quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

FADM PREPARAM "ASSALTO FINAL" À SERRA DE GORONGOSA (1)


comments

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Francisco Moises said in reply to Gwenjere Jr....
Estes senhores da Frelimo até sonham em Nachingwear a situaçao. Durante a etapa mais sombria da guerra civil quando as tropas da Frelimo tinha sido derrotadas, facto até reportado pela BBC Wold Service, a Tanzania tinha lhes garantido que abriria o campo de Nachingwea para a Frelimo refazer a guerra contra um governoda Renamo como outrora o tinha feito contra os portugueses. Para manter o regime da Frelimo, a Tanzania enviou as suas tropas para apoiar os zimbabweanos manterem a Frelimo no poder.
A Frelimo teve a boa sorte de ter o Dhlakama que decidiu negociar quando a vitoria lhe estava nas maos e contra a vontade dos seus generais que nao queriam negociar com a Frelimo (Afonso Dhlakama, Sofala, 1989).
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umBhalane said...
LIÇÕES DE ANGOLA, LIÇÕES DE ÁFRICA
« Massacre de Outubro em Angola completa 20 anos
Há 20 anos, Angola presenciava mais um episódio sangrento. 
O massacre de outubro de 1992 matou milhares de apoiantes da UNITA e da FNLA. 
Cenário violento que jamais será esquecido por quem o presenciou.

Nesta terça feira (30.10), completam-se 20 anos sobre o massacre iniciado a 30 de outubro de 1992 na capital angolana, Luanda. No espaço de três dias, foram assassinados milhares de apoiantes da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) e da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).
O massacre ocorreu depois de uma fase de paz que se seguiu aos acordos de Bicesse, celebrados em 1991. 
A guerra civil entra então numa nova fase e prolonga-se por mais dez anos.

A DW África recolheu algumas memórias sobre uma data que não foi esquecida, mesmo que o tema continue a ser tabu em Angola.
Assassinato surpresa
"Foi naturalmente um dia horrível. Estava-se a discutir a paz", começa Filomeno Vieira Lopes, atual líder do Bloco Democrático, partido da oposição angolana. 
Ele lembra-se bem da data que interrompeu o processo de paz em Angola.
Lopes estava fora de casa quando começaram os bombardeamentos. Foi apanhado de surpresa, sobretudo numa altura em que se tentava encontrar soluções políticas para o problema.

"Matava-se tudo. Matavam-se todos os que tivessem alguma ligação com a oposição."
Milhares de apoiantes e até dirigentes da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) são assassinados em Luanda e em outras localidades do país. 
Também da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) há vítimas.

"É a primeira vez, na história da guerra civil angolana, que políticos morrem em combate", escreve o jornalista Emídio Fernando no livro Jonas Savimbi: No Lado errado da História.
Perguntas sem respostas
Até hoje, permanece por esclarecer quem ordenou o massacre. O número de vítimas também nunca foi confirmado, mas estima-se que tenham morrido entre 10 mil e 50 mil pessoas. 
Números que Mário Pinto de Andrade, do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), contesta:

"Acho que, às vezes, a comunidade internacional empola. Houve uma manipulação desses resultados. Eventualmente fala-se das pessoas que morreram pela UNITA, mas também morreu muita gente pelo lado do governo. A UNITA quando ocupou o Uíge matou muita gente do MPLA e quando ocupou o Huambo, fez o mesmo."
Os assassinatos ocorreram após as eleições presidenciais e legislativas de 1992, as primeiras na história do país. 
Nem o candidato do MPLA, José Eduardo dos Santos, até hoje no poder, nem o seu adversário, Jonas Savimbi, da UNITA, conseguiram maioria absoluta nas presidenciais.

Mas a segunda volta nunca se realizou. 
A guerra civil reacende-se com o massacre e prolonga-se até quatro de abril de 2002. 
O massacre também dizimou muitos membros dos grupos étnicos Ovimbundu e Bakongo, historicamente tidos como adversários do MPLA.

Fato desconhecido
O jornalista e analista político Orlando Castro afirma que, nessa altura, o MPLA tentou "neutralizar todos os que pensavam de maneira diferente do regime":
"Foi uma tentativa de decapitar a UNITA. 
Tanto que fala-se em milhares de mortos, eventualmente até em cerca de 50 mil. 
É certo que também o próprio vice-presidente da UNITA, Jeremias Chitunda, tal como Mango Alicerces [secretário-geral da UNITA] e Elias Salupeto Pena [sobrinho do líder do partido, Jonas Savimbi] foram mortos nesse massacre. 
Na história do MPLA, os massacres, ou as purgas, ou o que se lhe quiser chamar, são uma regra estratégica do regime, mesmo até para os próprios simpatizantes do MPLA."

