segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O buraco do Moza Banco e a triste sina da Moçambique Capitais


Marcelo Mosse
Maputo, Moçambique ·


O buraco do Moza Banco e a triste sina da Moçambique Capitais
Valor da recapitalizacao: 8,170 bilhoes de Meticais.

Durante pouco mais de uma hora, na tarde de hoje, realizou-se em Maputo a Assembleia Geral de accionistas do Mozabanco, intervencionado pelo Banco de Moçambique o ano passado em virtude de uma profunda crise de liquidez. A agenda era única: aumento de capitais. Isso foi aprovado por consenso. Também não havia outra saída. A partir de hoje, os accionistas, a Moçambique Capitais (51%) e o Novo Banco português (mais o empresário moçambicano António Almeida Matos, com uma fracção mínima), tem 23 dias para apresentarem ao Banco de Moçambique sua disponibilidade para injectar dinheiro novo no banco.
Quanto isso acontecer (se acontecer), deverão também apresentar garantias bancárias, uma proposta de órgãos sociais e um business plan detalhando sobre como pensam dar a volta à crise que afectou drasticamente aquela que era uma notável proposta de banco de retalho de capitais maioritariamente moçambicanos.

Depois disso, o calendário prevê mais dois meses para que eles realizem, de facto, a subscricao, período no qual o Banco de Moçambique estará também no terreno sondando eventuais interessados. Trata-se de garantir a efectivação de um Plano B, caso a Moçambique Capitais e o Novo Banco não satisfaçam as exigências. É mesmo provável que as duas entidades optem por diluir sua participação no Moza. De acordo com fontes credíveis, o buraco apurado por uma auditoria da KPMG, com cerca de 300 páginas, aponta para 8,170 bilhões de Meticais. Aqui também se contabilizam os poucos mais de 6 bilhões de Meticais que o Banco de Moçambique injectou no Moza em Novembro para assegurar o funcionamento do banco.

A fatia de leão cabe a operações de crédito feitas pelo banco envolvendo o sector empresarial do Estado, nomeadamente 30 milhões de USD para a Ematum e a Pro-indicus, e cerca de 60 milhões para a LAM, Petromoc, EDM, Aeroportos de Moçambique e Maputo Sul. Estas operações tiveram garantias soberanas que hoje são classificadas, nos quadrantes internacionais, como “lixo”.

O relatório da KPMG aponta que esta foi a principal fonte da crise de liquidez do Moza Banco. As operações tiveram lugar entre 2014 e 2015 mas o alerta começou a tocar quando o Governo se manifestou incapaz de honrar o reembolso parcelar do crédito da Ematum, levando-o a renegociar com credores internacionais. E no ano passado, o Moza sofreu um abalo tremendo. Com as praças já ao dispor de informação sobre uma provável crise, o banco foi confrontado com uma fuga massiva de depósitos na ordem dos 4.9 bilhões de Meticais. Parte considerável deste valor pertencia ao INSS, que decidiu transferir seus activos do Moza para o Nosso Banco, agora em processo de liquidação, numa operação eventualmente decidida politicamente, dado a natureza do banco agora com portas fechadas.

Nos corredores financeiros moçambicanos há quem questione o racional dos empréstimos às empresas do Estado, algumas declaradamente deficitárias e com dívidas acumuladas noutros bancos. Para além de critérios de gestão, há também uma dimensão calamitosa de custos administrativos. O Moza chegou a deter uma dependência que custava 1 milhão de USD/mês. E a renovação da marca, numa gigantesca operação de marketing, foi feita por empresas ligadas ao filho de um dos principais gestores do banco. Por outro lado, o Moza tinha projectado construir uma sede própria de 25 andares em frente ao Hotel Polana.

Mas há mais…a sala de mercados. O Moza perdeu cerca de 1,8 bilhões de Meticais em operações cambiais com crédito de juros a larga escala. A sala era gerida por funcionários portugueses representando o Novo Banco. Esse valor também consta do prejuízo do Moza, havendo mesmo suspeitas de gestão danosa.
A situação não é animadora. E muitas interrogações se colocam: quem estará interessado em investir no Moza na actual conjuntura, numa estrutura de certo modo pesada e que continuará a perder dinheiro durante mais alguns anos?

