06.06.2018 às 22h16
Desde que tomou posse, em janeiro de 2017, Donald Trump já perdoou seis reclusos, dois deles a pedido de celebridades
Kim Kardashian pediu e Donald Trump acedeu. Alice Marie Johnson, norte-americana condenada a prisão perpétua por crimes relacionados com droga, será libertada. A mulher de 63 anos foi acusada de posse de droga e lavagem de dinheiro no estado do Tennessee, tendo passado os últimos 21 anos na prisão.
Foi uma conversa com a modelo Kim Kardashian que levou o Presidente norte-americano a aceitar conceder-lhe o perdão presidencial. Trump e Kardashian encontraram-se na semana passada, na Casa Branca, para falar sobre a reforma das prisões e as sentenças aplicadas aos reclusos. Foi nessa ocasião que a modelo expôs o caso de Alice Marie Johnson e apelou à sensibilidade do Presidente.
A resposta positiva chegou esta quarta-feira, num comunicado emitido pela Casa Branca. “Ms. Johnson aceitou as suas responsabilidades e teve um comportamento exemplar na prisão ao longo das últimas duas décadas. Apesar de ter sido condenada a prisão perpétua, Alice trabalhou muito para se reabilitar e foi uma espécie de mentora para as restantes reclusas”, lê-se na nota. Kim Kardashian saudou a decisão numa mensagem partilhada no Twitter.
Desde que tomou posse, em janeiro de 2017, Donald Trump já perdoou seis reclusos, dois deles a pedido de celebridades. Em maio passado, e a pedido do ator Sylvester Stallone, o Presidente norte-americano concedeu o seu perdão a título póstumo ao campeão mundial de boxe Jack Johnson, condenado em 1913 a uma pena de um ano de prisão por manter um relacionamento com uma mulher branca.
Entre os restantes reclusos que Trump perdoou encontram-se Joe Arpaio, antigo xerife do Arizona, Lewis Libby, chefe de gabinete do ex-vice-presidente Dick Cheney, durante o governo de George W. Bush, o autor e realizador Dinesh D'Souza e Kristian Saucier, um antigo marinheiro norte-americano que foi condenado por posse de documentos altamente confidenciais.
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