"Na Frelimo era norma fuzilar", Mariano Matsinhe em 04.09.2009(Repetição)
Por Francisco Carmona e Emídio Beúla
FOTOS de Naíta Ussene
Mariano Matsinhe (72anos), um dos símbolos da gesta de 25 de Setembro, confessa que não lhe agrada ouvir falar de órgãos de comunicação independentes. Para a velha guarda da Frelimo melhor se a designação passasse para órgãos independentes da Frelimo. Porque, acredita, dependentes o são de alguma coisa. Mas nem com isso, o homem que abandonou a engenharia CIVIL (cursava o segundo ano) em Portugal para se juntar à Frelimo em 1962, não se coibiu em conversar com o SAVANA por quase uma hora, revivendo um percurso político sempre em reconstrução. Pelo caminho disse, entre outras revelações, que havia uma certa precipitação (necessária?) na tomada de decisões, que os campos de reeducação não foram um erro e que, volvidos quase 45 anos após o início da luta, não se arrepende de nada. Nem dos fuzilamentos, apesar de reconhecer alguns excessos do SNASP, um órgão do regime e de triste memória.
Acompanhe alguns extractos da conversa mantida última sexta-feira em Maputo.
Sr. General, passam 34 anos após a proclamação da independência nacional. Este Setembro comemoramos 45 anos após a insurreiçãoARMADA e 35 anos dos acordos de Lusaka. Quando olha para trás, que balanço faz deste Moçambique?
Posted at 15:44 in História, M'Telela - Niassa e outros, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969| Permalink | Comments (0) ShareThis
15/09/2014
25/02/2014
"Na Frelimo era norma fuzilar", Mariano Matsinhe em 04.09.2009(Repetição)
Por Francisco Carmona e Emídio Beúla
FOTOS de Naíta Ussene
Mariano Matsinhe (72anos), um dos símbolos da gesta de 25 de Setembro, confessa que não lhe agrada ouvir falar de órgãos de comunicação independentes. Para a velha guarda da Frelimo melhor se a designação passasse para órgãos independentes da Frelimo. Porque, acredita, dependentes o são de alguma coisa. Mas nem com isso, o homem que abandonou a engenharia civil (cursava o segundo ano) em Portugal para se juntar à Frelimo em 1962, não se coibiu em conversar com o SAVANA por quase uma hora, revivendo um percurso político sempre em reconstrução. Pelo caminho disse, entre outras revelações, que havia uma certa precipitação (necessária?) na tomada de decisões, que os campos de reeducação não foram um erro e que, volvidos quase 45 anos após o início da luta, não se arrepende de nada. Nem dos fuzilamentos, apesar de reconhecer alguns excessos do SNASP, um órgão do regime e de triste memória.
Acompanhe alguns extractos da conversa mantida última sexta-feira em Maputo.
Sr. General, passam 34 anos após a proclamação da independência nacional. Este Setembro comemoramos 45 anos após a insurreição armada e 35 anos dos acordos de Lusaka. Quando olha para trás, que balanço faz deste Moçambique?
Posted at 12:11 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Opinião, Uria Simango |Permalink | Comments (2) ShareThis
24/02/2014
Chissano pede perdão para Uria Simango
“Não era só a Mondlane que queriam matar”
Mas, ciente de que os homens, filhos de Deus, cometem pecados muito GRAVES, peço a Deus que o perdoe e que a sua alma descanse em paz
Tal como o fizemos na nossa edição da semana passada, no âmbito da publicação de dossiers que retratam acontecimentos que marcaram a história do País, na presente edição trazemos depoimentos de Joaquim Alberto Chissano, outra figura emblemática e incontornável desta odisseia que levou o país à independência nacional do jugo colonial português. Chissano, é uma das pessoas que trabalhou com Eduardo Mondlane, fundador da FRELIMO, até à sua morte a 3 de Fevereiro de 1969. Foi secretário do então Presidente da FRELIMO e responsável pela segurança, na altura da Luta de Libertação Nacional. Esta entrevista foi extraída do livro “Memórias da Revolução 1962-1974”, uma colectânea de entrevistas com diversas personalidades. De referir que, até finais do mês de Fevereiro próximo, mês dos heróis moçambicanos, o Dossiers & Factos, dedicará páginas de entrevistas a alguns heróis da pátria.
Leia tudo em Download Dossiers e Factos_n63_ JoaquimChissano
Posted at 19:55 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Uria Simango |Permalink | Comments (2) ShareThis
04/02/2014
Mondlane venceu a morte há 45 anos (concl.)
A CELEBRAÇÃO esta semana do 45º aniversário da sua morte é testemunho também de que Eduardo Mondlane foi de facto um profeta do que iria acontecer depois de passar deste mundo, COMO quando numa carta que escreveu à sua esposa, Janet, antevia que seria evocado pelas futuras gerações, COMO o prova esta frase épica, em que diz o seguinte: “se passados 10 anos após a minha morte não MAIS se falar de mim, então a causa pela qual me tenho batido terá sido em vão”.
Hoje Moçambique e os seus compatriotas irão parar para o homenagear pela passagem dos 45 anos após a sua morte e certamente que será sempre enaltecido pelos seus compatriotas pelos tempos que virão nos tempos como ele próprio já o antevia há 46 anos. Essa sua exaltação será eterna porque todas as vezes em que se celebrará a nossa independência terá de se falar dele como quem concebeu a estratégia dessa independência.
Posted at 22:20 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
03/02/2014
DIA DOS HERÓIS: Mondlane venceu a morte há 45 anos (1)
“A MISÉRIA que te oprime não tem nada a ver com a tua profissão, mas sim contigo próprio … qualquer um de nós detém a sua fortuna nas suas mãos. O facto, porém, é que ao nascermos estamos apenas munidos da capacidade de transformarmos a matéria-prima naquilo que queremos fazer dela, COMO o escultor que faz surgir dum tronco uma figura. Para que possamos ganhar essa habilidade de moldarmos a matéria-prima no que queremos, temos de aprender e nos cultivarmos atentamente”, Johann Wolfgang Von Goethe.
Se assumirmos que morrer para além do desaparecimento físico em si é não MAIS se falar de quem morreu, isto é, é passar para o esquecimento à medida que o tempo vai passando, então o arquitecto da nossa independência e mentor da nossa libertação do hediondo colonialismo português está provando que venceu a morte tal como o anteviu ele próprio quando disse à sua esposa Janet Mondlane que “se passados 10 anos após a minha morte não mais se falar de mim, então a causa de que me tenho batido terá sido em vão”.
Posted at 22:50 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (0) ShareThis
João Craveirinha na RTPAfrica(video)
EDUARDO MONDLANE VENCEU A MORTE HÁ 45 ANOS TAL COMO JESUS HÁ MAIS DE 2000
Por Gustavo Mavie, da AIM
Se assumirmos que morrer, para além da morte física, é não mais se falar de quem morreu, isto é, é passar para o esquecimento à medida que o tempo vai passando, então o Arquitecto da nossa Independência e mentor da nossa libertação do hediondo colonialismo português, está provando que venceu a morte tal COMO o anteviu ele próprio quando, como Cristo, disse à sua esposa Janet Mondlane que ´´se passados 10 anos após a minha morte, não mais se falar de mim, então a causa de que me tenho batido, terá sido em vão´´.
Discorridos hoje 45 anos após o seu desaparecimento físico, mais do que falarmos apenas dele, o veneramos e o exaltamos em todo o nosso País, no que é também uma prova inequívoca de que de facto ´´venceu a morte´´ tal como Jesus é venerado há mais de 2000 anos, e que foi o primeiro a proclamar a vitória sobre a morte, quando disse, nas vésperas da sua crucificação, que ´´eu venci a morte´´.
Se assumirmos que morrer, para além da morte física, é não mais se falar de quem morreu, isto é, é passar para o esquecimento à medida que o tempo vai passando, então o Arquitecto da nossa Independência e mentor da nossa libertação do hediondo colonialismo português, está provando que venceu a morte tal COMO o anteviu ele próprio quando, como Cristo, disse à sua esposa Janet Mondlane que ´´se passados 10 anos após a minha morte, não mais se falar de mim, então a causa de que me tenho batido, terá sido em vão´´.
Discorridos hoje 45 anos após o seu desaparecimento físico, mais do que falarmos apenas dele, o veneramos e o exaltamos em todo o nosso País, no que é também uma prova inequívoca de que de facto ´´venceu a morte´´ tal como Jesus é venerado há mais de 2000 anos, e que foi o primeiro a proclamar a vitória sobre a morte, quando disse, nas vésperas da sua crucificação, que ´´eu venci a morte´´.
