Caros amigos/amigos
Moçambicanos/Moçambicanas.
Todos nós temos acompanhado de certeza tudo o que tem aconteceido em Moçambique. Temos acompanhado o desenrolar da história do povo moçambicano principalmente sobre a FRELIMO, RENAMO e como o nosso sistema politico e de governação em Moçambique tem sido implementado pelo governo no poder (FRELIMO) e também temos acompanhado de como a RENAMO, o maior partido da oposição tem procurando solucionar junto com governo as questões que de verdade tem afetado a vida da maioria do povo moçambicano. Mesmo assim a FRELIMO tem ignorado tudo em busca de se manter no poder a todo custo, num dito popular " Doe a que Doer". Nestas eleições de 2014 houve fraudes. Fraudes essas que não são primeiras, digamos que em todas eleições a FRELIMO se proclamou vencedor através de fraudes com apoio dos seus aliados nacionais e internacionais, mas mesmo assim a RENAMO soube manter a calma mesmo sendo ignorado pela FRELIMO por muito tempo. O que me inquieta tanto é que durante todo este processo desconcertante que tem perturbado os nossos avanços democráticos, o tal dito Sr. Presidente Armando Emilio Guebuza esteve sempre na linha da frente representando a FRELIMO nas negociações com a Renamo assim como Presidente da Republica. O Guebuza sabe muito bem os problemas que Moçambique enfrenta e em nenhum dia ele quis solucionar para que todos sejamos moçambicanos dignos na nossa pátria, ao em vez disso Guebuza mais uma vez meditou, organizou, planejou e executou uma fraude que jamais vista em Moçambique simplesmente para se manter no poder e defender seus interesses econômicos. Todos nós sabemos que a escolha do Filipe Nyusi foi uma obra do Guebuza. Ele escolheu Nyusi porque conhe-o muito bem e sabe muito bem que com Nyusi na frente do país, ele Guebuza poderia muito bem continuar no comando. Assim, Fraudes era único caminho, pois o Quebuza sabia que o povo está realmente apto para mudar o sistema em Moçambique nas eleições de 2014. Então, fico indignado e confuso quando o nosso irmão Antônio Muchanga diz que após a recusa da proposta do governo de gestão pela FRELIMO na Assembleia da Republica, então a Renamo pretende levar o caso para outras instâncias nesse caso refere-se que a Renamo irá apresentar a proposta ao tal dito PR. da Republica Armando Guebuza. Eu na qualidade de um simples moçambicano, pergunto:
Para qual Guebuza que a Renamo pretende apresentar a proposta de governo de gestão? O mesmo Guebuza que preparou toda confusão de fraudes ou o outro? Porque é que a Renamo ignora o fato de que a FRELIMO não quer colaborar com a Renamo para o bem estar do povo moçambicano? Eu aconselho a Renamo e em particular ao Sr. Antônio Muchanga para pensar mais uma vez a quem apresentar essa proposta.
O Sr. Antônio Muchanga e Presidente da Renamo Afonso Dhlakama devem conhecer muito bem, o Sr. Guebuza, do que nós outros; pois estiveram juntos desde acordo de Roma até hoje. Não acredito que o Guebuza possa aceitar a tal proposta, uma vez que foi ele quem nomeou o Nyusi e quem organizou tudo para o Nyusi se declarar vencedor por meio de fraudes, e ele Guebuza sentado calado e escondido atrás de tudo se fazendo de quem não sabe de nada.. Essas são minhas inquietação na qualidade de moçambicano.
STV-Dhlakama na Cidade da Beira 25.11.2014(video)(2)
Destaco este comentário:
Sr Ex-Guerrilheiro, a Renamo em 1992 já tinha cercado todas as cidades capitais provinciais. A cidade de Maputo estava cercada, a Matola, a Machava e a Catembe já tinham unidades da Renamo escondidas à espera do ataque final. As unidades industriais nestas cidades satélites estavam todas paralisadas.
A Cimoque, uma cerâmica a 1 Km da ponte do Rio Matola, uma das últimas indústrias a funcionar em tempo de guerra, já tinha sido atacada e paralisada desde 1988. Toda a população sabia que o fim da Frelimo estava à vista. A Frelimo não podia atacar a Renamo com meios aéreos, nem mesmo com mísseis terra terra, porque os guerrilheiros estavam dentro dos bairros periféricos das cidades, disfarçados de população civil e armas em esconderijos.
O General Mabote foi acusado de tentativa de golpe de Estado fazendo uso de mísseis, a sua arma por especialização. No fim do julgamento ele ridicularizou a acusação, explicando que se ele tivesse usado mísseis em Maputo para tomar o poder, tudo ficaria destruído e ele não teria nada para governar. Portanto, a situação em 1992 era a de iminência dum grande massacre nas cidades em Moçambique.
Foi neste momento que a comunidade internacional apareceu a convencer a Renamo e a Frelimo a acordarem a paz. Para isto a comunidade internacional teve que convencer Dhlakama que tinha uma forte probabilidade de ganhar o poder pela via das eleições - exactamente o seu grande sonho.
Todos sabemos o que aconteceu. Dhlakama foi enganado, não pela Frelimo, que não engana ninguém, mas pela comunidade internacional. No momento crítico, quando os resultados das eleições eram claramente a favor da Renamo e Dhlakama, a Frelimo e Chissano dão o golpe e declaram-se vencedores. Os observadores internacionais, para grande espanto de todos, prontamente declararam as eleições livres, justas e transparentes, apesar das irregularidades, e os governos ocidentais reconheceram de imediato a vitória da Frelimo e Chissano.
