segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Afinal a culpa é do Ministério Público. Não dos corruptos

JUSTIÇA

Afinal a culpa é do Ministério Público. Não dos corruptos

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Em Portugal não há corruptos. Há vítimas do Ministério Público e das violações do segredo de Justiça. Seria patético se não fosse trágico e sinal de que há um alvo a abater: a PGR Joana Marques Vidal.
1. Foi a cereja em cima do bolo. A cereja por que se aguardava. Afinal tudo aquilo a que temos assistido nos últimos dois ou três anos, tudo aquilo a que assistimos na última semana não tem tido nada a ver com o “domínio da investigação ao crime”, antes com o “domínio da perseguição a alvos seletivos”. José Sócrates dixit. Naturalmente que esse “alvo selectivo” é ele próprio ou um juiz amigo, o único de dezenas de juízes que intervieram até agora na Operação Marquês que deu razão a um recurso do antigo primeiro-ministro. Naturalmente que, para ele, a Operação Lex, em que é suspeito um magistrado com um estilo de vida bem acima dos seus rendimentos conhecidos – les bons esprits se reencontre… –, é por isso uma mera replicação do processo Marquês ou do caso Face Oculta, aquele em que já foi condenado na primeira instância em acórdão confirmado pela Relação um seu outro amigo, o inevitável Armando Vara.
O que incomoda José Sócrates são as violações do segredo de justiça. O que incomoda José Sócrates é o que se escreve nos jornais e se ouve nas televisões.
A mim não é isso que me incomoda. O que me incomoda é a confirmação de que a corrupção não é o “mito urbano” que alguns dizem ser, antes um mal que corrói profundamente o regime, tocando os seus níveis mais elevados (um ex-primeiro-ministro, um ex-ministro, dois juízes desembargadores, um alto quadro do Ministério Público, o mais importante banqueiro do país, só para citar os exemplos mais gritantes). O que me incomoda é que muitos destes personagens viviam (e exibiam-se) como se beneficiassem de uma qualquer “impunidade soberana”. O que me incomoda é que muitas das suspeitas que levaram agora as autoridades a agir não eram recentes, bem pelo contrário, acontecendo porém que até há bem pouco tempo o nosso sistema de Justiça e de investigação criminal mais depressa se vergava perante os poderosos do que se preocupava com a sua missão (não foi assim há tanto tempo que à frente desse sistema estiveram figuras como Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro).
Mas o que me incomoda ainda mais é o coro que já se estabeleceu e que tem como alvo o Ministério Público – um Ministério Público dirigido por uma Joana Marques Vidal — pessoa com quem nunca falei na vida — que fez a diferença relativamente aos seus antecessores, uma responsável que termina o seu mandato no Outono e demasiada gente não quer ver reconduzida.
2. O coro dos indignados começa, curiosamente, com gente situada na extrema-esquerda. É o caso de Francisco Louçã, que aproveitou o caso Centeno para investir a eito. Sem surpresa, pois o antigo líder do Bloco de Esquerda tem da Justiça uma visão instrumental, interessando-lhe mais saber se quem cai nas suas malhas é um amigo político (no caso, Lula da Silva), do que verificar se esta tratou todos os políticos com o mesmo rigor. Os políticos e muitos empresários, pelo que ser de esquerda não pode ser desculpa.
Pelo mesmo diapasão alinharam tanto Daniel Oliveira como, sem surpresa, o mais zeloso editorialista do Diário de Notícias. Dúvidas muito semelhantes levantou Miguel Sousa Tavares, que só lamento ter levado tanto tempo a perceber de que massa era feito José Sócrates e que nunca digeriu bem o que se passou no grupo Espírito Santo. Ou Pedro Adão e Silva e o seu inseparável eco.
Adão e Silva, mesmo reconhecendo as virtudes de uma investigação judicial mais activa, não deixa contudo de dar o mote: “Quando o país assiste a uma ofensiva judicial sem precedentes, não é possível deixar de temer esta hegemonia do tempo judicial”. Ou seja, assistimos ao regresso do fantasma da judicialização da política, um fantasma que até alguém ponderado como Francisco Assis já invocou – mas a propósito de Lula e do Brasil.
Mas se aqui ainda há alguma preocupação com um discurso racional, quando passamos para as divisões inferiores do debate público o desvario instala-se e as intenções tornam-se transparentes. O exemplo mais eloquente foi a partilha no Facebook por um deputado socialista muito próximo do primeiro-ministro, Porfírio Silva, de um post em que se defendia que o simples facto de o Ministério Público ter aberto um inquérito ao caso dos bilhetes para o futebol de Mário Centeno era razão suficiente para a demissão da procuradora-geral da República. Isto porque um tal Francisco Clamote, aparentemente jurista, escrevera que essa investigação representaria “um insulto à democracia portuguesa e uma vergonha para o Ministério Público”. Nada mais, nada menos. (Recorde-se que esse mesmo Clamote já defendera “uma vassourada no Ministério Público” aquando das demissões dos três secretários de Estado que tinham ido ao Euro 2016, e que Porfírio Silva também subscrevera essa opinião.)
3. Mas vamos separar as discussões para que, no nevoeiro que se está a criar, não se misture o que não deve ser misturado. E as discussões são várias. A primeira é naturalmente sobre o Ministério Público que queremos ter. A segunda sobre se existe realmente um risco de judicialização da política. E a terceira sobre o acerto ou desacerto da investigação a Mário Centeno.