Posted at 15:57 in Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Opinião | Permalink | Comments (7) ShareThis
"Vida na Tanzânia e a formação da FRELIMO", Dr. José C. Massinga(Repetição)
Vida na Tanzânia e a formação da FRELIMO - Capítulo 9
Viajei com a senhora à Tanzânia, mas à chegada ela decidiu fazer o seu próprio caminho. Eu aprendi sobre os movimentos políticos da época na Tanzânia. Dirigi-me para onde se situava o grupo de moçambicanos na Tanzânia. Novamente me reuni com o Dr. Eduardo Mondlane que estava organizando jovens para lutar numa guerra de guerrilha em Moçambique. Ele tomou esta decisão após os portugueses não conseguiu reagir a seu PEDIDO que abandonar a escravidão e do apartheid e introduzir um sistema com vários participantes. Ele estava surpreso que eu era ainda retido na África. Ele me disse que pode haver ainda uma chance para mim, para continuar os meus estudos no exterior. Ele aconselhou-me para ir para a embaixada americana na Tanzânia, para obter informações sobre a validade da minha bolsa de estudos.
Eu estava muito perto de Dr. Mondlane e muitos questionaram por quê. Eu me lembro, que por CERCA de quatro dias em sucessão, passamos a noite toda a falar de política.
Estamos acostumados a falar sobre a luta CONTRA as colonialistas e sobre o que iria acontecer depois da guerra, uma vez que Moçambique se tornasse independente. Nós falamos sobre a importância da educação e ele prometeu-me que eu seria o primeiro primeiro-ministro preto depois que ele fosse eleito Presidente depois que tinha conquistado o Português. Para ele, não havia nenhum vai voltar.
Viajei com a senhora à Tanzânia, mas à chegada ela decidiu fazer o seu próprio caminho. Eu aprendi sobre os movimentos políticos da época na Tanzânia. Dirigi-me para onde se situava o grupo de moçambicanos na Tanzânia. Novamente me reuni com o Dr. Eduardo Mondlane que estava organizando jovens para lutar numa guerra de guerrilha em Moçambique. Ele tomou esta decisão após os portugueses não conseguiu reagir a seu PEDIDO que abandonar a escravidão e do apartheid e introduzir um sistema com vários participantes. Ele estava surpreso que eu era ainda retido na África. Ele me disse que pode haver ainda uma chance para mim, para continuar os meus estudos no exterior. Ele aconselhou-me para ir para a embaixada americana na Tanzânia, para obter informações sobre a validade da minha bolsa de estudos.
Eu estava muito perto de Dr. Mondlane e muitos questionaram por quê. Eu me lembro, que por CERCA de quatro dias em sucessão, passamos a noite toda a falar de política.
Estamos acostumados a falar sobre a luta CONTRA as colonialistas e sobre o que iria acontecer depois da guerra, uma vez que Moçambique se tornasse independente. Nós falamos sobre a importância da educação e ele prometeu-me que eu seria o primeiro primeiro-ministro preto depois que ele fosse eleito Presidente depois que tinha conquistado o Português. Para ele, não havia nenhum vai voltar.
Posted at 12:01 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (0) ShareThis
A MORTE DE EDUARDO MONDLANE em A GUERRA de Joaquim Furtado(video)
Retirado do episódio nº 13 da série A GUERRA da autoria do jornalista Joaquim Furtado, apresentada pela RTP, destacamos estes minutos sobre a morte de Eduardo Mondlane, a quem Moçambique dedica este ano de 2009.
Por demais importantes as declarações de Janet Mondlane. Porque nunca lhe apresentaram um qualquer relatório policial? Chissano, Jacinto Veloso e Sérgio Vieira falam dos relatórios. Conheciam-nos? O filho de Casimiro Monteiro afirma que este levou a bomba para Dar-es-Salam. Em que ficamos? Para já não falar do local onde a mesma vitimou Eduardo Mondlane, escondido durante cerca de 30 anos.
Vejam pois esta parte do episódio atrás referido e tirem as vossas conclusões.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Veja aqui o vídeo: http://www.macua1.org/guerrajf/mortemondlanertp13.html
Posted at 11:23 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Musica, vídeo, cinema |Permalink | Comments (0) ShareThis
Passa hoje mais um dia sobre a morte de Eduardo Mondlane
COMO nada tem aparecido de novo, MOÇAMBIQUE PARA TODOS aconselha a leitura do que tem apurado sobre as circunstâncias da sua morte em
Posted at 01:20 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (3) ShareThis
02/02/2014
MEMÓRIAS DE UM REBELDE, de António Disse Zengazenga(4)-Destaque do comentário de Jaime Khamba(Repetição)
Jaime Khamba disse... Pessoas em Moçambique que desejem conhecer a verdade deverão ler os livros escritos por ANTONIO Disse Zengazenga e Bernabé L. Ncomo e tambem "The HISTORY of the National Liberation Struggle in Mozambique (A História da Luta da Libertação Nacional em Moçambique)" por Jaime Khamba (agora revisto e a ser traduzido para o português) e o recente "DEATH of Eduardo Mondlane (Morte de Eduardo Mondlane)" fornecerão MAIS dados e desmascarão as mentiras escritas por moçambicanos e estrangeiros ao serviço da Frelimo e dos seus drigentes.
Verão como Mondlane descobriu que Marcelino estava a planear para derrubá-lo com o apoio do antigo Bloco soviético. Mondlane reabaixou de posto Marcelino dos Santos e deu a Simango os CARGOS do vice-presidente e de secretário dos assuntos externos. Em vez de expulsar Marcelino, ele entregou-lhe a pasta de agricultura* e enviou-o para uma região remota da Tanzania. Verão tambem como a Betty King e a Janet (Mondlane) trairam Eduardo Mondlane. Lerão sobre a morte da Josina Machel que foi envenenada e verão MAIS dados neste livro.
Posted at 22:17 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (0) ShareThis
09/08/2013
Confirmado: CIA apoiou Mondlane
Documento revela discussão com o Presidente John Kennedy para se iniciar apoio da CIA ao primeiro presidente da FRELIMO
Ouça aqui
Em 1963 o Presidente John Kennedy concordou com um PROGRAMA de apoio secreto através dos serviços de espionagem CIA ao primeiro presidente da Frelimo, Eduardo Mondlane.
A confirmação é dada na transcrição de uma conversa telefónica do presidente com o seu irmãoROBERT Kennedy que na altura era conselheiro presidencial para além de ocupar o cargo de procurado geral e que confirma também as tensões internas da administração americana sobre a posição a adoptar face aos movimentos de libertação africanos.
O presidente John Kennedy tinha instalado no seu gabinete um sistema de gravações de reuniões de questões sensíveis e de conversas telefónicas.
Um DOCUMENTO da biblioteca presidencial John Kennedy, obtido pela Voz da América, relata que a 8 de Maio de 1963 Robert Kennedy, lhe telefonou para o informar de uma conversa que tinha tido com Eduardo Mondlane.
O presidente John Kennedy tinha instalado no seu gabinete um sistema de gravações de reuniões de questões sensíveis e de conversas telefónicas.
Um DOCUMENTO da biblioteca presidencial John Kennedy, obtido pela Voz da América, relata que a 8 de Maio de 1963 Robert Kennedy, lhe telefonou para o informar de uma conversa que tinha tido com Eduardo Mondlane.
Posted at 18:04 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, África - SADC | Permalink| Comments (0) ShareThis
04/08/2013
FRELIMO - Um relatório sobre a fundação
Posted at 10:03 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (1) ShareThis
02/08/2013
Arquitecto da Unidade Nacional desprezado pelas autoridades na Zambézia
Uma placa de betão ostentando o retracto do rosto de Eduardo Mondlane caiu faz tempo na Praça da Independência em Quelimane.
É uma obra inaugurada em Abril do ano passado pelo Presidente da República, na mesma praça onde foi colocada a estátua do Presidente Samora Machel.
A imagem moribunda do Arquitecto da Unidade Nacional, Primeiro Presidente da Frelimo – Frente de Libertação Nacional, está exposta num lugar bem visível, por onde quase todos os dias passam os dirigentes da província e da cidade.
O local dista a menos de 100 metros da sala de sessões do governo provincial.
Pelo tempo que já passa, MAIS de seis meses, e a acessibilidade a todas entidades sobretudo públicas e po líticas, tudo indica que reina uma manifestação de ignorância, desprezo, falta de interesse, consideração e respeito à figura de Eduardo Mondlane por par te de quem de direito.
O local até está a ser transformado numa lixeira, tendo sido colocado bem ao lado um contentor de lixo.
O cenário remete a um sentimento de indignação às pessoas que diariamente tem de conviver com aquela situação.