A intervenção do banco central serviu para acalmar as águas no Moza mas, no seio específico da Moçambique Capitais, elas continuam turbulentas. Os accionistas aguardam o desfecho com muita expectativa. Qualquer que for o cenário da recapitalizacao ainda não é certo que a Moçambique Capitais seja representada na futura situação pela mesma equipa de gestores. A Moçambique Capitais tem cerca de 400 accionistas. Entre eles constam as figuras de Carlos Neves, Zaid Aly, Sabir Omar, Mahamud Charania, Antonio Branco e Salimo Abdula.
Uma questão final: até que ponto vale a pena abrir banco com um modelo de negócios assente em vantagens decorrente de conexões políticas?


Qual é o accionista moçambicano que injectou dinheiro no "Moza"?


Banco já não vai ser vendido
Há dois nomes que estão a ser ventilados, o grupo de Guebuza e o de Chissano.
Reunidos ontem em assembleia-geral, os ac­cionistas do 'Moza Banco' apro­varam um aumento do capital so­cial na ordem dos oito mil cento e :setenta milhões de meticais para a recapitalizaçáo daquele Ban­co, evitando assim a sua venda.
O facto foi tornado público on­tem, em comunicado de imprensa, no final do encontro dos accionis­tas. O processo de recapitalização do Banco surge na sequência da intervenção feita, o ano passado, àquele banco, pelo Banco de Moçambique, depois de se constatar que o "Moza" estava a operar com rácios abaixo do estabelecido.
Com esta decisão, tudo in­dica que o "Moza" já não vai ser vendido, como foi sugeri­do pelo Banco de Moçambique.
Não foi revelada a proveniên­cia dos mais de oito mil milhões que os accionistas do Banco di­zem que serão injectados para garantir o restabelecimento da si­tuação de falência eminente em que o "Moza" se encontrava. Mas há dois grupos com interesses na "Moçambique Capitais"' (o grupo maioritário controlado por vários grupos moçambicanos) que es­tão a ser ventilados como estan­do por detrás da operação de re­capitalização do banco. O grupo de Joaquim Chissano e o grupo de Armando Guebuza, dois ex--Presidentes da República. Esta é mais uma operação orientada com sucesso por Rogério Zandamela,. desde que, em Outubro, lhe foi confiada a chefia do Conselho de Administração do Banco de Mo­çambique.  (Eugénio da Câmara)
CANALMOZ – 24.01.2017

Accionistas do Moza banco aprovam plano de recapitalização

Foram oito biliões e cento e setenta milhões de meticais injectados no banco
Accionistas do Moza Banco aprovaram, ontem, o aumento de capital em pouco mais de oito biliões de meticais. A decisão dos accionistas veio um mês após a conclusão do Relatório de Diagnóstico e Revisão Independente das Demonstrações Financeiras do Banco.
Foram oito biliões e cento e setenta milhões de meticais injectados no Banco Moza, que em comunicado revela que a medida permitiu a concretização, com sucesso, de mais uma etapa importante no âmbito da revitalização do banco, pelo que se segue a fase de subscrição e realização do aumento de capital aprovado, onde cada accionista vai injectar parte correspondente. 
Em Outubro do ano passado, o Banco de Moçambique interveio no Moza Banco, suspendendo todo o Conselho de Administração e a Comissão Executiva. A decisão do Banco Central prendia-se com o facto de o banco ter problemas de liquidez e visava assegurar os interesses dos depositantes.
É que depois que começaram a degradar-se os rácios prudenciais desta instituição bancária, os accionistas decidiram aumentar o capital, mas acabou não cumprindo com a medida em 100%, tendo-o feito apenas em 80%.
Comentários


Vasco Jose
Traduzido do Inglês
Oi Marcelo Moss

Os actuais accionistas terVer Original
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Pedro Martins Top resumo Marcelo...e questão no final a cereja no topo do bolo...na realidade o negócio por estas bandas sempre tocou o mesmo tema...mas agora são obrigados a evoluir...survival of the fittest...
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Jr Chauque Ya este banco esta a lutar para não afundar Lelo que vejo....
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Leandro Paul O que quer dizer uma "dependência que custava um milhão de USD"?
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Carlos E. Nazareth Ribeiro Quer dizer que a alavanca do negócio estava comprometidíssima com as ligações políticas dos principais accionistas da Moçambique Capitais o que se traduziu no financiamento às duas firmas da Clique das Dívidas Ocultas.


Marcelo Junior Respondendo a sua questão final: o tempo sempre ou quase sempre dirá que não vale a pena abrir um negócio (neste caso, um banco) com ligações políticas.
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Jose Eduardo O negocio foi assente em ligacoes politicas e o plano de negocios foi "o ovo no cu da galinha": se o gaz... se o carvao... se e se e se, mais nada.