Começo pelo Ministério Público porque a sensação que tenho, e não sou só eu, é que abriu a caça a Joana Marques Vidal. E, por interposta dirigente, ao estilo de acção mais independente e mais pró-activo da magistratura do MP no seu mandato.
Nunca achei que, por haver separação de poderes, não se pudesse criticar o Ministério Público ou deixar sem escrutínio as decisões dos juízes. Tudo o que houver a ser dito deve ser dito, nomeadamente falhas graves de magistrados, como a que recentemente, por via da reacção burocrática a uma queixa de violência doméstica, não evitou a morte da mulher que se tinha vindo queixar mas que não encontrou eco nem protecção. É apenas um exemplo entre muitos, que por certo se encontrarão a muitos níveis de actuação do MP.
Por isso critiquei muitas vezes, no passado, a actuação de outros PGR, de Cunha Rodrigues a Pinto Monteiro, passando por Souto Moura. Mas tal como então o fiz não posso deixar de elogiar o perfil discreto, nada mediático, de Joana Marques Vidal e a forma como um MP que antes parecia ter-se transformado no arquivador-geral de República quando estavam em causa poderosos agora tem agido sem sinais de temer “os de cima”.
Tenho por isso duas coisas por certas. A primeira é que todos os erros, mesmo micro-erros, que puderem ser assacados ao Ministério Público serão usados para tentar descredibilizar a liderança de Joana Marques Vidal. Há muita gente, e gente muito poderosa, que foi incomodada pelo MP nos últimos anos, e é gente que não perdoa.
A segunda é que, não sendo nem a recondução, nem a substituição, de Joana Marques Vidal uma decorrência directa de lei, antes um acto de discricionariedade política, o que suceder no caso de ela ser substituída estará sob severo escrutínio. Não quero, não queremos, um regresso ao passado.
4. Portugal corre um risco de judicialização da política? Não: Portugal está, porventura pela primeira vez, a perseguir casos de corrupção como não fazia no passado. Num quadro legislativo que nem é o mais favorável (não temos o estatuto de “delação premiada”, mas nem entro nesse debate), mas com resultados palpáveis. Há casos que foram investigados, que passaram pelo crivo da instrução, que chegaram aos tribunais e resultaram em condenações, algumas delas já definitivas.
Estão os magistrados a investigar e a julgar em função de uma agenda política? Não creio. Basta vez como o seu trabalho já abalou vários partidos, e a vários níveis de responsabilidade.
Finalmente querem os magistrados proceder a uma limpeza redentora, como noutros tempos quiseram alguns magistrados italianos ou espanhóis, os quais até se deixaram depois tentar pela política? Para ser sincero acho que estivemos mais perto disso no tempo de Cunha Rodrigues.
Em Portugal não somos todos corruptos, mas não só temos uma cultura que facilita o amiguismo, a cunha e o favor, como nalguns casos enfrentámos mesmo casos de corrupção ao mais alto nível. É uma realidade a que não podemos fechar os olhos – e é ela que me leva ao último ponto, o caso Centeno.
5 . Vou começar por contar uma pequena história. Aqui há uns 60 anos um jovem secretário de Estado levou o seu filho a uma prova hípica em Cascais para a qual tinha sido convidado. Também lá estava o Presidente da República que perguntou quem era aquele menino. Quando soube com quem ele viera, chamou o jovem governante e disse-lhe apenas que “filho de ministro não é ministro”.
O menino desta história é Marcelo Rebelo de Sousa, o governante era o seu pai Baltazar. Tudo se passou num tempo em que Portugal vivia em ditadura, mas o episódio revela-nos um grau de exigência com os deveres da governação que os zelotas de hoje se apressarão a considerar demasiado rígido. Eu, por mim, tenho pena que em democracia sejamos menos rigorosos e que, mesmo integrados na União Europeia, olhemos para os países do Norte com a inveja de quem é pobre e o desprezo de quem os vê como fundamentalistas em termos éticos.
Como já disse, o caso Centeno não justifica a sua demissão e nunca me pareceu que fosse crime. Mas foi bom que o Ministério Público esclarecesse em poucos dias esse assunto, colocando uma pedra sobre o assunto. Noutros tempos, com outra maioria ou outro governante, estaríamos a estranhar (e a criticar) a celeridade do Ministério Público; com esta maioria e este ministro estamos (estão os zelotas) a criticar os que se atreveram a importunar o novo deus do nosso mísero Olimpo.
E foi bom por dois motivos. Primeiro, porque é melhor investigar, esclarecer e ilibar do que deixar uma dúvida a pairar. Melhor para quem investigue, que cumpre o seu dever. Melhor para quem é investigado, que coloca uma pedra sobre o assunto.
Depois, porque permitiu comprovar que não tendo existido qualquer crime, comprovou que o comportamento do ministro (que, recorde-se, não só não foi convidado, como se fez convidado e levou o filho consigo) não está de acordo com o código de ética aprovado pelo Governo ao exceder o seu limite de 150 euros para prendas. Detalhes, bem sei, mas detalhes que é bom conhecer.
Por fim, ficámos a saber que não houve “uma natureza indevida de vantagem” pois a aceitação dos convites representa uma prática “socialmente adequada e conforme aos usos e costumes”. E é isto que me incomoda: os “usos e costumes” que tornam lícito e aceitável um ministro das Finanças solicitar convites ao presidente de um clube de futebol, sobretudo quando se sabe o pouco frequentáveis que os meios do futebol são. Alguém imagina os mesmos “usos e costumes” num país nórdico ou mesmo no mais próximo Reino Unido?

