da Malaysia Airlines: aeronave fuzilada
Atualmente, na opinião de peritos, existem apenas duas versões prováveis da catástrofe do avião. Segundo a primeira, a aeronave teria sido destruída por um míssil do sistema Buk-M1. Mas, se um aparelho aéreo tão grande como Boeing fosse atingido por um míssil terra-ar, a tripulação poderia avisar serviços de controle aéreo sobre a situação a bordo do avião.
A segunda versão sustenta que o Boeing teria sido abatido por um avião de combate não identificado – Su-25 ou MiG-29, que primeiro disparou contra a carlinga de pilotos a partir de um canhão de 30 mm de calibre. O avião militar poderia receber ao mesmo tempo dados sobre a situação aérea a partir de radares terrestres. Neste caso, os pilotos teriam morrido instantaneamente, não podendo transmitir sinais de identificação.
Posteriormente, a aeronave teria sido atingido por um míssil R-60 ou R-72 da classe ar-ar e o Boeing teria entrado em parafuso. Isso é testemunhado pelo caráter de destruições e o distanciamento de destroços – há furos arredondados, provocados por disparos de canhões, e aberturas que caraterizam impactos de mísseis.
Tal versão ganha cada vez mais o caráter de única, sendo muito próxima da realidade e confirmada por provas convincentes, destaca o redator-chefe da revista Defesa Aeroespacial, Mikhail Khodarenok:
“Especialistas, que analisaram fotografias de partes atingidas do Boeing, dizem unanimemente que as destruições não podiam ser causadas por elementos combativos de um míssil do sistema Buk, que têm caraterísticas muito marcantes podendo ser imediatamente notadas. Hoje, a versão de que o Boeing teria ser destruído por um avião Su-25 ou MiG-29 responde plenamente a todas as perguntas. Se a aeronave fosse atingida por um míssil do sistema Buk, as destruições teriam um caráter absolutamente diferente do que as causadas por um míssil R-60 utilizado em combates aéreos de manobra”.
O próprio lançamento de um míssil guiado de defesa antiaérea provoca um som ouvido à distância de alguns quilômetros. Ao mesmo tempo, num raio não inferior a 10 quilômetros desde o ponto do lançamento vê-se uma fumaça produzida em resultado da combustão do combustível do míssil. Tudo isso teria sido fixado por testemunhas oculares. O YouTube estaria repleto por vídeos de celulares com um ruído da explosão do elemento combativo. Mas nada disso foi fixado. Ao mesmo tempo, há muitas testemunhas que afirmam terem visto um outro avião ao lado do Boeing.
Uma análise de destroços da aeronave com o fim de estabelecer a arma que havia abatido o Boeing eliminaria imediatamente quase todas as dúvidas ligadas à catástrofe. Também ajudariam a gravação das conversações entre a tripulação e o centro regional de controle aéreo de Dnepropetrovsk, assim como os dados das caixas-pretas. Tudo isso seria suficiente para determinar a causa do desastre. Mas é evidente a conspiração do silêncio em torno do incidente, o que não é casual, aponta Mikhail Khodarenok:
“Aparecem cada vez mais dados objetivos testemunhando que não há “pista russa” na catástrofe e tanto menos uma pista qualquer de milícias de Donbass. E se houver uma “pista ucraniana”, é evidente que tal é desvantajoso para muitas personalidades de hoje. Esta é a causa que explica essa conspiração do silêncio em torno do voo MH17”.
Por outro lado, assiste-se ao encobrimento de provas materiais. Contudo, mais cedo ou mais tarde, será necessário apresentar documentos oficiais e conclusões de peritos que, sem dúvida, contrariam versões do Ocidente e da Ucrânia. Então, possivelmente, será esclarecido que se trata de uma operação especial ucraniana de destruição do Boeing 777 da Malaysia Airlines. São suficientes os dados objetivos para tirar conclusões concretas sobre a catástrofe.
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