O Ministério Público suspeita que José Sócrates tenha dinheiro não declarado no estrangeiro, noticiam o "Sol" e o "Correio da Manhã" este sábado. Em causa podem estar 20 milhões de euros que teriam sido angariados quando José Sócrates foi primeiro-ministro (2005-2011) e que teriam sido depositados na Suíça alegadamente em nome de um testa-de-ferro: CARLOS Santos Silva, administrador do Grupo Lena.
Esta é a primeira vez que o antigo primeiro-ministro é detido para ser interrogado mas não é a primeira vez que surgem notícias deste teor. No final de julho, a revista "Sábado" noticiou que Sócrates estaria a ser investigado no âmbito do caso Monte Branco, o que levou o próprio Sócrates não só a repudiar a notícia COMO a negar deter dinheiro no estrangeiro. "Nunca tive contas no estrangeiro nem tenho capitais para movimentar. Em França, tenho uma conta da Caixa Geral de Depósitos, sempre foi o meu banco. Só tenho uma conta bancária há MAIS de 25 anos. Não tenho nenhumas poupanças." Segundo o "Sol", a conta em causa é da UBS.
A Procuradoria-Geral da República explicou em comunicado que "esta investigação é independente do denominado inquérito Monte Branco, não tendo tido origem no mesmo". As investigações partem de "suspeitas dos CRIMES de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção".
Segundo o "Sol", os dinheiros no estrangeiro atribuíveis a Sócrates foram entretanto regularizados pelo RERT, PROGRAMA criado pelo Estado de amnistia fiscal a capitais irregularmente detidos no estrangeiro.
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