segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

PGR joga à “tchabuta”

PGR joga à “tchabuta”


Canal de Opinião por Adelino Timóteo
A Procuradoria da República de Moçambique mostra-nos uma vocação diferente daquela a que está vocacionada, diferente daquela que lhe foi outorgada por lei. O poder da PGR é de acusar, mas agora já não acusa os indiciados no processo das dívidas ocultas. Em vez disso, a PGR converteu-se num exímio jogador de tchabuta (jogo de batota que consiste em colocar a moeda na mão fechada em concha e dispô-la à eleição do oponente, entre a marca ou a bandeira). E é a mesma PGR que no meio desse jogo que promove, auto-flagela-se, queixa-se disso, daquilo, cozido e assado, guisado e frito.
A PGR tem a moeda (leia-se os indiciados nos esquemas das dívidas ocultas) e faz todo os malabarismos e manipulações para que ninguém os conheça pelos seus nomes, começando por atribuir-lhes identidades como indivíduo A, indivíduo B, C, Y e J. A
PGR com esta prática mostra-nos que só os interessados nos seus malabarismos é que devem adivinhar os nomes reais daqueles supostos criminosos de colarinho branco ocultados nos pseudónimos com que os apelidou.
Ora, nem mais, há dois anos a PGR nos está batotando e tchabutando.
A PGR está a tchabutar-nos, desde que rompeu a promessa de que divulgaria o relatório Kroll, mas depois deixou-nos na incerteza. Foi adiando até aos meados do mesmo ano de 2017, tchabutando os doadores que o patrocinaram e batotando o povo ansioso ainda hoje de conhecer os detalhes do relatório.
O povo está cansado de ser batotado, de ser tchabutado, pois começaram o tchabutar o Chang, com o amigo dele António do Rosário. Batotaram e fecharam tanto as mãos em concha, até que descobrimos que dentro das mãos cerradas do antigo ministro das Finanças continha a moeda de tchabuta, com que ele nos vinha iludindo. Nós a pensar que o Governo de Guebuza governava, quando estavam jogando à tchabuta entre eles, à porta fechada, nos gabinetes alcatifados e com ar-condicionados.
Estavam tchabutando com Nyusi, que sabia que tipo de batota se estava batotando na compra de barcos, que nunca irão proteger a costa.
Agora que está tudo claro, agora que sabemos que nos gabinetes do Ministério das Finanças e do SISE se jogava à tchabuta a bom valer, a PGR quer iludir o inconfundível, com excepções dilatórias, mandando batoteiramente o processo das dívidas escondidas para o Tribunal Administrativo, que deverá nos continuar a tchabutar, usando pleonasmo e eufemismo, que os levem a dizer que batotou-se no Ministério das Finanças, mas a batota não reúne indícios suficientes para imputar os batoteiros que tchabutavam e tchabutaram com o dinheiro do povo, com o dinheiro do erário público, alegadamente porque a informação disponibilizada pela Kroll é insuficiente e incorrecta para acusá-los.
Em bom rigor, este é um país de batoteiros, que enganaram instituições bancárias em nome do Estado. Passámos à condição de um país com atletas habilidosos no jogo de ocultar a moeda da dívida oculta na mão, porque muito desse dinheiro ninguém sabe onde está nem em que foi empregue.
A Kroll que não trouxe informação  suficiente tchabutou a embaixada da Suécia que encomendou o relatório, ganhando ainda assim um milhão de dólares. Em resultado assiste-se a um jogo infinito de tchabuta, que poderá acabar no arquivamento do processo dívidas escondidas.
O que parece caricato neste jogo de tchabuta é que Guebuza disse--nos, batotando-nos, tchabutando--nos, que nunca leu o relatório Kroll, porque é importante continuar a iludir o povo, prolongar a jogada, prolongar o suspense deste jogo de empurra, já com muitos autores.
Interessante que a jogada está na mudança da versão do relatório, de que se continua a dizer incompleto, com informação é insuficiente.
Nem que trabalhassem dez anos noaperfeiçoamento do relatório, a PGR, por aquilo que sabemos e conhecemos das suas jogadas, está sob pressão batoteira do poder executivo.
Os moçambicanos estão a ser batotados como povo. Como povo nos transformaram na moeda de tchabutada.
Como povo nos levam de mão a mão, manipulando-nos. E é na nossa capacidade de encaixe, na nossa habilidade de aceitar essa farsa que nos chamam de resilientes. Não tenhamos dúvidas. Somos resilientes porque detemos a naturalidade para sermos manipulados. Para sermos instrumentos de jogo e de manipulação dos poderosos. Somos resilientes porque enquanto nos servimos de moeda de jogo, com a dilatação da greve dos doadores, a economia mingua e nunca saímos à rua para dizer “parem com esta batota!”. O país outrora exemplo de democracia e boa governação tornou-se campeão do jogo de tchabuta. O país, que assumiu a dívida, ganhou talento com que vai ludibriando e tchabutando os credores.
Aqui, agora, lanço um alerta à PGR, advertindo que o povo está cansado de ser batotado. O povo está cansado de ser tchabutado. O povo está cansado de ser essa moeda escondida ao deleite e prazer dos poderosos. O povo está cansado de andar de mão em mão, em secretos “dossiers” da PGR e TA.
PGR, abre a mão e pauta por um jogo transparente! Com “tchabuta” e batota este país jamais vai chegar ao MAR ALTO! Em vez disso, estão nos condenando à sarjeta! (Adelino Timóteo)
* “Tchabuta” é como se designa, na província de Sofala, o jogo da moeda “cara ou coroa”
CANALMOZ – 05.02.2018