Jerry Pelembe
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Milton Machel fontes boas, quase que imbativeis... este texto faz um interessante jogo de espelhos com o post do Matias De Jesus Júnior
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Nguila Nyangulane Milton Machel, falando em "espelhos", acho interessante tambem, o timing de publicaçao de um e do outro texto. Foram sete exactos minutos a separar a lavra/publicaçao de ambos, a maior para o Marcelo Mosse. E olha que nao estou a insinuar absolutamente nada.
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Carlos E. Nazareth Ribeiro Ah! Ah! Ah! Gostei desta "franqueza"...


Vasco Jose
Traduzido do Inglês
Oi Marcelo Moss;
Os actuais accionistas e gestão tem a sair do banco. Eles mostraram a incapacidade de executar um equilíbrio adequado da gestão. Eles tem que desistir. Atividade bancária é coisa séria. Algo está errado em uma década, se você é capaz de transformar um arranque um banco em cima do banco. Isso significa que talvez estavam tendo acesso a informações críticas ou suas competências de gestão estão acima da média, o que não é o caso. E adivinha o que? Liquidez continuará a ser uma das principais preocupações para os bancos locais este 2017 novamente. Banco Central deve atrair investidores internacionais sérios e dar-lhes um pouco de proteção. A vantagem é que compartilhar moza preço está perto de zero no mercado de ações.Ver Original
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Jerry Pelembe
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Solomone Manyike Assunto serio! Vamos aguardar o evoluir da situacao!
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Antonio Gulube
Traduzido do Inglês
Talvez o pior ainda está para vir, o que é mau para o mercado financeiro e estabilidade. Superavit ainda longe de ser visto.Ver Original
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Dionisio Dove Nem mais nem menos... Eis o X Factor questao. Ate que ponto vale a Pena iniciar um negocio assente em modelos modelo de ligacoes e influencias politicas!?o Mercado tem as suas proprias leis decorrente da globalizacao. O nosso moz ja nao esta a alheio as forcas de mercado internacional. Claro... As ligacoes politicas sao apenas um complemento, mas nao o principal trunfo manga! Talento. Para quem ganhou cada centavo com suor justo nao arriscava continuar no grupo da Mozacapital! E um tremendo suicidio financeiro.!
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Rui Costa MM.parabens pelo teu trabalho. obgdo.
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Donaldo Chongo A última questão é que resume tudo. Obrigado MM pelo excelente trabalho analítico.
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Dipac Jaiantilal O trabalho do caro amigo MM é descritivo do que se passou, parcialmente, na Assembleia. Aguardam-se trabalhos analíticos mais profundos sobre a matéria, que se pode tornar um estudo de caso, dado a particularidade desta iniciativa única, mas que acabou por combinar elementos de um modelo velho, que se revelaram devastadores para a maioria dos investidores.
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Carlos E. Nazareth Ribeiro E esses "trabalhos analíticos mais profundos..." quem os vai realizar? Se não for o Marcelo Mosse, acredita que haverá mais alguém que o faça?


Eduardo Matine "ate que ponto vale a pena abrir banco com um modelo de negocios assentes em vantagens decorrente dês conexões politicas?"...
Pergunta que dispensa resposta elaborada,è regra ca no burgo...
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Schauque Spirou Entendi bem que o INSS sacou sua parte de leão no Moza e foi deitar fora no Nosso Banco?? Isso devia ser motivo de investigação e demonstra má gestão dos gestores do INSS... política e negócios sempre dão barulho... e estranhamente não há ainda culpados!
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Ido Alfred Chauque era necessário, aqueles do INSS não percebem o negócio muito menos a segurança social.
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Schauque Spirou Isso está claro: INSS é um saco azul sem com fundo bem grande. Não acaba a mola
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Ido Alfred Se continuar assim em 2022 vai rebentar aquilo tipo aqueles da Europa.


