para os que frequentam o público: acabar o liceu e entrar no curso pretendido!Gerir


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    Filipe Monteiro Há também que não ignorar que nem todos os alunos que frequentam os privados pertencem a famílias abastadas ou com poder de compra elevado. Muitos pais fazem sacrifícios grandes para conseguirem que os seus filhos frequentem essas escolas, porque querem a todo o custo proporcionar-lhes as melhores condições possíveis para construírem o seu futuro. Não há nada de ilegítimo nisso, penso eu.Gerir


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    Filipe Monteiro Para mim, a questão de fundo está nos porquês. As escolas privadas provavelmente só existem porque construíram e mantêm a sua reputação, para terem procura. Pode haver uma fracção de clientes que as frequentam por uma questão de estatuto social mas quase de certeza que se essas escolas só tivessem isso para oferecer não teriam clientes que chegue para serem viáveis.Gerir


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    Maria Conde Silva De ilegítimo nada! Eu faria igual. Ilegítimo é as pessoas negarem o óbvio. Isto é: os alunos do privado não têm melhores condições de acesso à Universidade, afirmam eles!Gerir


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    Filipe Monteiro O que significa que o ensino público tem muito para melhorar. Também penso que num mundo perfeito, só teríamos ensino público e gratuito. Mas não podemos fazê-lo nivelando-o por baixo. Nesse aspecto, o ensino privado ajuda a marcar passo, a manter ou subir os padrões.Gerir


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    Maria Conde Silva O que defendes? Ensino público, ensino privado ou para todos ensino privado?Gerir


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    Filipe Monteiro Também acho que os exames têm de existir, para existirem padrões uniformes de avaliação, senão ainda ficamos pior. Não nos podemos esquecer que por muito que seja contra-natura no conceito genuíno da educação, os estabelecimentos que a prestam operam como empresas, incluindo as universidades públicas. Não deixa de ser negócio e economia a funcionarem.Gerir


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    Filipe Monteiro Acima de tudo defendo ensino de qualidade. Provavelmente o sistema mais sólido seria de parcerias público privadas. Escolas com gestão privada e financiamento público. Sistema de propinas de valor variável, em função das REAIS capacidades financeiras de cada família. Mas infelizmente não estamos minimamente preparados para isso. Basta ver o que acontece com o sistema de bolsas de estudo no ensino superior público.Gerir


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    Filipe Monteiro Outro fenômeno o interessante de observar e que sustenta o meu ponto de vista é o caso das universidades. Ao contrário do que se passa no ensino secundário, as escolas públicas têm melhor reputação do que as privadas e daí terem muito mais procura, quer entre os pobres quer entre os ricos. A chave está na qualidade do serviço proporcionado e não no ser público ou privado.
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    Filipe Monteiro Se o ensino secundário público for melhor do que o privado, poucos preferirão ir para o privado, mesmo que possam!Gerir


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    Pedro Melo No ensino privado só têm melhores notas porque começam a preparar os exames com MESES de antecedência, preparando o aluno para os exercícios-tipo de exame! A preocupação é em preparar o exame e não em ensinar a matéria. Tornam os alunos máquinas de fazer exames. Obviamente que na escola pública não se pode fazer isso, é um mau princípio.
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    Alvaro Costa Boa, Bla Bla Bla....pescadinha de rabo na boca, vai dar no mesmo....
    Coloquem cada vez mais alunos mal preparados nas universidades, os pais gastam o dinheiro, as universidades vão tendo mais orçamento e os alunos aprendem academicamente a consumir álcool.
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    Cláudia Casquilho O que não devia certamente contar para a entrada no superior são as notas do ensino secundário, pois as escolas têm diferentes pesos e critérios de avaliação.
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    Beatriz Leitão E pretende entao que 3 anos de estudo, esforço e lágrimas se resuma a 3h de exame numa sala, num dia em que se calhar até se está meio adoentado e a coisa nao corre tao bem. Nao sei, apenas uma opinião de uma aluna do 12 ano.Gerir


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    Pedro Melo O que devia acontecer era todos os testes serem iguais, sempre, em todo o país. Era tão fácil...
    E assim a média de secundário podia contar por exemplo 75% da nota de entrada.Gerir


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    Cláudia Casquilho Beatriz Leitão Dado que os exames são utilizados para seriação e as notas dos 3 anos são muito variáveis, de escola para escola, sim, é exactamente o que proponho. E existem 2.ªs épocas/chamadas.

