Filipe Nyusi esteve na passada segunda-feira na Assembleia da República, para cumprir um protocolo constitucional de prestação de informação sobre o estado geral da nação.
Quanto à avaliação do estado geral da nação, não há nada a inventar: estamos onde estamos e estamos como estamos e seria redundante ater-nos nesse particular. O que acontece é que há uma obsessão acéfala, por parte de quem anda a escrever os informes da Presidência da República, em encontrar um qualificador final a anexar ao estado geral da nação. E quanto mais extravagante for esse qualificador, melhor para os autores, porque atingem o seu objectivo: fazer depender a avaliação do estado geral da nação de um adjectivo.
É essa obsessão que faz com que, por exemplo, o informe não seja uma reflexão sobre os grandes temas do país, a perspectiva do Governo para a solução dos problemas e a mobilização colectiva para um projecto comum. Em paragens normais, é esse o objectivo do discurso de encerramento do ano.
Clarificar onde se está, para onde se vai e como se irá, destacando o papel de cada interveniente, para alcançar a mobilização colectiva.
No caso estritamente moçambicano, muito dado a inventar a roda, o informe serve para branquear a imagem e mostrar serviço.
O raciocínio e a redacção obedece a uma lógica de enumeração de supostas realizações, temperadas com as habituais vacuidades, que deverão sustentar o sucesso que a governação está a ser.
E o discurso de Filipe Nyusi da passada segunda-feira é um pouco à imagem e semelhança do seu autor, ou leitor, e da sua equipa: o vazio. Aqui neste mesmo espaço, fizemos referência, bastas vezes, ao facto de que Nyusi tem uma extraordinária capacidade de debitar um amontoado de frases que exprimem o vácuo. Dissemos, aqui, que Filipe Nyusi tem tiradas iguais às de qualquer secretário de Grupo Dinamizador, fórmulas tóxicas como “produção e produtividade”, “apostar no desenvolvimento”, “engajar-se na paz”, “jovens como força motriz do futuro”, “cuidar da mulher e da rapariga”, enormidades como essas ou de valor equiparado, que, no fundo são a representação semântica do nada.
E é infelizmente nessa base que se construiu o seu discurso. São quarenta e nove páginas do que já vinha sendo dito. E, se atentarmos a questões básicas de elaboração de discurso, a desilusão é maior. Por exemplo, o discurso escolhe a “energia como factor impulsionador do desenvolvimento integrado de Moçambique”.
Em qualquer elaboração de discurso, o seu título é tema de fundo da abordagem.
Mas Nyusi parece-nos estar a inovar. O título do discurso não é o tema central. Não está explicado o que é a tal “energia como factor impulsionador do desenvolvimento integrado de Moçambique”? Só há um conjunto de subestações de energia que foram perfiladas para mostrar que “há energia”. A grandeza da energia foi reduzida às ligações de electricidade domiciliária. É esse o entendimento que Nyusi tem sobre o tema “energia”. No seu discurso, não diz sobre o que fazer e como fazer com os depósitos de gás, de carvão, de ferro, sobre os inúmeros rios que podem dar corpo a pequenas hidroelétcricas.
Isso é que é energia, no sentido “macro”. E não postos de transformação.
E sobre essa dimensão real e “macro” do recurso “energia”, não há ideias. Um deserto.
Como é que se explica que, numa altura como esta, em que se fala do gás, que aguça os apetites vorazes das multinacionais mundiais, e este recurso é considerado como a bóia da nossa salvação, Filipe Nyusi não tenha sequer uma ideia sobre isso? Aliás, a banalização do sector de energia, feita no discurso, responde muito bem à escolha que foi feita há dias para gerir esse assunto. Na nossa opinião, há um casamento perfeito entre a dimensão da visão que Nyusi tem sobre o assunto e a qualidade da ilustre “madame” que Nyusi lá colocou.
A falta de tema central no discurso é um pouco revelador sobre as mentes desertas que hoje nos guiam. Tudo o que lá está é tema central. Como tivemos o cuidado de dizer lá mais acima, Nyusi é especialista em generalidades, e o tema central é mesmo isso: nada.
Na questão da paz, insiste-se na velha táctica de que os culpados são sempre os outros. Mas Nyusi esquece-se de que, dia após dia, tem estado a repetir que a paz não depende dele, mas de umas supostas forças que têm controlo sobre as grandes questões do país. Estar todos os dias disponível e aberto para a paz contrasta, por exemplo, com os esquadrões da morte e com os habituais cercos ao presidente da Renamo.
O discurso tem o condão de ter sido elaborado vários dias depois de ter sido publicado o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito que averiguou a contratação das dívidas. No relatório, há questões graves de violação até da Constituição, e os seus autores assumem tais actos e com alguma atitude honrosa.
Esse relatório foi feito neste ano de 2016, e essas dívidas são, aliás, uma das razões que nos empurram para o fundo do poço. Ora, Filipe Nyusi jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição. Qual é a sua opinião sobre isso? Não se conhece.
Falar de generalidades sobre a luta contra a corrupção não agrega nenhum valor à luta contra a corrupção. E o caso das dívidas ocultas é um exemplo flagrante disso. Mas Nyusi prefere falar dos doadores que cortaram os financiamentos.
Por motivo de protecção de pares, evita falar sobre a razão que nos levou a tal situação e sobre a sua perspectiva para que casos similares não se repitam.
-E, para fechar com chave-de-ouro, vem o famoso qualificador.
E, desta vez, o qualificador é que o estado da nação é “firme”. Moçambique deve ser o único país no mundo que, estando em guerra, mergulhado em dívidas ilegais que fazem baixar a notação financeira nos mercados, sem perspectivas de solução, com assassinatos dos que exercem a política na oposição, onde criminosos confessam os seus crimes e a Justiça finge que isso não é com ela, apesar de todo este cenário, “continua firme”.
Por uma questão de respeito à ciência biológica, poderia o senhor Filie Nyusi explicar-nos como é que um corpo sem coluna vertebral [paz, economia funcional e democracia] pode continuar firme? Na nossa opinião, Filipe Nyusi e o seu discurso lançaram um desafio às ciências biológicas como estar firme sem coluna vertebral.
(Canal de Moçambique)
CANALMOZ – 23.12.2016, no Moçambique para todos
CanalMoz
Na próxima edição do semanário Canal de Moçambique que sairá à rua no dia 28 de Dezembro, escolheremos a Figura ou Figuras do Ano. Entidades que na opinião do colectivo da Redacção do Canal de Moçambique e CanalMoz, se destacaram em 2016, nas mais variadas frentes da vida do País. Quem é, na opinião do estimado leitor, a Figura do Ano de 2106, e porquê?
Hirta Belinha Zofimo muiuane na minha opinião não por se ter tornado um assassino,e nem por ter tirado a vida da sua esposa,mas por ter sido o único moçambicano que conseguiu de alguma forma levar a maior parte dos políticos corruptos não so moçambicanos a reflectir e perceber que vc pode ter todo o dinheiro do mundo mas isso por si só não te faz poderoso.
O poder está mesmo no teu carácter como pessoa
Não gosto · Responder · 39 · 12 h · Editado
Dias Coutinho Boa
Joel Manhiça Zondiwane Zofimo Mauiane homem de bravura e coragem ele enfrentou o regime da frelimo particularme a familia Guebuza sentiu na pele a dor que melhoes de Mocambicanos sentem na perda dos seus antiqueridos mortos pela fome, guerra esquadroes da morte sequestros ctc..ctc..provocados por tal Guebuza eu e seus disciplos. Zofimo Mauiane sofrera consequencias na cadeia mas o seu nome sera lembrado pelos Mocambicanos.
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Arsenio Renato Dhlakama, porq ele é a pessoa que sacrifica a vida dele para o bem estar do povo moçambicano
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Elton Lubrino Acho q querias dizer, sacrifica vida de inocentes para alcançar o poder...
Só mesmo moçambicano para idolatrar um assassino 😠
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Arsenio Renato Cada um com assunto dele
Marek Sancho Davelosa JORGE FERRÃO, sem margens pra dúvidas. Ele tentou revolucionar a educação, para a segueira de alguns não o deixaram terminar a sua boa e bela obra.
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Emerson Matsinhe Académicos moçambicanos,que mesmo com as tendências de silenciamento através de baleamento e ameaças psicológica por parte de indivíduos desconhecido mas eles nunca deixaram de fazer uma análise cordeal sobre os sistemas de gestão e política do estado. como o caso de Severino Nguenha, Luís de Brito, Castelo Branco, João Mosca, João Pereira entre outros académicos que fizeram uma análise categórica, visto que este ano foi mais difícil para os académicos expressar os seus conhecimentos e sentimentos sobre o país temendo morte mas mesmo assim estes não desistiram.
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Mindo Felix Cassamuge Zofimo não fez nada de relevante. Na minha opinião, deveriam ser os militares FADM que aceitam morrer a defenderem o que nem eles sabem. Só cumprem ordens.
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Cristiano Mario Si defedem oque não sabem sao simples carrascos, burros e patetas da primeira mão. Que o diabo lhes pegue.
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Mindo Felix Cassamuge Pois é, se soubessem teriam nos dado uma informação aplausível, na qual o povo poderia concordar e apoia-los. Mas, até então nunca ninguém veio ao público exclarecer as causas desse sángue que está sendo dramado nas matas todos os dia.
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Belmiro Lipialuque Um dia saira um k ja cansou d ver barbaridades la n mata e vai revelar um pouco d tudo em volta dexe escond escond, acreditem.
Pedro Cristovao Mawai Jr. O homem k perde o luxo na cidade combatendo um batalhao de exercito,mas no mato ,com uma simples azagaia nunca perde a batalha de libertar o povo....mas tambem podia ser o Zofimo ,mas por causa das duvidas k pairam,melhor aguentar um pouco.
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Ismael Mun Nada sou e em nada posso influenciar na escolha da figura do Ano, mas porque me é dado a chance de o fazer digo: Jorge Ferão. Ex Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, pelo carisma e profissionalismo que demonstrou quando ocupava a pasta.
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Morgan Anselmo Muvale Bom, eu não direi figura mas sim figuras. Para mim as figuras do ano são: Prof. Doutor Jorge Ferrão, os analistas Fernando Lima e Salomão Moiana, e a PR da LDH a Dra. Maria Alice Mabota.
O mèrito da primeira figura deve-se as grandiosas mudanças por ele feito como é o caso da abolição da chamada " passagem automàtica" , saias curtas e "garrafinhas".
O mèrito dos 2 analistas deve-se à sua imparcialdade na anàlise dos problemas.
O mèrito da terceira deve-se a sua coragem de lutar por uma causa. Ela encoraja os moçambicanos a exigirem os seus direitos.
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José Raúl Nyussi como o presidente que desgastou a sua imagem em tão pouco tempo no poder.
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Mohammad Hajat A figura do ano para mim é o Dr Carlos Serra, uma figura que tem lutado pelo bem do meio ambiente e no esforço da limpeza das nossas praias.
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Eduardo Chichava Também considero o Dr Carlos Serra a figura do ano, infelizmente, não é esse tipo de figura que estão a procura.
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Mohammad Hajat Hehe é verdade
Melo David Mogoa Mahumudo amurane, jorge ferrao e muchanga do parlamento juvenil. Dispensao qualquer tipo de comentário pelo seu esforço incomensurável em prol do desenvolvimento do país. O cidadão atento sabe do que estou a falar.
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Anselmo Caetano Mulungo Dlhakama e mais ninguem, o homem que renúciou os palacios do maputo pra o mato por amor de todos os moçambicanos, e quem nao reconhece este sacrificio deste, é porque é pior que cego e nao cei que posso dar. Heroi de moçambique dhlakama
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Olympius J. Mondlane Figura do ano em moz?? Só se for pela negativa. Talvez o Zandamela, sim ele mesmo, encontrou o Metical a subir sem limites e bancos a exibirem suas classes, e em pouco tempo está tomando decisões arriscadas para o bem da nossa economia. Na minha opinião
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Augusto Joaquim Lissane Maleiane,
Porque ele é que suportou todas as informações, contas e decisões fundamentais sobre o esclarecimento das dívidas ocultas.
