Centelha por Viriato Caetano Dias (viriatocaetanodias@gmail.com )
“Quando os medíocres avaliam o trabalho dos competentes, não se pode esperar grandes avanços civilizacionais.” Anónimo
Neste Centelha, aqui publicado, tenho feito espaço denunciado o perigo que as sociedades correm ao permitir-se à restauração da Inquisição, sobretudo contra figuras públicas, em que os apedrejadores são alguns ditosos bafejados pela sorte de escapar o estreito funil da lei, usando as novas tecnologias de informação e comunicação. Está a criar-se uma sociedade perigosa, perversa e estarrecida, de “caça às bruxas”, sem qualquer injunção das autoridades mundiais. Uma cimeira sobre este assunto – o avanço do mal sobre o bem – quitará o mundo de um grande precipício, lembrando que “um cêntimo gasto em prevenção é melhor do que uma fortuna gasta na cura.”
No caso do nosso país, o Presidente Armando Guebuza considerou Maputo como o “centro de movimentos de críticos ao Governo”, pois tinha razão: é que as incubadoras do mal têm as suas raízes nas veias de alguns cibernéticos (que eu não chamaria de investigadores, porque estão despidos de qualquer ética e moralidade científica, parece precisar de alguns antibióticos para aquisição da capacidade de pensar) estacionados nas “prateleiras” da capital do país. Pretende- se criar, no país, uma sociedade anárquica onde predominarão à intolerância e o ódio exacerbado. É uma questão de tempo, se até lá nada for feito para combater esse mal, lembrando que Titanic não se afundou no mesmo dia.
Savana e seus colaboradores famosos
CAROS JOVENS E RESISTENTES
Ainda a propósito da prostituição intelectual e Jornalística Vs Putice Intelectual e jornalística
Carlos Cardoso disse um dia
- Não se pode por algemas nas palavras
Media Fax e SAVANA e os famosos
Não se pode por algemas na mentira
Bom… Que o Media fax e Savana são aparentemente independentes mas que na verdade são dependentes isso não tenho duvidas.
Agora já faz sentido porque divulgaram a famosa lista dos G40. Porque não foram escolhidos para se deliciarem do Regabofe dos nossos impostos tal como os Swases, Mataveis , Fechaduras e Cadeados e etc.
Mas lá vão polindo as botas da Frelimo. De quem mesmo ainda esta para se apurar.
Porque digo isto?
O Savana nas suas edições recentes já chama o Nyussy de Presidente do País. Todos podem ler e isto pois é publico. Acho que só esperou o Sheik Abdul Carimo ladrar sobre os resultados que foi ladrando também.
Estatuto do Segundo Candidato Mais Votado vai custar mais de 71 milhões de meticais ao Estado
Por ano
O primeiro beneficiário do estatuto tem a liberdade de fixar a remuneração e os subsídios correspondentes
Já está entregue à Assembleia da República a proposta de lei que cria o Estatuto Especial do Segundo Candidato Mais Votado para o cargo de Presidente da República. O Governo não quer admitir que é uma encomenda criada à última hora, na tentativa de levar Dhlakama a aceitar a fraude eleitoral. Mas Dhlakama já declinou, e disse que pode ser para qualquer um, mesmo para Nyusi. A proposta, na posse do “Canalmoz”, fixa um encargo de 71,6 milhões meticais (setenta e um milhões, seiscentos e vinte e três mil e setecentos e cinquenta meticais) anuais para os cofres do Estado. O impacto orçamental elaborado pelo Ministério das Finanças, anexo à proposta, indica que a verba será distribuída da seguinte forma: 12.724.860,00 meticais para despesas de funcionamento; 12.500.000,00 meticais para bens e serviços; 898.890,00 meticais para transferências correntes; e 45.500.000,00 meticais para as despesas de investimento. Segundo a proposta “excepcionalmente, o primeiro cidadão que beneficiar do presente estatuto tem o direito de fixar a remuneração e os subsídios correspondentes”.