Frelimo defende mudanças na lei eleitoral após intercalar de Nampula

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A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) defendeu hoje mudanças na lei para evitar que umas eleições, como a intercalar realizada no município de Nampula, se transformem em "processos onerosos".
"A conjuntura do país e aquilo que são os nossos anseios mostram que temos de reflectir sobre esta lei eleitoral", declarou Caifadine Manasse, porta-voz do partido no poder.
Em causa está a votação realizada há uma semana, em que nenhum candidato atingiu 50% dos votos, levando a uma segunda volta a menos de oito meses das eleições autárquicas em todo o país.
"O país precisa desses fundos para outros fins", sustentou o porta-voz da Frelimo, avançando, no entanto, que no actual caso de Nampula o seu partido vai respeitar a lei e está pronto para uma segunda volta na corrida à terceira principal cidade moçambicana.
Por seu turno, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, entende que o país deve estar pronto para este tipo de situações, lembrando que "a democracia custa dinheiro".
"A lei não é negociável. Não havendo vencedor, temos de ir à segunda volta e assim será", declarou André Madjibire, mandatário da Renamo.
Para André Madjibire, o que tem de ser feito é garantir que os processos sejam justos e transparentes, pontos que, segundo a Renamo, não foram respeitados pelos órgãos eleitorais na votação em Nampula.
"Tivemos muitos casos de irregularidades neste processo. Além dos problemas com os cadernos, tivemos casos de mesas de voto em que os técnicos tinham pastas e sabemos que isso é ilegal", disse.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo, anunciou hoje os resultados oficiais da eleição intercalar de Nampula, cujo apuramento geral indica que o candidato da Frelimo, Amisse Cololo, obteve 44,5% dos votos, seguido pelo candidato da Renamo, Paulo Vahanle, com 40,32%.
Por sua vez, Carlos Saíde, candidato do Movimento Democrático de Moçambique, partido que governava o município, obteve 10,10% dos votos, seguido de Mário Albino, da Acção Movimento Unido Para Salvação Integral, com 4,27% e, por fim, Filomena Mutoropa, do Partido Humanitário de Moçambique, com 0,80%.
O presidente da CNE não respondeu a questões dos jornalistas sobre as críticas ao ato eleitoral da última semana, nem sobre os próximos passos no processo da eleição municipal.
A porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique referiu na terça-feira que aquele órgão aguarda por comunicação das entidades de gestão eleitoral para se pronunciar sobre uma segunda volta da eleição intercalar de Nampula.
A lei refere que cabe ao Conselho de Ministros marcar, sob a proposta da CNE, um segundo sufrágio, "a ter lugar até trinta dias após a validação e proclamação dos resultados do primeiro".
Nampula situa-se a 1.300 quilómetros a norte da capital, Maputo, e está entre as zonas mais populosas do país, logo depois do conjunto da capital e subúrbios (Matola).
A eleição intercalar foi marcada depois de o presidente da autarquia, Mahamudo Amurane, ter sido assassinado a tiro à porta de sua casa, a 04 de Outubro de 2017, um crime que está sob investigação.
SAPO – 31.01.2018