Rogerio Sousa
7 m
Pois é JMF, o que queres sei eu... mas por mais choraminguices que faça a "Rainha de Inglaterra" Joana de seu nome, tem os meses contados, veja-se  que até dentro do próprio MP os torquemadas justiceiros que por lá andam, comandados pela Associação dos Magistrados do MP na maior impunidade, sequer a ajudam, veja-se a barracada do caso Centeno... será que estes individuos no seu delirio imune, não tem a noção da sua própria incompetência? do desprestigio que causam ao próprio MP? e os magistrados decentes que existem no MP  como é que reagem? nada fazem para combater estes torquemadas que só servem para os desprestigiar?
A pornografia entre o Grupo Cofina e o MP, na sistemática violação do segredo de justiça seja contra quem fôr é para continuar?
PS:
Ó JMF não sejas cini.. O Ministério Público tem o poder de investigar todos os cidadãos, acusando ou arquivando as suspeitas que sobre eles recaem. Mas não tem o poder de humilhar e achincalhar um cidadão, seja ele um político ou não. Isso é próprio de cobardes e incompetentes!
Os chicos espertos e trolls esquecem-se, ou ignoram, que Madoff levou oito anos a ser investigado no mais absoluto sigilo, até o levarem a julgamento e à prisão! É assim que a justiça deve funcionar!!!
Claro que isto é para Magistrados competentes!!
Manuel Lisboa XII
17 m
Bem dito e escrito! Parabéns JMF!
Some-se ainda o facto que no ministério das finanças já com o actual ministro já tinha havido um escândalo por idas à bola...esse sim, politicamente, muito grave. Depois, ser convidado é uma coisa, pedir convites é outra...e o que se saiba o gabinete do ministro não só pediu lugares para o respectivo chefe como teve o topête de pedir outro para um familiar...depois ouvir o ministro dizer que havia razões de segurança...francamente, então deveria ficar em casa...como dria a minha avó"...o novo-riquismo é muito feio..." e "...cuidado com os deslumbrados..."  
North Wind
25 m
A Conspiração Maçônica 

