MPLA denunciou obstruções ao processo de transição política. E defende que a presença regular de Isabel dos Santos, filha do ex-chefe de Estado e presidente do partido, na sede nacional é normal.
O MPLA denunciou este domingo obstruções ao processo de transição política em Angola, defendendo que a presença regular de Isabel dos Santos, filha do ex-chefe de Estado e presidente do partido, José Eduardo dos Santos, na sede nacional é normal.
A posição surge numa nota divulgada pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), em resposta a notícias de órgãos locais dando conta de que, desde a saída do poder de José Eduardo dos Santos, a empresária é vista regularmente a trabalhar na sede do partido, no poder desde 1975. “Há gente que tenta, a todo custo, obstruir o processo de transição em curso”, critica o MPLA, na nota pública.
Colocada na presidência do conselho de administração da petrolífera Sonangol pelo pai, então Presidente da República, em junho de 2016, Isabel dos Santos foi exonerada das funções em novembro passado, pelo novo chefe de Estado, João Lourenço, que é vice-presidente do MPLA.
O partido refere que, desde que José Eduardo dos Santos “lançou as bases para que a transição política em Angola se desenvolvesse com a acuidade que se impõe”, têm surgido “uns tantos ‘advogados em causa própria’, ávidos para a obstrução do processo, especulando e espalhando muito intriga e difamação”.
“Questionar, por exemplo, a presença de um militante, no caso vertente a camarada Isabel dos Santos, militante do MPLA, que tem direitos e deveres como tal e como cidadã, à sede nacional do partido é a mais evidente deturpação dos factos. O MPLA não pode e não vai vergar-se a intrigas baratas e ao segregacionismo de quem quer que seja”, enfatiza a nota do partido, liderado por José Eduardo dos Santos.
Refere-se ainda que o MPLA “é um partido integrador, que não discrimina nem exclui ninguém”. “Se até mesmo aqueles que ontem pertenceram a outros partidos hoje convivem no seio do MPLA com todo o à vontade, porque não aqueles que nasceram dentro dele?”, questiona a nota do partido, sobre as críticas à presença assídua de Isabel dos Santos na sede, em Luanda.
Desde que deixou a Presidência da República em setembro, ao fim de 38 anos, José Eduardo dos Santos tem trabalhado regularmente na sede do MPLA, partido a que continua a presidir, tendo orientado várias reuniões, entre o bureau político e o comité central, só desde dezembro.
João Lourenço foi eleito Presidente da República nas eleições gerais de agosto, pelo MPLA, e tem traçado uma política de combate à corrupção e ao desvio de dinheiros públicos, criticando a impunidade do passado. Afastou ainda vários filhos e outros elementos próximos do anterior chefe de Estado da administração de várias empresas e instituições públicas, granjeando um forte apoio popular interno. Isabel dos Santos foi afastada da presidência da Sonangol com críticas à gestão da petrolífera estatal.
Com José Eduardo dos Santos na presidência do MPLA e João Lourenço na Presidência da República, a oposição angolana tem acusado a atual estrutura no poder de bicefalia, uma crítica que é oficialmente desmentida. O Presidente angolano disse, contudo, a 08 de janeiro, que não sente crispação com o ex-chefe de Estado José Eduardo dos Santos, mas aguarda que cumpra o compromisso anteriormente assumido, de deixar a vida política (e a liderança do partido) em 2018.
“Só a ele compete dizer se o fará, se vai cumprir com esse compromisso. Quando isso vai acontecer, só a ele compete dizer”, disse João Lourenço.
A posição surge numa nota divulgada pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), em resposta a notícias de órgãos locais dando conta de que, desde a saída do poder de José Eduardo dos Santos, a empresária é vista regularmente a trabalhar na sede do partido, no poder desde 1975. “Há gente que tenta, a todo custo, obstruir o processo de transição em curso”, critica o MPLA, na nota pública.
Colocada na presidência do conselho de administração da petrolífera Sonangol pelo pai, então Presidente da República, em junho de 2016, Isabel dos Santos foi exonerada das funções em novembro passado, pelo novo chefe de Estado, João Lourenço, que é vice-presidente do MPLA.
O partido refere que, desde que José Eduardo dos Santos “lançou as bases para que a transição política em Angola se desenvolvesse com a acuidade que se impõe”, têm surgido “uns tantos ‘advogados em causa própria’, ávidos para a obstrução do processo, especulando e espalhando muito intriga e difamação”.
