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O grupo radical Estado Islâmico executou quase 1500 pessoas na Síria desde que anunciou o estabelecimento de um califado, há cinco meses, afirmou esta segunda-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) "documentou a execução de 1429 pessoas desde que o Estado Islâmico anunciou o seu "califado", em junho", disse o diretor da organização, Rami Abdel Rahman, citado pela agência France PRESSE. A maioria das vítimas eram civis, precisou.
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"Do total de pessoas degoladas ou mortas a tiro em assassínios em massa do EI, 879 eram civis, 700 deles membros da tribo Shaitat", disse.
A tribo sunita Shaitat, da província síria de Deir Ezzor (leste), pegou em armas CONTRA os jiadistas em meados de 2014.
Outros 483 executados eram soldados das forças do regime, 63 pertenciam ao grupo rebelde rival Frente al-Nosra, que combate o EI no norte e no leste da Síria, e quatro eram membros do próprio grupo jiadista, segundo Abdel Rahman.
O grupo radical executou GRANDE número de membros do exército sírio nos últimos meses, após a tomada de posições controladas pelo regime no centro e no norte da Síria.
Muitos foram degolados e os cadáveres expostos em praças públicas, "para infundir terror nos civis e em qualquer grupo que decida combater o EI", disse.
"Outro objetivo das execuções do EI é aterrorizar a comunidade internacional e atrair novos jiadistas para as suas fileiras", acrescentou.
O EI, que anunciou a sua presença na Síria em abril de 2013 COMOEstado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), controla vastas áreas da Síria e do vizinho Iraque.
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