Teo Nhangumele Marcelo, fazes uma pergunta lógica porém desnecessária. Todos essss senhores accioniatas e gestores do Mozabanco sabem melhor que nós todos que negócios finaneiros tem somente a ver com gestão rigorosa e criteriosa. A pergunta que deve ser feita é: porquê fazem coisas incorrectas?
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Agoo Gustavo Não adianta abrir mesmo, esse governo fez e faz cair tudo, posso até estar errado mas tens aí Malta FNB, Único e outros que nao apostam em dar dinheiro a projectos do estado.
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Mauro Manhica Boa peça jornalística esta, Marcelo Mosse. Ainda quentinha... Thanks
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Ido Alfred E ao nível da Banca Electrónica não foi um buraco ? Ou só foi Sala de mercado?
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Francey Zeúte Bem suculenta esta. Vamos aguardar.
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Vaz de Sousa PRAKASH E IBRAHIMO sabem muito bem o porquê de terem ficado em silêncio apôs o anúncio do ''descalabro''.Aqui as coisas funcionam assim.Ou te calas ou ...LEVAS.Se eles tivessem aberto a boca provavelmente seria o fim deles.Ou então tem culpa no cartório.(O que não ...Acredito muito)
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Henrique Miranda O Prakash em 1975 começa logo como Presidente do Montepio. Porquê? Um puto sem curriculum nem experiência alguma de gestão de seja lá o que for? Só por estar metido num lobby do caraças e não ser mais do que um "yes man"? Moçambique quer o quê? Paus mandados de interesses ocultos mas fazendo-se passar por muito preocupados com o Povo? Moçambique tem de limpar a casa se quer conseguir algo construtivo. Para mim, quem fez e faz parte da destruição não tem capacidade ética para a reconstrução - uma maçã podre no meio das outras só serve para as apodrecer todas. É a minha opinião.


Vassili Vassiliev "O Socialismo sempre triunfara..." assim se canta em algumas reunioes de qua(dra)dos...
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Henrique Miranda O Prakash Ratilal ainda mexe? Santa Maria perdoai os pecados de Moçambique e deixai-o respirar um pouquito. É que, se não respira ar puro, estica o pernil! Palavra de honra que assim nada vai dar certo. Limpar a trampa dentro de casa é básico! Deixemo-nos de palavrinhas mansas...
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Nelsoncarlos Tamele
Traduzido do Inglês
Vou ler amanhã..Ver Original
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Muhamad Yassine Vão caindo aos poucos
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KingKinho Vasquinho No meu entender houve um falso crescimento do sector financeiro nacional enquanto as outras fontes de economia estavam muito abaixo . Eram declarações de lucros fecticios. Não eram reais. levou nos a esta falsa economia na banca rota. A supervisão foi descuidada e os gestores devem ser punidos pela incompetência os auditores foram falsos também devem ser saneados.
O peso real da economia é a produção e o PiB não nOs enganamos.
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Filipe Nhalungo Julgo que as conexões políticas são o cerne da questão.Em Moçambique não há separação entre negocios e politica.


Marcelo Mosse
Maputo, Moçambique ·



Agora querem mesmo saber quem são as minhas fontes de informação.
Fingem esquecer que fontes não se relevam, que são o estrume vital do jornalismo investigativo.
Que elas se cultivam com paciência franciscana e, por isso, devem ser protegidas com unhas
e dentes. Esqueceram-se disso mesmo? Ahrrii!! Chamuali!!

Comentários


Momade Adamo Segredos não são só segredos, são armas, coisas que você guarda na manga até precisar delas...
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Alvaro Bembele so se revelam em tribunal
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Marcelo Mosse Enganado...meu caro...enganado..
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Alvaro Bembele Tou equivocado, esta a pretender me dizer quem nem em tribunal revelam se as fontes de Informacao MM
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Marcelo Mosse Afinal estava a falar tipo as apalpadelas..? Se fosse o caso era o fim do bom jornalismo. Fique sabendo: nem em Tribunal. Melhor mesmo é consultar legislacao relevante.
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Elisângela Come nem em tribunal, n se revela nada
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Alvaro Bembele fica claro e dissipada a zona de penumbra.
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Milton Machel nem em tribunal se revelam. pergunte o Marcelo Mosse como foi no caso dele com Nyimpine Chissano (RIP).
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Necas Langa Sr. Alvaro Bembele, deixe o Marcelo fazer o seu trabalho que é de nos informar sim?!?! Parece que ñ gosta, assim sendo, ñ leia....