A trama maçônica - Parte 1

Escrito por Manuel Guerra «… Porque custa tanto admitir à maçonaria que está, por exemplo, no parlamento? Não é a maçonaria que está no Parlamento, mas sim os maçons. Mas foi um ex-grão mestre do GOL,  António Arnaut, que disse que "onde está um maçon está maçonaria". Não. Onde está um maçon, estão os princípios da maçonaria...».
Entrevista a Fernando Lima Valadas, grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (in «O Poder da Maçonaria em Portugal», Diário de Notícias/Gradiva Publicações, 2012).  «Mais de meia centena de «irmãos» está em importantes cargos políticos em Portugal, 30 dos quais em posições de relevo na economia e na sociedade. Muitos falam na sua influência, mas antes do escândalo que envolveu a Loja Mozart n.º 49, Alberto João Jardim era dos poucos a alertar para o poder das sociedades secretas. 
O fracasso da não-eleição do maçon Fernando Nobre para a Presidência da Assembleia (AR) recolocou a organização na ordem do dia, até porque os líderes das duas maiores bancadas parlamentares (PS e PSD) e o estratega do Governo, Miguel Relvas, são maçons.(...) Não há figura pública que nos últimos tempos mais tenha atacado a maçonaria do que Alberto João Jardim. 
Coincidência ou não, quatro meses antes das eleições regionais, o Grande Oriente Lusitano abriu duas lojas maçónicas na Madeira. Mas o presidente do Governo Regional acabou por ser eleito com maioria absoluta, embora com o pior resultado de sempre.
A campanha eleitoral foi dominada pela descoberta de um buraco financeiro na Madeira, ao qual Alberto João Jardim reagiu com críticas a organizações que, alegadamente, queriam prejudicar a Madeira. "O que se está a passar foi aquilo de que já avisei o povo madeirense: é mobilizar-se a comunicação social do Continente, mobilizar-se, agora, até neste caso, os próprios sectores da União Europeia afectos à Internacional Socialista e que estão a trabalhar neste grupo da Troika; a maçonaria mobilizou tudo quanto podia em termos de utilizar este período para atacar a Madeira", referiu o presidente do Governo Regional. (…) Além dos líderes parlamentares dos dois maiores partidos também o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, tem ligações à maçonaria, embora não seja a nenhuma das duas maiores obediências (Grande Loja Simbólica de Portugal). Desta forma, ao todo são 206 os deputados (PSD-PS-CDS) dirigidos por "irmãos". (…) Apesar de um dos ministros mais influentes do Executivo depassosCoelho ser maçon (Miguel Relvas) e de a entrada de Rui Pereira para o Governo de José Sócrates ter levado o diário espanhol El País a anunciar o "regresso da maçonaria ao poder" em Portugal, os tempos áureos da maçonaria após o 25 de Abril terão sido o dos governos do católico António Guterres, entre 1995 e 2001. Todos eles do Grande Oriente Lusitano. (…) [Jorge] Coelho desempenhou (…) o cargo de ministro da Administração Interna, área em que os maçons têm, por norma, grande interesse. (…) Está no ADN da maçonaria ter uma ligação à educação. Talvez por isso não seja de estranhar que nos últimos anos as organizações tenham crescido no mundo académico. "Estamos a ser muito procurados por jovens universitários", admitiu ao DN o grão-mestre da GLLP, José Moreno. O fenómeno está intrinsecamente relacionado com asjuventudespartidárias e associações académicas, onde são recrutados maçons mais novos. No entanto, sempre houve uma tradição de professores universitários na maçonaria, sendo mesmo umas das profissões mais comuns. António Reis,Adelino Malteze António Ventura são alguns dos exemplos de académicos maçons.  No mundo da cultura e das artes também é possível encontrar diversos "pedreiros livres". O ator Nicolau Breyner já pertencia à maçonaria no início da década de 1990, altura em que também foi iniciado o músico Carlos Alberto Moniz, bem como os escritores José Jorge Letria, Mário Zambujal e José Fanha. No domínio da arquitetura destaca-se Troufa Real. O autor da polêmica igreja do Restelo é membro do GOL, tendo a sua arquitetura diversos traços maçônicos. Criou também o relógio maçônico Rebeldia, que concebeu para a loja do mesmo nome, que pertence ao GOL.