MDM ACUSA AO GOVERNO E RENAMO DE FORJAREM ASSINATURA DE ACORDO POLÍTICO
Refira-se que o governo moçambicano e a Renamo assinaram a 24 de Agosto último, em Maputo, o documento final que garante a cessação das hostilidades militares que desde Março de 2012 decorriam no país, em particular na região centro, província de Sofala.
O documento foi rubricado pelo chefe da delegação do governo e Ministro da Agricultura, José Pacheco, e o seu homólogo da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, que é igualmente, deputado na Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano
Num breve contacto estabelecido esta terça-feira com a AIM, durante a campanha eleitoral, o secretário-geral do MDM, Luís Boavida, disse que ainda falta esclarecer a situação da tensão político-militar.
Não garantem a mim e nem a ninguém que vamos ter um cessar-fogo efectivo. O que parece é que estão a fazer um intervalo. Combinaram fazer um intervalo, não sei se é um intervalo maior ou intervalo menor, a espera do resultado das eleições, acusou Boavida.
Por conseguinte, Boavida afirmou que cada uma das partes (Renamo e Governo) vai guardar os seus homens em algum sítio a espera do resultado do escrutínio do dia 15 de Outubro próximo, para o retomo duma nova cena de guerra.
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O “refresco”
joaodesousa47@gmail.com
Já foi há muito instituído no país o “refresco”. Felizmente que nós ficamos pelo chamado “soft drink”. Os que andam com uma sede danada ainda não se atreveram a pedir bebidas sofisticadas e caras. Poderiam optar pelo Chivas Regal (18 anos), pelo vinho da Borgonha (11.200 euros por garrafa), pelos licores dos mais variados, começando naturalmente pelo Alizé Gold Passion, uma mistura refrescante de maracujá natural com o mais fino cognac francês, e acabando na bem mais barata “Amarula”, esse licor de origem africana preparado com creme de leite e sumo do fruto conhecida por “marula” e comercialmente designada de “spirit of Africa”.
Podíamos ser assediados no nosso dia-a-dia com toda esta gama de pedidos de bebidas, qual dela a mais cara, apetecível, famosa e sofisticada. Mas não. Os homens e as senhoras do “refresco” que pululam por tudo quanto é sítio são pessoas modestas. Nada de coisas caras, para não assustar o cliente. Coisas baratas, que se encontram à mão de semear.
Membros da Frelimo invadem showmício da Renamo mas a Polícia não faz qualquer detenção
Apesar de, no cômputo geral, a campanha eleitoral estar a ser caracterizada por alguma acalmia e conduta cívica adequada em todo o país, casos esporádicos e isolados de tumultos, agressões e outro tipo de violência entre os “caçadores de votos”, estão a ser registados em alguns pontos do país. Por exemplo, logo no segundo dia da campanha eleitoral, esta segunda-feira, uma brigada de campanha eleitoral da Frelimo, maioritariamente composta por jovens, decidiu invadir o local que acolhia um pequeno showmício da Renamo, no distrito de Mabote, província de Inhambane. A brigada da Frelimo era composta por pouco mais de 50 pessoas.
No local, os jovens da Frelimo pura e simplesmente decidiram rasgar e vandalizar os cartazes da Renamo e outros materiais de campanha, alegadamente porque “o território não era para a oposição”.
Este acontecimento foi-nos confirmado, na manhã desta terça-feira, pelo porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique, Pedro Cossa, que esclareceu que a missão da Polícia foi intervir para evitar danos maiores e estabelecer ordem no local.
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Governo cede 30 mil hectares de terra a agricultores portugueses em Lalaua e Ribaué
O facto foi confirmado ao @Verdade por Daniel Pedrosa Lopes, administrador da INDIVEST (com sede em Lisboa) que destacou os enormes desafios daquele grupo empresarial com vista a contribuir na redução da dependência externa no que tange à aquisição de rações para a produção aviária em Moçambique. “O caminho faz-se caminhando. Nós vamos trabalhar, por forma a ajudar o país a reduzir as importações de ração para os animais”, garantiu a nossa fonte.
Segundo Pedroso Daniel, estima-se que cerca de 70 porcento da ração fornecida aos produtores nacionais de frangos provêm do mercado externo e apenas 30 porcento é que se produz localmente, o que faz com que a procura daquele produto seja ainda maior, sobretudo, nas províncias nortenhas de Nampula, Niassa e Cabo Delgado.
Outros Partidos Políticos entram na Campanha Eleitoral
Leia em Download CIP_Eleições_Nacionais_38-3deSetembro
“Confiar é bom, mas desconfiar é melhor”
Não vá alguém aproveitar-se da euforia do momentoA implementação de uma solução político-militar que se assemelhe àque foi adoptada em Angola, em que a eliminação de Joanas Malheiro Savimbi forçou a um acordo de paz ou fim de hostilidades, com o chefe do executivo de Luanda no poder, não pode ser ignorada em Moçambique.
Por realismo e responsabilidade, por coerência, os líderes até aqui beligerantes devem encontrar-se e dar sinais inequívocos de que a guerra é coisa do passado.
Mas não tenhamos ilusões sobre determinados aspectos. Se, de um lado, temos um PR que ganhou fama de arrogante e prepotente, do outro lado temos um líder da Renamo que se pode vangloriar de ter vencido cercos e tentativas de captura ou assassinato.
O cenário real de derrotas ou quase nenhuma vitória para apresentar ao comandante-chefe é deveras perigoso, do ponto de vista de potencial de aventuras de última hora. Algum militar ou policial especialmente treinado como ”sniper” pode tentar eliminar o líder da Renamo com uma bala certeira de última hora. Equacionar tal cenário deve estar presente e constituir preocupação do executivo de Maputo e de toda a liderança da Renamo.