Afonso Dhlakama insiste na necessidade do governo de gestão
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, voltou, nos últimos dias, a falar da sua proposta de formação de um governo de gestão, justificando que se trata de uma solução que visa evitar novos confrontos político-militares no país.
Depois de tomar conhecimento da opinião do porta-voz do Presidente da República, Dhlakama considerou os pronunciamentos de Edson Macuácua “uma brincadeira de bebés”.
“Eu estou ainda a tentar sentar com a Frelimo. Estou a tentar ainda sentar com aqueles que roubam sempre. Tentar protegê-los.
Eu não quero responder ao vosso pedido (de membros e simpatizantes seus e da Renamo) de começar a atirar pedras, bater na Frelimo, bater nos administradores. Eu não quero isto”, disse Dhlakama, perante centenas de membros e simpatizantes do seu partido que lotaram o campo do Conselho Municipal de Chimoio, para um comício popular que teve lugar na passada sexta-feira.
O PAÍS – 01.12.2014
NOTA:
Se o que está na foto são “centenas de membros” não sei o que serão “milhares”.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
RENAMO OCUPA PRIMEIRA POSIÇÃO NOS BOLETINS DE VOTO
A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, e seu candidato às eleições intercalares marcadas para 17 de Dezembro, no município de Cuamba, província nortenha de Niassa, Manuel Buanacasso, ocupam a primeira posição nos boletins de voto.
No sorteio realizado hoje, em Maputo, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) colocou, ainda, o candidato da Frelimo, o partido governamental, Zacarias Filipe, em segunda posição, e o do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), a segunda maior força da oposição, Tito Crimildo, em terceiro lugar.
Entretanto, a campanha para estas intercalares decorrerá entre os dias 3 e 14 do mês em curso.
A eleição intercalar surge na sequência da morte, a 14 de Setembro último, de Vicente da Costa Lourenço, edil da considerada capital económica de Niassa, vítima de doença.
Os representantes dos três partidos políticos dizem estar preparados para os pleitos naquele município e que as posições não determinam, de modo nenhum, os resultados.
DESCOBERTAS NOVAS ESPÉCIES MARINHAS NA COSTA MOÇAMBICANA
Uma equipa de investigação pesqueira constituída por especialistas nacionais e estrangeiros, que se encontram a trabalhar na costa moçambicana, anunciou a descoberta de novas espécies marinhas.
Jans Otto, responsável desta equipa de investigadores, diz que as novas espécies estão a ser registadas e devidamente catalogadas.
Orçado em cerca de 10 milhões de meticais (cerca de 312.500 dólares) disponibilizados pelo Estado moçambicano, através do Ministério das Pescas em parceria com o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o estudo, com a duração de 30, envolve 14 investigadores nacionais e cinco estrangeiros.
Os resultados da pesquisa e as novas espécies marinhas descobertas, segundo Otto, deverão ser anunciados ao longo do primeiro semestre do próximo ano (2015).
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Posted at 11:24 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Letras e artes - Cultura e Ciência |Permalink | Comments (1) ShareThis
30/11/2014
Parque mais antigo de África está sob ameaça de petrolífera
Considerado Patrimônio Mundial, o Parque Nacional Virunga é o mais antigo parque nacional de África. Importante por acolher uma rica biodiversidade, o local está ameaçado pelas recentes descobertas energéticas no leste do continente. Essa procura por petróleo pode arruinar as comunidades locais e a vida selvagem da região.
29/11/2014
Sobre organizar a vitória
Desde os inícios do século XX que os países produtores de petróleo ou gás auferiam 50% do valor das vendas.
A regra do fifty-fifty alterou-se nos anos 60, por iniciativa da Argélia. Qual a regra em Moçambique? Querem alguns que o processamento do gás se faça no mar e não em terra. Quem beneficiará disso? Eles ou nós?