(…) Tradicionalmente, o GOL é conotado com a esquerda política, sobretudo com o PS. Abel Pinheiro [diretor financeiro do CDS-PP em 2005] disse ao seu interlocutor [o advogado Júlio Correia Mendes, prestes a entrar para a Loja da Convergência, ligada ao GOL] que, durante os executivos de António Guterres, a sua loja era conhecida como «O Gabinete», dada a quantidade de socialistas por metro quadrado. (…) 
Abel Pinheiro até contou que, quando o PS vai para o Governo, «aquilo», ou seja, a loja, parece a «sopa dos pobres». As conversas entre os dois sucederam-se [ao telefone] durante alguns dias, e mais segredos foram escutados [pela Polícia Judiciária]. Terá a maçonaria poder? Abel Pinheiro respondeu negativamente. Mas tem a «coisa mais preciosa» no mundo moderno, declarou o antigo dirigente do CDS-PP – a informação. E informação é poder. O próprio Abel Pinheiro tratou de, genericamente, dizer ao advogado quem por lá andava: "Gente" do Ministério Público, juízes, professores universitários e do secundário, médicos, presidentes de câmaras. No fundo, uma "rede de relações humanas" única no mundo, concretizou. E ainda de acordo com as palavras do antigo diretor financeiro do CDS, o mais "espantoso na organização" é que as pessoas não «escondem» nada a ninguém e nada transpira para o exterior porque, elementar, não há "uma linha" escrita sobre o que se diz lá dentro. (…) A ligação quase umbilical entre a maçonaria e a [Universidade] Moderna foi posta a nu durante a investigação judicial. Várias facturas de viagens pagas a elementos da maçonaria foram encontradas na extinta universidade. O envolvimento da maçonaria na universidade veio ainda ao de cima numa segunda investigação que tinha que ver com um eventual tráfico de armas, com referências a convites feitos por José Braga Gonçalves para integrarem a chamada «loja negra» de Cascais. 
As suspeitas em redor de uma conspiração maçônica que tinha como ponto de reunião a Moderna, para tomar conta das estruturas do poder em Portugal, foram sintetizadas num documento de Nandim de Carvalho, antigo grão-mestre da maçonaria regular. Durante o julgamento do processo, Nandim de Carvalho entregou ao colectivo de juízes um papel intitulado "Loja Secreta Fénix Tipo P2", o qual, a seu ver, era "uma carta cartográfica" representando "a informação disponível sobre as ligações da Moderna e da Casado Sino".
E as ligações tinham que ver com funcionários e docentes da Moderna, cuja qualidade de maçons ficou a descoberto. (…) Para Nandim de Carvalho, havia um projeto claro na Universidade Moderna: por um lado, a maçonaria funcionava como patronato ideológico; por outro, o patronato financeiro era a Universidade Moderna. No projeto arquitectado para dominar a maçonaria, José Júlio Gonçalves, o antigo reitor, pai de José Braga Gonçalves, teria tido um papel determinante».
Ahfan NecaNorth Wind
9 m
Muito me espanta que a censura do Observador tenha deixado passar este artigo.
José Pires Borges
30 m
Bom bom, era no tempo do Pinto Monteiro e Noronha de Nascimento. Ao menos não havia violações de segredo de justiça, que as provas eram logo destruídas antes que...E também não deixa de ter a sua piada os, agora, defensores do sagrado Segredo de Justiça que antes se estavam c... para ele. 
Citando ipsis verbis a segunda figura na nação, Sua Exa. o Senhor Presidente da Assembleia da República...
Jorge Tavares
47 m
Não vale a pena iludir-nos mais. O problema da disfuncionalidade do regime não está no governo, mas neste regime de partidocracia que permite aos partidos impor incompetentes (ou mesmo pior) ao País, à revelia dos cidadãos. Um regime que mantém os políticos permanentemente blindados contra o escrutínio.