Membros da Renamo rejeitam candidatura do filho de Fernando Mazanga para deputado da Assembleia da República
Os protestos prendem-se com o facto de vários veteranos da Renamo terem sido colocados em lugares não elegíveis. Segundo dizem alguns membros, “existem para-quedistas nas listas da Renamo para a Assembleia”. Houve um clima de tensão na sala do encontro, com os membros a exigirem a retirada de Mazanga da sala. Os membros chegaram a dizer que, se o candidato não se retirasse, eles próprios haveriam de retirá-lo de forma compulsiva, o que não foi necessário, pois o jovem aspirante a deputado abandonou o encontro.
Os membros da Renamo falam também de um tal de Ubisse, tido igualmente como familiar de Mazanga. Ubisse ocupa a terceira posição na lista de Cabo Delgado para a AR.
CANALMOZ – 03.09.2014
02/09/2014
Crime agita no “Luís Cabral”
Ouvidos pela nossa Reportagem, alguns moradores disseram que vivem momentos de terror devido ao recrudescimento da criminalidade naquela zona.
Segundo soubemos as principais vítimas são alunos do curso nocturno, mulheres e trabalhadores que ao regressar dos seus afazeres são interpelados, com alguma frequência, pelos malfeitores que os despojam dos seus bens.
Revelaram-nos que existem zonas aparentemente de exclusão onde a circulação no período nocturno é literalmente proibida. A situação é gritante nos quarteirões 35, 36 e 37 onde a partir das 20.00 horas já não se pode circular, sob risco de assalto.
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FLORESTAS EM CABO DELGADO: Os meandros da exploração ilícita
Ramalho Manuel, director dos serviços de Actividades Económicas, em Montepuez, disse a este matutino que na campanha anterior houve, no seu território, a apreensão de quatro camiões transportando madeira ilegal, equivalente a 20 metros cúbicos de pau-preto, para o que houve aplicação de multa no valor de 530.000,00 MT, cada.
“Tratava-se de cidadãos sem licença, pelo que a madeira terá que ser vendida em hasta pública, um processo que é dirigido, em última instância, pelas Finanças” disse o nosso interlocutor, a 12 de Julho passado, em entrevista feita numa altura em que ia iniciar uma viagem ao posto administrativo de Mirate, na companhia do seu administrador distrital, Arcanjo Cassia.
Entretanto, ainda em Montepuez, outras fontes asseguraram à nossa Reportagem que a exploração furtiva da floresta está a ser sustentada por uma espécie de ciclo vicioso alimentado por empresas de cidadãos estrangeiros, muito particularmente asiáticos, que utilizando os nacionais tudo fazem ao arrepio da lei, seguros de que quando o produto for apreendido serão os mesmos a comprar, já em hasta pública.
ELEIÇÕES 2014/ MDM AFIRMA QUE TRAZ OUTRO ESTILO DE GOVERNAÇÃO
Hoje, terceiro dia da campanha para as eleições gerais de 15 de Outubro próximo, o MDM saiu a rua na capital para fazer campanha porta à porta, um estilo de caça ao voto que este partido liderado por Daviz Simango decidiu adoptar desde as eleições de 2008, a primeira vez que participou num processo político em Moçambique.
Num breve contacto com a AIM, o secretário-geral do MDM, Luís Boavida, explicou que esta estratégia tem estado a surtir efeitos, pois as pessoas estão cada vez mais ávidas por uma mudança de governação que beneficie a todos os cidadãos moçambicanos, independentemente da sua filiação partidária ou origem.
A resposta é muito positiva. As pessoas estão sensibilizadas. Hoje estou a começar o trabalho na cidade de Maputo, mas fiquei surpreendido pela forma como as pessoas estão à espera de mudanças em Moçambique, disse Boavida.
GOVERNO CONVIDA OBSERVADORES MILITARES INTERNACIONAIS
Falando durante uma conferência de imprensa havida no fim 76ª ronda do diálogo político, o chefe adjunto da delegação do governo e ministro dos transportes e comunicação, Gabriel Muthisse, disse que temos a expectativas que dentro em breve eles possam estar no nosso país para monitorar este processo de estabilização do nosso país.
O convite já foi feito. Estamos em articulação com eles para ver as datas da chegada e logística e todas essas questões que vão facilitar o trabalho quando eles chegarem, explicou.
Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo e deputado na bancada da Renamo, Saimone Macuiana, afirma que o líder do partido Afonso Dhlakama decidiu vir a Maputo porque ele coloca os interesses do povo acima de tudo.
O nosso povo é importante. É por isso que ele virá a Maputo.
Posted at 22:55 in Defesa, Eleições 2014 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (2) ShareThis
Dlhakama realiza comício em Chimoio antes de viajar quinta-feira para Maputo
"O presidente (Afonso) Dlhakama, vai poder saudar pessoalmente a população e avançar num breve comício as linhas mestres da Renamo para estas eleições", precisou Sofrimento Matequenha, delegado político da Renamo em Manica.
Afonso Dhlakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, está em lugar desconhecido há cerca de um ano, desde que foi desalojado pelo exército do seu acampamento em Sadjundjira (Gorongosa), sendo o único candidato às presidências de 15 de outubro que ainda não apareceu publicamente na campanha eleitoral, que hoje entrou no terceiro dia.
LUSA – 02.09.2014
Eleições Gerais 2014 - CHIMOIO
Esta tarde prenderam o Delegado do Bairro Piloto por ter uma bandeira içada em sua casa. Esta na terceira esquadra, no Bairro 25 de Ju no. Quando o MDM estava a fazer a oração final após a campanha vieram prevaricadores da FRELIMO. A polícia não intervém. Pelos vistos é uma ação combinada para intimidar a oposição. joao
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