    Um aluno que venha de uma escola que atribui notas mais altas está numa posição de vantagem que é absolutamente injustificável para o acesso ao ensino superior.Gerir


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    Nubyh Woods Pedro Melo concordo totalmente com essas ideias, seria sem duvida o mais justo. E em vez de exames, uma prova global em todos os anos para consolidar os conhecimentos. Ou então um teste de diagnóstico no início de cada ano. Os miúdos esquecem facilmente e assim ficavam mais preparados para a matéria seguinte. Igual para todos claro.Gerir


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    Caetano José ..concordo e os candidatos deven receber o certificado/diploma da licenciatura/mestrado ou curso superior no primeiro dia aulas como incentivo (na semana do caloiro). Nao precisam devolve-lo mesmo que nunca concluam porque nao tarda (estamos proximos), passa a ser irrelevante para emprego ou outros reconhecimentos na sociedade. Parabens Portugal.😅😂😃Gerir


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    Joana Valak Sampaio Havia de ser bonito , assim so os betos é q entravam na Universidade.
    Esses sim é q deviam fazer exames.
    Não venham com a cantiga que o ensino é melhor ...
    Ja vi muito menino de colegio a achar testes do público muito dificil...
    Os testes deles são super facilitados e mesmo assim quando não chega as notas a sempre um suborno por detras.
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    Jaime Torrinhas Tenho opinião mais suave.... : devem retirar todos os exames, todos e quaisquer instrumentos de avaliação interna e, muito simplesmente, deixar o pessoal ir à escola sempre que assim o entenderem. Era justo e havia mais igualdade. Estamos, na educação básica já muito perto disso.
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    João Veríssimo Os exames são um critério, como qualquer outro. Haja melhores crivos e o ensino superior ganhará com isso. Este discurso da dor e do sacrifício é do mais cretino que existe.
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    Adriano Rosário Incrível!Qualquer dia temos médicos analfabetos!É precisamente o que os estudantes querem serem doutores analfabetos!Isto nunca se viu no tempo do nosso e saudoso SALAZAR!Sou obrigado a dizer saudoso;porque no tempo deles nunca se viu o que se está a ver agora e em todos os aspectos!
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    Joao Torres Que barbaridade monumental.
    Devem existir poucos momentos na vida que nos dão a oportunidade de efectivar uma sociedade verdadeiramente liberal. Um exame Nacional é um desses momentos onde estamos de facto de igual para igual...
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    Maria Soromenho Cada vez se fomenta mais a ignorância a começar pela elaboração dos programas escolares, cada vez mais redutores. A maioria dos alunos limitam-se a decorar o estritamente necessário para passar de ano, onde várias notas negativas são permitidas. Temos mais alunos com formação universitária sim é verdade, mas no geral qual é a sua qualidade?
    Os resultados estão à vista em todas as áreas! Basta ver a falta de cultura e a qualidade com que os nossos políticos falam português. Continuem, talvez queiram voltar a ter um país quanto mais ignorante melhor!!!
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    Jose Paulo Cabral O mais estranho disto tudo é que o intitulado presidente da CNAP esteja preocupado mais com a nota que os alunos trazem para casa do exame do que com toda a aprendizagem e metodologia até aí chegarem. Como o 'menino' queria 20 e tirou 18, deixemos então às Universidades e aos seus grupos de influência decidir quem é quem na lista de entradas. Papá que tenha nota para fazer uma doação, menino que entra, papá agricultor, menino na fábrica. É isso que se quer então?
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    Antonio Merim A ancestral tendência para fazer barulho só para aquecer as cordas vocais...Tal como um cubo, a educação pode virar para o lado direito, virar para o lado esquerdo, virar para trás, virar para frente, às vezes até salta, podem ser várias e diferentes pessoas a "manipular" a fera...mas acaba sempre da mesma forma :um cubo!