Jorge Ferrão,
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Sérgio Andrade FX Mahamudo Amurane, na minha opinião é a figura do ano. Mesmo com a crise financeira, barreiras que o poder central coloca ele sempre pós Nampula organizado.
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Dias Coutinho Concordo.
Luis Edson Daviz mbepo simango por estar a trabalhar para o bem dos munícipes em todas autarquias onde o MDM esta a governar e a melhorar a vida dos munícipes enquanto os outros matam o mesmo povo.
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De Barros Massikine Mahamudo Amurane o Presidente do Conselho Municipal de Nampula, acho uma figura que mereça ser destacada.
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Horacio Cabissira Massiriva Dhlakama o homem cm piedade ao seu povo jurar cm pes e cabeça n sangue e pele de todo povo Moçambicano
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Benjamim Rosa Ferrao, que introduziu reformas na educacao e na up em tao pouco tempo
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Dino Paiva Que Roformas fez na educacao?
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Benjamim Rosa Uma reforma de mentalidade de dar aos alunos o que lhes pertence. E na UP a proibição de admissao directa.
Nandinho Mboana Jorge Ferrão. Ex- Ministro da Educação e Actual Reitor da UP
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Luis Pedro Joao Zofimo
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Abdur Rahman Rassul Figura do ano é minha mãe, e nada.
Vocês sabem os motivos da minha escolha,
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Abdul Age Daudo Age Filipe Jacinto Nyusi, ele fez muita coisa visível, a destacar, Hospital Central de Quelimane, linha Ferrea da Província do Niassa e mais
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Manuel Gil Uane Ele nao fez nada disso, apenas inaugorou.
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Pedro Paulinoo Massango Fedaputa seu lambecùs..
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Anselmo Acacio Yiuuuuuu assim mesmo?? Aqui foi aberto pa cada um escolher à seu critério, uma questão de ponto de vista oqui é bom pa mim não "deve" ser pa outros
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Elton Lubrino Relaxa Anselmo Acacio, a sociedade esta doente, eles querem te obrigar a dançar ao rítmo deles, se não danças, és sacrificado, imagina esses tipos no poder.
Adilson Joao Luis Campira Dhlakama 100 duvida
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Abdul Fernando Figura do ano DHLAKAMA ele merece esta lutar pra o bem estar do ´povo
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Nelson Rafael Mulemba Afonso Dlakhama pela sua disponibilidade a paz e Ferrão pelo aquilo que fez na educação e sua humilde exoneração
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Decio Cebola Mahamudo Amurane, presidente do municipio de Nampula. Pra quem conheceu NPL antes ira elogiar os seus feitos como figura do ano sem duvida e pela guerra k travou com os opositores!
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Elidio Abilio Abilio Se fossem precisos 2 figuras,como no futtebol onde sai campeo e seu vice,eu diria:Dhlakama e Alice Mabote,pork comprometeram entregar as suas vidas em salvaçao do povo moçambcano.Depois da morte de jesus e de Dom Gonsalves só vejo essas figuras.
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Hassamo Mussa (O GRANDE MESSIAS DHLAKAMA)
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Domingos Vasco Moiasse Ziaguijima Jorge Ferrao;ex Ministro da MINEDH ;o actual Reitor da UP devido o seu desempenho imparcial n educação ,homem carismático
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Mondlane Calane Dzovo Kito Figura do ano para mim foi Filipe Nyussi, pós não conseguiu definir o termo FIRmeza.
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Elliott FT Eu...que estou pagando a dívida pública e suportando calado tanta corrupção, injustiça, salário baixo, inflação e ...
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Zungas Zungas Mas isso ainda esta longe de chegar gente! 2106? Quem sera essa figura? Nem o teu filho se calhar nao chegue la sr jornalista. Trocarem esse editor do jornal
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Nemane Selemane O comentarista da RM Gustavo Mavie que repetiu mesmas palavras todo ano mas Nada Mudou.
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Helio Maunze Armando Emílio Guebuza,porque mesmo fora do poder continua na agenda dos moçambicanos que nos desgraçou...
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Gilberto Joaquim Na minha opinião seria o digníssimo presidente do conselho municipal de Nampula senhor Mahamudo Amurane
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Amâncyw Tian Magomby II Antonio Muchanga e Jorge Ferrao. Os dois dispensao qualquer explicacao
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Demetrio Vazikakis A figura do ano para mim, é aquele fulano que mostrou que tem para_quedas de verdade.
DHL
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Costantino Chimbili Eu gostaria zofimo é homem deu lição aos mulheres de tdo mundo geral
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Manuel Timane Afonso Marceta Macaxo Dlhakama que deixou tudo para defender o povo moçambicano.
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Sãozinha Mondlane O CIDADÃO ANÓNIMO, para mim deveria ser a figura do ano, de batalha em batalha, lá está ele....
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Zina Ngorinenhi Thomas Sem duvida o moises de moz dhlakama,em breve o farao vai ceder.
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Nelson Rosario Rogério Lucas Zandamela governador do Banco de Moçambique.
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Vaz de Sousa Dr.Carlos Serra
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Kaffé Ticaqui So vim ler os comentarios...
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Tarcísio Azevedo Jorge Luís Ferrão, antigo MINEDH.
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Carlos Manuel Figura do ano aqui em Moçambique, é o povo moçambicano somente!!!
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Amilton Santos zofimo Muiuane.executou filha de Guebuza
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Max Lee Definitivamente o casal do showbiz, Bow e Liloca.
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Alberto Jo Mano dlakama
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Maulana Abdala Ali Para mim é Dlakhama que abandona cidade só apenas para agradar o povo
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Julião João Cumbane com Julião João Cumbane.
Eu não tenho a mesma opinião...
O informe do Chefe de Estado moçambicano sobre o estado geral da Nação poderia ter sido melhor arrumado, sim, mas é uma opinião forçada dizer-se que "não transparece nele [o informe] nenhuma ideia concreta sobre o problema que afecta a nação".
De facto, os problemas que afectam a Nação moçambicana estão identificados no informe de Filipe Nyusi, com uma franqueza e humildade que não são comuns na política desta Nação. E também há [no informe] uma indicação do caminho a percorrer para a resolução dos problemas identificados. Só a arrumação do informe é que não foi lá muito feliz.
Na sequência desta opinião expressa de Elisio Macamo, voltei a ler o informe e verifiquei que os maiores problemas de Moçambique são apenas dois e que TUDO o resto são consequências destes dois problemas:
1. Ausência de paz [decorrente da confusão entre libertinagem e liberdade e de falta de sentido de Estado por parte de certos actores políticos nacionais. O Afonso Dhlakama, por exemplo, não tem sentido de Estado. Se ele tivesse sentido de Estado não se deixar instrumentalizar por políticos mal-intencionados, quais aqueles que lhe deram armas e dinheiro para destruir Moçambique entre 1976 e 1992, e também por aqueles que lhe deixaram ficar com armas fora da lei entre 1992 e hoje (2016)]. Este problema—a ausência de paz—propicia a degradação acentuada de valores, o que conduz à prática de injustiças, quais sejam a corrupção e uma oposição política irresponsável.
2. Dependência crónica da economia nacional do financiamento externo [decorrente da mistura entre a agenda nacional e agendas pessoais ou de grupo no pensamento político moçambicano]. Este outro problema—a forte dependência da economia moçambicana do financiamento externo—propicia a pilhagem dos recursos naturais de Moçambique por pessoas ou organizações nacionais e estrangeiras.
A solução do primeiro problema é o diálogo nacional, franco e responsável, fundado na ordem constitucional vigente, para se alcançar um consenso possível sobre que tipo de república os moçambicanos querem ter. Filipe Nyusi apontou este caminho quando disse que continua firme na opção por uma resolução pacífica do actual conflito político-militar em Moçambique...
A solução do segundo problema é o aumento da produção e da produtividade, o que passa por uma reorganização do sector produtivo nacional e pela criação de infraestruturas para viabilizar o comércio em toda a extensão territorial de Moçambique. Filipe Nyusi também apontou este caminho quando falou, por exemplo, da criação dos centros de assistência agrária...
Por ter conseguido identificar o exposto acima, eu não tenho a mesma opinião de Elísio Macamo sobre a comunicação do Chefe do Estado moçambicano narrando o estado geral da Nação. Sou até de pensar que chumbar o informe, ou o Presidente da República de Moçambique, como o faz Elísio Macamo na intervenção que se vê na imagem é o mesmo que chumbar TODO o trabalho individual e colectivo. Não sei se isso é sensato ou se é intelectualmente honesto. Pergunto até se Elísio Macamo não estará a convidar os moçambicanos a cometerem um suicídio colectivo, por falta de firmeza na certeza do futuro, mesmo havendo sinais inequívocos de que Moçambique continua FIRME na rota do progresso. Que Moçambique continua FIRME na rota do progresso apesar das adversidades é precisamente o que Filipe Nyusi transmitiu no seu informe sobre o estado geral da Nação, quando disse que «o estado da Nação continua firme».
Enfim, usar falácia para negar factos é que é estar MAL com FIRMEZA. É inegável que Moçambique SOBREVIVEU o ano de 2016 SEM o tradicional apoio financeiro dos ditos "parceiros de cooperação". Hoje, há indicações FIRMES de que, para Moçambique, o ano de 2017 será melhor que 2016.
Minha opinião!
Julião João Cumbane
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Julião João Cumbane Quem será que percebe melhor que crise Moçambique tem?!... Moçambique tem muitas crises, e uma delas é patente no pensamento expresso no comentário "colado" acima...
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Homer Wolf Quer me dizer que o Presidente é quem MELHOR percebe a crise de Moçambique? Que está assessorado pelos mais brlhantes pensadores do país e arredores?
Profe, é obvio quer aquele informe põe a nú a crise de ideias, de uma visão estratégica (e, por via disso, operacional) para atacar os problemas que assolam o país...
Há ali muita parra para tão pouca uva.
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Buene Boaventura Paulo Duas coisas apenas. Se alguém de forma individual ou colectiva, põe em causa a segurança do Estado, cabe ao Estado encontrar formas de inibir as acções dessa figura e isso não é por apelos, muito menos choramingar que essa pessoa faz isso porque foi dado mimos. Acontece que muitas vezes a situação não é essa, especialmente quando o próprio Estado viola a segurança de todos, apadrinhado acções de jeito terrorista contra uma pessoa que julga ser um ameaça segurança do Estado (forma olho por olho). Falando da Renamo este caso aplica - se. O Estado podia seguir a via de ilegalização da Renamo do que preocupar - se em armar emboscadas descabidas. Depois de ilegalização passava - se a fase seguinte que seria o recurso a violência para dissuadir a Renamo no seu projecto de possuir um exército paralelo, MAS veja só, Sr. Professor, como houve inversão de papéis; o Estado está que nem bandido neste processo (até na justificativa da aquisição de armas, à luz do AMATUM ). A segunda coisa tem a ver com o professor, autor do post, pois se bem me recordo fez um post no qual não concordava na forma como o presidente terminou o seu discurso e, justamente dizias que o mesmo era omisso no apontar os problemas (meu resumo); agora o que mudou com a opinião do Professor Elísio Macamo? Será que o informe passou ao estágio desejável com as críticas feitas por terceiros, que não o Professor Cumbane?
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Homer Wolf Ntsem!...
(" um post no qual não concordava na forma como o presidente terminou o seu discurso e, justamente dizias que o mesmo era omisso no apontar os problemas"... Pois, eu tb me lembro disso)
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Osvaldo Jocitala O Prof. se contradiz muito! Da outra vez o chamei atenção, simplesmente me espancou! Espero bem que o Buene não passe pelo que passei...