Alguém acha normal que, após quatro décadas de suposta democracia, os portugueses continuem sem poder escolher em quem votam para os "representar" no parlamento?7

Alguém acha normal, ou democrático, o conceito de "lugar elegível"? Não se costuma dizer, que "em democracia não há vencedores antecipados"?

Alguém acha normal que, havendo tantos Países em que as candidaturas a lugares de deputado estejam abertas a todos os cidadãos, essas oportunidades continuem em Portugal a ser afuniladas aos candidatos por partidos?
Apoiado. Sem alteração do sistema eleitoral e criação de círculos uninominais a nossa pseudo-democracia não cresce...
Ahfan NecaJorge Tavares
7 m
Tudo verdade.
Luis Oliveira
48 m
Bravo JMF a verdade custa a muita gente, tem espinhas, continue sempre com a sua lucidez jornalística!
Manuel A.
1 h
Obrigado pela lucidez e pelo esclarecimento público, José Manuel Fernandes.
José Xavier
1 h
A culpa não é só do MP, mas de jornalistas e comentadores como este JMF.
Gostava de saber porque é que os jornais e jornalista antecipam-se sempre às investigações, que o MP faz ?
Como é que aquando da investigação a casa do juiz  Rangel,  já lá estavam jornalistas e televisões ?
Quem BUFOU esta informação.  Teriam sido os corruptos '
já não há paciência para este tipo de jornalistas.  Razão tem o Miguel Sousa Tavares.
Caçador de Javalis
1 h
Sou totalmente contra o bla, bla do nosso querido arrastão de Carcavelos, mas intendo que o jornalismo criativo é isto, portanto o que este especialista defende é o ministério publico ter um canal directo e 24 horas em acção a fim de alimentar este tipo de jornalismo, por sua vez estes jornalistas deviam ter um canal de retorno,  a enviar 24 horas por dia as suspeitas com um mínimo de ficção afim de se proceder à abertura de processos, em canal aberto e em directo, bem como as respectivas buscas e investigações.
Posso dar a ideia para investigar a agência e a respectiva agenda deste tipo de jornalismo.
Miguel CardosoCaçador de Javalis
1 h
Intendo!? Chiça que vocês aí no chiqueiro assassinam não só a justiça, a lei e a democracia mas também o Português! Também escreves "empunidade"? 
Caçador de JavalisCaçador de Javalis
1 h
 (entendo) obviamente.
Miguel CardosoCaçador de Javalis
43 m
Não te preocupes, a culpa não é tua, é do sistema que não tratou bem os analfabetos funcionais como tu. As Novas Oportunidades deram os diplomas mas não as qualificações!
António Pt
2 h
Antes era "tou-me cag@ndo para o segredo de justiça". 
Agora é, ai jesus, o segredo de justiça! 
Afinal em que é que ficamos? 
Será que deve prevalecer sobre a investigação dos indícios de corrupção ou falta de ética, sobretudo quando estão em causa  amigos e correligionários?
João Silva
3 h
O artigo incomoda quem se preocupa com o bem estar e a tranquilidade do sistema vigente. A propósito,se fosse hoje, acham que o dr Centeno pedia para ir ver a bola no camarote da presidência do Benfica?
Manuel BancaleiroJoão Silva
37 m
Caro João Silva, esse esclarecimento, dever-lhe-ia ser dado pelo "Observador", infelizmente não me parece que estejam muito interessados em esclarecê-lo, estão mais interessados em atirar lama para cima das pessoas. 
Aqui vai a resposta à sua questão
Como deve ser do seu conhecimentos, a segurança no interior dos estádios de futebol é da exclusiva responsabilidade dos Clubes e não é porque os clubes queiram é a Lei que assim  o determina e obriga. Perante esta realidade, Mário Centeno, não pedinchou rigorosamente nada, aliás ele tem 3 lugares cativos na bancada central do Estádio do SLB. Mário Centeno fez aquilo a que está obrigado por lei por questões de segurança, que foi, informar os responsáveis do SLB que naquele dia iria ver o jogo e que  se faria acompanhar pelo seu filho menor, O SLB, por ser o responsável  por todas as questões de segurança do interior do estádio, não fez mais do que aquilo a que todos os clubes estão obrigados que é garantir a segurança e protecção das altas individualidades do Estado. Por isso existe a denominada "Tribuna VIP"...o resto, o resto é esgoto a céu aberto.
Miguel CardosoManuel Bancaleiro
22 m
Atirar lama? Ó alminha, é um dado confirmado pelos próprios que o Centeno cravou bilhetes, que violou o código de conduta que este governo teve que aprovar por ser amoral e que o Tiago Viera recebeu um empurrão para ter a isenção fiscal! 