O AUTARCA – 02.08.2013
NOTA:
Será preságio?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Poderá também gostar de:
Posted at 18:32 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (0) ShareThis
02/06/2013
MEMÓRIAS DE UM REBELDE, de António Disse Zengazenga(4)-Destaque do comentário de Jaime Khamba
Jaime Khamba disse... Pessoas em Moçambique que desejem conhecer a verdade deverão ler os livros escritos por Antonio Disse Zengazenga e Bernabé L. Ncomo e tambem "The HISTORY of the National Liberation Struggle in Mozambique (A História da Luta da Libertação Nacional em Moçambique)" por Jaime Khamba (agora revisto e a ser traduzido para o português) e o recente "Death of Eduardo Mondlane (Morte de Eduardo Mondlane)" fornecerão mais dados e desmascarão as mentiras escritas por moçambicanos e estrangeiros ao serviço da Frelimo e dos seus drigentes.
Verão COMO Mondlane descobriu que Marcelino estava a planear para derrubá-lo com o apoio do antigo Bloco soviético. Mondlane reabaixou de posto Marcelino dos Santos e deu a Simango os cargos do vice-presidente e de secretário dos assuntos externos. Em vez de expulsar Marcelino, ele entregou-lhe a pasta de agricultura* e enviou-o para uma região remota da Tanzania. Verão tambem como a Betty KING e a Janet (Mondlane) trairam Eduardo Mondlane. Lerão sobre a morte da Josina Machel que foi envenenada e verão MAIS dados neste livro.
O livro History of the National Struggle mostrará tambem como os moçambicanos impediram que os arabes islamisassem Moçambique por completo e retratará da historia dos Makombes e incluirá os papeis jogados por Gwambe e Simango. 1 de Junho de 2013, Estados Unidos da America.
Posted at 10:24 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (0) ShareThis
07/05/2013
Segundo Congresso da Frelimo
Feliciano Gundana é um dos raros homens em vida, que esteve em todos os momentos dos 50 anos da Frelimo. Participou em todos os congressos da Frelimo, tanto como movimento como como partido. É, portanto, um dos legítimos “pais fundadores” da nossa Independência Nacional.
Em 1962, Feliciano Gundana chega a Tanzania e filia-se à União Nacional Democrática de Moçambique (UDENAMO). COMO chega à Frelimo?
A Frelimo é o resultado dos três movimentos que existiam na época, nomeadamente, UDENAMO, MANU e UNAMI. Portanto, a Frelimo é uma fusão destes três movimentos que existiam. Aqueles que chegaram antes da Frelimo, naturalmente, pertenciam aos outros movimentos de libertação ou a nenhum movimento.
Como é que foi estabelecido o contacto entre estes três movimentos para a constituição da Frelimo?
O contacto foi estabelecido pelos membros e pelos dirigentes, porque quando a UDENAMO sai da Rodésia do Sul para Tanganhica, a maior parte dos membros queria que o movimento se organizasse melhor. Militantes foram enviados para Gana, para formação ideológica, no tempo de Kwame Nkrumah. Entretanto, esses militantes, MAIS tarde, não se deram bem com a direcção da UDENAMO, regressaram para Tanganhica. Por isso mesmo, divididos como estávamos, a existência de muitos movimentos enfraquecia a libertação do país. A preocupação era procurar todas as formas para unir os moçambicanos, e alguns tiveram contactos com o Dr. Eduardo Mondlane, quando estava ainda nos Estados Unidos da América. Primeiro, ele veio a Moçambique com a família (esposa e filhos).
Posted at 17:10 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Uria Simango |Permalink | Comments (3) ShareThis
02/04/2013
MEMÓRIAS DE UM REBELDE - Uma vida pela Independência e Democracia em Moçambique pelo Dr. António Disse Zengazenga já à venda
Editado pela CreateSpace(Amazon), tanto em livro como e-book, já pode ser adquirido através do link:
PREFÁCIO (Excerto)
Entretanto, aqui nos deixa as suas MEMÓRIAS, um livro autobiográfico que também nos dá conta de aspectos históricos da VIDA da Frelimo, descrições vividas pelo narrador, oferecendo-nos episódios autênticos que, para muitos de nós, constituem revelações de análise e estudo.
Serão MEMÓRIAS polémicas? Talvez sim, talvez não! Tudo dependerá da óptica de cada leitor e da reacção de protagonistas vivos dos factos narrados.
O importante é o testemunho VIVO de um Moçambicano que viveu de perto e acompanhou o processo da nossa INDEPENDÊNCIA POLÍTICA.
Estas MEMÓRIAS valem como documento histórico da HISTÓRIA do nosso País.
Entretanto, aqui nos deixa as suas MEMÓRIAS, um livro autobiográfico que também nos dá conta de aspectos históricos da VIDA da Frelimo, descrições vividas pelo narrador, oferecendo-nos episódios autênticos que, para muitos de nós, constituem revelações de análise e estudo.
Serão MEMÓRIAS polémicas? Talvez sim, talvez não! Tudo dependerá da óptica de cada leitor e da reacção de protagonistas vivos dos factos narrados.
O importante é o testemunho VIVO de um Moçambicano que viveu de perto e acompanhou o processo da nossa INDEPENDÊNCIA POLÍTICA.
Estas MEMÓRIAS valem como documento histórico da HISTÓRIA do nosso País.
Máximo Dias
NOTA:
Não é só História de Moçambique. É também História de PORTUGAL.
31/03/2013
O Dr. António Disse Zengazenga responde ao MOÇAMBIQUE PARA TODOS
Estando para muito breve a venda da obra do Dr. António Disse Zengazenga MEMÓRIAS DE UM REBELDE – Uma vida pela Independência e Democracia em Moçambique, MPT endereçou-lhe as perguntas abaixo, cujas respostas desde já agradecemos:
MPT - Um livro de memórias COMO o seu irá ser mais um contributo para se poder interpretar de uma outra forma a história da luta pela independência. Em «Memórias de um Rebelde» temos COMO figura PRINCIPAL António Disse Zengazenga, um seminarista, que tal como outros estudantes católicos, juntou-se à Frelimo. A maioria não ficou por lá, na Frelimo. Como explica esse fenómeno, isto é, o facto da grande maioria dos estudantes oriundos de instituições católicas não ter permanecido na Frelimo?
Um livro como o meu pode ser um contributo para se interpretar de uma outra forma a história da luta pela independência, se os factos aí citados estiverem de acordo com algumas consequências ou conclusões, cujos princípios estão errados a fim de conduzir o Povo à escuridão, a mistérios. Pode servir de correctura e esclarecimento, de alguns factos.
Os responsáveis da falsificação nunca cederão.
Apenas com a mudança do regime é que um novo governo poderá nomear uma comissão de historiadores, que tenham lido os muitos livros escritos naquela época e na actualidade, relacionados aos mesmos acontecimentos para corrigir toda a História.
11/03/2013
ASSASSINATOS DA FRELIMO (Esclarecimento à Wikipédia)
Hoje, por curiosidade, fui à Wikipédia, a fim consultar algumas biografias e a minha curiosidade levou-me às biografias de Eduardo Mondlane, Filipe Magaia e Josina Machel. Verifiquei que as circunstâncias das suas mortes coincidem, em quase tudo, com as versões da Frelimo e que em nada correspondem à realidade.
As informações que possuo e que têm sido objecto de Posts no meu BLOG são-me fornecidas por fontes fidedignas e provenientes de figuras da Frelimo que, como é óbvio, não querem ser identificadas.
Quanto às mortes dos dirigentes da Frelimo a que acima me refiro, tenho a esclarecer o seguinte:
Assassinado em 1969, na residencial de Betty KING, sua amante, em Oyster Bay pela ala marxista-leninista-maoista, liderada pelo Samora Machel, que, depois de assumir o comando da guerrilha da Frelimo, pretendia o seu poder total, apoiado, entre outros, por Joaquim Chissano e Armando Guebuza o que, de facto, veio a acontecer no II Congresso da Frelimo.
Posted at 17:04 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (41) ShareThis
02/02/2013
Passa hoje mais um dia sobre a morte de Eduardo Mondlane
Como nada tem aparecido de novo, MOÇAMBIQUE PARA TODOS aconselha a leitura do que tem apurado sobre as circunstâncias da sua morte em
Posted at 23:51 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (0) ShareThis
23/10/2012
Um perfil de Eduardo Chivambo Mondlane: Desmistificação ou Mera Reflexão Sobre as Suas Interacções nos EUA [1]
Maputo, Quarta-Feira, 24 de Outubro de 2012:: Notícias
Importa-me realçar a distinção entre lembrar Mondlane como mito político - herói de coragem e integridade indisputável - e lembrar Mondlane como homem normal, cujo papel na luta CONTRA o colonialismo Português dependeu em grande parte do encorajamento de outros seres humanos com enormes capacidades analíticas dos efeitos do colonialismo.