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Joaquim Gove O que eu acho, é que dizer que o "estado da nação é / está firme", é mais uma palavra de encorajamento para se fazer frente aos desafios, face aos problemas que assolam a nação, tal o qual já tem se estado a fazer até o momento. Para mim, estar firme é estar de pé, forte, decidido, sem abanar, ciente dos diversos problemas e disposto a enferenta-los e minimiza-los, se ñ mesmo ultrapassá-los.
Já sobre a arrumação do texto, eu ñ tive a oportunidade de ler o informe mas, julgo o Julião João Cumbane e o Elísio Macamo estarem em consonância, com a diferença de o JJC ter relido o texto e, sou de opinião de que qualquer discurso ñ devidamente ordenado causa problemas na interpretação e, naturalmente, na compreensão. Daí que gerar as opiniões incompreendidas. Todavia, eu acho, também, que o mais importante dos problemas de Moçambique tem sido constantemente apontado: paz e estabilidade económica. E, sendo assim, já há vários fóruns que debatem alternativas para a supressão dos 2 problemas, tal que se tem dito com muita esperança que o 2017 venha a ser melhor (economicamente) mas, também, na rota para a paz, valorizando-se até à umasociedade civil de facto (ex: a assembleia constituinte ou sua ideias alternativas).
A ser assim, eu concordo que o estamos firmes para construir Moçambique, mesmo na firmeza dos que sempre esperam ver coisas desabarem para gritarem a vitória das suas profecias de insucesso.
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Homer Wolf eh eh eh... está bem. Tem razão...
Julião João Cumbane com Julião João Cumbane.
19/12 às 18:12 ·
Estado geral da Nação (moçambicana)
«A situação geral da Nação mantém-se firme. A Nação moçambicana é capaz de enfrentar os desafios presentes e futuros.»
Filipe Nyusi
Agora segue-se o meu comentário...
Filipe Nyusi conseguiu dar um informe realista e simplificado do Estado geral da Nação moçambicana, mas a sua conclusão admite interpretações ambíguas.
A situação geral da Nação moçambicana NUNCA foi vacilante ou de falta de firmeza, e NUNCA esta Nação foi incapaz de enfrentar os desafios do presente e do futuro. Infelizmente, o parágrafo de fecho do informe do Presidente da República (PR) de Moçambique sobre o estado geral da Nação deixa espaço para aproveitamento político pela oposição ao seu Governo. Com efeito, já se diz, por exemplo, que o "«estado geral da Nação continua firme» na protecção dos bajuladores que ladeiam o PR e o impedem de ver correctamente a situação real do país".
E esta agora? Será que é isso que Filipe Nyusi quis dizer? Será que os assessores do PR não se aperceberam de que aquele último paragrafo do informe sobre o estado geral da Nação admitia interpretações subversivas? O próprio PR não se deu contra de que aquele último parágrafo era ambíguo e abria espaço para aproveitamento político desconstrutivo?
Que tal se o informe terminasse com uma "frase" assim(?):
«Moçambicanas, moçambicanos, compatriotas! O estado geral da nossa Nação, a Nação moçambicana, é caracterizado por vários desafios, incluindo a ausência de paz efectiva (por nos permitirmos conviver com a Renamo teimando em manter-se armada fora da lei), altos níveis de percepção da corrupção, baixos níveis de produção e de produtividade da nossa economia, baixa qualidade de serviços prestados pelas nossas instituições públicas e privadas, e acentuada queda de princípios e valores morais, entre outros males. Claramente, neste estado não se pode dizer que a nossa Nação está bem. A nossa Nação NÃO está bem. E esta Nação NÃO está bem só por causa de quem está a governar. Esta Nação NÃO está bem por culpa da nossa incapacidade colectiva de viver debaixo da lei.«
«Só onde as pessoas, na sua maioria, aceitam assimilar e defender bons princípios e valores de convivência social como parte integrante da sua cultura, só onde as pessoas aceitam voluntariamente viver debaixo da lei, é que pode a Nação que elas (as pessoas) formam estar bem e prosperar. A nós moçambicanos, como sociedade, como povo, ainda nos falta compreender a importância de vivermos debaixo da lei.«
«É por isso que, por exemplo, aceitamos conviver com a Renamo armada e não vemos mal nisso; aceitamos corromper e sermos corrompidos e não vemos mal nisso; aceitamos viver de mão estendida e não vemos mal nisso; aceitamos a chantagem como forma legítima de fazer política e não vemos mal nisso. É por isso também que a nossa vida colectiva está a ficar cada mais caracterizada por frustrações que nos levam a viver de apontar dedos acusadores uns aos outros. Enfim, é por isso que o nosso progresso está a ser lento e titubeante.«
«Para sairmos desta situação, impõe-se que mudemos de mentalidade. E para que esta mudança que se impõe por si mesma seja pacífica e efectiva, é imperioso que a sua necessidade seja sentida por todos nós. É para fazer sentir esta necessidade que o Governo que eu estou a liderar está, por exemplo, a conversar com a Renamo para o alcance da paz efectiva em Moçambique. A nossa intenção é que este diálogo seja franco, nacional e inclusivo.«
«Recentemente falei com Afonso Dhlakama sobre a necessidade de o diálogo ora em curso ser célere, honesto, franco, inclusivo e fundado na nossa lei mãe, a Constituição da República de Moçambique. É minha convicção que este é o caminho mais apropriado para alcançarmos paz efectiva no nosso País. Continuarei a explorar esta via, a via do diálogo construtivo, fundado na lei que jurei respeitar e fazer respeitar, na busca da paz efectiva para o nosso País. Continuo focado na busca da paz efectiva por entender que só vivendo em paz efectiva é que teremos tempo para pensar nas melhores opções para acelerar o desenvolvimento do nosso País.«
«...«
«Por tudo o atrás dito, e apesar dos esforços que temos estado a empreender para manter Moçambique na rota do progresso, temos que reconhecer que o nosso progresso nesta rota tem sido lento. Não obstante, e medindo pelo que fomos capazes de conseguir realizar no meio de todas as adversidades que marcaram a nossa governação no ano de 2016 prestes a findar, podemos afirmar categoricamente que a Nação moçambicana continua firme na rota do progresso. Esta nossa convicção é sustentada pelo facto de que, apesar de o crescimento da nossa economia ter desacelerado devidos aos múltiplos factores adversos já mencionados atrás, não houve inversão da tendência de crescimento. Para o ano de 2017 prevemos um crescimento da nossa economia maior do que registamos este ano de 2016. Isto é o que significa dizermos que a Nação moçambicana continua firme na rota do progresso: estamos a crescer de forma sistemática, cada vez mais aprendendo dos nossos próprios erros e dos erros dos outros.»
Este talvez fosse uma forma mais feliz de concluir o informe sobre o Estado da Nação moçambicana.
...
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Comentários
Homer Wolf Eu tenho imensas questões a colocar. Com calma coloca-las-ei...
Mas para começar acho que essa sua sugestáo de "frase final" é demasiadamente longa...
Gosto · 12 · 19/12 às 18:24
Ivan Maússe Pois, depois do "portxantu" não pode vir um extensivo texto, senão os ouvintes (ou público alvo) se perdem.
Gosto · 10 · 19/12 às 18:31
Homer Wolf Claro! Aquele é momento do "golo". Ali é (somente) para dizer: "o estado da naçáo é X, Y ou Z"...
Não para andar com lamechices...
Gosto · 7 · 19/12 às 18:35
Julião João Cumbane Ivan Maússe, Mussá Roots e Antolinho André! Reparai que limpei o vosso LIXO do MEU mural! Gente que tem ideias NUNCA vê piadas fora do circo. Este mural NÃO é um circo!!
Gosto · 1 · 19/12 às 23:05
Carlos Chivambo pra mim, depois de mencionar todos os problemas que são bem conhecidos e explicar o estagio e o que esta sendo feito pra solução, não custava nada ao chefe do estado dizer: "..... por estas todas razões, podemos sentir que o estado da nação em boas condições." assim calava a todos criticos e opurtunuistas. aquela terminação do prof é muito longa, destrai a atenção.
Gosto · 20/12 às 12:32
Ivan Maússe O PR foi mesmo mal assessorado. Eu, particularmente, me identifico com o cartucho de informe falseado por ti, ilustre Julião Cumbane. Há muita lucidez aqui. Parabéns!
Gosto · 5 · 19/12 às 18:29
Julião João Cumbane Ivan Maússe, diz à tua "TURMA" para se portar aqui!
Agora explica para mim com que "falsidades" é que te identificas aqui!
Acaso é falso que tu enfrentas uma crise de valores?! É falso que tu não sabes assumir que és malcriado?! É falso que tu pensas mal sobre ti próprio?! É falso que tu não tens referências dignas?! É falso que tu és um mero pedante armado de intelectual?! É falso que tu não sabes quem és?!
Querias dizer o quê?!....
Gosto · 19/12 às 23:14 · Editado
Ivan Maússe Quando falo de "falsear" me refiro a "substituição" ou ao processo de correcção do discurso do PR.
Esse termo falsear é da autoria de filósofos como Thomas Kuhn e Bacon (este também fisico) com a sua teoria da falsificabilidade segundo a qual o pensamento só é científico na medida em que permite a sua falseabilidade, ou seja, quando se pode desmentir ou se substituir.
Logo, falsear significa nesse sentido pegar num pensamento ou ideia já existente ou dita por outrém e elaborar uma outra nova que se entenda melhor.
Gosto · 4 · 19/12 às 23:32
Abdul Remane Gimo Mendes Mano eu sinto sua falta com franqueza
Gosto · 1 · 19/12 às 18:31
Homer Wolf Parece náo estar "firme" né?
Gosto · 2 · 19/12 às 18:36
Mussá Roots É...falta firmeza...
Gosto · 2 · 19/12 às 18:51
Juma Aiuba Isto seria o paragrafo final ou o próprio informe completo?
Gosto · 7 · 19/12 às 18:40
Tércio Luísa de Oliveira Mas também, Oh Caro Ilustre #Juma #Aiuba, eu penso que o #profê não exagerou, porque ele, nesta parte da publicação, não disse "parágrafo final" quanto disseste nesse seu comentário, mas sim disse "se o informe terminasse com uma #FRASEassim...*, pós percebes né?!
Gosto · 1 · 19/12 às 21:32 · Editado
Juma Aiuba Mas isso é uma frase? Parece um livro.
Gosto · 4 · 19/12 às 21:36
Julião João Cumbane Achas Juma Aiuba?!... E qual é o problema de "a frase" ser um "livro"?!... Podes dizer-me?!...
Gosto · 19/12 às 23:17
Julião João Cumbane Homer Wolf, NÃO QUERO comentários outros sobre este 'post', excepto sobre o assunto "informe". Não me venha aqui dar lições que não preciso de aprender! ÚLTIMO AVISO!!
COMENTA SOBRE O INFORME, Homer Wolf (Homero Lobo)!
Gosto · 2 · 19/12 às 23:32 · Editado
Helio Fumo Eu tambem fiquei com a mesma sensacao, o disrcurso do Presidente nao teria sido conclusivo, E eu colova a seguinte questao no meu post, firme em que? Parece me que o Presidente esta sendo mal acessorado.
Gosto · 2 · 19/12 às 19:14
Helio Fumo Este e que e o resultado de somente ter bajuladores a sua volta, e que e por sua vez resultado da intolerancia
Gosto · 1 · 19/12 às 19:17
Azarias Felisberto Boa observação oh prof, o problema é que muitos que estão na assessoria ao PR não foram indicados pelas suas competências, mas sim pela confiança política .
Gosto · 1 · 19/12 às 20:52
Antolinho André Bravo professor. Contribuição excelente. Mas na matéria de descodificação há sempre espaço de manobra. A oposição iria explorar algumas brechas para dar sua interpretação nem que para isso fosse até distorcer o sentido de alguma intervenção do chefe do Estado. Eu partilho do discurso do chefe do governo e do estado na sua globalidade incluindo a parte que fala da firmeza do estado moçambicano. A contribuição do professor aqui vem dar um valor acrescentado para aqueles que por qualquer razão já tinham ideias formadas para aproveitamento político. As reacções da oposição parlamentar pouco depois da apresentação do discurso de Sua Excelência não tardaram a surgir com outros entendimentos. A nossa oposição tem uma agenda e essa agenda não compactuar com interesse do estado moçambicano.