Comments

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Francisco Moises said in reply to Chuphai...
A minha simpatia total por senhor Chuphai que respeito muito visto que se trata dum homem que foi soldado da Frelimo que nas matas combateu a Renamo durante a guerra dos 16 anos e agora se encontra decepcionado com a Frelimo ao ponto, de ironicamente, agora estar ao lado da Renamo.
Que esteja mais do que claro ao senhor Chuphai que a nossa critica, a do senhor Laboret e a minha e de muita outra gente sezuda, que se arrasta abrangendo a Renamo como tal, é na verdade contra o senhor Dhlakama que nao sabe dizer adeus ao poder na Renamo e que arrasta a organisaçao para a sua destruiçao. Aquele senhor ja destruiu muito a Renamo com o seu descartar de individuos que queriam contribuir na luta contra a Frelimo e com a sua transformaçao dos nao talentosos em meros caes da sua guarda que protegem e defendem o poder do chefe como acontece na Farma dos Animais (Animal Farm) de George Orwell.
Em principio, apoiariamos a Renamo, mas da maneira como ela esta agora, nos cabeças pensantes prefirimos manter a distância enquanto nos mantemos firms contra a Frelimo que é o inimigo universal. Na falta do bom, o ingenuo e podre pode servir, pelo que seria bom para o povo apoiar massivamente a Renamo contra a Frelimo nas proximas eleiçoes, embora nos nos convencemos que a Frelimo tudo fara para deturpar os resultados eleitorais para se manter no poder aos niveis municipais, provinciais e nacional.
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Chuphai said...
Gostaria de ter outra ideia, mas agora falo daquilo que sinto sendo um vivente de Moçambique. Esperar que o céu nos ajude pode ser tarde. Da Frelimo como governo já estamos farto, mas da Renamo mesmo que tendo cometido tantos erros, desta vez vamos as urnas e todos os que vão votar contra Frelimo, a maioria vai votar na Renamo, neste sentido não como. Continuo a apelar para os nampuleses que votaram noutros partido, votarem no candidato da Renamo. Para as eleições autárquicas que se avizinham, todos devemos votar na Renamo para evitar as segundas voltas para os candidatos e para os membros da assembleia cada um deve votar no seu partido para evitar maioria nas assembleias.
Vale mais a Renamo do que votar na Frelimo. A Renamo no poder vai fazer tudo para primeiros anos satisfazer o povo, não vai cometer os erros da Frelimo. Quando notarmos que não vale vamos mudar para o MDM ou oputras forcas que virão, mas da Frelimo queremos descansar.
Eu vivo em Moçambique e sinto que a Frelimo já perdeu o rumo por si mesma.
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Francisco Moises said in reply to Chuphai...