Numa entrevista (Manghezi, 1999), Janet Rae JOHNSON, viúva de Eduardo Mondlane, confessa que a imagem de Mondlane foi invocada, muitas vezes, pelo Governo de Moçambique independente como símbolo de conveniência. Johnson, revela que “houve outras ocasiões em que se devia projectar a unidade do país e, nessas ocasiões, iam buscar o Mondlane à arrecadação e limpavam-lhe o pó.”
Posted at 22:35 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Opinião | Permalink |Comments (0) ShareThis
26/08/2012
Graça Machel sobre a“Morte de Samora Machel”(video)(2)
Traduçao portuguesa, por Francisco Moisés, do comentario em inglês de Jaime Mauricio Khamba.
"A morte de Samora Machel foi planeada por alguns altos dirigentes da Frelimo em em Maputo, e nao somente pelo chamado regime do apartheid. Os conspiradores ainda estao em Maputo e sabem do que fizeram. Graça Machel parece ter uma ideia sobre quem matou o seu marido como Janet Mondlane parece tambem saber quem matou o seu marido.
Quanto a questao do Rev. Simango ser declarado uma persona non grata e expulso da Tanzania, a razao dos tanzanianos nao foi somente por causa do seu documento "GLOOMY SITUATION IN FRELIMO" (Nota do tradutor: isto foi o que os jornais de Nairobi no Quénia disseram e eu li visto que ja vivia em Nairobi a partir do mes de Agosto de 1969 e Simango explodiu com o seu documento de denuncias em Octubro de 1969). A expulsao do Simango da Tanzania foi causada pelo comportamento inconsistente do proprio Simango. Depois do jornal "Nationalist" ter denunciado os lideres da Frelimo por estarem a beijar as suas esposas como se estivessem em Nova Iorque, (presidente) Nyerere e (vice-presidente) Kawawa convocaram o Gwenjere para uma reuniao privada e Gwenjere recommendou que Simango com a sua experienica devia estar na reuniao. Mais tarde, Simango revelou certas das conversas tidas como os tanzanianos aos AMIGOS de Mondlane e assim os lideres tanzanianos viram a sua confiança nele traida. Sobre o que Simango revelou ao lado do Mondlane, isto vira contido no meu livro "ALGUNS ACONTECIMENTOS QUE CAUSARAM A MORTE DO MONDLANE."
(Comentario do tradutor): Fui eu proprio a revelar pela primeira vez aos leitores neste jornal que Simango tinha sido corrido da Tanzania na sequencia do seu documento "Gloomy Situation in Frelimo." Na verdade, para os tanzanianos, o que o Simango escreveu nao tinha nada de novo. Os tanzanianos ja tinham mais informaçoes sobre os crimes que o grupo Mondlane cometia na Frelimo e em Cabo Delgado como o seu campo de matanças(killing field)do que aquilo que Simano revelou no seu documento.
Graves acusaçoes contra a liderança da Frelimo chegavam ao gabinete do vice-presidente Rashid Kawawa de muitas fontes, e eram principalmente canalisadas pelo Padre Gwenjere a quem muitos militantes iam para denunciarem o que se passava na Frelimo.
Os tanzanianos nao se alegravam com jogos de traiçao que o Rev. Simango jogava. O Simango foi um dia chamado pelos tanzanianos para confirmar as acusaçoes que tinham sido canalisadas atraves do Gwenjere. Simango disse que as acusaçoes na tinham nada da verdade. Isto duma certa maneira desvalorisou o Gwenjere e fez com que o governo da Tanzania nao actuasse contra a liderança da Frelimo visto que o governo de Tanzania tinha dito que actuaria para acabar com as brincadeiras da liderança da Frelimo que punham em perigo a segurança da Tanzania (Boaventura Lemane, New Jersey, 2001, em conversa telefonica comigo).
Mais tarde, depois da morte de Mondlane, e vindo-se cercado pelos seus colegas do triunvirato, Samora Machel e Marcelino dos Santos, que planeavam dar cabo dele, Simango viu-se entao obrigado a ir ao governo tanzaniano para denunciar os malfeitos da liderança da Frelimo. As suas acusaçoes eram exactamente aquelas que Gwenjere tinha canalisado ao governo e que ele Simango tinha declarado ao mesmo governo como falsas. Os tanzanianos chatearam-se com ele e expulsaram-no da Tanzania e o governo de Nasser no Egipto acolheu-o e la viveu entre 1969 e 1974. Nao fugiu da Frelimo para o Egipto como o velho Mariano Matsinhe ja declarou alguma vez como lemos neste jornal (Boaventura Lemane, New Jersey, 2001).
Portanto, Jaime Khamba tem razao em dizer que a razao principal nao foi o documento. Eu concordo com ele. O documento so serviu de gatilho para os tanzanianos dispararem a arma da sua expulsao dele da Tanzania. A falta de caracter era o aspecto principal do Simango. Ele traiu a confiança dos tanzanianos, a confiança do Gwenjere por varias vezes e antes de tudo aquilo a confianca do Baraza la Wazee (o comité secreto dos Ancioes que estiveram muito contra a liderança de Mondlane e da sua camarilha).
Simango tambem serviu de ponta de lança do grupo de Mondlane para combater os estudantes do Instituto moçambicano. Sobre as suas provocaçoes aos estudantes, disto ja falei tendo por varias vezes neste jornal falado do dia em que os estudantes o bateram a ele e a Marcelino dos Santos.
11/07/2012
"ALGUNS ACONTECIMENTOS QUE RESULTARAM NA MORTE DE MONDLANE" por Jaime Khamba ( a publicar)
Pela sua importâcia histórica destaco este comentário colocado por Jaime Khamba:
"Sr Gil e compatriotas. Só para vos dar a saber que estive na escola em Moçambique e não pude continuar com a educação visto que fui enviado para fazer trabalho forçado (nota do tradutor: forçado pelos portugueses depois do jovem Khamba ter batido num comerciante indiano, depois o Khamba rumou para a Rodésia do Sul onde se encontrou com Uria Simango, Adelino Gwambe e outros e lá formaram a Udenamo).
Consta na minha ficha que ambas Betty King e a Janet com Marcelino dos Santos contribuíram para a morte do Mondlane (nota do tradutor: no dia quando Mondlane morreu, Betty King, Marcelino dos Santos e Joaquim Chissano foram detidos pela policia Tanzânia e disse um estudante que esteve em Dar depois de escapar a rede do governo tanzaniano que evacuou os estudantes do Instituto moçambicano para Rutamba que "naquela tarde, Betty King, Joaquim Chissano e Marcelino dos Santos foram detidos e batidos a valer pela policia tanzaniana".
Não posso nomear o individuo que se encontra algures num país africano). "Marcelino dos Santos planeava um golpe de estado contra Mondlane com a ajuda do bloco soviético. Quando Mondlane descobriu isto, abaixou Marcelino e deu-lhe a pasta agricultura e enviou-o para estar na província remota tanzaniana de Tanga. Mondlane deu a Uria Simango a posição de vice-presidente e do secretário dos negócios exteriores. Marcelino não podia mais ter contactos com os seus patrões do bloco oriental. Quanto a Janet e Betty King, Mondlane não satisfazia os seus desejos (ed: traduzi "double-cross" como "não satisfazia os seus desejos").
Se o Deus de Moçambique quiser, lerão um livro com o título de "ALGUNS ACONTECIMENTOS QUE RESULTARAM NA MORTE DE MONDLANE" por Jaime Khamba. O livro aparecerá em inglês e em português. Por exemplo, Samora não queria que os prisioneiros em Mitelela (fossem mortos), mas ele foi forçado por aquelas pessoas que tinham sido expulsas pelo governo tanzaniano da Tanzania para Argélia (nota: entre eles Sérgio Vieira, Jacinto Veloso, Fernando Ganhão, Hélder Martins e a sua esposa).
Tradução e comentários de Francisco Moisés
Posted at 23:17 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (6) ShareThis
17/06/2012
FRELIMO aproxima-se do jubileu com denúncias "à distorção" da sua história
A FRELIMO, partido no poder em Moçambique, assinalou esta semana os 50 anos da fundação com um simpósio marcado pela denúncia contra "o ataque e a distorção" da sua história.
Membros fundadores e quadros históricos do partido libertador moçambicano foram oradores no simpósio promovido na sexta-feira e sábado na cidade da Matola, a cerca de 10 quilómetros da capital moçambicana, marcando um dos pontos mais importantes do jubileu da organização, que se comemora no próximo dia 25.
Apesar de não terem participado no congresso da fundação, a 25 de junho de 1962 em Dar es Salaam, capital da Tanzânia, o atual presidente do partido e também chefe de Estado, Armando Guebuza, e o seu antecessor nos dois cargos, Joaquim Chissano, prenderam a atenção do simpósio pela virulência com que defenderam o partido contra "os que põem em causa a sua unidade e autenticidade".