O tema ainda é tabu em Angola e desconhecido por muito jovens. Daí a importância de uma boa estratégia de reconciliação, desde que não se branqueie a verdade, defende Orlando Castro:
"Estes massacres são os mais visíveis, quer o de 27 de Maio de 1977, quer o de 1992, são os mais visíveis pelo número de vítimas, mas o MPLA tem muitas outras histórias porque ao longo da guerra - embora a UNITA obviamente também tenha cometido grandes erros - o MPLA, até pelo poder militar que tinha, massacrou muita gente inocente. 
Os jovens não conhecem esta história. 
A paz e reconciliação em Angola nunca se conseguirá com base na mentira."

Mário Pinto de Andrade concorda: "ninguém pode negar a História, mas tem de se falar com realismo."
Autora: Madalena Sampaio
Edição: Bettina Riffel / Helena Ferro de Gouveia


LIÇÕES DO POVO

“NÃO colocar TODOS os ovos no MESMO cesto”
"O seguro morreu de velho, e o desconfiado ainda está vivo."
"Onde reina a força, o direito não tem lugar."

Pergunta, questiona, duvida, analisa, vê mais melhor.

PENSA BEM, pensa junto comigo.

É BOM ACORDAR DE VEZ.

FUNGULANI MASO.
A LUTA É CONTÍNUA
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Gwenjere Jr. said in reply to Gwenjere Jr....
Hoje os camaradas tem uma pedra no sapato, que é DHLAKHAMA, mas segundo os factos do passado, o amanhã é imprevisível, pelo que, podem vir a ter muitas pedras nos sapatos.
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Gwenjere Jr. said in reply to Francisco Moises...
O problema maior que está nas mentes dos camaradas é seguinte:
Pensarem que se há guerra não lhes afecta e nem aos seus familiares.
Pensarem que acumularam bastante reservas alimentares, bens sociais e financeiras. E que Qualquer situação de calamidade político-militar eles estarão sempre bem.
Outros jurarem que preferem morrer governando do que um dia estar na oposição.
Ainda uns defende que continuamente o poder em moçambique deve continuar sob ordens e comando dos do SUL de moçambique. Razão pela qual todos os postos de relevo desde a base ate ao topo estão sempre eles...
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Francisco Moises said in reply to xaunque...
Sem ser curandeiro, eu tambem tinha dito neste jornal muito antes das tais eleiçoes que a Frelimo roubou que a Frelimo ja as tinha "ganho" muito antes do escrutinio. Nao entendo porque é que Afonso Dhlakama e Daviz Simango nao podiam ver as coisas apesar de terem sido aldrabados no passado como eu as vi de antemao. Dhlakama até apressou-se para negociar a paz e assinar um segundo acordo de paz com a Frelimo pensando que ele ia ganhar transparentemente numa situaçao controlada pelos assassinos e ladroes da Frelimo.
Aldrabou-se grandemente como tambm aconteceu a Daviz Simango que talvez pensava que havia de acrescentar os numeros nos escrutinios presidenciais e parlamentares. É que até sonhava que ele ia ganhar nas presidenciais.
Afonso Dhlakama e Daviz Simango, coitadinhos dos coitadinhos! Nao imaginavam que a Frelimo iria os desmazelar com as suas batotas e fraudes eleitorais.
E como tal nao aconteceu, estao agora a choramingar. A minha simpatia! É preciso mesmo abrir os olhos como diz o grande umBhalane: abrir os olhos grande quanto a manhas, artimanhas, e façanhas e focinhadas dos dirigentes da Frelimo --coisa esta que fiz em 1968 na Tanzania e nunca jamais tornei a me deixar aldrabar pelos frelimistas visto que comprendi logo que deixar ser manipulado pelos matadores da Frelimo é caminhar numa via certa de auto-destruiçao e morte.
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xaunque said...
Eu falei que esses assassinos nao haviam de abandonar o poder pacificamente. Mas agora se a guerra comeca so vai terminar com a retirada desses estupidos ou entao com a divisao do pais.
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Francisco Moises said in reply to hakuna...
Alguem na diaspora disse-me em português dois dias atras o seguinte sobre a situaçao actual em Moçambique e cito:
"Pensar em mudar de regime em Moçambique enquanto que a Frelimo esta no poder é perder tempo. Nunca ha-de acontecer. A Frelimo roubara sempre as as eleiçoes para se conceder vitorias e para permanecer no poder. A Frelimo sempre encaminha o pais para uma guerra e se houver uma nova guerra, Dhlakama nao devera mais negociar com a Frelimo."
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hakuna said...
que venham...e carne para canhao, La no teatro das operacoes nao contaram com o apoio do sheik,naife,gamito....estamos a vossa espera.Que venham tbm os angolanos e os chineses que as nossas armas estao sedentas de sangue da frelimo.Aceitamos o desafio,
VIVA A RENAMO

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