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    Carmen Estrela Vergonha e ridículo os pais apoiarem uma coisa destas. Os exames são uma ferramenta indispensável para avaliar e distinguir alunos. Em vez de melhorarem e rever os programas, vão pelo caminho mais fácil. Antigamente faziam se exames psicotecnicos esses sim deviam ter continuado, depois temos incompetentes. Cada macaco no seu galho. Enfim o nosso ensino cada vez pior.
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    Carlos Alberto Moreira Mas quem tem medo dos exame???os alunos,os pais???quem sabe não tem medo de nada.. Quando vierem pro mercado de trabalho e serem testados há hora,depois admirem-se dessa gente só se preocuparem em greves...pudera trabalhar está quieto, é prós velhos... mas quando os paizinhos estão também contra exames... está tudo dito.. coitadinhos dos alunos...farra sempre é melhor. .e alimenta o ego. E assim mais uma geração rasca se aproxima.. força Malta..
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    Paulo Trinta Florim Causa stress aos alunos, coitadinhos. Vamos eliminar todos os factores de stress aos jovens e depois quando tiverem um problema na vida ficam em casa refugiados, no psicólogo ou a idealizar mundos perfeitos no facebook.
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    Maria Bárbara Nós como pessoas adoramos falar e chutar e semear a opinião que formamos na nossa vida... eu só tenho a dizer que fiz o ensino superior e como ficou muito bem dado, só encontrei conforto a trabalhar na área que escolhi como curso superior quando encontrei um centro qualifica que me desse formação nos programas que eu preciso usar... pois já se sabe que na universidade se gosta muito da conversa do "procurem vocês".
    Os adultos dizem que não gostamos de estudar, mas na altura deles levavam reguadas, tinham que saber os rios todos do país e até tinham de saber qual a água de cada rio português que melhor ajudava em certos tratamentos de saúde, já hoje deixam os rios andarem poluídos... portanto valeu-lhes de muito as reguadas...
    No centro qualifica não há testes, há trabalhos, há tema e discussão, todos aprendem, todos se motivam.
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    Ana Silva isto nao faz sentido nenhum lol !! Porque um aluno exemplar que é bem ensinado e aprende durante todo o ano nao tem qualquer problema em fazer um teste ou um exame !! pk a palavra exame assusta o exame é mais um teste !!! a unica coisa que sou contra é descontarem pontos pelos erros ortográficos😠que incluem acentuaçao !! isso é patetico o que conta é a a estruturação da resposta :O !!! Nao seria depois mai facil "comprar acessos ao ensino superior" muitas vezes sem se saber ler ou saber coisas basicas como uma conta de multiplicar ?🤔 eu digo isto porque ja vi pessoas no no ensino secundário com extremas dificuldades e ler e escrever em que o professor fazia o papel de professor de primária e nao eram pessoas com limitações ou algo assim :O !! Eu ja vi isso portanto quem passou essas pessoas do ensino básico para o secundário? 🤔 uma coisa é dar erros ortográficos outra é nao saber ler ou escrever ou simplesmente nao saber conceitos básicos de uma pergunta como interprete, descreva, etc...
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    Paulo Alexandre Silva A exigência e a qualidade de um aluno é a mesma dos professores, que abriram o caminho para o longo processo de desenvolvimento. Não esquecendo a família, amigos e restante envolvente. Todos querem o melhor mas poucos o conseguem ter.Gerir


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    Helena Matos Para mim não vejo mal nenhum, o que me faz alguma confusão é que no tempo do Nuno Crato este ainda introduziu mais exames e ninguém se manifestou. Ainda não foi assim à tanto tempo...Gerir


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    Lucia Afonso Acho bem que sejam as universidades a selecionar os alunos, definindo critérios que considerarem importantes para o bom desempenho nos planos de estudos dos diferentes cursos.Gerir