Gosto · 2 · 19/12 às 21:03
Julião João Cumbane Antolinho André, isto (acima) é que é comentário em linha com o propósito deste 'post'....!!
Homer Wolf, já não há mais espaço para tuas piadas aqui!!
Gosto · 2 · 19/12 às 23:30 · Editado
Claudio Zunguene " O Homem no espelho" José Saramago, como fazer com que o povo moçambicano olhe para o informe do PR e se reveja nele?interessante reflexão do Professor Julião João Cumbane. Naturalmente o informe do PR será objeto de comentários e interpretações de vária ordem, ainda bem que assim aconteça. Outrossim, me deixa perplexo o aproveitamento negativo que o informe possa vir a ser objeto pois, a firmeza que se refere em nada tem haver com a manutenção de coisas ruins, aquelas que em nada ajudam os moçambicanos, a que não resolve os nossos problemas, penso eu. Espero que todos exploremos o informe de forma positiva e acima de tudo, que contribuamos com ideias e ações concretas que nos ajudem a superar as vicissitudes da vida. Bem diz o adágio popular: ´´ Quem conta um conto, aumenta um ponto´´.
Gosto · 2 · 19/12 às 22:21 · Editado
Julião João Cumbane «Espero que todos exploremos o informe de forma positiva e acima de tudo, que contribuamos com ideias e ações concretas que nos ajudem a superar as vicissitudes da vida.» (sic).
Espero o mesmo, Claudio Zunguene! Aqui eu tentei apresentar uma porção da radiografia do Moçambique actual numa só "frase"...
Gosto · 1 · 19/12 às 23:25 · Editado
Julião João Cumbane Acabo de corrigir os erros que consegui detectar na primeira leitura feita por mim próprio depois do "Gungu Dabate"...
Agora vou ler os comentários acima...
Gosto · 4 · 19/12 às 23:00 · Editado
Homer Wolf « Esta Nação NÃO está bem por culpa da NOSSA incapacidade colectiva de viver debaixo da lei.«
Acha mesmo Profe, que isso é discurso para ser dito por alguem que foi escolhido por NÓS, para liderar a luta contra essa suposta incapacidadf colectiva? Ele está lá para què afinal? Para fazer c(H)oro connosco?
Isso é discurso de pastor evangélico!
Quanto a mim se ele falasse isso aí seria pior a emenda que o soneto! Aí sim é que as "interpretaçóes subversivas" choveriam a càntaros. A gente diria logo: então demita-se senhor PR!
Gosto · 8 · 20/12 às 11:12 · Editado
Antolinho André Eheheheheheheh, será que não houve grito de demissão lá no âmago de alguns ilustres? Ou o amigo se esqueceu que há quem está desde 1994 a querer ocupar esta linda cadeira? Mas olha apesar de estar nesta cadeira não dispensa a firmeza de todos lhe poderem acompanhar nesta caminhada. Sozinho ou tendo a minoria acaba sendo o mano Dhlakama sem projecto aceitável e aí só porrada. Um dirigente do povo deve buscar intensamente a motivação no povo. E se o povo lhe votou então deve apoia lo para que a caminhada seja sincronizada e benévola para todos.
Gosto · 19/12 às 23:52
Julião João Cumbane Pensamento de pobreza, esse teu Homer Wolf. O erro que se comete demais em Moçambique é o de fingir que «ESTÁ TUDO BEM». Esta é razão de o povo não mais confiar na política, o que explica os elevados níveis de abstenção nas eleições.
Um bom informe do estado geral da nação é aquele que aponta o que foi possível fazer; o foi difícil fazer, mas foi feito; os problemas que persistem e as suas causas; e os remédios para vencer essas causas e acelerar o progresso da Nação...
Gosto · 2 · 19/12 às 23:56
Homer Wolf É dificil comentar este post porque ele é alterado a cada minuto... Náo está firme!
Gosto · 4 · 20/12 às 0:05
Julião João Cumbane Se não tens ideias, vá dormir, Homer Wolf! Não há obrigação em comentar este 'post'. E a mim assiste o direito de seleccionar o que ajuda, e remover o que não ajuda, o debate.
Quero que saibas que poucas utilidade tens trazido ao debate franco de ideias expostas nesta página. Aturei isso durante mais de um ano e considero que já basta!
Gosto · 1 · 20/12 às 0:10 · Editado
Muzila Wagner Nhatsave concordo. Um lider nao pode entregar a cabeça em circunstancia alguma. E dever dele dar alento ao povo e buscar soluçoes, para isso foi eleito. se ele proprio der discurso de derrota, nos outros faremos o que????
Gosto · 2 · 20/12 às 11:10
Carlos Chivambo imagina um pai de familia reclamando pra as crianças que não tem mais dinheiro pra a compra comida ! kikikikiki, se forem meninas não imagino logo o que serão delas
Gosto · 1 · 20/12 às 12:38
Julião João Cumbane Muzila Wagner Nhatsave e Carlos Chivambo, reconhecer problemas de forma clara e franca, e explicar as suas causas, não é derrota. É uma forma de preparar as pessoas para que saibam encarar os desafios de cabeça erguida, de modo a poderem entender que contribuição lhes cabe dar para a solução desses problemas. O PR não é eleito para resolver problemas, mas sim para liderar o processo de identificação e resolução de problemas do presente e do futuro, do povo que o elege. É o próprio povo que resolve os problemas sob a liderança do seu PR...!
Enfim, eu acho que o informe do chefe do Estado só pecou por não ser MUITO profundo, mas franco e incisivo com alguma profundidade. Apontou realizações que foram possíveis no meio de muitas adversidades. Só isso dá sentido à sua frase de fecho, para quem quer entender. Não venho mérito no argumento de que o Nação está a ser, ou foi, mal servida.
Gosto · 1 · 20/12 às 12:51
Carlos Chivambo entendo prof, so que esse ponto ai não seria melhor , considerando que ele tem toda faramenta pra garantir o cumprimento das leis por todos nós ou punir a quem não cumpri-las
Gosto · 3 · 20/12 às 12:57 · Editado
Homer Wolf Ntsém!
Gosto · 20/12 às 13:40
Muzila Wagner Nhatsave Claro JJ. Achei a franqueza , frontalidade importantes, nao mentiu e assumiu responsabilidades, casos raros. E no final naturalmente tinha que dar esperança e alento, mas sem antes dizer que ainda passariamos por dificuldades. Quanto ao ir a fundo, melhor falarmos em off
Gosto · 21/12 às 13:56
Rildo Rafael Interpretação ou opinião!!!!
Gosto · 19/12 às 23:51
Julião João Cumbane Acaso sabes qual é a diferença, Rildo Rafael?!... Que exclamação mais imbecil!
Gosto · 1 · 20/12 às 0:05
Cidalia Betuel Bombe Ele deixou um espaco p cada mucambicano sentir se responsavel daquilo q esta se vivendo, ser president n significa q pode conseguir lidar c comportamento dos corruptos, dentro das nossas familias ha muitos problemas q encarramos, mas nenhum pai ou mae pegou num micro p divulgar o q se vive. Ele sabe q ha muito, mas deixou p familia mocambicana n p vizinhos. Este e' o meu ponto de vista
Gosto · 2 · 20/12 às 6:15
Julião João Cumbane Teu ponto de vista claro que é, Cidalia Betuel Bombe. Melhor teria sido se informe tivesses dissecado os problemas mais prementes, quais sejam a insegurança, a má qualidade dos serviços públicos, a acentuada degradação de valores e a corrupção. Depoisindicar as causas destes males e apontar caminhos para a sua solução. Dizer apenas o que foi possível realizar mesmo no meio de muitas adversidades sem apontar a génese dessas adversidades e os remédios que se precisam, com a devida clareza e profundidade, deixa as pessoas com um sentimento de que não estão a ser bem servidas e pensarem que as culpas só cabem a quem está a governar. O estado da Nação moçambicana não está bem por causa do comportamento de todos nós (moçambicanos), que vivemos a cultivar intrigas em vez de nos darmos as mãos para juntos resolvermos que nos apoquentam. Dizer esta verdade não fuga à responsabilidade. É dizer o que está errado connosco próprios. Claro que o líder depois tem que indicar o caminho que devemos trilhar para que os nossos problemas se resolvam a breve trecho...
Gosto · 20/12 às 13:05
Oscar Faduco
Gosto · 20/12 às 12:10
Julião João Cumbane Só um "qualquer um" pode pensar que isto que a imagem reporta é que o PR quis dizer com o termo "firme". Não achas, óOscar Faduco?...
Gosto · 1 · 20/12 às 13:15
Oscar Faduco kkkkkkkkkkkkkk
Gosto · 20/12 às 14:02
Claudio Zunguene Ilustre Julião João Cumbane e demais compatriotas que aqui expressaram a sua opinião acerca do Informe do PR sobre o Estado Geral da Nação,permitam-me dar uma achega ao debate. na verdade o que está em questão é a terminologia ´´FIRME´´ , na forma como ela foi empregue, ou pelo fato de o ´´FiIRME´´ referenciado não responder as preocupações urgentes e emergentes dos moçambicanos? Não quero resposta a esta questão para não alongar o debate. Apenas gostava de salientar o seguinte: A questão de assessoria que quase todos levantam, no alinhamento do discurso do PR para mim não é e nem deve ser questionada. Entenda-se questionada não pela eficiência ou não da assessoria mas numa leitura geral da situação do país. O ilustre Julião João Cumbane traz uma contribuição muito valiosa na minha opinião, quando destaca: «Moçambicanas, moçambicanos, compatriotas! O estado geral da nossa Nação, a Nação moçambicana, é caracterizado por vários desafios, incluindo a ausência de paz efectiva (por nos permitirmos conviver com a Renamo teimando em manter-se armada fora da lei), altos níveis de percepção da corrupção, baixos níveis de produção e de produtividade da nossa economia, baixa qualidade de serviços prestados pelas nossas instituições públicas e privadas, e acentuada queda de princípios e valores morais, entre outros males". Aqui o termo firme não entra diretamente mas penso que para vencermos os desafios aqui mencionados seja necessário que todos estejamos firmes ou não? Agora aqui vamos voltar a discutir que tipo de firmeza se refere?
Gosto · 2 · 20/12 às 16:15
Nelo Txuma a cortesia é o maior feitiço politico das grandes personagens...
Gosto · 2 · 20/12 às 19:27
Mapamo Carlos Oposição é sempre oposição, nunca aceita o que é bom para os moçambicanos. Mesmo o orçamento que inclui salários para eles reprova. Por isso mesmo que tivesse melhores assessores haveria sempre questões de interpretação ou boa ou errada. A firmeza que o Chefe de Estado referia, foi no sentido de combater todos os males que contribuíram e que contribui para o retrocesso do país, assumindo que esses males fez com que o estado da nação não fosse desejável apesar de alguns avanços de grande referência para vida dos moçambicanos.
Gosto · 3 · 21/12 às 8:17
Cidalia Betuel Bombe 100% Mapamo
Gosto · 21/12 às 8:23
Bernardo J. Nopiha De informações que tive do secretariado que passou a limpo o discurso do PR ali onde vem FIRME estava escrito FILME só que o computador que estavam a usar deixou de funcionar a tecla L de repente. Mas o PR quando leu a versão final que está escrito FIRME não gostou e demitiu todos, porque o estado da nação não está FIRME mais sim o ESTADO DA NAÇÃO É UM FILME.
Gosto · 22/12 às 7:27
Quanto à avaliação do estado geral da nação, não há nada a inventar: estamos onde estamos e estamos como estamos e seria redundante ater-nos nesse particular. O que acontece é que há uma obsessão acéfala, por parte de quem anda a escrever os informes da Presidência da República, em encontrar um qualificador final a anexar ao estado geral da nação. E quanto mais extravagante for esse qualificador, melhor para os autores, porque atingem o seu objectivo: fazer depender a avaliação do estado geral da nação de um adjectivo.