“Questionar, por exemplo, a presença de um militante, no caso vertente a camarada Isabel dos Santos, militante do MPLA, que tem direitos e deveres como tal e como cidadã, à sede nacional do partido é a mais evidente deturpação dos factos. O MPLA não pode e não vai vergar-se a intrigas baratas e ao segregacionismo de quem quer que seja”, enfatiza a nota do partido, liderado por José Eduardo dos Santos.
Refere-se ainda que o MPLA “é um partido integrador, que não discrimina nem exclui ninguém”. “Se até mesmo aqueles que ontem pertenceram a outros partidos hoje convivem no seio do MPLA com todo o à vontade, porque não aqueles que nasceram dentro dele?”, questiona a nota do partido, sobre as críticas à presença assídua de Isabel dos Santos na sede, em Luanda.
Desde que deixou a Presidência da República em setembro, ao fim de 38 anos, José Eduardo dos Santos tem trabalhado regularmente na sede do MPLA, partido a que continua a presidir, tendo orientado várias reuniões, entre o bureau político e o comité central, só desde dezembro.
João Lourenço foi eleito Presidente da República nas eleições gerais de agosto, pelo MPLA, e tem traçado uma política de combate à corrupção e ao desvio de dinheiros públicos, criticando a impunidade do passado. Afastou ainda vários filhos e outros elementos próximos do anterior chefe de Estado da administração de várias empresas e instituições públicas, granjeando um forte apoio popular interno. Isabel dos Santos foi afastada da presidência da Sonangol com críticas à gestão da petrolífera estatal.
Com José Eduardo dos Santos na presidência do MPLA e João Lourenço na Presidência da República, a oposição angolana tem acusado a atual estrutura no poder de bicefalia, uma crítica que é oficialmente desmentida. O Presidente angolano disse, contudo, a 08 de janeiro, que não sente crispação com o ex-chefe de Estado José Eduardo dos Santos, mas aguarda que cumpra o compromisso anteriormente assumido, de deixar a vida política (e a liderança do partido) em 2018.
“Só a ele compete dizer se o fará, se vai cumprir com esse compromisso. Quando isso vai acontecer, só a ele compete dizer”, disse João Lourenço.
PONTO DE VISTA: Ninguém está impedido de ir à Sede Nacional do MPLA
Questionar sobre a presença da militante Isabel dos Santos é uma evidente deturpação dos factos
Desde que o Arquitecto da Paz, Camarada José Eduardo dos Santos, Presidente do MPLA, lançou as bases para que a transição política em Angola se desenvolvesse com a acuidade que se impõe, eis que surgem uns tantos, “advogados em causa própria”, ávidos para a obstrução do processo, especulando e espalhando muito intriga e difamação.
Os detractores da transição pacífica e exemplar em Angola, que, a par da paz, são passos que orgulham os verdadeiros angolanos e constituem-se como exemplos para outras latitudes, não fazem ideia do impacto inócuo das suas acções. Esses segregacionistas, recorrem a métodos pouco ortodoxos para o alcance dos seus objectivos.
O respeito à religião, à etnia, à raça e à opção partidária, consagrados pela Constituição angolana, começam agora, amiúde, a ser postos em causa por esses desarticuladores. Há gente que tenta, a todo custo, obstruir o processo de transição em curso.
O povo angolano e o MPLA, na qualidade de principais actores desta mudança, estão a ser alvos de intromissão, no mau sentido. O “eixo do mal”, silenciosamente, tem sido apologista de segregação de vária estirpe. Não se vislumbra mudança de comportamento, por mais que se mudem os cenários.
Questionar, por exemplo, a presença de um militante, no caso vertente a camarada Isabel dos Santos, militante do MPLA, que tem direitos e deveres como tal e como cidadã, à Sede Nacional do Partido é a mais evidente deturpação dos factos. O MPLA não pode e não vai vergar-se a intrigas baratas e ao segregacionismo de quem quer que seja.
Tentar questionar o acesso de qualquer militante às estruturas físicas do MPLA ou, especificamente, à sua Sede Nacional é uma clara falta de conhecimento sobre a forma de estar do Partido na sociedade angolana.
O MPLA é um partido integrador, que não discrimina nem exclui ninguém. Todos são bem-vindos no seu convívio.
Se até mesmo aqueles que ontem pertenceram a outros partidos hoje convivem no seio do MPLA com todo o à vontade, porque não aqueles que nasceram dentro dele?