Alguns académicos e analistas contestam a posição oficial da formação política no poder de que o partido completa 50 anos, sustentando que a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) só se declarou partido em 1977, durante o III Congresso, deixando aí de se designar apenas por Frente.
Posted at 11:52 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Política - Partidos |Permalink | Comments (0) ShareThis
02/03/2012
E. MONDLANE, FRELIMO et construction de centralité politique (francês)
L’organisation du FRELIMO est survenue dans un contexte de tensions et de scissions politiques, entraînées par des luttes factionnelles. Ce cadre s’apprête à l’illustration de la façon dont l’entrepreneur s’est livré au travail politique en faveur de la construction d’une communauté d’action. Interrogeant cette réalité sous cet angle, on ne peut que se proposer d’expliquer l’ensemble des ressources mises en œuvre pour l’engendrement de cette communauté. La reprise de ce défi se présente pertinente, semble-t-il, pour éclairer la logique de la mise en relation d’individus et de sous-collectifs sociaux aux intérêts et propriétés sociales distinctes mais interdépendants. On considère ce construit comme un espace d’échanges, même si ceux-ci ne se tiennent qu’à l’échange de biens symboliques, pour appréhender l’articulation des réseaux avec les stratégies de l’action sociale de ceux qui en sont les acteurs.
Veja em (com fotos pouco conhecidas de E. Mondlane) em
Posted at 18:19 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (0) ShareThis
01/03/2012
Três jovens alertaram a frelimo para o perigo de assassinato de Mondlane
A última viagem realizada por Eduardo Mondlane antes da sua morte teria sido para Sudão e Marrocos, onde participou em duas conferências e angariou fundos e bens materiais para a frente de libertação de Moçambique. Regressou a Dar-es-salaam num domingo e, na segunda-feira, morreu numa casa de praia pertencente a Bety King.
Últimos dias de Mondlane
Em entrevista exclusiva ao “O país”, o antigo combatente e funcionário dos escritórios da Frente de Libertação de Moçambique em Dar-es-salaam, Francisco Cabo, conta que, em finais de Janeiro de 1969, fez parte da delegação que acompanhou o presidente da Frelimo, Eduardo Mondlane, à Conferência Internacional sobre as Colónias Portuguesas em África, que teve lugar em Cartum, Sudão. O mesmo foi, outrossim, encarregue - juntamente com Miguel Marrupa - de preparar o discurso de Mondlane que seria apresentado na cimeira, que contava com participantes idos de quase todos os quadrantes do mundo. “Foi uma cimeira extraordinária do ponto de vista de divulgação da mensagem. O presidente Mondlane teve um discurso emocionante que cativou a plateia. Angariámos muitos apoios financeiros e materiais. Logo após a conferência, o presidente recebeu um convite no sentido de orientar uma palestra para os estudantes universitários, mas, devido à agenda preenchida, enviou-me ao local, onde fui falar da nossa luta pela independência nacional”, frisou o nosso entrevistado.
Posted at 12:23 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (1) ShareThis
27/02/2012
Frelimo sabia do risco que Mondlane corria em Dar-es-salaam
Novas revelações de Chissano sobre morte do líder da Frelimo.
Chissano defende, porém, que a morte de Mondlane não foi motivada por algum deslize de segurança, mas sim pela forma diferente como o “inimigo” agiu, usando a alegada bomba no envelope.
O antigo presidente da República e então chefe de segurança na Frente de Libertação de Moçambique, Joaquim Chissano, reconhece que a Frelimo tinha conhecimento do perigo que Eduardo Mondlane corria em Dar-es-Salaam, Tanzania.
Mesmo tendo sido alertada por três jovens moçambicanos sobre o perigo, a Frelimo fez ‘ouvidos de mercador’ e não retirou o então líder da Frelimo, Eduardo Mondlane, daquele país. “Realmente, esses jovens trouxeram essas informações sobre o perigo que o presidente Mondlane corria e nós tomámos as devidas medidas para tentar solucionar o problema”, explicou Joaquim Chissano.
Chissano defende, porém, que a morte deste líder não foi motivada por algum deslize de segurança, mas sim pela forma diferente como o “inimigo” agiu, usando a alegada bomba no envelope.
“A morte dele foi um deslize, digamos, do próprio presidente Mondlane, que gostava de andar sozinho, como ele gostava de conduzir. Mas não foi necessariamente o deslize que o matou, uma vez que o inimigo também usou uma estratégia diferente, e para a qual não estávamos preparados (usou um envelope com uma bomba no seu interior que acabou o matando), mas nós estávamos atentos a uma emboscada, um atentado ou coisa do género”, recordou Chissano.
O PAÍS – 27.02.2012
Posted at 12:03 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (1) ShareThis
13/02/2012
Jorge Rebelo - Duas entrevistas(video)
Posted at 20:13 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Musica, vídeo, cinema |Permalink | Comments (6) ShareThis
09/02/2012
As cartas de Eduardo Mondlane
Por FRANCISCO MUIANGA
Moçambique está a viver um momento interessante da sua história. Se, por um lado, vão sendo publicadas obras, através das quais os veteranos da Frente de Libertação de Moçambique dão testemunho, no seu modo de interpretação da luta armada e factos a respeito desse evento, por outro, o debate aquece, nem que seja para questionar se o cinquentenário é da FRELIMO ou da Frelimo? Janeth Mondlane, viúva de Eduardo Chivambo Mondlane, veio, numa entrevista à TV, com um facto interessante: ela vai publicar as cartas escritas por Mondlane. E aí, penso, há-de ser uma pena que esses escritos do Dzovo, se me permitem, nem todos em português e daí ser uma obra sua tradução, não cheguem às mãos dos interessados em lê-los antes de 25 de Junho de 2012.
Uma pena, por quê? À partida, considero que vão despertar interesses não só dos estudiosos, académicos, mas eventualmente de muita gente, incluindo curiosos.
Sem querer, talvez, Janeth aguçou a curiosidade, que creio ser de muitos, ao advertir que omitirá aspectos delicados do que Mondlane escreveu (delicado é minha interpretação), a respeito de pessoas ainda vivas.
Uma pena, por quê? À partida, considero que vão despertar interesses não só dos estudiosos, académicos, mas eventualmente de muita gente, incluindo curiosos.
Sem querer, talvez, Janeth aguçou a curiosidade, que creio ser de muitos, ao advertir que omitirá aspectos delicados do que Mondlane escreveu (delicado é minha interpretação), a respeito de pessoas ainda vivas.
Posted at 23:00 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (4) ShareThis
03/02/2012
Quem são os heróis moçambicanos?
A data que recorda os nomes que lutaram para independência de Moçambique está associada ao momento da morte do fundador da FRELIMO e a um dos grandes nomes nacionalistas de Moçambique: Eduardo Mondlane. Desta forma, celebra-se hoje o 42º aniversário da morte do líder político.
Quando se fala da luta que os moçambicanos travaram para alcançar a sua independência, é inevitável não falar da Guerra colonial e dos nomes que a ela estão ligados. Marcelino dos Santos, Samora Machel, Eduardo Mondlane.
Marcelino dos Santos nasceu no Lumbo em 1929 e actualmente é um político e poeta moçambicano. Foi membro fundador da Frente de Libertação de Moçambique, onde chegou a vice-presidente. Depois da independência de Moçambique, Marcelino dos Santos foi o primeiro Ministro da Planificação e Desenvolvimento, cargo que deixou em 1977 com a constituição do primeiro parlamento do país (nessa altura designado “Assembleia Popular”), do qual foi presidente até à realização das primeiras eleições multipartidárias, em 1994. Com os pseudónimos Kalungano e Lilinho Micaia tem poemas seus publicados no Brado Africano e em duas antologias publicadas pela Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa. Com o seu nome oficial, tem um único livro publicado pela Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1987, intitulado “Canto do Amor Natural".
Marcelino dos Santos nasceu no Lumbo em 1929 e actualmente é um político e poeta moçambicano. Foi membro fundador da Frente de Libertação de Moçambique, onde chegou a vice-presidente. Depois da independência de Moçambique, Marcelino dos Santos foi o primeiro Ministro da Planificação e Desenvolvimento, cargo que deixou em 1977 com a constituição do primeiro parlamento do país (nessa altura designado “Assembleia Popular”), do qual foi presidente até à realização das primeiras eleições multipartidárias, em 1994. Com os pseudónimos Kalungano e Lilinho Micaia tem poemas seus publicados no Brado Africano e em duas antologias publicadas pela Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa. Com o seu nome oficial, tem um único livro publicado pela Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1987, intitulado “Canto do Amor Natural".