É essa obsessão que faz com que, por exemplo, o informe não seja uma reflexão sobre os grandes temas do país, a perspectiva do Governo para a solução dos problemas e a mobilização colectiva para um projecto comum. Em paragens normais, é esse o objectivo do discurso de encerramento do ano.
Clarificar onde se está, para onde se vai e como se irá, destacando o papel de cada interveniente, para alcançar a mobilização colectiva.
No caso estritamente moçambicano, muito dado a inventar a roda, o informe serve para branquear a imagem e mostrar serviço.
O raciocínio e a redacção obedece a uma lógica de enumeração de supostas realizações, temperadas com as habituais vacuidades, que deverão sustentar o sucesso que a governação está a ser.
E o discurso de Filipe Nyusi da passada segunda-feira é um pouco à imagem e semelhança do seu autor, ou leitor, e da sua equipa: o vazio. Aqui neste mesmo espaço, fizemos referência, bastas vezes, ao facto de que Nyusi tem uma extraordinária capacidade de debitar um amontoado de frases que exprimem o vácuo. Dissemos, aqui, que Filipe Nyusi tem tiradas iguais às de qualquer secretário de Grupo Dinamizador, fórmulas tóxicas como “produção e produtividade”, “apostar no desenvolvimento”, “engajar-se na paz”, “jovens como força motriz do futuro”, “cuidar da mulher e da rapariga”, enormidades como essas ou de valor equiparado, que, no fundo são a representação semântica do nada.
E é infelizmente nessa base que se construiu o seu discurso. São quarenta e nove páginas do que já vinha sendo dito. E, se atentarmos a questões básicas de elaboração de discurso, a desilusão é maior. Por exemplo, o discurso escolhe a “energia como factor impulsionador do desenvolvimento integrado de Moçambique”.
Em qualquer elaboração de discurso, o seu título é tema de fundo da abordagem.
Mas Nyusi parece-nos estar a inovar. O título do discurso não é o tema central. Não está explicado o que é a tal “energia como factor impulsionador do desenvolvimento integrado de Moçambique”? Só há um conjunto de subestações de energia que foram perfiladas para mostrar que “há energia”. A grandeza da energia foi reduzida às ligações de electricidade domiciliária. É esse o entendimento que Nyusi tem sobre o tema “energia”. No seu discurso, não diz sobre o que fazer e como fazer com os depósitos de gás, de carvão, de ferro, sobre os inúmeros rios que podem dar corpo a pequenas hidroelétcricas.
Isso é que é energia, no sentido “macro”. E não postos de transformação.
E sobre essa dimensão real e “macro” do recurso “energia”, não há ideias. Um deserto.
Como é que se explica que, numa altura como esta, em que se fala do gás, que aguça os apetites vorazes das multinacionais mundiais, e este recurso é considerado como a bóia da nossa salvação, Filipe Nyusi não tenha sequer uma ideia sobre isso? Aliás, a banalização do sector de energia, feita no discurso, responde muito bem à escolha que foi feita há dias para gerir esse assunto. Na nossa opinião, há um casamento perfeito entre a dimensão da visão que Nyusi tem sobre o assunto e a qualidade da ilustre “madame” que Nyusi lá colocou.
A falta de tema central no discurso é um pouco revelador sobre as mentes desertas que hoje nos guiam. Tudo o que lá está é tema central. Como tivemos o cuidado de dizer lá mais acima, Nyusi é especialista em generalidades, e o tema central é mesmo isso: nada.
Na questão da paz, insiste-se na velha táctica de que os culpados são sempre os outros. Mas Nyusi esquece-se de que, dia após dia, tem estado a repetir que a paz não depende dele, mas de umas supostas forças que têm controlo sobre as grandes questões do país. Estar todos os dias disponível e aberto para a paz contrasta, por exemplo, com os esquadrões da morte e com os habituais cercos ao presidente da Renamo.
O discurso tem o condão de ter sido elaborado vários dias depois de ter sido publicado o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito que averiguou a contratação das dívidas. No relatório, há questões graves de violação até da Constituição, e os seus autores assumem tais actos e com alguma atitude honrosa.
Esse relatório foi feito neste ano de 2016, e essas dívidas são, aliás, uma das razões que nos empurram para o fundo do poço. Ora, Filipe Nyusi jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição. Qual é a sua opinião sobre isso? Não se conhece.
Falar de generalidades sobre a luta contra a corrupção não agrega nenhum valor à luta contra a corrupção. E o caso das dívidas ocultas é um exemplo flagrante disso. Mas Nyusi prefere falar dos doadores que cortaram os financiamentos.
Por motivo de protecção de pares, evita falar sobre a razão que nos levou a tal situação e sobre a sua perspectiva para que casos similares não se repitam.
-E, para fechar com chave-de-ouro, vem o famoso qualificador.
E, desta vez, o qualificador é que o estado da nação é “firme”. Moçambique deve ser o único país no mundo que, estando em guerra, mergulhado em dívidas ilegais que fazem baixar a notação financeira nos mercados, sem perspectivas de solução, com assassinatos dos que exercem a política na oposição, onde criminosos confessam os seus crimes e a Justiça finge que isso não é com ela, apesar de todo este cenário, “continua firme”.
Por uma questão de respeito à ciência biológica, poderia o senhor Filie Nyusi explicar-nos como é que um corpo sem coluna vertebral [paz, economia funcional e democracia] pode continuar firme? Na nossa opinião, Filipe Nyusi e o seu discurso lançaram um desafio às ciências biológicas como estar firme sem coluna vertebral.
(Canal de Moçambique)
CANALMOZ – 23.12.2016, no Moçambique para todos
CanalMoz
Na próxima edição do semanário Canal de Moçambique que sairá à rua no dia 28 de Dezembro, escolheremos a Figura ou Figuras do Ano. Entidades que na opinião do colectivo da Redacção do Canal de Moçambique e CanalMoz, se destacaram em 2016, nas mais variadas frentes da vida do País. Quem é, na opinião do estimado leitor, a Figura do Ano de 2106, e porquê?
Hirta Belinha Zofimo muiuane na minha opinião não por se ter tornado um assassino,e nem por ter tirado a vida da sua esposa,mas por ter sido o único moçambicano que conseguiu de alguma forma levar a maior parte dos políticos corruptos não so moçambicanos a reflectir e perceber que vc pode ter todo o dinheiro do mundo mas isso por si só não te faz poderoso.
O poder está mesmo no teu carácter como pessoa
Não gosto · Responder · 39 · 12 h · Editado
Dias Coutinho Boa
Joel Manhiça Zondiwane Zofimo Mauiane homem de bravura e coragem ele enfrentou o regime da frelimo particularme a familia Guebuza sentiu na pele a dor que melhoes de Mocambicanos sentem na perda dos seus antiqueridos mortos pela fome, guerra esquadroes da morte sequestros ctc..ctc..provocados por tal Guebuza eu e seus disciplos. Zofimo Mauiane sofrera consequencias na cadeia mas o seu nome sera lembrado pelos Mocambicanos.
Gosto · Responder · 12 · 19 h · Editado
Arsenio Renato Dhlakama, porq ele é a pessoa que sacrifica a vida dele para o bem estar do povo moçambicano
Gosto · Responder · 18 · 20 h
Elton Lubrino Acho q querias dizer, sacrifica vida de inocentes para alcançar o poder...
Só mesmo moçambicano para idolatrar um assassino 😠
Gosto · Responder · 1 · 14 h · Editado
Arsenio Renato Cada um com assunto dele
Marek Sancho Davelosa JORGE FERRÃO, sem margens pra dúvidas. Ele tentou revolucionar a educação, para a segueira de alguns não o deixaram terminar a sua boa e bela obra.
Gosto · Responder · 11 · 17 h
Emerson Matsinhe Académicos moçambicanos,que mesmo com as tendências de silenciamento através de baleamento e ameaças psicológica por parte de indivíduos desconhecido mas eles nunca deixaram de fazer uma análise cordeal sobre os sistemas de gestão e política do estado. como o caso de Severino Nguenha, Luís de Brito, Castelo Branco, João Mosca, João Pereira entre outros académicos que fizeram uma análise categórica, visto que este ano foi mais difícil para os académicos expressar os seus conhecimentos e sentimentos sobre o país temendo morte mas mesmo assim estes não desistiram.
Gosto · Responder · 9 · 19 h · Editado
Mindo Felix Cassamuge Zofimo não fez nada de relevante. Na minha opinião, deveriam ser os militares FADM que aceitam morrer a defenderem o que nem eles sabem. Só cumprem ordens.
Gosto · Responder · 7 · 17 h
Cristiano Mario Si defedem oque não sabem sao simples carrascos, burros e patetas da primeira mão. Que o diabo lhes pegue.
Gosto · Responder · 1 · 9 h
Mindo Felix Cassamuge Pois é, se soubessem teriam nos dado uma informação aplausível, na qual o povo poderia concordar e apoia-los. Mas, até então nunca ninguém veio ao público exclarecer as causas desse sángue que está sendo dramado nas matas todos os dia.
Gosto · Responder · 5 h
Belmiro Lipialuque Um dia saira um k ja cansou d ver barbaridades la n mata e vai revelar um pouco d tudo em volta dexe escond escond, acreditem.
Pedro Cristovao Mawai Jr. O homem k perde o luxo na cidade combatendo um batalhao de exercito,mas no mato ,com uma simples azagaia nunca perde a batalha de libertar o povo....mas tambem podia ser o Zofimo ,mas por causa das duvidas k pairam,melhor aguentar um pouco.
Gosto · Responder · 3 · 19 h
Ismael Mun Nada sou e em nada posso influenciar na escolha da figura do Ano, mas porque me é dado a chance de o fazer digo: Jorge Ferão. Ex Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, pelo carisma e profissionalismo que demonstrou quando ocupava a pasta.
Gosto · Responder · 3 · 16 h
Morgan Anselmo Muvale Bom, eu não direi figura mas sim figuras. Para mim as figuras do ano são: Prof. Doutor Jorge Ferrão, os analistas Fernando Lima e Salomão Moiana, e a PR da LDH a Dra. Maria Alice Mabota.
O mèrito da primeira figura deve-se as grandiosas mudanças por ele feito como é o caso da abolição da chamada " passagem automàtica" , saias curtas e "garrafinhas".
O mèrito dos 2 analistas deve-se à sua imparcialdade na anàlise dos problemas.
O mèrito da terceira deve-se a sua coragem de lutar por uma causa. Ela encoraja os moçambicanos a exigirem os seus direitos.
Gosto · Responder · 2 · 12 h
José Raúl Nyussi como o presidente que desgastou a sua imagem em tão pouco tempo no poder.
Gosto · Responder · 7 · 20 h
Mohammad Hajat A figura do ano para mim é o Dr Carlos Serra, uma figura que tem lutado pelo bem do meio ambiente e no esforço da limpeza das nossas praias.
Gosto · Responder · 1 · 14 h
Eduardo Chichava Também considero o Dr Carlos Serra a figura do ano, infelizmente, não é esse tipo de figura que estão a procura.
Gosto · Responder · 1 · 14 h
Mohammad Hajat Hehe é verdade
Melo David Mogoa Mahumudo amurane, jorge ferrao e muchanga do parlamento juvenil. Dispensao qualquer tipo de comentário pelo seu esforço incomensurável em prol do desenvolvimento do país. O cidadão atento sabe do que estou a falar.
