O cidadão português faria parte da Operação Sofia.
O Exército Nacional Líbio (ENL) vai libertar o piloto português detido esta terça-feira depois do avião que pilotava ter sido abatido na região de Tripoli.
Segundo a televisão saudita Al Arabiya, o cidadão português faria parte da Operação Sophia, que tem como objetivo garantir a vigilância das rotas de migrantes ilegais no Mediterrâneo.
“Preocupamo-nos com a segurança do piloto português e tratamo-lo como convidado e não prisioneiro. O que aconteceu foi um engano resultante do estado de guerra que vivemos. Iremos entregá-lo imediatamente à Operação Sofia (…) depois de tratarmos os seus ferimentos. Apreciamos o trabalho dos nossos irmãos europeus na luta contra a imigração ilegal”, disse o porta-voz do ENL em comunicado.
O avião onde seguia o piloto português de 29 anos, um Mirage F1, foi abatido esta terça-feira e o cidadão luso capturado. No Twitter, o jornal The Lybian Adress publicou imagens do momento.
O QUE DIZ O MINISTÉRIO DA DEFESA PORTUGUÊS
Contactada pela agência Lusa no momento em que surgiu a informação da captura de um cidadão de origem portuguesa, fonte oficial do Ministério da Defesa disse que "não se trata de qualquer militar que esteja integrado numa operação da Força Aérea naquela zona".
O QUE SE PASSA NA LÍBIA
A Líbia vive em instabilidade política desde o fim do regime de Kadhafi em 2011. Duas forças discutem o poder, o Governo da Unidade Nacional, reconhecido internacionalmente, e as forças rebeldes no leste do país, lideradas pelo general Khalifa Haftar.
Desde o início de abril que o líder das forças rebeldes conduz uma ofensiva contra Tripoli, a capital do país. Os combates já fizeram centenas de mortos e milhares de feridos.
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