Posted at 11:01 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (5) ShareThis
02/02/2012
O assassinato de Eduardo Mondlane em 03 de Fevereiro de 1969
Posted at 23:50 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (0) ShareThis
Renamo continua questionar real significado da data
Festividades de 3 de Fevereiro
- Por isso , vai pautar pela ausência em todas as reuniões comemorativas do Dia dos Heróis Moçambicanos
Considerando haver falta de uma debate franco, sincero e transparente sobre as datas comemorativas e históricas do país, o maior partido da oposição, a Renamo, mais uma vez, não vai participar nas festividades do 3 de Fevereiro, dia dos heróis nacionais, que se assinala esta sexta-feira.
Num breve contacto telefónico com este diário, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, afiançou que o seu partido não vai comemorar o dia dos heróis nacionais, sob alegação de não haver consenso sobre o real significado da data.
É que, conforme disse, a Frelimo, continua a partidarizar a data.
Posted at 16:19 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Política - Partidos |Permalink | Comments (1) ShareThis
18/01/2012
Confronto em África - Washington e a Queda do Império Colonial Português, de Witney W. Schneidman
Posted at 11:54 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Portugal | Permalink |Comments (0) ShareThis
05/01/2012
Jorge Jardim escreve a Gwengere (1975)
Posted at 22:46 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (6) ShareThis
13/10/2011
Aspectos mal contados da História Moçambicana
Por quê não são publicados os relatórios da Interpol e da CID tanzaniana, sobre o caso para que todos nós estejamos sossegados?
Lawe Laweki
Quando em 1969 morreu o Dr. Eduardo Mondlane, referência máxima da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e que estivera à frente dos destinos do movimento durante 7 anos, os militantes viveram um elevado sentimento de orfandade, tendo em conta que, no pico da revolução moçambicana, o movimento sofreu uma viragem ideológica.
Após 30 anos de guerra (colonial e civil), estamos hoje a viver em paz, com a ideia de que somos todos irmãos, apesar de termos opiniões diferentes. Chegamos a uma altura em que é possível concentrarmo-nos no desenvolvimento do nosso país. No entanto, há pessoas que persistem em minar a paz, adoptando uma postura demagógica que visa castigar, embora por meio de palavras, a chamada “linha reaccionária”, e continuar a fazer sofrer as demais entidades étnicas moçambicanas.
Até há pessoas que procuram fazer valer o seu passado de luta de libertação nacional, um passado recheado de contradições e de manchas. Neste momento de democracia e de liberdade de expressão e de informação, temos um compromisso para com a reconciliação nacional. Assim, procuraremos contar a verdade e desmentir as inverdades que saem daqueles que insistem em condicionar a história de Moçambique.
Posted at 11:47 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (24) ShareThis
05/10/2011
A Outra Face dos Acontecimentos
Por Lawe Laweki*
O trabalho de distorção dos factos e de desinformação levado a cabo pela Frelimo e seus acólitos, faz com que a verdadeira face dos acontecimentos que tiveram lugar durante a luta de libertação nacional permaneça desconhecida. Ao longo dos anos, a história foi sempre divulgada e interpretada na versão daqueles que saíram vencedores, com o objectivo claro de esconder à juventude e às gerações vindouras a verdade do que se passou.
Em tempos recentes, uma sistemática deturpação dos acontecimentos veio de Sérgio Vieira no seu livro intitulado “Participei, por isso testemunho”. Na ocasião, tive a oportunidade de desmentir neste jornal as inverdades que Sérgio Vieira escreveu. Após ler a entrevista que a Sra. D. Janet Mondlane concedeu ao jornal “Savana” (edição de 16 de Setembro p.p.), mais uma vez tomo a iniciativa de historiar a génese e evolução dos acontecimentos durante a luta de libertação, deixando que o leitor melhor avalie aonde é que reside a verdade.
Escreveria um livro se procurasse desmentir todas as inverdades contidas na entrevista da Sra. D. Janet Mondlane. Hoje, limito-me apenas a pegar em duas frases onde ela é citada como tendo dito o seguinte: “Andávamos muito bem, até quando apareceram no nosso seio dois homens; o Padre Mateus Gwenjere e um outro padre belga (Poulé). Estes tinham a missão de criar distúrbios e destruir o trabalho social da FRELIMO”.
Nestas duas frases, três perguntas podem e devem ser feitas:
Posted at 23:29 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (11) ShareThis
21/06/2011
Mondlane foi barbaramente assassinado
Nascimento de Mondlane recordado em Niassa
– afirma Armando Guebuza
Passou ontem MAIS uma data de nascimento do primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) Eduardo Chivambo Mondlane, personalidade a quem a história oficial atribuiu o título de “fundador da FRELIMO e arquitecto da unidade nacional”.
Mondlane nasceu a 20 de Junho de 1920 e morreu a 03 de Fevereiro de 1969 na província de Gaza.
Se fosse vivo, Mondlane completaria ontem 91 anos de idade. A história oficial reza que Eduardo Mondlane morreu dentro do seu escritório, na sede da ex-Frente de Libertação de Moçambique – FRELIMO, (hoje Partido Frelimo), após ter recebido uma encomenda-bomba. Sucede, porém que essa história veio-se a provar não ser verdadeira pois de facto o primeiro presidente da frente de moçambicanos que lutou pela independência nacional morreu bem longe do local que reza a história oficial. Eduardo Mondlane, foi assassinado ao explodir uma bomba quando se encontrava na residencial de Bety King, secretária da esposa da vítima, Janet Mondlane (ausente, na altura, em digressão pela Holanda). A residencial onde, de facto, Mondlane foi assassinado fica a cerca de 15 quilómetros do edifício sede da FRELIMO onde a versão oficial conta que se deu a ocorrência. O edifício-sede da FRELIMO era na baixa de Dar es Salaam, capital da Tanzania, e a residencial onde se deu o crime é num luxuoso bairro na baía de Oyster Bay.
Posted at 09:30 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (3) ShareThis
02/02/2011
Nação exalta Samora
A CIDADE de Xai-Xai, em Gaza, acolhe hoje o lançamento oficial do programa comemorativo alusivo ao Ano Samora Machel. O acto, que coincide com a passagem do 3 de Fevereiro, Dia dos Heróis Moçambicanos, será orientado pelo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza e contará com a presença de destacadas figuras do Governo, segundo soube a nossa Reportagem.
Maputo, Quinta-Feira, 3 de Fevereiro de 2011:: Notícias
O programa de homenagem ao fundador do Estado moçambicano, Marechal Samora Moisés Machel começa com a chegada do Presidente da República, Armando Guebuza, a Incoluane, distrito de Bilene em Gaza, onde será recebido pela população.
Posted at 22:22 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Política - Partidos |Permalink | Comments (1) ShareThis
02/11/2010
Eis o "excelente" currículo de Mário Soares referente à descolonização de Angola
Autor: Lourenço Marques <fisga_40@sapo.pt>
Extractos do livro Angola, Anatomia de uma Tragédia, General Silva Cardoso, Oficina do Livro.
Pg.330/331
"A interpretação jurídica que o Dr. Almeida Santos deu a esta cláusula era que ela obrigava «à consulta directa e universal das populações das colónias, na salvaguarda dos seus interesses dentro de princípios democráticos». Durante algum tempo e em quase todas as suas intervenções públicas, Almeida Santos e a maioria dos novos políticos da época reiteravam este princípio como essencial na definição da política ultramarina dentro da nova ordem democrática que se pretendia não só instituir como consolidar. Ao povo soberano, através do voto, ser-lhes-ia dada a possibilidade de decidir do seu futuro, salvaguardando os seus interesses. Inclusivamente Mário Soares, numa entrevista que em meados de Junho deu ao «Século», afirmou: «Portugal teria o respeito mais absoluto pela vontade das populações livremente expressa, aceitando a independência como uma das opções possíveis do direito dos povos à autodeterminação.»
Não me admirava que a grande massa do povo português de todos os CONTINENTES aceitasse e compreendesse os princípios que iriam orientar a sua vida nos tempos que se avizinhavam. No entanto, pessoalmente, estava bastante céptico quanto à viabilidade prática da sua aplicação nos territórios ultramarinos. Reportando-me apenas a Angola, onde conhecia bastante bem a situação no terreno, não tinha quaisquer dúvidas sobre a impraticabilidade duma tal consulta, a curto ou médio prazo, visto uma guerra que ali se arrastara durante treze anos ainda não estar completamente debelada. Eu sabia, mas o pior e mais preocupante, era que os senhores do MFA, também o sabiam e nada fizeram para arranjar soluções alternativas sempre subordinadas aos interesses das gentes desses territórios. Algo parecia pouco claro em toda esta formulação de linhas de acção para resolver o problema da guerra que parecia ser um dos grandes objectivos do movimento do 25 de Abril. Foi com esta e outras bandeiras de liberdade, paz, democracia e progresso que mobilizaram e quase convenceram a grande massa do povo português. No entanto, a aceleração que imprimiram ao processo levaria à inevitável reacção e às dúvidas que se começaram a levantar quanto aos verdadeiros objectivos da revolução.