Gosto · Responder · 15 h
Anselmo Caetano Mulungo Dlhakama e mais ninguem, o homem que renúciou os palacios do maputo pra o mato por amor de todos os moçambicanos, e quem nao reconhece este sacrificio deste, é porque é pior que cego e nao cei que posso dar. Heroi de moçambique dhlakama
Gosto · Responder · 6 · 19 h
Olympius J. Mondlane Figura do ano em moz?? Só se for pela negativa. Talvez o Zandamela, sim ele mesmo, encontrou o Metical a subir sem limites e bancos a exibirem suas classes, e em pouco tempo está tomando decisões arriscadas para o bem da nossa economia. Na minha opinião
Gosto · Responder · 1 · 17 h
Augusto Joaquim Lissane Maleiane,
Porque ele é que suportou todas as informações, contas e decisões fundamentais sobre o esclarecimento das dívidas ocultas.
Jorge Ferrão,
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Sérgio Andrade FX Mahamudo Amurane, na minha opinião é a figura do ano. Mesmo com a crise financeira, barreiras que o poder central coloca ele sempre pós Nampula organizado.
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Dias Coutinho Concordo.
Luis Edson Daviz mbepo simango por estar a trabalhar para o bem dos munícipes em todas autarquias onde o MDM esta a governar e a melhorar a vida dos munícipes enquanto os outros matam o mesmo povo.
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De Barros Massikine Mahamudo Amurane o Presidente do Conselho Municipal de Nampula, acho uma figura que mereça ser destacada.
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Horacio Cabissira Massiriva Dhlakama o homem cm piedade ao seu povo jurar cm pes e cabeça n sangue e pele de todo povo Moçambicano
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Benjamim Rosa Ferrao, que introduziu reformas na educacao e na up em tao pouco tempo
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Dino Paiva Que Roformas fez na educacao?
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Benjamim Rosa Uma reforma de mentalidade de dar aos alunos o que lhes pertence. E na UP a proibição de admissao directa.
Nandinho Mboana Jorge Ferrão. Ex- Ministro da Educação e Actual Reitor da UP
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Luis Pedro Joao Zofimo
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Abdur Rahman Rassul Figura do ano é minha mãe, e nada.
Vocês sabem os motivos da minha escolha,
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Abdul Age Daudo Age Filipe Jacinto Nyusi, ele fez muita coisa visível, a destacar, Hospital Central de Quelimane, linha Ferrea da Província do Niassa e mais
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Manuel Gil Uane Ele nao fez nada disso, apenas inaugorou.
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Pedro Paulinoo Massango Fedaputa seu lambecùs..
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Anselmo Acacio Yiuuuuuu assim mesmo?? Aqui foi aberto pa cada um escolher à seu critério, uma questão de ponto de vista oqui é bom pa mim não "deve" ser pa outros
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Elton Lubrino Relaxa Anselmo Acacio, a sociedade esta doente, eles querem te obrigar a dançar ao rítmo deles, se não danças, és sacrificado, imagina esses tipos no poder.
Adilson Joao Luis Campira Dhlakama 100 duvida
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Abdul Fernando Figura do ano DHLAKAMA ele merece esta lutar pra o bem estar do ´povo
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Nelson Rafael Mulemba Afonso Dlakhama pela sua disponibilidade a paz e Ferrão pelo aquilo que fez na educação e sua humilde exoneração
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Decio Cebola Mahamudo Amurane, presidente do municipio de Nampula. Pra quem conheceu NPL antes ira elogiar os seus feitos como figura do ano sem duvida e pela guerra k travou com os opositores!
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Elidio Abilio Abilio Se fossem precisos 2 figuras,como no futtebol onde sai campeo e seu vice,eu diria:Dhlakama e Alice Mabote,pork comprometeram entregar as suas vidas em salvaçao do povo moçambcano.Depois da morte de jesus e de Dom Gonsalves só vejo essas figuras.
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Hassamo Mussa (O GRANDE MESSIAS DHLAKAMA)
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Domingos Vasco Moiasse Ziaguijima Jorge Ferrao;ex Ministro da MINEDH ;o actual Reitor da UP devido o seu desempenho imparcial n educação ,homem carismático
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Mondlane Calane Dzovo Kito Figura do ano para mim foi Filipe Nyussi, pós não conseguiu definir o termo FIRmeza.
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Elliott FT Eu...que estou pagando a dívida pública e suportando calado tanta corrupção, injustiça, salário baixo, inflação e ...
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Zungas Zungas Mas isso ainda esta longe de chegar gente! 2106? Quem sera essa figura? Nem o teu filho se calhar nao chegue la sr jornalista. Trocarem esse editor do jornal
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Nemane Selemane O comentarista da RM Gustavo Mavie que repetiu mesmas palavras todo ano mas Nada Mudou.
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Helio Maunze Armando Emílio Guebuza,porque mesmo fora do poder continua na agenda dos moçambicanos que nos desgraçou...
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Gilberto Joaquim Na minha opinião seria o digníssimo presidente do conselho municipal de Nampula senhor Mahamudo Amurane
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Amâncyw Tian Magomby II Antonio Muchanga e Jorge Ferrao. Os dois dispensao qualquer explicacao
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Demetrio Vazikakis A figura do ano para mim, é aquele fulano que mostrou que tem para_quedas de verdade.
DHL
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Costantino Chimbili Eu gostaria zofimo é homem deu lição aos mulheres de tdo mundo geral
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Manuel Timane Afonso Marceta Macaxo Dlhakama que deixou tudo para defender o povo moçambicano.
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Sãozinha Mondlane O CIDADÃO ANÓNIMO, para mim deveria ser a figura do ano, de batalha em batalha, lá está ele....
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Zina Ngorinenhi Thomas Sem duvida o moises de moz dhlakama,em breve o farao vai ceder.
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Nelson Rosario Rogério Lucas Zandamela governador do Banco de Moçambique.
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Vaz de Sousa Dr.Carlos Serra
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Kaffé Ticaqui So vim ler os comentarios...
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Tarcísio Azevedo Jorge Luís Ferrão, antigo MINEDH.
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Carlos Manuel Figura do ano aqui em Moçambique, é o povo moçambicano somente!!!
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Amilton Santos zofimo Muiuane.executou filha de Guebuza
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Max Lee Definitivamente o casal do showbiz, Bow e Liloca.
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Alberto Jo Mano dlakama
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Maulana Abdala Ali Para mim é Dlakhama que abandona cidade só apenas para agradar o povo
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Julião João Cumbane com Julião João Cumbane.
Eu não tenho a mesma opinião...
O informe do Chefe de Estado moçambicano sobre o estado geral da Nação poderia ter sido melhor arrumado, sim, mas é uma opinião forçada dizer-se que "não transparece nele [o informe] nenhuma ideia concreta sobre o problema que afecta a nação".
De facto, os problemas que afectam a Nação moçambicana estão identificados no informe de Filipe Nyusi, com uma franqueza e humildade que não são comuns na política desta Nação. E também há [no informe] uma indicação do caminho a percorrer para a resolução dos problemas identificados. Só a arrumação do informe é que não foi lá muito feliz.
Na sequência desta opinião expressa de Elisio Macamo, voltei a ler o informe e verifiquei que os maiores problemas de Moçambique são apenas dois e que TUDO o resto são consequências destes dois problemas:
1. Ausência de paz [decorrente da confusão entre libertinagem e liberdade e de falta de sentido de Estado por parte de certos actores políticos nacionais. O Afonso Dhlakama, por exemplo, não tem sentido de Estado. Se ele tivesse sentido de Estado não se deixar instrumentalizar por políticos mal-intencionados, quais aqueles que lhe deram armas e dinheiro para destruir Moçambique entre 1976 e 1992, e também por aqueles que lhe deixaram ficar com armas fora da lei entre 1992 e hoje (2016)]. Este problema—a ausência de paz—propicia a degradação acentuada de valores, o que conduz à prática de injustiças, quais sejam a corrupção e uma oposição política irresponsável.
2. Dependência crónica da economia nacional do financiamento externo [decorrente da mistura entre a agenda nacional e agendas pessoais ou de grupo no pensamento político moçambicano]. Este outro problema—a forte dependência da economia moçambicana do financiamento externo—propicia a pilhagem dos recursos naturais de Moçambique por pessoas ou organizações nacionais e estrangeiras.
A solução do primeiro problema é o diálogo nacional, franco e responsável, fundado na ordem constitucional vigente, para se alcançar um consenso possível sobre que tipo de república os moçambicanos querem ter. Filipe Nyusi apontou este caminho quando disse que continua firme na opção por uma resolução pacífica do actual conflito político-militar em Moçambique...
A solução do segundo problema é o aumento da produção e da produtividade, o que passa por uma reorganização do sector produtivo nacional e pela criação de infraestruturas para viabilizar o comércio em toda a extensão territorial de Moçambique. Filipe Nyusi também apontou este caminho quando falou, por exemplo, da criação dos centros de assistência agrária...
Por ter conseguido identificar o exposto acima, eu não tenho a mesma opinião de Elísio Macamo sobre a comunicação do Chefe do Estado moçambicano narrando o estado geral da Nação. Sou até de pensar que chumbar o informe, ou o Presidente da República de Moçambique, como o faz Elísio Macamo na intervenção que se vê na imagem é o mesmo que chumbar TODO o trabalho individual e colectivo. Não sei se isso é sensato ou se é intelectualmente honesto. Pergunto até se Elísio Macamo não estará a convidar os moçambicanos a cometerem um suicídio colectivo, por falta de firmeza na certeza do futuro, mesmo havendo sinais inequívocos de que Moçambique continua FIRME na rota do progresso. Que Moçambique continua FIRME na rota do progresso apesar das adversidades é precisamente o que Filipe Nyusi transmitiu no seu informe sobre o estado geral da Nação, quando disse que «o estado da Nação continua firme».
Enfim, usar falácia para negar factos é que é estar MAL com FIRMEZA. É inegável que Moçambique SOBREVIVEU o ano de 2016 SEM o tradicional apoio financeiro dos ditos "parceiros de cooperação". Hoje, há indicações FIRMES de que, para Moçambique, o ano de 2017 será melhor que 2016.
Minha opinião!
Julião João Cumbane
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Julião João Cumbane Quem será que percebe melhor que crise Moçambique tem?!... Moçambique tem muitas crises, e uma delas é patente no pensamento expresso no comentário "colado" acima...
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Homer Wolf Quer me dizer que o Presidente é quem MELHOR percebe a crise de Moçambique? Que está assessorado pelos mais brlhantes pensadores do país e arredores?
Profe, é obvio quer aquele informe põe a nú a crise de ideias, de uma visão estratégica (e, por via disso, operacional) para atacar os problemas que assolam o país...
Há ali muita parra para tão pouca uva.
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Buene Boaventura Paulo Duas coisas apenas. Se alguém de forma individual ou colectiva, põe em causa a segurança do Estado, cabe ao Estado encontrar formas de inibir as acções dessa figura e isso não é por apelos, muito menos choramingar que essa pessoa faz isso porque foi dado mimos. Acontece que muitas vezes a situação não é essa, especialmente quando o próprio Estado viola a segurança de todos, apadrinhado acções de jeito terrorista contra uma pessoa que julga ser um ameaça segurança do Estado (forma olho por olho). Falando da Renamo este caso aplica - se. O Estado podia seguir a via de ilegalização da Renamo do que preocupar - se em armar emboscadas descabidas. Depois de ilegalização passava - se a fase seguinte que seria o recurso a violência para dissuadir a Renamo no seu projecto de possuir um exército paralelo, MAS veja só, Sr. Professor, como houve inversão de papéis; o Estado está que nem bandido neste processo (até na justificativa da aquisição de armas, à luz do AMATUM ). A segunda coisa tem a ver com o professor, autor do post, pois se bem me recordo fez um post no qual não concordava na forma como o presidente terminou o seu discurso e, justamente dizias que o mesmo era omisso no apontar os problemas (meu resumo); agora o que mudou com a opinião do Professor Elísio Macamo? Será que o informe passou ao estágio desejável com as críticas feitas por terceiros, que não o Professor Cumbane?
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Homer Wolf Ntsem!...
(" um post no qual não concordava na forma como o presidente terminou o seu discurso e, justamente dizias que o mesmo era omisso no apontar os problemas"... Pois, eu tb me lembro disso)
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Osvaldo Jocitala O Prof. se contradiz muito! Da outra vez o chamei atenção, simplesmente me espancou! Espero bem que o Buene não passe pelo que passei...