E deixa-te de tangas, a segurança de um ministro em qualquer espaço é assegurada pela PSP e muitos antes dele foram ao futebol sem cravar bilhetes para o camarote presidencial. Se ele entendia que não tinha condições de segurança não ia, ponto final!

Eu imagino que vocês achem tudo normal, que o Costa vivesse num apartamento de luxo na Av. de Liberdade emprestado por um grande fundo imobiliário com fortes interesses em Lisboa, cujos proprietários aliás defendeu publica e vergonhosamente no caso BPI, que o Medina compre apartamentos de luxo com 40% de desconto a uma construtora a quem fez ajustes directos de milhões ou que o Centeno dê uns empurrões a uns amigos para os processos deles andarem mais depressa do que o dos outros contribuintes, se foi só isso, mas não é. É por haver muitos como tu que Portugal está a saque por este gangue há décadas!
António De Matos Ferreira
3 h
Mais um artiguelho de um sujeito  de que todos os verdadeiros jornalistas se deviam envergonhar. Mas quando mesmo lhe dou os meus parabéns!
é que para parvo já não lhe falta quase nada... já que para tricas e intrigas 
continua no seu melhor. Não serão as mesmas pessoas que habitavam Belém num passado recente que lhe pagaram o Observador fazendo dele um puleiro para que possa continuar a vomitar e a conspirar de modo a corromper a verdade que tanto vos aflige?
E a ti Judas quem te paga?
A verdade virá à tona e irá ser essa que vos irá afligir e muito.
Quem tem calos está sujeito a que lhe os pisem ...
Mais um carregador do andor do pote de unto que nos governa e do resto do gangue. Tens alguma coisa a contrapor? Argumentos?

