05 de Junho 17h31 - 1 Visita
A sala de imprensa do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique foi pequena, esta terça-feira, para acolher jornalistas nacionais e estrangeiros ávidos por ouvir a versão da Polícia sobre os acontecimentos da última madrugada no distrito de Macomia, em Cabo Delgado. A Polícia confirma sete mortos e 164 casas queimadas na aldeia de Naúde, no posto administrativo de Mucojo. O porta-voz da Polícia, Inácio Dina, explicou que se trata de um acto perpetrado por seis pessoas que estão a ser perseguidas pela PRM.
À semelhança do que aconteceu em Palma, todas as vítimas foram mortas à catana. Inácio Dina diz que não restam dúvidas de que se trata de fragmentos do mesmo grupo já fragilizado pelas forças de defesa e segurança.
Sobre a denominação Al-shabab que o grupo tem recebido, o porta-voz da polícia diz ser irrelevante, tanto mais que os mesmos não se identificam como tal e não se conhece nenhuma reivindicação de cariz político ou religioso do grupo, pelo que aos olhos da polícia está-se perante delinquentes comuns.
Questionado se o facto de as populações estarem a abandonar as aldeias não seria sinal de que as Forças de Defesa e Segurança não estão a conseguir garantir a segurança, Inácio dina não foi muito específico na resposta.
Na última quinta-feira, a Polícia anunciou a morte de nove supostos integrantes do grupo.
Em relação ao ataque em Macomia ainda não há detidos.
Na madrugada de hoje por volta das 00 horas, em Cabo Delgado os supostos homens do Alshabab entraram na Aldeia de Naunde, Posto Administrativo de Mucojo, Distrito de Macomia mataram 7 pessoas, queimaram casas e três carros e assaltaram o posto de saúde local.
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