Esta semana o Comitê de Investigação da Rússia obteve provas da participação de um avião militar ucraniano Su-25 na queda do Boeing 777 malaio em Donbass.
Segundo depoimentos prestados por um testemunha, um antigo militar ucraniano, a aeronave teria sido derrubada por um avião militar que era pilotado pelo capitão Voloshin da Força Aérea da Ucrânia.
O Serviço de Segurança da Ucrânia reconheceu que o capitão Voloshin presta serviço nas Forças Armadas da Ucrânia, mas afirma que ele não tivesse efetuado voos no dia da catástrofe.
“O fato de o Serviço de Segurança da Ucrânia reconhecer a existência de Voloshin já é um sucesso. Quanto ao voo realizado em 17 de julho, isto não é muito difícil de verificar. Basta apresentar a “caderneta de operações” aos órgãos competentes da Holanda ou testar Voloshin mediante o polígrafo ao dispor de técnicos holandeses ou malaios”, realçou o porta-voz do Comitê de Investigação russo Vladimir Markin.
No entanto, o representante do Serviço de Segurança da Ucrânia se recusou a comentar esta informação.
O avião que fazia o voo MH17 entre Amsterdã a e Kuala Lumpur foi abatido em 17 de julho na região ucraniana de Donetsk. Todos os passageiros pereceram. A Holanda publicou o informe preliminar sobre a catástrofe do Boeing. Os peritos confirmaram que o avião se desintegrou durante o voo “por causa de danos estruturais provocados pela ação externa de numerosos objetos de alto potencial energético”. Mas a fonte destes objetos não foi especificada.
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