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    Sofia Araújo E que tal, ao nasceram, ser logo atribuída às crianças, uma licenciatura???? Estamos a promover um sistema de ensino em que não se promove nem o mérito nem o esforço.
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    Nuno Silva Ja se perguntaram o que as empresas pensam disto? Por incrivel que pareça continuam a ser os principais empregadores e pouco dados a masturbacoes idealogicas...
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    Ana Paula Cardoso Uma vergonha e a injustiça então que foi feita a alguns alunos que por algumas décimas ou até centésimas nao entraram no curso que queriam sujeitando se a ir para outro curso para não ficarem um ano para fazer novamente exames.Gerir


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    Manuel Vieira Quanto não se economizaria com estas actuais despesas com todo este "ENORME ELEFANTE BRANCO" dos EXAMES NACIONAIS, que pelos visto não têm servido para nada. As Universidades e Institutos que pretendam seleccionar alunos que o façam, com os seus recursos e nas suas instalações, aliás tal como já ocorreu no passado e só a eles se candidatariam quem quisesse aceder à universidade/Instituto A ou B.
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    João Palhoto Matos A remoção das classificações do secundário das notas de acesso seria bem melhor ideia.

    De qualquer forma o título não corresponde à notícia: por exemplo há quem seja citado a defender a substituição dos exames actuais por outros organizados pelas universidades.
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    Luis Sobral Santos So me posso encher de rir porque quem nao passa num exane nacional k vai pra universidade fazer? Ah pois ja me tinha esquecido andar na universisade e um bom negocio pena no fim tudo acabar no centro de desemprego
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    Antonio Gomes Deveriam era regressar os exames com peso total para admissão às Universidades e institutos como há anos! Agora basta andar na escola para vir a ser doutor!Gerir


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    José Barata Gonçalves Claro que contam e deviam ter mais peso na nota final, caso contrário, os meninos dos colégios privados tinham sempre 20 ou próximo...era uma festa!Gerir


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    Aires Esteves Era bom saber quem são esses pais e os ditos directores. Terá que haver sempre uma selecção; por nota ou por cunha! Por cunha será dada primazia aos filhos dos políticos, familiares e seus amigos. Os outros terão que ir para o ensino, mas para outros países. Por nota será a melhor maneira, mas o tempo dirá...Gerir


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    João De Jesus Ferreira Tudo à balda .... entram todos, mesmo que não saibam ler e escrever!
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    Barca do Inferno “É triste que um aluno chegue a casa ansioso por ter tido um 18 em vez de um 20 no exame” Quantos alunos vão para casa a pensar em vintes? Uma pequena parte dos alunos... Nem todos vivem com a cabeça na lua!!
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    Barca do Inferno Os exames não são o único factor para entrar na universidade! Existe um percurso anterior aos exames que se for cuidado não precisam dos exames para melhorar nada!Gerir


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    Nuno Martinha Os bons e os ambiciosos, vão.
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    Rui Encarnação Ligado ao "Nascer Cidadão" passados 18anos o estado enviava para casa dos pais o diploma do secundário, e 3 anos mais tarde o do Mestrado. Poupava-se nos exames e uma pipa de massa em Funcionários Publicos e o Mário Nogueira poderia finalmente deixar de ser ministro da educaçao e reformava-se!Gerir


