Corpo de mulher, sepultada no final de janeiro, foi encontrado com ferimentos, o que leva a crer na existência de um erro.
Rosângela dos Santos, de 37 anos, foi sepultada a 29 de janeiro na cidade de Riachão das Neves, no estado brasileiro da Bahia. Tinha estado internada no hospital e o seu óbito foi declarado a 28 de janeiro devido a um choque cético,
Uns vizinhos do cemitério onde foi sepultada começaram a ouvir gritos vindos do local, pensando que seriam de jovens que costumam frequentar o local. Mas não era o caso.
"Quando cheguei ali ouvi baterem lá de dentro. Pensei que era brincadeira dos meninos que passam o tempo aqui dentro (do cemitério) a brincar... Gemeu duas vezes e parou", disse ao site G1 uma das moradoras.
No dia 9 deste mês, a família de Rosângela decidiu então abrir o caixão à força, verificando que o corpo ainda estava quente e que as mãos e testa estavam feridas, apresentando manchas de sangue, o que pode levar a crer que foi enterrada ainda com vida e tentou libertar-se, acabando por morrer.
"Até aqueles preguinhos que estavam em cima estavam soltos. A mãozinha estava ferida, como quem estava arrumando, assim, arrumando o caixão para sair", disse a mãe de Rosângela à TV Oeste.
De acordo com a polícia, citada pelo G1, as pessoas que abriram o túmulo poderão responder pelo crime de violação de urna funerária, que incorre numa pena de um a três anos de prisão.
O delegado de Riachão das Neves, Arnaldo Alves, disse ainda que as informações que levaram a família a abrir o túmulo são apenas boatos. "Ela estava do mesmo jeito, intacta. O irmão dela mesmo disse", afirmou este responsável, adiantando que os ferimentos nas mãos e na testa não são verdade.
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