Barack Obama: o controverso Prémio Nobel da Paz!
A atribuição do Prémio Nobel da Paz (2009), a Barack Obama, para mim afigura-se algo controverso. Sobre questões de guerra e paz, Obama provou ser uma figura confusa e contraditória. Não há dúvidas que para trás irá deixar fracassos devastadores e algumas novas realizações.
Quando assumiu o poder, Obama apresentou-se como um Presidente contrário a guerra, mas a lógica provou que ele era mais à favor da guerra do que o seu antecessor George W. Bush.
O que efectivamente aconteceu foi uma espécie de escovismo à Obama. Mal assumiu o cargo de Presidente dos EUA, em pouco tempo ganhou o Prémio Nobel da Paz. E a justificação do Comité do Nobel à altura foi de que “no cargo de Presidente dos EUA Obama mudou o clima na política internacional. A diplomacia multilateral novamente é o centro das atenções”. Alguém recorda-se da grande obra de Mahatma Ghandi? E nunca mereceu o Nobel da Paz.
Obama ganhou o Nobel da Paz quando praticamente ainda não havia feito nada para a manutenção da paz. E não faltaram pessoas com idoneidade sólida que explicaram que provavelmente a atribuição do galardão a Obama simbolizava o fim da presidência de Bush que havia começado três guerras.
O facto é que passado poucos anos, Obama mostrou ao que veio. Quando por um lado retirava tropas no Iraque, por outro aumentava a presença militar dos EUA no Afeganistão. No início anunciou que só seriam 17 mil novos soldados, mas acabou despachando soldados adicionais até que o número chegou a rondar os 100 mil em 2010.
Obama superou um marco sombrio e pouco notado: ele agora está em guerra há mais tempo que Bush ou qualquer outro Presidente americano.
Os Estados Unidos permanecem em combate no Afeganistão, Iraque e Síria. Obama deixa para trás a um legado improvável como único Presidente na história americana a servir dois mandatos completos com o país em guerra.
Apesar do Prémio Nobel da Paz, Obama actuou mais tempo em guerra do que Franklin D. Roosevelt, Lyndon B. Johnson, Richard M. Nixon ou seu herói, Abraham Lincoln.
A 21 de Outubro de 2011, Obama anunciou que o último soldado de combate deixaria o Iraque até o final daquele ano, colocando um fim a oito anos de guerra. " As nossas tropas definitivamente estarão em casa para as festas", disse Obama na Casa Branca.
Em menos de três anos depois, ele disse pela televisão para todo o país que enviaria 475 consultores militares de volta ao Iraque para ajudarem na batalha contra o Estado Islâmico. Pouco tempo depois, já passavam de mais de 5.000 tropas americanas no Iraque.
A História mostrou a Obama que é mais difícil encerrar guerras do que começá-las. Em resumo, julgo, na minha modesta opinião, que se Obama fosse mesmo pela paz, devia ter doado o dinheiro que ganhou pelo imerecido Prémio Nobel da Paz, a causas humanitárias.
Há crianças sem tecto na Síria, Afeganistão, Iraque e tantos outros países. Tudo culpa dos americanos.
Nini Satar
1 comentário:
nao passa de inveja e pode t levar ao abismo,evite defamar o outro.
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