Entendo que a sua seja uma voz de desespero. O senhor escreve bem e exprime-se tambem igualmente bem de modo igualmente igual. Mas ha alguns problemas nas suas sugestoes e visoes. Como o senhor JJ Laboret lho disse e eu nao me canso de repeti-lo aqui, a Renamo ja nao é uma alternativa a Frelimo visto que no anseio do seu chefe Dhlakama, que nao pensa mais dos ideias que uniram os filhos de Moçambique para se oporem a tirania totalitaria e orwelliana da Frelimo, ele tambem corrompeu-se por ingenuidade ou falta de inteligência ou por mera gula e tornou-se tambem como um dos frelimistas-mores que se diziam comunistas ontem e hoje sao autenticos açambarcadores do erario publico, ladroes e super gatunos que até contraem dividas para roubar o dinheiro de tais dividas.
Dhlakama ja nao oferece a esperança. O Dhlakama de hoje nao é como aquele Dhlakama das décadas de 1980, 1990. Agora anda velho, senil, doentio, quase que cego de acordo com o que ele proprio disse na entrevista que concedeu ao jornalista Fancisco Raiva recentemente algures nas matas de Gorongosa. O irmao dele Nyusi nao se condigna enviar lhe alguns oculos de vista. Ele quer apanhar o cego quando decidira lançar uma ofensiva contra Dhlakama.
A Renamo nao esta para derrubar a Frelimo politicamente. Nao quiz o fazer militarmente quando quase que tinha ganho a guerra dos 16 anos.
Nao se deve brincar com uma cobra mamba. Nao sei se você sabe que uma vez provocada e pode fugir, mas a pessoa que a provocou deve se manter a pau visto que esta cobra tem o dom de apurar o cheiro de cada pessoa e caçara quem a provoca para se vingar. Ha duas dessas cobras no mundo (possivelmente mais): a mamba africana e a asna da India, chamada Indian Cobra em inglês. E a Frelimo é assim como a mamba or a asna idiana conhecida no Hinduismo como o deus NAGA e adorada pelos hindus.
A outra visao que o Irmao, dhlakamamente falando, possa estar a manter sem razao, é a crença que a Frelimo pode ser desalojada através de eleiçoes. Mesmo la no Chimoio onde a populaçao esta saturada com a Frelimo, como diz, esta deturpara os votos para se atribuir victorias como acaba de fazer em Nampula. Custa-me crer que na anti-Frelimo Nampula, a Frelimo apurou mais votos do que a Renamo.
Nao me acusem de belicismo o que nao me interessa, mas as guerras fazem-se nao por amor de guerras, mas que condiçoes ditam. A Frelimo so saira do poder através duma revolta popular ou uma luta armada, mas nao comandada pelo tal Afonso Dhlakama para quem o conceito de ESTRATÉGIA é alheio e desconhecido. Ninguem precisa mais dum inconstante e inconsistente que ordena tiros aqui e acola e logo manda parar tudo quando o irmao dele Nyusi lhe apita e diz que vamos conversar enquanto que este mesmo Nyusi se prepara para a guerra e o cerca la em Gorongosa.
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JJLABORET said in reply to JJLABORET...
Artigos que deveriam ser craseados (a, à) sairam com acento errado. releve-se.
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JJLABORET said in reply to Chuphai...
Caríssimo Chuphai,
É bom ter sua opinião por aqui, como sempre o fez.