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    Maria Carla dá o diploma que os pais querem de uma vez...os pais não cansam de estragar os filhos
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    Sandra Rocha Que lhe dêem logo o diploma mal acabem o secundário é mais fácil e poupam tempo e dinheiro
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    José Alexandre Andrade As privadas aplaudem.. Então é que todos terão acesso à Universidade com 19 e 20.. No público, onde o ensino é mais estratificado em termos sociais e bem mais exigente no ensino e na aprendizagem, terá que se contentar com as sobras. Os exames são, mal ou bem, uma forma de igualar alguma coisa (os critérios de avaliação). A única!
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    Carla Moreira Delfino Que pais? Eu sou mãe e concordo com os exames , não fazem mal a ninguém.
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    Rosário Pinto de Sousa Qual será o critério então? Uma chave da sorte?
    Vão todos que quiserem para o ensino superior?
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    Maria Lucinda Rocha Era uma maravilha, o privado ocupava as vagas todas no superior, os pobres ficavam pelo caminho.
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    Maria Ceu Ponte Teresa Rebotim tens toda a razão! Passa a ser uma palhaçada e claro os colégios vão passar a garantir entrada direta no ensino superior!
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    Fontinha João E as universidades nao tem voto na materia? Quem devia decidir quem é digno de entrar ou nao sao as proprias universidades. Por mim a unica solucao é privatizar todas as instituicoes de ensino superiores, abolir os exames e deixar as proprias universidades decidirem o seu criterio de entrada.
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    António Magarreiro Bom, bom mesmo era antes do nascimento os pais escolherem o que queriam que os filhos fossem e quando fossem tratar do NIF trazerem logo o diploma.
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    Raquel Costa Qual a justificação???coitadinhos do meninos que nao podem passar por um trauma desses...e tds nos que os fizemos??sinceramente nao sei onde vamos chegar com isto...qq dia o 1o ciclo dá logo equivalência a curso qualquer para que os meninos não tenham que passar pelo trauma de ter que estudar tantos anos para tirar o curso...
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    Mila Brito quem quiser ir para a universidade acho bem que façam exame, porque isso mostra se estão aptos para a vida universitária, agora aqueles alunos que não querem continuar os estudos acho que não havia necessidade disso, porque para irem trabalhar para uma linha de montagem, call centers ou supermercados não precisam de canudo.Gerir


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    António Guimarães Mas obrigar crianças a fazer provas de aferição (que não contam para nada) é que é correto!!!!Gerir


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    Jonatan Monsalve Com pais assim aconselho vivamente aos jovens saírem de casa o mais rápido possível 😂😂😂😂Gerir


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    Isabel Torrão Pois, assim fica mais. facilitado o acesso aos do privado que inflacionam as notas. É só comparar as notas das disciplinas que não têm exame...
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    Nelson Lima Só gente sem nada na cabeça. Os exames são a pior coisa q existe, uma pessoa estuda 12 anos, tem um azar num exame fica um ano retido
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    Fontinha João Em contrapartida com esta medida, uma pessoa nao faz um cu durante 12 anos e entra no ensino superior pago por todos nos..Bestial.
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    Nelson Lima Quem não fizer um cu durante 12 anos não chega com certeza ao ensino superior visto q não irá ter notas para entrar. É preciso perceber q os alunos têm média sem exames, e essa é w devia ser a forma de avaliação. E não depois de ter uma média vir um exame que em muitos casos vale mais de metade da media
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    Valter Silva Eu vejo bem os alunos que chegam ao ensino superior... Só me dizem "Eu tinha 19 a matemática e bla bla bla".... E depois fazem (x+5)/5 = x+1 !!!! E para fazerem 4+3 usam a calculadora (não estou a exagerar)!! Está tudo dito! E chegam ao ensino superior a escrever "à uma semana fui...." ou pior "á uma semana fui....", ou "quere-mos", ou "pesa quinhentAs gramas", etc, etc, etc, etc Estou a falar de alunos que teoricamente fizeram 12 anos de escolaridade com testes mensais e sempre com altas notas....
    O ensino está doente, não o queiram ligar à máquina com esta medida!
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    Nelson Lima Valter Silva isso deve se aos professores e não aos alunos. Eu sei bem do que fala. O problema é que existem professores que dão a nota para o aluno ter a média porque precisa dela. Isso óbvio que eu não concordo. Mas não é com exames que se resolve, mas sim com exigência a quem da8 notas sem mérito. Posso lhe dizer que estudei numa escola que não existia esse tipo de coisas, e a prova é que todos os meus antigos colegas de turma que decidiram seguir universidade estão formados e sem problemas. Quer que lhe dê outro exemplo, aqueles colégios privados que sobem as notas dos alunos sem mérito nenhum, isso sim é uma doença
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    Nelson Lima Fontinha João esqueci me de referir que quem está no ensino superior paga e bem para lá andar, por isso essa do ensino superior pago por todos nós não pode ser usadaGerir


