Os RESULTADOS da recente visita do presidente estadunidense a Pequim suscitaram muitas questões aos observadores. BARACK OBAMA não retirou dessa visita nenhum benefício para o seu país, considera, nomeadamente, o jurista e político norte-americano Judson PHILIPS. O líder dos Estados Unidos, por exemplo, acordou com o presidente chinês Xi Jinping a redução recíproca da emissão de gases de efeito estufa. Nem todos entendem nos Estados Unidos para que precisam eles desse acordo, assim como de muitos outros que o presidente assinou, considera Philips. Ele refere que o líder norte-americano está constantemente assinando documentos desfavoráveis para o país.
O antigo secretário de Estado dos EUA HENRY Kissinger reconheceu o erro cometido pelo Ocidente na crise ucraniana em entrevista à revista alemã Der Spiegel. “A Crimeia é um caso especial. Se o Ocidente quer ser honesto, deve então reconhecer que errou. A Ucrânia sempre teve uma importância especial para a Rússia. Não ter percebido isso foi um erro fatal”, constata Kissinger. O diplomata avisou do perigo de uma nova Guerra Fria entre a Rússia e o Ocidente e criticou a iniciativa de Washington em introduzir um regime de sanções CONTRA a Rússia.
Poderíamos pensar: o que têm os interesses nacionais dos EUA que ver com o Afeganistão, o Irã, o Iraque, a Síria, a Líbia e também com a Ucrânia? Todos esses países estão situados noutros CONTINENTES. Mas Washington tem de se meter em tudo – em primeiro lugar, porque está convencido da sua excepcionalidade, considera o vice-diretor do Instituto dos EUA e do Canadá Pavel Zolotarev:
“O objetivo que eles se propuseram em meados dos anos de 1990 foi conservar a liderança mundial dos EUA pelo menos até 2015, partindo do princípio que a manutenção da estabilidade global só seria possível se eles desempenhassem o papel de polícia do mundo. Esse objetivo continua sendo hoje o PRINCIPAL na política externa dos EUA.”
Isso é referente ao seu objetivo global. Simultaneamente, em cada país em particular os EUA se colocam objetivos táticos, diz o diretor-geral do Conselho de Assuntos Internacionais da Rússia, Andrei Kortunov:
“Se falarmos da Ucrânia, me parece que aqui o objetivo principal dos EUA é demonstrar que são eles os líderes do mundo ocidental, que são precisamente os ESTADOS UNIDOS que assumem a responsabilidade na defesa das posições ocidentais na Europa. Mas também reforçar a OTAN e obrigar os membros europeus da Aliança a contribuir com mais verbas para a manutenção financeira da organização.”
Do ponto de VISTA das relações com a Rússia, se trata de um falhanço estrutural a longo prazo do diálogo e cooperação entre esta e os ESTADOS UNIDOS e do normal relacionamento da Rússia com a OTAN e a União Europeia. Ao praticar essa política ofensiva, os EUA criam problemas sistêmicos aos seus aliados e aos próprios Estados Unidos.
Robert Gates, ex-diretor da CIA, declarou recentemente: “A maior ameaça à segurança nacional dos EUA está localizada nas duas milhas quadradas onde a Casa Branca e o Capitólio se situam.”Esta é a reputação atual do presidente norte-americano e de sua EQUIPE no seu próprio país.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_11_22/A-reputacao-de-Obama-ou-como-a-Casa-Branca-ameaca-EUA-8648/
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