19/10/2010
Mondlane é arquitecto da Unidade Nacional
Por Hélder Martins
É com bastante agrado e satisfação que tenho vindo a reparar que tem aberto as páginas do jornal SAVANA a entrevistas, a artigos de opinião e a cartas de leitores de pessoas que dum modo ou doutro participaram na Luta de Libertação Nacional e que, por vezes, têm versões dos acontecimentos diferentes das que são mais frequentemente difundidas. Acho que os jornais servem para que pessoas de diferentes pontos de vista possam vir a exprimi-los e o SAVANA tem vindo a cumprir bem essa sua missão. Desde já o quero felicitar por isso, tanto mais que não são tantos os jornais que têm mostrado essa abertura. Claro que isto comporta riscos, pois que certas pessoas se podem aproveitar dessa abertura para apresentar versões dos acontecimentos marcadas pelo subjectivismo ou mesmo deturpadas. Mas esse é um risco menor, pois que quando há essa abertura, ela também permite que outros que têm versões diferentes dos mesmos acontecimentos, também escrevam e reponham a (sua) verdade. Cabe ao público julgar. É neste contexto que lhe estou a escrever.
Por isso, felicito vivamente essa linha editorial do SAVANA.
Felicito-o também por, nessa mesma ordem de ideias, no seu nº 354, de 20/10/2000, ter trazido a público um testemunho de Fanuel Guidion Mahlusa, que efectivamente é uma pessoa que participou na constituição da UDENAMO e no processo de fusão dos 3 partidos para darem origem à FRELIMO.
É com bastante agrado e satisfação que tenho vindo a reparar que tem aberto as páginas do jornal SAVANA a entrevistas, a artigos de opinião e a cartas de leitores de pessoas que dum modo ou doutro participaram na Luta de Libertação Nacional e que, por vezes, têm versões dos acontecimentos diferentes das que são mais frequentemente difundidas. Acho que os jornais servem para que pessoas de diferentes pontos de vista possam vir a exprimi-los e o SAVANA tem vindo a cumprir bem essa sua missão. Desde já o quero felicitar por isso, tanto mais que não são tantos os jornais que têm mostrado essa abertura. Claro que isto comporta riscos, pois que certas pessoas se podem aproveitar dessa abertura para apresentar versões dos acontecimentos marcadas pelo subjectivismo ou mesmo deturpadas. Mas esse é um risco menor, pois que quando há essa abertura, ela também permite que outros que têm versões diferentes dos mesmos acontecimentos, também escrevam e reponham a (sua) verdade. Cabe ao público julgar. É neste contexto que lhe estou a escrever.
Por isso, felicito vivamente essa linha editorial do SAVANA.
Felicito-o também por, nessa mesma ordem de ideias, no seu nº 354, de 20/10/2000, ter trazido a público um testemunho de Fanuel Guidion Mahlusa, que efectivamente é uma pessoa que participou na constituição da UDENAMO e no processo de fusão dos 3 partidos para darem origem à FRELIMO.
Posted at 23:08 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (6) ShareThis
14/09/2010
“Toda a verdade sobre Mondlane”, de Silvério Ronguane
ANSELMO TITOS
Longe das habituais polémicas, Silvério Ronguane lança em Maputo, nesta quarta-feira, 28, o seu livro-tese de doutoramento, que procura trazer “Toda a Verdade sobre Mondlane”.
Pelo título já se depreende que o autor nos sugere uma leitura liberal do pensamento político de Eduardo Chivambo Mondlane na América – onde estudou e trabalhou durante 15 anos – o seu pensamento político – visão governativa – e como combatente da luta de Libertação Nacional. Mas Ronguane recusa-se a discutir se esta obra é uma nova biografia de Mondlane que vem contrariar a versão oficial. “Eu não conheço essa versão oficial”, diz, justificando que tudo quanto sabe sobre a obra “Lutar por Moçambique” é que a mesma foi compilada por terceiros e depois feita bandeira oficial.
Posted at 15:45 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (1) ShareThis
09/07/2010
SOBRE A MORTE DE MONDLANE E A VISÃO DE JOSÉ DUARTE DE JESUS
Por: Barnabé Lucas Ncomo
Se do livro “Eduardo Mondlane – um homem a abater” se pode colher interessantes informações na matéria de ajuizamentos do enredo que vitimou Eduardo Mondlane naquela manhã de 3 de Fevereiro de 1969 em Dar-es-Salam, o mesmo não se pode dizer das declarações do seu AUTOR estampadas no SAVANA transacto. Na queda à eventual mordomia duma hospedagem VIP em Maputo o Presidente da Comissão de Desclassificação do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, e investigador sénior no Instituto do Oriente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas de PORTUGAL, ressona uma cantiga que criou vómitos em muitos moçambicanos por demais cansativa e enjoativa que é, pois passam agora exactamente 40 anos que essa cantiga serve de estandarte de sobrevivência moral de quem ocultou, embruteceu, matou, e teima em fazer da maioria dos cidadãos de Moçambique uns parvos.
Que Uria Simango tenha algum dia dito ao senhor Duarte de Jesus que era um maoista, duvidamos. Mas não duvidamos que o douto pesquisador tenha afirmado ao SAVANA que “Simango era um homem anti-branco”; que “nunca gostou que Mondlane metesse brancos na Frelimo” e que “Mondlane tinha tido grandes estudos, enquanto Simango dizia-se maoista sem sequer saber ao certo o que é isto”!
Não vemos nenhuma grande descoberta nisso, senão o ressonar duma malícia já conhecida!
Posted at 09:51 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (3) ShareThis
13/05/2010
AS MENTIRAS NO LIVRO DE SÉRGIO VIEIRA SOBRE O PADRE CHARLES POLLET DESMASCARADAS
Destaco:
O artigo em francês reproduzido aqui foi copiado do Google algures na INTERNET. Infelizmente, a fotografia do Pollet que estava a direita em cima da curta biografia não apareceu nesta reprodução. De acordo com a biografia, Sérgio Vieira, mentiu em grande no seu livro, "Participei, por isto testemunho." De acordo com Sérgio Vieira, Pollet ainda estaria a viver em Moçambique em 1969 quando a morte de Eduardo Mondlane se registou-se em Dar Es Salaam no dia 3 de Fevereiro de 1969. De acordo com ele e Joaquim Chissano com quem ele cozinhou a mentira, Pollet teria saído de Moçambique e entrou no Malawi onde foi dado a encomenda no consulado português ali que ele tomou para a Tanzânia onde a entregou a Samuel Dhlakama até que a encomenda chegou a Mondlane, e matou este ultimo. Sérgio Vieira quer nos dizer que Charles Pollet não desconfiou, e nem tentou saber, que tipo de encomenda ele levava. Extremamente estranha, indolente e imbecil esta estorieta de Sérgio Vieira. Ao inverso das invenções de Sérgio Vieira e Joaquim Chissano, a biografia afirma que -- como eu tambem ja tinha sublinhando contrariando a mentira de Sérgio Vieira -- Pollet saiu de Moçambique em 1967, depois foi a Rwanda antes de ir a Mbeya, na Tanzânia, em 1968. Lá tornou-se vigário de varias paroquias.
Posted at 11:05 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Opinião | Permalink | Comments (7) ShareThis
30/04/2010
A morte de Eduardo Mondlane - mais uma versão
Até
........
Até hoje existem várias versões sobre o assassinato do primeiro dirigente da Frelimo, podendo as fontes soviéticas dar um contributo para esclarecer a situação.
No artigo citado acima, o jornalista soviético Serguei Milin relata uma bem preparada operação conjunta dos serviços secretos portugueses, sul-africanos e rodesianos:
Não obstante a hora avançada, o general Kaúlza de Arriaga não tencionava terminar a reunião. O relatório do chefe do Departamento da Espionagem, António Rebelo, mostrava claramente que os grupos de sipaios, terroristas assassinos em cuja infiltração nas fileiras da Frelimo se apostava, não justificavam as esperanças. A tarefa continuava a ser a mesma: exterminar os quadros dirigentes da Frente. Mas, para isso, era necessário, antes de tudo, descobrir as bases centrais da Frelimo.
- Permita-me informar, senhor general — interrompeu Álvaro da Costa Moreira, chefe do Departamento de Coordenação de Informação. — O general Wandenberg (chefe da polícia e do Bureau de Segurança Nacional da Rodésia) prometeu ENVIAR, para nos ajudar, um dos seus homens mais experientes. O seu pseudónimo é «Nianga».