Fiquei atento e observei uma sua frase que me parece enigmática por demais:
..."Nada resta se não nos unirmos a Renamo para derrotar a Frelimo."

Em uma condição normal, sem condicionantes, seria essa a opção inteligente. Todavia, a RENAMO se apresenta tal e qual a FRELIMO, não sendo possível distinguir qual a opção pior, por não mais oferecerem uma esperança de avanço social, por estarem ambos esses partidos manchados e execrados á vista do grosso da população, por levarem ao afundamento do país não apenas políticamente mas também socialmente pelo agravamento da miséria e fome, em face dos desafios que se avolumam em Moçambique, pela deterioração das condições econômicas, orçamentárias, institucionais, jurídicas, a par da imprevidência e descaso que os fazem responsáveis pelas calamidades ciclicas no populoso norte e regiõs do centro do país. E não só calamidades naturais, como também calamidades humanas como a fome, a miséria e o exodo no campo.
A RENAMO é já agora um mero apêndice político da FRELIMO! Não oferece mais uma alternativa de mudança, e isso é fácil de constatar nos últimos pronunciamentos de Afonso Dhlakama. O antigo visionário e legalista, rendeu-se ao "também quero" ou como deve estar pensando: "Por que só a Frelimo se locupleta e enche os bolsos dos seus"? SE É PARA LOCUPLETAR-SE COM AS RIQUEZAS DO PAÍS, ENTÃO QUE NOS LOCUPLETEMOS TODOS"!
A RENAMO não se dissocia da figura de Dhlakama, e por isso está pagando um preço muito elevado! Já não defende mais uma reviravolta política capaz de promover mudanças radicais na constituição e nas leis, único caminho para acabar com a CORRUPÇÃO e o roubo do erário público, a partir do que iniciar-se-ia a redenção social ainda que lenta, porém continuada. DHLAKAMA E A RENAMO ESQUECERAM DOS SEUS FINS, DO SEU PROGRAMA INICIAL, CORROMPIDOS PELO MELODIOSO CANTO DAS SEREIAS QUE RESIDEM EM TODAS AS PARAGENS DO ÍNDICO!
Pergunta-se: qual a pauta das negociações entre Dhlakama e Nyusi?
A resposta vem rápida até por demais: NADA QUE SE REFIRA À DIMINUIÇÃO DO DESEMPREGO, DA FOME E DA MISSÉRIA!
Dhlakama e a RENAMO estão preocupados com causas pessoais e dos seus mais chegados seguidores. Dhlakama está preocupado com seus homens e um dos ítens da sua pauta é a inserção destes nas forças de segurança regulares do país.
Dhlakama está "NEGOCIANDO" na calada, secretamente, uma restante e vergonhosa "pauta" que é impublicável, da qual A NAÇÃO NÃO PODE TOMAR CIÊNCIA!
Não há coisa oculta que não seja abjecta, reles, suja, porque deve-se partir do princípio de que não se faz e não se deve fazer segredo de coisas boas para o geral da população, mesmo porque, a população sabendo o que se negocia a seu favor, certamente voltará a ter esperança em dias melhores.

MOÇAMBIQUE PRECISA COMO NUNCA DE TER ESPERANÇAS!
Todavia, a insensatez política aprofunda mais e mais o tamanho do abismo, já agora sem as pequenas grades de proteção que lhe circundavam, oferecidas por pequeno grupo de países solidários.
A salvação não cabe mais á RENAMO e a FRELIMO, pois de hoje ao futuro restam apenas os CÉUS para ajudar, todavia penderá sempre sobre todos do país o verdadeiro conselho: "AJUDA-TE QUE OS CÉUS TE AJUDARÃO".
E... parafraseando e sempre pedindo sua permissão,
..."Nada resta para nos fazer crer que seja válido nos unirmos à Renamo para derrotar a Frelimo."
São irmãos gêmeos, que brigam ás vezes (só para os outros verem), porém voltam às pazes e estão comendo sempre na mesma mesa e dormindo na mesma esteira. Se entendem.

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Chuphai said...
Com a Frelimo não se brinca, mas como tudo o que tem principio tem fim. Este é o inicio do fim da Frelimo. Vamos entrar noutra fase e em breve vão haver mudanças. Nada resta se não nos unirmos a Renamo para derrotar a Frelimo.
A Frelimo auto destruiu-se por si. Quis roubar dinheiro contraindo dívidas e consequência e quando foi apanhada não quis mandar a cadeia o promotor. Assim os professores estão aderindo a Renamo porque o pai que é a Frelimo escolhe os filhos.
Em Manica e em particular na cidade de Chimoio nas autárquicas nem haverá segunda volta porque a Renamo vai ganhar na primeira volta, porque professores estão revoltados, famílias sem uniforme e sem nada para comer so porque foram prometidos o pagamento de horas extras ate 31 de Dezembro de 2017, mas ate hoje nada foi pago.
Mesmo que paguem hoje, eles vão mobilizar seus familiares para votarem na Renamo, porque chega de ser enganados. Se não aprecem em pagar essas horas nem um voto vão ter porque todos aqueles ainda sentem simpatia com a Frelimo vão engrossar aqueles que já decidiram votar na Renamo mesmo que pague as ditas horas.
Imaginem alguém que esperava ter seus 28.000 e o máximo 60 mil para passar bem o fim do ano e todos seus planos foram redundados a zero se ainda vai confiar nos mentirosos da Frelimo (só se for maluco).
Quem avisa amigo é!

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