Este titulo nao é por acaso, surge na base de comparação de alguns episódios distintos, que directa ou indirectamente envolveram jovens moçambicanos.
A 1 e 2 de Setembro de 2010, os jovens em Maputo e Matola e um pouco Gaza e Inhambane sairam as ruas para manifestar contra o preco do pão. Uns morreram e outros viveram. O sangue dos que morreram, forçou o Governo a aprovar a cesta basica.
Em contrapartida, em cada ano eleitoral, vemos jovens das regiões centro e norte de Moçambique, arriscar suas vidas enfrentando balas verdadeiras e gas lacrimogenio, só para controlar o seu voto.
A esse respeito, lembro-me de um triste episódio nas autárquicas de 2013, em que um jovem morreu por cima de urna de voto na escola Primária de Icidua em Quelimane, vitima de uma bala supostamente perdida, só para impedir que os amigos do alheio trocassem as urnas e permitisse ao candidato adversário uma vitoria imerecida.
O sangue derramado por ele e outros jovens que pereceram naquele dia, conduziu o Manuel de Araujo ao poder, impedindo uma vitória de Henriques de Albuquerque, o seu adversário pelo Glorioso.
Um outro jovem na Munhava quando perguntado pela STV porque estava ali aqela hora (18h) mesmo depois d ter votado, ele respondeu de forma peremptoria qe nao confiava nos órgãos de administração eleitoral, por isso ele voltou para proteger o seu voto, caso contrário ficaria prejudicado durante 5 longos anos.
Aqi fica a pergunta. Enquanto os do sul enfrentam a FIR para garantir pao na mesa, os do centro e norte fazem-no para algo que não se come só para garantir a sua liberdade. Quem é mais mais patriota que quem?
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