Mahamad Hanif Mussa Bravo! Por isso também o Adelino Timoteo sempre me repisou que jornalismo é credebelidde!
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Macamo Thendai Logico querem saber ....kkk nos fazem rir puxa.kkk
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Reginaldo Mangue Não se revelam fontes nem a brincar.
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Homer Wolf Eu por acaso nem quero saber quem sáo as tuas fontes, mas sim, quem são "esses tais" que te querem obrigar a revelá-las...
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Jeck Alcolete Au point meu Wolf. E pelos vistos não é malume é chamwali mesmo. 😮😮😮
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Homer Wolf E quem será esse chamwali? A referir-se a quê? A Erdogan Vs. Willlow? A Josina Vs Rofino?...
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Jeck Alcolete Pergunta de um milhão de dólares
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Homer Wolf Já é para emboscarmos Jammeh, até conseguirmos essa verba?... eh eh eh


Lucas Arnaldo Mazive Ta certo
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Rui Costa Que coisa..!!!!?? Mas e ninguém quer comentar de que lado da cama dorme?.... e porque os atacadores dos sapatos se laçam?... há muitos anos o Antônio Mateus delegado da Lusa em Maputo na época, foi expulso por não ter revelado as fontes... será que essa mentalidade não se reformou?..
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Bernardino Tomo kkkkk
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Filipe Nhalungo Eu sugiro que mantenhas ocultas tuas fontes de informação. Quem tem interesse que investigue.


Marcelo Mosse adicionou 4 fotos novas.
Maputo, Moçambique ·



Debate sobre a dívida oculta moçambicana no YouTube, amanha dia 25, pelas 15 horas de Maputo

O debate sobre a nossa dívida oculta está quente. E na sequencia do recente incumprimento do Governo e da ameaça dos credores de exigirem uma indemnização pelo default, a coisa promete aquecer mais. Aliás, um consultor dos credores,Charles Blitzer, à propósito do default por Moçambique, disse à Bloomberg: o incumprimento “não foi motivado pela incapacidade de fazer o pagamento"; "esta estratégia não conduz a avanços” e “não leva a restaurar a confiança de futuros financiadores e investidores".


Depois de um despique entre Joseph Hanlon e Roberto Julio Tibana aqui neste espaço, o debate é agora levado para o YouTube por iniciativa da publicação ZITAMAR, em colaboração com o Africa Research Institute. Em directo (live stream), através do seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=h62LLithnV4

A discussão vai colocar frente à frente as seguintes figuras:

• Marco Ruijer, Lead Portfolio Manager, Emerging Markets Debt Hard Currency, at NN Investment Partners, The Netherlands
• Dr Roberto Tibana, Principal Consultant at Analitica-RJT, Maputo, Mozambique
• Anne Frühauf, Senior Vice President with Teneo Intelligence, Bogota, Colombia
• Dr Joseph Hanlon, Visiting Senior Fellow at the London School of Economics and at the Open University, based in London

E será moderado pelo editor do Zitamar, Tom Bowker. O acesso é gratuíto.

Comentários


Adelino Branquinho Isto vai mesmo aquecer, agora que os credores ameacam pedir uma indemnizacao, acho que a panela de pressao, vai explodir.
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Carlos Afonso A resposta é a mesma. Não pagamos, pois não temos dinheiro.


Custódio João Sabonete Estarei atento.
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Manuel Matola Será um debate em português ou inglês? Caso seja em inglês, haverá intérpretes?
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Francey Zeúte Assunto de graúdos. A tampa vai mesmo saltar.
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Maximo Bonifacio Bonifacio Essa defesa da soberania , esta nos levando a perca dela
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Edio Matola Enfim, como é enorme o legado do presidente Guebuza! Tudo isso, são consequências das suas acções. Sera que o malogrado Carlos Cardoso era profeta?
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Nelo Txuma "nem todos poderão assistir."espera-se pelo post...gracias
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Amelia Elisa Colete O que o povo quer,e a resolucao dos problemas
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Maximo Bonifacio Bonifacio Aguardamos o resumo do debate aki no FB.
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Dercio Celso Celso A chapa vai esquentar
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Paulo da Conceição Oremos irmãos! !
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Amilcar Souto Sr Elvino, siga amanha, 25 Janeiro, o link disponivel no comentario do Mosse, e acredito estando no Youtube, significa nao em directo, mas sera uma grande oportunidade acessar o debate, de modo a auscultar diferentes opinioes de gente que muito bem entende da materia...obrigd Mosse.


Jasmin Rodrigues O horário e apertado para quem trabalha e tem de atender clientes para sobreviver de um impacto maior da Divida publica... mas nao perco esta por nada! E que seja um debate produtivo sem 2as agendas...


Ismael Chutumia Thanks Mosse

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