quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

EUA lançam raro contra-ataque contra forças de Assad

 

Depois de forças rebeldes apoiadas pelos EUA terem sido alvejadas por parte do exército sírio, a coligação militar internacional ripostou. Fontes oficiais falam em 100 mortos no exército do regime de Assad.

Ataques ocorreram na província de Deir al-Zor
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Ataques ocorreram na província de Deir al-Zor LUSA/COLTON ELLIOTT / US AIR FORCE HANDOUT
A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos levou a cabo, na quarta-feira, um raro ataque aéreo na província síria de Deir al-Zor tendo como alvo forças militares leais ao regime de Bashar al-Assad.
De acordo com fontes oficiais do exército norte-americano, citadas pela BBC, pelo menos 100 combatentes pró-Assad morreram neste ataque, que serviu de retaliação a um outro ataque ocorrido na mesma região e que visou forças rebeldes apoiadas pelos EUA.
A coligação internacional liderada pelos norte-americanos sustenta que não havia motivo para o ataque sírio contra o quartel das Forças Democráticas da Síria, não dando pormenores sobre a retaliação que se seguiu. “Em defesa da coligação e forças aliadas, a coligação conduziu ataques contra forças atacantes para repelir a agressão de parceiros envolvidos na missão de derrota do Daesh da Coligação Global”, lê-se no comunicado citado pela Reuters.
O exército sírio é apoiado por milícias suportadas pelo Irão e por militares russos, enquanto as Forças Democráticas Sírias, opositoras do regime de Assad, são apoiadas pela coligação militar internacional encabeçada pelos EUA. Ambas as forças controlam áreas nas duas margens do rio Eufrates, na província de Deir al-Zour, enquanto os militantes do Daesh estão ainda presentes em alguns locais da região.
Desde 2014 que os jihaditas começaram a controlar a maior parte da região, cuja localização tinha especial importância devido à proximidade com a fronteira do Iraque. No entanto, o grupo terrorista foi perdendo ao longo dos últimos meses a maior parte da sua presença territorial na Síria e no Iraque. 

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