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Joaquim Gove O que eu acho, é que dizer que o "estado da nação é / está firme", é mais uma palavra de encorajamento para se fazer frente aos desafios, face aos problemas que assolam a nação, tal o qual já tem se estado a fazer até o momento. Para mim, estar firme é estar de pé, forte, decidido, sem abanar, ciente dos diversos problemas e disposto a enferenta-los e minimiza-los, se ñ mesmo ultrapassá-los.
Já sobre a arrumação do texto, eu ñ tive a oportunidade de ler o informe mas, julgo o Julião João Cumbane e o Elísio Macamo estarem em consonância, com a diferença de o JJC ter relido o texto e, sou de opinião de que qualquer discurso ñ devidamente ordenado causa problemas na interpretação e, naturalmente, na compreensão. Daí que gerar as opiniões incompreendidas. Todavia, eu acho, também, que o mais importante dos problemas de Moçambique tem sido constantemente apontado: paz e estabilidade económica. E, sendo assim, já há vários fóruns que debatem alternativas para a supressão dos 2 problemas, tal que se tem dito com muita esperança que o 2017 venha a ser melhor (economicamente) mas, também, na rota para a paz, valorizando-se até à umasociedade civil de facto (ex: a assembleia constituinte ou sua ideias alternativas).
A ser assim, eu concordo que o estamos firmes para construir Moçambique, mesmo na firmeza dos que sempre esperam ver coisas desabarem para gritarem a vitória das suas profecias de insucesso.
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Homer Wolf eh eh eh... está bem. Tem razão...
Julião João Cumbane com Julião João Cumbane.
19/12 às 18:12 ·
Estado geral da Nação (moçambicana)
«A situação geral da Nação mantém-se firme. A Nação moçambicana é capaz de enfrentar os desafios presentes e futuros.»
Filipe Nyusi
Agora segue-se o meu comentário...
Filipe Nyusi conseguiu dar um informe realista e simplificado do Estado geral da Nação moçambicana, mas a sua conclusão admite interpretações ambíguas.
A situação geral da Nação moçambicana NUNCA foi vacilante ou de falta de firmeza, e NUNCA esta Nação foi incapaz de enfrentar os desafios do presente e do futuro. Infelizmente, o parágrafo de fecho do informe do Presidente da República (PR) de Moçambique sobre o estado geral da Nação deixa espaço para aproveitamento político pela oposição ao seu Governo. Com efeito, já se diz, por exemplo, que o "«estado geral da Nação continua firme» na protecção dos bajuladores que ladeiam o PR e o impedem de ver correctamente a situação real do país".
E esta agora? Será que é isso que Filipe Nyusi quis dizer? Será que os assessores do PR não se aperceberam de que aquele último paragrafo do informe sobre o estado geral da Nação admitia interpretações subversivas? O próprio PR não se deu contra de que aquele último parágrafo era ambíguo e abria espaço para aproveitamento político desconstrutivo?
Que tal se o informe terminasse com uma "frase" assim(?):
«Moçambicanas, moçambicanos, compatriotas! O estado geral da nossa Nação, a Nação moçambicana, é caracterizado por vários desafios, incluindo a ausência de paz efectiva (por nos permitirmos conviver com a Renamo teimando em manter-se armada fora da lei), altos níveis de percepção da corrupção, baixos níveis de produção e de produtividade da nossa economia, baixa qualidade de serviços prestados pelas nossas instituições públicas e privadas, e acentuada queda de princípios e valores morais, entre outros males. Claramente, neste estado não se pode dizer que a nossa Nação está bem. A nossa Nação NÃO está bem. E esta Nação NÃO está bem só por causa de quem está a governar. Esta Nação NÃO está bem por culpa da nossa incapacidade colectiva de viver debaixo da lei.«
«Só onde as pessoas, na sua maioria, aceitam assimilar e defender bons princípios e valores de convivência social como parte integrante da sua cultura, só onde as pessoas aceitam voluntariamente viver debaixo da lei, é que pode a Nação que elas (as pessoas) formam estar bem e prosperar. A nós moçambicanos, como sociedade, como povo, ainda nos falta compreender a importância de vivermos debaixo da lei.«
«É por isso que, por exemplo, aceitamos conviver com a Renamo armada e não vemos mal nisso; aceitamos corromper e sermos corrompidos e não vemos mal nisso; aceitamos viver de mão estendida e não vemos mal nisso; aceitamos a chantagem como forma legítima de fazer política e não vemos mal nisso. É por isso também que a nossa vida colectiva está a ficar cada mais caracterizada por frustrações que nos levam a viver de apontar dedos acusadores uns aos outros. Enfim, é por isso que o nosso progresso está a ser lento e titubeante.«
«Para sairmos desta situação, impõe-se que mudemos de mentalidade. E para que esta mudança que se impõe por si mesma seja pacífica e efectiva, é imperioso que a sua necessidade seja sentida por todos nós. É para fazer sentir esta necessidade que o Governo que eu estou a liderar está, por exemplo, a conversar com a Renamo para o alcance da paz efectiva em Moçambique. A nossa intenção é que este diálogo seja franco, nacional e inclusivo.«
«Recentemente falei com Afonso Dhlakama sobre a necessidade de o diálogo ora em curso ser célere, honesto, franco, inclusivo e fundado na nossa lei mãe, a Constituição da República de Moçambique. É minha convicção que este é o caminho mais apropriado para alcançarmos paz efectiva no nosso País. Continuarei a explorar esta via, a via do diálogo construtivo, fundado na lei que jurei respeitar e fazer respeitar, na busca da paz efectiva para o nosso País. Continuo focado na busca da paz efectiva por entender que só vivendo em paz efectiva é que teremos tempo para pensar nas melhores opções para acelerar o desenvolvimento do nosso País.«
«...«
«Por tudo o atrás dito, e apesar dos esforços que temos estado a empreender para manter Moçambique na rota do progresso, temos que reconhecer que o nosso progresso nesta rota tem sido lento. Não obstante, e medindo pelo que fomos capazes de conseguir realizar no meio de todas as adversidades que marcaram a nossa governação no ano de 2016 prestes a findar, podemos afirmar categoricamente que a Nação moçambicana continua firme na rota do progresso. Esta nossa convicção é sustentada pelo facto de que, apesar de o crescimento da nossa economia ter desacelerado devidos aos múltiplos factores adversos já mencionados atrás, não houve inversão da tendência de crescimento. Para o ano de 2017 prevemos um crescimento da nossa economia maior do que registamos este ano de 2016. Isto é o que significa dizermos que a Nação moçambicana continua firme na rota do progresso: estamos a crescer de forma sistemática, cada vez mais aprendendo dos nossos próprios erros e dos erros dos outros.»
Este talvez fosse uma forma mais feliz de concluir o informe sobre o Estado da Nação moçambicana.
...
Minha opinião!
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Comentários
Homer Wolf Eu tenho imensas questões a colocar. Com calma coloca-las-ei...
Mas para começar acho que essa sua sugestáo de "frase final" é demasiadamente longa...
Gosto · 12 · 19/12 às 18:24
Ivan Maússe Pois, depois do "portxantu" não pode vir um extensivo texto, senão os ouvintes (ou público alvo) se perdem.
Gosto · 10 · 19/12 às 18:31
Homer Wolf Claro! Aquele é momento do "golo". Ali é (somente) para dizer: "o estado da naçáo é X, Y ou Z"...
Não para andar com lamechices...
Gosto · 7 · 19/12 às 18:35
Julião João Cumbane Ivan Maússe, Mussá Roots e Antolinho André! Reparai que limpei o vosso LIXO do MEU mural! Gente que tem ideias NUNCA vê piadas fora do circo. Este mural NÃO é um circo!!
Gosto · 1 · 19/12 às 23:05
Carlos Chivambo pra mim, depois de mencionar todos os problemas que são bem conhecidos e explicar o estagio e o que esta sendo feito pra solução, não custava nada ao chefe do estado dizer: "..... por estas todas razões, podemos sentir que o estado da nação em boas condições." assim calava a todos criticos e opurtunuistas. aquela terminação do prof é muito longa, destrai a atenção.
Gosto · 20/12 às 12:32
Ivan Maússe O PR foi mesmo mal assessorado. Eu, particularmente, me identifico com o cartucho de informe falseado por ti, ilustre Julião Cumbane. Há muita lucidez aqui. Parabéns!
Gosto · 5 · 19/12 às 18:29
Julião João Cumbane Ivan Maússe, diz à tua "TURMA" para se portar aqui!
Agora explica para mim com que "falsidades" é que te identificas aqui!
Acaso é falso que tu enfrentas uma crise de valores?! É falso que tu não sabes assumir que és malcriado?! É falso que tu pensas mal sobre ti próprio?! É falso que tu não tens referências dignas?! É falso que tu és um mero pedante armado de intelectual?! É falso que tu não sabes quem és?!
Querias dizer o quê?!....
Gosto · 19/12 às 23:14 · Editado
Ivan Maússe Quando falo de "falsear" me refiro a "substituição" ou ao processo de correcção do discurso do PR.
Esse termo falsear é da autoria de filósofos como Thomas Kuhn e Bacon (este também fisico) com a sua teoria da falsificabilidade segundo a qual o pensamento só é científico na medida em que permite a sua falseabilidade, ou seja, quando se pode desmentir ou se substituir.
Logo, falsear significa nesse sentido pegar num pensamento ou ideia já existente ou dita por outrém e elaborar uma outra nova que se entenda melhor.
Gosto · 4 · 19/12 às 23:32
Abdul Remane Gimo Mendes Mano eu sinto sua falta com franqueza
Gosto · 1 · 19/12 às 18:31
Homer Wolf Parece náo estar "firme" né?
Gosto · 2 · 19/12 às 18:36
Mussá Roots É...falta firmeza...
Gosto · 2 · 19/12 às 18:51
Juma Aiuba Isto seria o paragrafo final ou o próprio informe completo?
Gosto · 7 · 19/12 às 18:40
Tércio Luísa de Oliveira Mas também, Oh Caro Ilustre #Juma #Aiuba, eu penso que o #profê não exagerou, porque ele, nesta parte da publicação, não disse "parágrafo final" quanto disseste nesse seu comentário, mas sim disse "se o informe terminasse com uma #FRASEassim...*, pós percebes né?!
Gosto · 1 · 19/12 às 21:32 · Editado
Juma Aiuba Mas isso é uma frase? Parece um livro.
Gosto · 4 · 19/12 às 21:36
Julião João Cumbane Achas Juma Aiuba?!... E qual é o problema de "a frase" ser um "livro"?!... Podes dizer-me?!...
Gosto · 19/12 às 23:17
Julião João Cumbane Homer Wolf, NÃO QUERO comentários outros sobre este 'post', excepto sobre o assunto "informe". Não me venha aqui dar lições que não preciso de aprender! ÚLTIMO AVISO!!
COMENTA SOBRE O INFORME, Homer Wolf (Homero Lobo)!
Gosto · 2 · 19/12 às 23:32 · Editado
Helio Fumo Eu tambem fiquei com a mesma sensacao, o disrcurso do Presidente nao teria sido conclusivo, E eu colova a seguinte questao no meu post, firme em que? Parece me que o Presidente esta sendo mal acessorado.
Gosto · 2 · 19/12 às 19:14
Helio Fumo Este e que e o resultado de somente ter bajuladores a sua volta, e que e por sua vez resultado da intolerancia
Gosto · 1 · 19/12 às 19:17
Azarias Felisberto Boa observação oh prof, o problema é que muitos que estão na assessoria ao PR não foram indicados pelas suas competências, mas sim pela confiança política .