Ao grito de Dhlakama "fomos traídos" os governos ocidentais responderam com apoio financeiro à Frelimo. Infelizmente, até agora, a comunidade internacional continua sempre pronta a trair a Renamo, embora isto pareça absurdo, porque a Renamo é precisamente o partido cuja cultura e ideologia que mais se assemelha à democracia ocidental. E nem mais, nas presentes eleições estamos a ver Portugal, França, Itália e a Comissão Europeia a felicitarem a Frelimo e Nyusi pela sua vitória, o que é grave, porque o trabalho de apuramento ainda não acabou.
É evidente que o que está em causa são os interesses da comunidade internacional. Com efeito, para os grandes investidores estrangeiros, o petróleo, o carvão, o gás natural, as areias pesadas, a energia elétrica, o alumínio e as madeiras preciosas já estão garantidas pela Frelimo. Para quê mudar de regime? Então, daí que alimentem a Frelimo para continuar a governar e ao mesmo tempo invistam na contenção da Renamo para que continue na oposição.
Para se compreender melhor esta problemática, basta referir que para a comunidade internacional é melhor Moçambique ter um governo dócil e corrupto, mas oposto por partidos amigos e duros como a Renamo e o MDM para fiscalizarem os dinheiros estrangeiros nas mãos dos frelimistas, que o contrário, isto é, com uma Renamo a governar, que é amiga, fiscalizada pela Frelimo, que é corrupta! Posto desta maneira, compreende-se a lógica da comunidade internacional.
Portanto, meu caro Ex-Guerrilheiro, não vale a pena estarmos aqui a culpar pessoas pela situação política de Moçambique. Nada disto depende de Dhlakama, por muito corajoso que seja, inteligente, forte, incorruptível, amado pelo povo, apoiado por todos amigos e amigos entre os inimigos, enfim, por muito forte que seja a Renamo e por muito fraca que seja a Frelimo. A resposta a tudo isto pode ser dada pela análise das relações internacionais e geopolítica da região. A estrutura da distribuição do poder e das forças armadas no sul de África não vai ser alterada tão depressa. Não é do interesse da economia mundial.
A Renamo não vai conseguir tomar o poder em Moçambique à força sem desencadear uma chacina em toda a região. Os processos na região não favorecem esta revolução de imediato, como parece favorecer no norte de África e países árabes.
Pelo contrário, o que temos visto é processos de transição pacífica do poder político em países como o Malawi e a Zâmbia, o que nos encoraja.
Daí que na Renamo, e mesmo em muitos círculos internos da Frelimo, se esteja a estudar formas de se chegar a consensos políticos sem revoluções explosivas.
Jose Carlos Cruz
não houve, troca de urnas, nem sumiço de editais, nem mesmo a CNE nao escondeu editais, nem lideres comunitários foram encontrados com boletins de votos, nem o puto do MDM que denunciou foi baleado mortalmente, tudo o que aconteceu em Tsangano e outras partes de Moçambique com relação aos ilícitos eleitorais não aconteceram...mas sim Afonso Dhlakama deixou-se enganar...
Em conclusao, peco que ninguem entenda a critica que eu e o brilhantissiomo Khanga Hanha Muzai fazemos a Dhlakama como odio. Gostariamos que ele aprenda a modificar-se e nao continue a cair nas jogadas da Frelimo. Simpatisamos por ele, embora nao sendo membros da Renamo e da Frelimo, nem e preciso dizer, nao o somos.
É a vida.
Em poucos é mais esbatida a diferença.
Nalguns até e acicatada/induzida.
Outros, quiçá a maioria, nem estão aí, para aí virados - cada um é como cada qual, e ninguém é como evidentemente.
Não é para quaisquer uns. Não é mesmo, para todos.
A história terá que ser cumprida, vivida, percorrida,... doa a quem doer.
Quem não tiver, o corpo vai pagar, isto é, continuar a pagar.
E continua de DES..., DES..., DES..., só DES…
Pergunta, questiona, duvida, analisa, vê mais melhor.
É BOM ACORDAR DE VEZ.
É a vida.
Nuns é mais esbatida a diferença.
Noutros até e acicatada/induzida.
Noutros nem estão aí, para aí virados - cada um é como cada qual, e cada qual como evidentemente.
Não é para quaisquer uns.
A história terá que ser cumprida, vivida, percorrida,... doa a quem doer.
Quem não tiver, o corpo vai pagar, isto é, continuar a pagar.
Os patamares sociológicos são muito distintos, e têm explicações várias.
É a vida.
Nuns é mais esbatida a diferença.
Noutros até e acicatada/induzida.
Noutros nem estão aí, para aí virados - cada um é como cada qual, e cada qual como evidentemente.
Não é para quaisquer uns.
A história terá que ser cumprida, vivida, percorrida,... doa a quem doer.
Quem não tiver, o corpo vai pagar, isto é, continuar a pagar.
Pergunta, questiona, duvida, analisa, vê mais melhor.
É BOM ACORDAR DE VEZ.
Tembem para informar-lhe que a Renamo possuia armas anti-aéreas e o problema que a Renamo tinha era o de enfrentar tanques (Raul Domingos, entao chefe do estado maior da Renamo, 1989, falando da sua propria experiencia enterior como comandante da Renamo quando abriu a frente de Maputo). A Renamo tinha misseis Sam-7 (Afonso Dhlakama, falando a mim 1989), mas teria gostado obter os Stingers dos americanos que os americanos fornceram a Savimbi e aos mujahidins do Afganistao.
Reply 27/11/2014 at 19:30