A Renamo, o maior partido da oposição no país, impediu os jornalistas dos órgãos públicos, incluindo da Agência de Informação de Moçambique (AIM), Radio Moçambique (RM) e Televisão de Moçambique (TVM), bem como do jornal Noticias de cobrir uma conferência de imprensa desta formação política havida hoje em Maputo.
AIM
O PARTIDO Renamo impediu os jornalistas dos órgãos públicos, nomeadamente, a Agência de Informação de Moçambique (AIM), Rádio Moçambique (RM) e Televisão de Moçambique (TVM), incluindo o jornal “Notícias”, de cobrir uma conferência de imprensa desta formação política havida ontem em Maputo.
Para o efeito, a Renamo incumbiu ao seu chefe-adjunto do departamento nacional de informação, Gilberto Chirindza, a missão de controlar a identidade de cada jornalista e o respectivo órgão de informação.
Quando chegou a vez da equipa de reportagem da AIM, Chirindza disse num tom ríspido “a AIM não foi convidada”, para de seguida acrescentar “tanto o Notícias, a TVM (Televisão de Moçambique) e vocês já não vão mais cobrir as nossas actividades. Os vossos chefes já sabem disso”.
No entanto, o director-geral da AIM, Gustavo Mavie, garantiu não ter recebido nenhuma informação sobre a decisão da Renamo.
“A Agência de Informação de Moçambique não recebeu nenhum aviso, nenhuma informação sobre esta decisão da Renamo”, asseverou Mavie, manifestando a sua surpresa com a atitude daquela formação política, posição também manifestada pela direcção editorial do Jornal “Notícias”.
Aliás, este é o segundo incidente do género ocorrido nos últimos dias. O primeiro ocorreu há pouco mais de uma semana, no distrito de Gorongosa, província central de Sofala, quando a Renamo impediu a equipa da TVM de cobrir a reunião da Comissão Política Nacional da Renamo, um evento que foi dirigido pelo seu líder, Afonso Dhlakama.
AIM – 30.12.2014
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