Gosto · 1 · 19/12 às 20:52
Antolinho André Bravo professor. Contribuição excelente. Mas na matéria de descodificação há sempre espaço de manobra. A oposição iria explorar algumas brechas para dar sua interpretação nem que para isso fosse até distorcer o sentido de alguma intervenção do chefe do Estado. Eu partilho do discurso do chefe do governo e do estado na sua globalidade incluindo a parte que fala da firmeza do estado moçambicano. A contribuição do professor aqui vem dar um valor acrescentado para aqueles que por qualquer razão já tinham ideias formadas para aproveitamento político. As reacções da oposição parlamentar pouco depois da apresentação do discurso de Sua Excelência não tardaram a surgir com outros entendimentos. A nossa oposição tem uma agenda e essa agenda não compactuar com interesse do estado moçambicano.
Gosto · 2 · 19/12 às 21:03
Julião João Cumbane Antolinho André, isto (acima) é que é comentário em linha com o propósito deste 'post'....!!
Homer Wolf, já não há mais espaço para tuas piadas aqui!!
Gosto · 2 · 19/12 às 23:30 · Editado
Claudio Zunguene " O Homem no espelho" José Saramago, como fazer com que o povo moçambicano olhe para o informe do PR e se reveja nele?interessante reflexão do Professor Julião João Cumbane. Naturalmente o informe do PR será objeto de comentários e interpretações de vária ordem, ainda bem que assim aconteça. Outrossim, me deixa perplexo o aproveitamento negativo que o informe possa vir a ser objeto pois, a firmeza que se refere em nada tem haver com a manutenção de coisas ruins, aquelas que em nada ajudam os moçambicanos, a que não resolve os nossos problemas, penso eu. Espero que todos exploremos o informe de forma positiva e acima de tudo, que contribuamos com ideias e ações concretas que nos ajudem a superar as vicissitudes da vida. Bem diz o adágio popular: ´´ Quem conta um conto, aumenta um ponto´´.
Gosto · 2 · 19/12 às 22:21 · Editado
Julião João Cumbane «Espero que todos exploremos o informe de forma positiva e acima de tudo, que contribuamos com ideias e ações concretas que nos ajudem a superar as vicissitudes da vida.» (sic).
Espero o mesmo, Claudio Zunguene! Aqui eu tentei apresentar uma porção da radiografia do Moçambique actual numa só "frase"...
Gosto · 1 · 19/12 às 23:25 · Editado
Julião João Cumbane Acabo de corrigir os erros que consegui detectar na primeira leitura feita por mim próprio depois do "Gungu Dabate"...
Agora vou ler os comentários acima...
Gosto · 4 · 19/12 às 23:00 · Editado
Homer Wolf « Esta Nação NÃO está bem por culpa da NOSSA incapacidade colectiva de viver debaixo da lei.«
Acha mesmo Profe, que isso é discurso para ser dito por alguem que foi escolhido por NÓS, para liderar a luta contra essa suposta incapacidadf colectiva? Ele está lá para què afinal? Para fazer c(H)oro connosco?
Isso é discurso de pastor evangélico!
Quanto a mim se ele falasse isso aí seria pior a emenda que o soneto! Aí sim é que as "interpretaçóes subversivas" choveriam a càntaros. A gente diria logo: então demita-se senhor PR!
Gosto · 8 · 20/12 às 11:12 · Editado
Antolinho André Eheheheheheheh, será que não houve grito de demissão lá no âmago de alguns ilustres? Ou o amigo se esqueceu que há quem está desde 1994 a querer ocupar esta linda cadeira? Mas olha apesar de estar nesta cadeira não dispensa a firmeza de todos lhe poderem acompanhar nesta caminhada. Sozinho ou tendo a minoria acaba sendo o mano Dhlakama sem projecto aceitável e aí só porrada. Um dirigente do povo deve buscar intensamente a motivação no povo. E se o povo lhe votou então deve apoia lo para que a caminhada seja sincronizada e benévola para todos.
Gosto · 19/12 às 23:52
Julião João Cumbane Pensamento de pobreza, esse teu Homer Wolf. O erro que se comete demais em Moçambique é o de fingir que «ESTÁ TUDO BEM». Esta é razão de o povo não mais confiar na política, o que explica os elevados níveis de abstenção nas eleições.
Um bom informe do estado geral da nação é aquele que aponta o que foi possível fazer; o foi difícil fazer, mas foi feito; os problemas que persistem e as suas causas; e os remédios para vencer essas causas e acelerar o progresso da Nação...
Gosto · 2 · 19/12 às 23:56
Homer Wolf É dificil comentar este post porque ele é alterado a cada minuto... Náo está firme!
Gosto · 4 · 20/12 às 0:05
Julião João Cumbane Se não tens ideias, vá dormir, Homer Wolf! Não há obrigação em comentar este 'post'. E a mim assiste o direito de seleccionar o que ajuda, e remover o que não ajuda, o debate.
Quero que saibas que poucas utilidade tens trazido ao debate franco de ideias expostas nesta página. Aturei isso durante mais de um ano e considero que já basta!
Gosto · 1 · 20/12 às 0:10 · Editado
Muzila Wagner Nhatsave concordo. Um lider nao pode entregar a cabeça em circunstancia alguma. E dever dele dar alento ao povo e buscar soluçoes, para isso foi eleito. se ele proprio der discurso de derrota, nos outros faremos o que????
Gosto · 2 · 20/12 às 11:10
Carlos Chivambo imagina um pai de familia reclamando pra as crianças que não tem mais dinheiro pra a compra comida ! kikikikiki, se forem meninas não imagino logo o que serão delas
Gosto · 1 · 20/12 às 12:38
Julião João Cumbane Muzila Wagner Nhatsave e Carlos Chivambo, reconhecer problemas de forma clara e franca, e explicar as suas causas, não é derrota. É uma forma de preparar as pessoas para que saibam encarar os desafios de cabeça erguida, de modo a poderem entender que contribuição lhes cabe dar para a solução desses problemas. O PR não é eleito para resolver problemas, mas sim para liderar o processo de identificação e resolução de problemas do presente e do futuro, do povo que o elege. É o próprio povo que resolve os problemas sob a liderança do seu PR...!
Enfim, eu acho que o informe do chefe do Estado só pecou por não ser MUITO profundo, mas franco e incisivo com alguma profundidade. Apontou realizações que foram possíveis no meio de muitas adversidades. Só isso dá sentido à sua frase de fecho, para quem quer entender. Não venho mérito no argumento de que o Nação está a ser, ou foi, mal servida.
Gosto · 1 · 20/12 às 12:51
Carlos Chivambo entendo prof, so que esse ponto ai não seria melhor , considerando que ele tem toda faramenta pra garantir o cumprimento das leis por todos nós ou punir a quem não cumpri-las
Gosto · 3 · 20/12 às 12:57 · Editado
Homer Wolf Ntsém!
Gosto · 20/12 às 13:40
Muzila Wagner Nhatsave Claro JJ. Achei a franqueza , frontalidade importantes, nao mentiu e assumiu responsabilidades, casos raros. E no final naturalmente tinha que dar esperança e alento, mas sem antes dizer que ainda passariamos por dificuldades. Quanto ao ir a fundo, melhor falarmos em off
Gosto · 21/12 às 13:56
Rildo Rafael Interpretação ou opinião!!!!
Gosto · 19/12 às 23:51
Julião João Cumbane Acaso sabes qual é a diferença, Rildo Rafael?!... Que exclamação mais imbecil!
Gosto · 1 · 20/12 às 0:05
Cidalia Betuel Bombe Ele deixou um espaco p cada mucambicano sentir se responsavel daquilo q esta se vivendo, ser president n significa q pode conseguir lidar c comportamento dos corruptos, dentro das nossas familias ha muitos problemas q encarramos, mas nenhum pai ou mae pegou num micro p divulgar o q se vive. Ele sabe q ha muito, mas deixou p familia mocambicana n p vizinhos. Este e' o meu ponto de vista
Gosto · 2 · 20/12 às 6:15
Julião João Cumbane Teu ponto de vista claro que é, Cidalia Betuel Bombe. Melhor teria sido se informe tivesses dissecado os problemas mais prementes, quais sejam a insegurança, a má qualidade dos serviços públicos, a acentuada degradação de valores e a corrupção. Depoisindicar as causas destes males e apontar caminhos para a sua solução. Dizer apenas o que foi possível realizar mesmo no meio de muitas adversidades sem apontar a génese dessas adversidades e os remédios que se precisam, com a devida clareza e profundidade, deixa as pessoas com um sentimento de que não estão a ser bem servidas e pensarem que as culpas só cabem a quem está a governar. O estado da Nação moçambicana não está bem por causa do comportamento de todos nós (moçambicanos), que vivemos a cultivar intrigas em vez de nos darmos as mãos para juntos resolvermos que nos apoquentam. Dizer esta verdade não fuga à responsabilidade. É dizer o que está errado connosco próprios. Claro que o líder depois tem que indicar o caminho que devemos trilhar para que os nossos problemas se resolvam a breve trecho...
Gosto · 20/12 às 13:05
Oscar Faduco
Gosto · 20/12 às 12:10
Julião João Cumbane Só um "qualquer um" pode pensar que isto que a imagem reporta é que o PR quis dizer com o termo "firme". Não achas, óOscar Faduco?...
Gosto · 1 · 20/12 às 13:15
Oscar Faduco kkkkkkkkkkkkkk
Gosto · 20/12 às 14:02
Claudio Zunguene Ilustre Julião João Cumbane e demais compatriotas que aqui expressaram a sua opinião acerca do Informe do PR sobre o Estado Geral da Nação,permitam-me dar uma achega ao debate. na verdade o que está em questão é a terminologia ´´FIRME´´ , na forma como ela foi empregue, ou pelo fato de o ´´FiIRME´´ referenciado não responder as preocupações urgentes e emergentes dos moçambicanos? Não quero resposta a esta questão para não alongar o debate. Apenas gostava de salientar o seguinte: A questão de assessoria que quase todos levantam, no alinhamento do discurso do PR para mim não é e nem deve ser questionada. Entenda-se questionada não pela eficiência ou não da assessoria mas numa leitura geral da situação do país. O ilustre Julião João Cumbane traz uma contribuição muito valiosa na minha opinião, quando destaca: «Moçambicanas, moçambicanos, compatriotas! O estado geral da nossa Nação, a Nação moçambicana, é caracterizado por vários desafios, incluindo a ausência de paz efectiva (por nos permitirmos conviver com a Renamo teimando em manter-se armada fora da lei), altos níveis de percepção da corrupção, baixos níveis de produção e de produtividade da nossa economia, baixa qualidade de serviços prestados pelas nossas instituições públicas e privadas, e acentuada queda de princípios e valores morais, entre outros males". Aqui o termo firme não entra diretamente mas penso que para vencermos os desafios aqui mencionados seja necessário que todos estejamos firmes ou não? Agora aqui vamos voltar a discutir que tipo de firmeza se refere?
Gosto · 2 · 20/12 às 16:15
Nelo Txuma a cortesia é o maior feitiço politico das grandes personagens...
Gosto · 2 · 20/12 às 19:27
Mapamo Carlos Oposição é sempre oposição, nunca aceita o que é bom para os moçambicanos. Mesmo o orçamento que inclui salários para eles reprova. Por isso mesmo que tivesse melhores assessores haveria sempre questões de interpretação ou boa ou errada. A firmeza que o Chefe de Estado referia, foi no sentido de combater todos os males que contribuíram e que contribui para o retrocesso do país, assumindo que esses males fez com que o estado da nação não fosse desejável apesar de alguns avanços de grande referência para vida dos moçambicanos.
Gosto · 3 · 21/12 às 8:17
Cidalia Betuel Bombe 100% Mapamo
Gosto · 21/12 às 8:23
Bernardo J. Nopiha De informações que tive do secretariado que passou a limpo o discurso do PR ali onde vem FIRME estava escrito FILME só que o computador que estavam a usar deixou de funcionar a tecla L de repente. Mas o PR quando leu a versão final que está escrito FIRME não gostou e demitiu todos, porque o estado da nação não está FIRME mais sim o ESTADO DA NAÇÃO É UM FILME.
Gosto · 22/12 às 7:27
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