Sem qualquer dúvida o nosso país progrediu nestes quase 40 anos de independência e isto em todos os campos. Apenas o fanatismo partidário, a ignorância crassa e indesculpável o podem negar. Lendo sobre a quantidade de estudantes universitários constato que o número supera o dos alunos das escolas primárias oficiais em 1974. Verifique-se quantos postos sanitários e hospitais existem e quantos havia em 1974? Quantas estradas e pontes se fizeram? Quantas casas de alvenaria se constroem no país e quem as possui? A extensão das redes eléctricas para as vilas e povoações? O número de viaturas propriedade de moçambicanos. Quantas negras conduziam ou compravam carros do Rovuma ao Maputo em 1974? Vinte, trinta, certamente menos de uma centena. Hoje?
PORTUGUESES EM MOÇAMBIQUE: ONTEM E HOJE
"... as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas..." 2Cor 5:17
Tendo tomado conhecimento através da página do "Bula Bula" da semana passada, duma suposta reclamação da devolução duma parcela de terra, apresentada às Autoridades Moçambicanas por uma tal senhora portuguesa de seu nome Maria Paula Neves do Prado de Lacerda, alegando que em 1897, (pasmem, passam 117 anos!), tinha sido dum seu bisavó português dono dum Prazo no Carungo, Distrito de Inhassunge na Província da Zambézia, (entre parêntesis, para quem não sabe ou não se lembra, um PRAZO era uma espécie de Enfiteuse se quisermos, pela qual o senhor de um prédio, no caso, de um pedaço de terra, através duma Convenção transferia a outrem o domínio útil do mesmo), simplesmente fiquei terrificado!
É que, além de ser um verdadeiro absurdo essa reivindicação, tendo em conta o facto de que, no nosso Pais, a terra pertence ao Estado, o qual a dá a quem a trabalha, considero a mesma um verdadeiro insulto a nossa soberania e até uma provocação. Para que fique claro de uma vez por todas e para o benefício dos mais jovens, (Moçambicanos e Portugueses), bem assim como para o esclarecimento dos saudosistas e dos confusos, seja-me permitido trazer de cabeça, aquilo que fui obrigado a aprender a partir dos meus dez anos de idade e durante toda a minha adolescência. Ensinaram-me, (e eu aprendi e ficou gravado e arquivado no meu subconsciente), que Portugal é um pequeno pedaço de terra, que ocupa uma área total de cerca de 92 090 km², (portanto, nove vezes mais pequeno que Moçambique, (801 590 km²).
Criado o CLUBE EMPRESARIAL DA GORONGOSA
O sucesso da conservação da biodiversidade do Parque Nacional da Gorongosa e o
desenvolvimento das comunidades vizinhas tem sido possível devido ao generoso apoio
dos seus parceiros. O Parque agradece o apoio de todas as instituições, ambientalistas,
cientistas e gestores que perceberam a importância da estratégia de protecção e
conservação de um dos principais símbolos de Moçambique e um dos mais interessantes
Parques Nacionais em África.
BAIRRO DO ALBAZINE: Nativos parcelam e vendem terrenos
JOVENS nativos e residentes na zona de Chihango, no bairro Albazine, são acusados de parcelar e vender talhões à revelia das estruturas locais e do Conselho Municipal da Cidade de Maputo.
Os talhões demarcados nestes esquemas estão, maioritariamente, localizados em zonas baixas e vulneráveis a inundações em caso de ocorrência de chuva. Os clientes são preferencialmente estrangeiros. Fontes contactadas pela nossa Reportagem contaram que o parcelamento é feito à calada da noite, altura em que, além de atalhoar espaços, os referidos jovens constroem pequenas casas que são posteriormente vendidas durante o dia, sob pretexto de estarem a vender o imóvel.
Aliás, os indivíduos que se dedicam àquela actividade fazem-no de uma forma aberta e deliberada, como se de algo legal se tratasse. Na zona em causa, soubemos que os talhões chegam a ser vendidos a preços que chegam a atingir os 15 mil dólares norte-americanos.
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