quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Deus da Guerra serve a Rússia


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Complexo de mísseis antitanque todo-o-clima Khrizantema-S

O “Deus da Guerra” – a Artilharia – já há vários séculos que serve fielmente a Rússia. Em 19 de novembro a Rússia assinala o Dia da Artilharia e Forças de Mísseis.

O Dia da Artilharia e Forças de Mísseis e apareceu no calendário russo após o contra-ataque do exército soviético em 19 de novembro de 1942 e a derrota das forças alemãs em Stalingrado. No entanto, já muito antes a Artilharia do país era conhecida pelo seu alto poder de fogo e mobilidade, pelas capacidades deste tipo de tropas em alcançar e manter a superioridade sobre o inimigo, em destruir suas forças e recursos. Os tempos mudam, mas as capacidades destas tropas se mantêm.
A Artilharia causa danos a longa distância, de forma súbita e rápida, numa frente ampla e a uma profundidade considerável. As tropas hoje estão passando de combates “de contato” a combates “sem contato”, a formas de infligir danos profundos ao inimigo por meios de reconhecimento e eletrônicos. O desenvolvimento das capacidades de combate continua graças a armas de alta precisão, ao aumento da capacidade das munições e à automação de fogo.
Com o desenvolvimento da tendência de utilização de fogo a grande distância, as Forças de Mísseis e a Artilharia passaram a usar mais ativamente todos os meios de reconhecimento, inclusive veículos aéreos não tripulados, que permitem efetuar em tempo real ataques de precisão contra alvos inimigos.
Tais contornos de reconhecimento de fogo e ataque foram implementados com sucesso durante os recentes exercícios estratégicos de comando e quartel Vostok 2014. A grande mestria de combate dos artilheiros foi reforçada por lançamentos precisos de mísseis táticos operacionais do complexo Iskander-M. A propósito, em 2014 com este complexo serão equipadas duas brigadas de mísseis, e todas as brigadas de mísseis das Forças Terrestres até 2018.
Modernização omnipenetrante
Unidades reativas dispõem agora do sistema de mísseis Tornado-G, integrado num complexo sistema de controle no elo tático. Os sistemas de lançamento de foguetes múltiplos Smerch (300 mm), Uragan (220 mm), Grad (122 mm) continuam sendo armas temíveis. Durante a modernização dos lança-mísseis múltiplos, veículos de combate são equipados com um sistema de controle automatizado, e revelam mais plenamente o seu potencial de combate.
As unidades antitanque receberam novos mísseis antitanque todo-o-clima Khrizantema-S, capaz de perfurar a blindagem de todos os tanques modernos. São igualmente eficazes os obuses automotores modernizados de 152 milímetros Msta-SM que possuem uma maior velocidade de tiro e a possibilidade da aplicação do regime “ataque de fogo simultâneo” (cada arma modernizada aumentou seis vezes o seu poder de fogo).
Recentes verificações mostraram um aumento do nível de preparação das unidades e formações de tropas. O nível de formação dos comandantes e quartéis das unidades proporciona uma gestão sustentável das unidades subordinadas durante operações de combate.
Criação de Pedro, o Grande
Segundo cientistas, a pólvora foi inventada e começou a ser utilizada para fins militares na China no século IX, inclusive na forma de primeiros foguetes. Na Europa, a Artilharia surgiu no final do século XIII – início do século XIV.
O início da história da Artilharia russa é normalmente considerado a defesa de Moscou contra a invasão do Cã Tokhtamysh em 1382. No entanto, uma verdadeira escola de artilharia na Rússia só foi criada três séculos mais tarde por Pedro, o Grande.
Em todas as guerras a Artilharia russa deu uma contribuição decisiva para a vitória comum. E nestes tempos conturbados, ela permanece um garante convincente da estabilidade no mundo e da paz no país.
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