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    Jean-Pierre Silva Sem exames iguais para todos, o risco de notas inflacionadas é ainda maior.
    Pensem um pouco.
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    Francisco F. Tavares E não é só nos privados que as notas são inflacionadas, no público os filhos de professores também têm as notas inflacionadas.
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    Henrique Almeida Nelson Lima Parcialmente errado. As propinas de mil e tal euros só cobrem uma parte das receitas da faculdade (por ai 20%), enquanto o Estado (todos nós) e receitas de projectos externos cobrem o restante (80%)
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    Nelson Lima Sim Henrique Almeida eu sei disso, mas o que queria dizer é que quem vai para a universidade paga e bem para lá andar, bem mais do que aquilo que devia pagarGerir


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    Fontinha João Nelson Lima quem anda na universidade devia pagar 100% dos custos. O que é que lhe dá o direito de obrigar os outros a pagarem os seus estudos? É preciso uma lata!!!Gerir


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    Nelson Lima Fontinha João deve ser daqueles q no estado novo é q era. Tenha vergonha nessa cara. A educação é universal e deve ser de livre acesso a todos. Por essa ideia retrógrada e estúpida o filho da pessoa q trabalha nas obras não pode estudar na universidade. Paciência para gente burra e retrógrada. Vê se mesmo que não estudou
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    Pedro Eusébio Agora é q vai ser um forrobodó com as notas... Up up up... Ninguém vai controlar nada...
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    Mariana Silva Rebelo É o fim da macacada! Querem fazer omeletes sem ovos! Toca a martelar a flexibilização!
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    Marco Taborda Cada universidade faria um exame... Palhaçada... Digam logo que as querem privatizar totalmente, pois isso é apenas um passo para esse fim.
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    Nádia Rodrigues Agora é q não se selecciona ninguém por mérito! Só por quem pagar melhor por melhores notas!
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    Porfirio Trincheiras Concordo com a maioria das respostas que o exame e a unica forma de por todos em pende igualdade
    Mas nao concordo que retirar o exame seja uma vantagem para as privadas, porque os alunos das privadas normalmente tem melhores notas nos exames e os rankings estao ai para comprovar

    Acho que retirar os exames promove o facilitismo em todas publicas e privadasGerir


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    Marta Meira Que pais? Os meus não, de certeza. Os exames dão a igualdade no acesso ao ensino. Assim, qualquer escola pode inflacionar as notas e criam-se situações muito injustas
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    Luis Marinho Acho pouco ambicioso. Ideal seria nem ser preciso ir à escola.
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    Custodia Pereira Se assim for, então é que iremos ser pressionados para inflacionar as notas, e se assim não for choverão recursos.Gerir


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    André Silvestre Ou sou muito estúpido e retrógrado ou esta gente planta erva de grande qualidade na varanda de casa.Gerir


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    Sandra Costa Ramos Voltamos ao pós 25 de Abril com licenciaturas por passagem administrativa...
    Totalmente contra...Gerir


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    Roney Koon E que tal pedirem par ter o diploma sem ter que estudar?, nada como pedir.Gerir


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    Juliana Henriques Isso...entram todos com 10 ou 20 valores? Toca a nivelar por baixo! Já é hábito que assim seja!Gerir


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    Diogo Penetra Eu gostava de saber o que irá impedir os privados de meterem os seus alunos onde muito bem entendem...Gerir


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    Victor Manuel Gonçalves Clemente SÓ ESPERO QUE UM DIA SEJAM OPERADOS POR MÉDICOS SEM CURSOS NEM EXAMES De APTIDÃO......TRASTES.....SOCIEDADE DESPROVIDA DE VALORESGerir



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    Bruno Jorge Pois... O que realmente é mostrar numeros à Europa... Como vão patar às Univ. e como lá chegam não interessa...Gerir


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    Mário Blue Qual a alternativa aos exames... Cunhas!
    É preciso manter os pobres na ignorância e proteger as boas famílias da concorrência...

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