— «Nianga» significa «Feiticeiro»? Ele é negro? — Disso não se fala na informação, mas o general Wandenberg considera-o um seu agente precioso.
Este agente, segundo o jornalista soviético, era Hans J. Lombard, sul-africano que se fazia passar por «escritor, jornalista, fotógrafo» e que organiza a operação de liquidação de Eduardo Mondlane. Lombard encarrega um tal Filipe Gomes de fazer chegar às mãos do dirigente moçambicano uma encomenda armadilhada.
Serguei Milin escreve:
Posted at 19:58 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (2) ShareThis
21/04/2010
“PARTICIPEI, POR ISSO TESMEMUNHO”
SOBRE UM ASSASSINATO NA MEMÓRIA DE SÉRGIO VIEIRA
Por Barnabé Lucas Ncomo
A tese defendida por Sérgio Vieira no livro, “Participei, por isso testemunho”, sobre a morte de Eduardo Mondlane (pp 257-259) não é nova. Havia sido publicada no jornal DOMINGO nº 1412 de 8/2/2009, e não condiz com os factos apurados pela Polícia de Investigação Criminal tanzaniana (CID). Na altura, havíamos demonstrado em extenso artigo no ZAMBEZE (19/2/09, pp.4,5) que Vieira manipulava os factos em torno dessa morte. Hoje, volvidos um ano e poucos meses voltamos ao assunto porque importa dissipar alguns equívocos, uma vez que Vieira insiste na sua ofensa a inteligência dos moçambicanos no geral.
Songea ou Mbeya?
Em face do que se demonstrou no ZAMBEZE acima citado em relação a inviabilidade da fronteira de Songea para acções de clandestinidade da FRELIMO (entre o Malawi e a Tanzania), comparativamente a de Mbeya, num descuido que caracteriza muita má-fé, o autor do “Participei, por isso testemunho” reformula agora o seu texto inicial e, no lugar de escrever que “Orlando Cristina pediu ao Padre Pollet, que ia para Songea, que levasse o embrulho para essa fronteira...” conforme fê-lo no jornal DOMINGO acima citado, afirma agora no livro que “Orlando Cristina pediu ao Padre Pollet, que ia a Tanzania, que levasse o embrulho para a fronteira...”. Só que o descuido levou-o a não dar conta que o sentido inicial do texto continua inalterado no livro, pois nele afirma-se que o embrulho contendo o livro-bomba teria sido entregue por Orlando Cristina ao padre Pollet no Consulado de Portugal no Malawi, e que este clérigo depois a entregou a Samuel Rodrigues Dhlakama que com ele se encontrou “na fronteira de Songea”!
O erro de Vieira terá sido o de efectuar o “copy and past” antes de concluir a fuga para trás.
Posted at 09:56 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Opinião | Permalink | Comments (6) ShareThis
29/03/2010
“Participei, por isso testemunho”, Sérgio Vieira, pág. 257,258 e 259( A morte de Eduardo Mondlane)(2)
Pela sua relevância destaco:
SÉRGIO VIEIRA MANIPULA FACTOS SOBRE MORTE DE MONDLANE
As recentes declarações dos históricos da Frelimo sobre as circunstâncias da morte do antropólogo Eduardo Mondlane a 3 de Fevereiro de 1969 em Dar-es-Salam, longe de trazerem novos dados susceptíveis de conduzir a ajuizamentos dos factos tal e qual se passaram, adensam ainda mais a já per si confusa história da Frente de Libertação de Moçambique. Mesmo que se tenha em conta que a capacidade de sustentar mentiras históricas num País repousa sempre no poder que os protagonistas dessas mentiras possuem de deter o “poder supremo” de mentir oficialmente, EXISTE hoje em Moçambique uma crescente tendência da história ser reescrita dada a aversão ao rigor histórico das mentiras que nos foram inculcados. E a ter que existir um culpado no desmoronar da supremacia da mentira oficial, esse culpado chamar-se-à sempre Frelimo e não outra coisa, pois, muito convencida, no seu materialismo dialéctico, a Frelimo achou que evolução das espécies na perspectiva darwiniana havia parado, a partir da altura em que ela própria se assumiu como poder em Moçambique. Existe um facto pouco explorado pelos pesquisadores da história recente de Moçambique, facto esse que repousa na natureza sociológica do movimento de libertação moçambicano.
Posted at 22:14 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (1) ShareThis
28/03/2010
“Participei, por isso testemunho”, Sérgio Vieira, pág. 257,258 e 259( A morte de Eduardo Mondlane)
.........
Passaram-se mais de quarenta anos desde o dia em que uma bomba, preparada na Beira pelo sinistro inspector da PIDE, Casimiro Monteiro, assassinou Eduardo Chivambo Mondlane, Presidente da FRELIMO. Muito do que descrevo já o Presidente Chissano declarou na Assembleia da República, contudo, pareceu-me útil, no meu exercício de memória, pôr os pontos nos is, para ajudar o fim da especulação com boa ou má-fé. A essência dos dados, incluindo a origem da bomba, na época, a INTERPOL, a pedido do governo tanzaniano investigou e difundiu.
Não se tratou de um caso único, infelizmente, o assassinato de Mondlane pelos colonialistas. Os assassinatos de Mondlane e Amílcar Cabral respectivamente em 1969 e 1973, o ataque à República da Guiné em 1970 ocorreram durante o consulado de Marcelo Caetano. Dificilmente se pode aceitar que o Presidente do Conselho de Ministros ignorasse estas acções e não as houvesse caucionado antes, ou depois. Já em 1965 a PIDE assassinara em Espanha o general Humberto Delgado.
Casimiro Monteiro, de origem goesa, preparou na Beira um livro armadilhado com uma bomba, numa obra do marxista Plekhanov. Antigos colegas da PIDE de Casimiro Monteiro, incluindo Rosa Casaco, reconheceram esta acção. Rosa Casaco afirma ainda que este seu colega disparou, mortalmente, contra o general Delgado. Ignora-se quem instruiu Casimiro Monteiro para preparar a armadilha contra Mondlane, se um membro do governo central ou da colónia, se o comando das forças armadas em Moçambique, ou da PIDE, ou se tudo se reduziu a uma conjura LOCAL com Jardim e Cristina.
Posted at 22:40 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969, Portugal | Permalink | Comments (5) ShareThis
23/03/2010
Ainda a morte de Eduardo Mondlane
A FRELIMO usa e abusa da declaração de Casimiro Monteiro de ter sido o autor material da bomba que vitimou Eduardo Mondlane, para ilibar qualquer dos seus principais membros de associados ao evento.
Só que não transcrevem as de Óscar Cardoso.
Veja-se:
“Em relação à morte de Eduardo Mondlane, pode-se verificar num site moçambicano (//macua.blogs.com) que continuam a existir GRANDES polémicas sobre a intervenção de elementos da FRELIMO no atentado que o vitimou.
Foi lançado no mês passado, em Lisboa, o livro “Eduardo Mondlane -. Um Homem a Abater”, RESULTADO de uma tese de doutoramento do Dr. José Manuel de Jesus. Nele são repescadas as informações sobre ligações de uma rede de extrema-direita ao atentado, já indicadas no meu livro.
No entanto este professor julgo que não faz referência ao testemunho de Óscar Cardoso, ex-Inspector da DGS, que tanto a mim, nos “Equívocos e Realidades” como a Bruno de Oliveira Santos (“Histórias Secretas da PIDE/DGS”/2000), confirma como sendo o autor material da encomenda-armadilha, o Inspector Casimiro Monteiro, que já tinha morto o General Humberto Delgado. Este testemunho é de certo modo fidedigno, pois ambos trabalhavam para os sul-africanos e Óscar Cardoso foi das últimas pessoas a estar com Casimiro Monteiro antes de falecer.
Curiosamente este inspector, no livro de Oliveira Santos, afirma textualmente:
“(…) A carta armadilhada que provocou a morte de Eduardo Mondlane foi preparada pelo Casimiro Monteiro, que era de facto um GRANDE especialista em explosivos. Mas o Casimiro Monteiro não agiu sozinho; teve a colaboração do chefe de segurança de Mondlane, o Joaquim Chissano, ACTUAL Presidente de Moçambique. Portanto esse trabalho foi feito com a própria FRELIMO, que estava muito interessada em eliminar Mondlane.”
Manuel Amaro Bernardo inhttp://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2010/03/tert%C3%BAlia-fim-do-imp%C3%A9rio-olhares-militares3.html
Em que ficamos?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted at 21:01 in História, Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969 | Permalink | Comments (9) ShareThis
Sem comentários:
Enviar um comentário