PS: P-O-L-E-I-R-O
Ó Tóino, que comentário tão confuso e que escrita tão trapalhona.
Já agora, o que é para ti "puleiro"?!
Pula, pula, que elas mordem e dão comichão...
António De Matos FerreiraAntonio Fonseca
agora
Aqui o Judas não te deve nada a ti ou ao país. Não te conhece e nem terá algum prazer nisso! Não mereces resposta mas sempre te devo dizer que quem me paga é o país onde trabalhei cerca de 40 anos, que todos os meses me faz chegar a minha reforma que me vai sustentando e vivendo dignamente. Há... e sobre este rendimento estrangeiro o fisco me retira o equivalente dos impostos (o que acho normal)... mas que ajuda a pagar as despesas sociais normais que o Estado faz consigo e a sua família. É assim amigo, este Judas, por mais que queira não encontra figueira para se enforcar e decerto que quando o Sr. nasceu já cá se encontrava a lutar pela democracia e liberdade que faz com que agora o Sr. e todos os seus capangas tenham condições para abrir o bico e proclamar toda a casta de asneiras que bem entendem. Passe bem!

... Ler mais
Manuel Bancaleiro
3 h
Lendo este artigo de José Manuel Fernandes, veio-me à memória aquela história do individuo quando circulava no seu automóvel, na companhia da esposa, logo ao entrar no Ponte 25 de Abril ,  começou a ouvir um aviso na rádio, alertando para o facto de uma viatura estar circular em contramão na dita ponte, diz para a mulher: - Uma viatura ??!!... Todas!!!Feio, feio mesmo, é atirar a pedra e esconder a mão.O que ficaria bem a este jornal e ao CM, era pedir desculpa aos seus leitores e aos portugueses.
Carlos MadeiraManuel Bancaleiro
3 h
Principalmente ao 44 e acima de tudo ser indemnizado de todos os transtornos que lhe causaram, o maior de todos foi o de não ter podido ser PR.  
Antonio FonsecaManuel Bancaleiro
3 h
Manuel Bancaleiro é leitor do CM? Não.
Bem me parecia. Continue a ler o lixo do costume (e não me refiro ao Observador) e deixe em paz os leitores do CM e o CM. 
Miguel CardosoManuel Bancaleiro
2 h
Muitos engulhos causam a PGR, o CM e o Observador aos analfabetos funcionais que carregam o andor do pote de unto e do resto do gangue que nos roubam o futuro enquanto os idiotas uteis lhe tecem louvas!
José C. AguiarManuel Bancaleiro
1 h
Pedir desculpa por quê?
Nucha Neves
3 h
Excelente eu tenho vergonha desta democracia e da hipocrisia com que a esquerda exímia em julgar e pedir demissões ao governo anterior agora que está tudo mal hibernaram
Mike Az
3 h
Portugal é um país maioritaria mente constituido por corruptos.

Desde as elites até ao povo, há sempre corruptos a pulular.

Por isso, a mim não me admira que haja tanto defensor de corruptos, inclusevé até aqui nos comentários, pois se não paraticaram já um acto de corrupção, serão uns wannabes (ou lá como raio se diz), e algum dia ainda irão praticar um, pelo que não se devem atacar os futuros possíveis colegas de corrupção...
José Martins
4 h
A oligarquia lisboeta, que depois do assassinato de Sá Carneiro passou a "controlar" todos os governos da república, gosta é daquele sistema de justiça  em que, para credibilizar o seu papel, leva ao "sacrifício" de quando em vez uns "cordeirinhos" que, vindos das "berças", fez dar a entender serem dos seus. 
Foi assim com o Penedos, com o Isaltino, com o Armando Vara, o Miguel Macedo, José Veiga, o Oliveira e Costa, o Valentim Loureiro, etc,etc...
O problema surgiu quando a PGR começou a cumprir o seu papel.
Sócrates ainda vá que não vá.
Mas Ricardo Espírito Santo? 
E agora Rui Rangel?
Isto é a Judiicialização da Política, clama a oligarquia lisboeta e seus acólitos.
Vamos aguardar pelo novo mandato na PGR para saber se ainda temos salvação.
Broeiro.
Miguel Bergano
4 h
A violação sistemática do segredo de justiça é um sintoma evidente de um regime corrupto e podre, tão condenável como a corrupção. Em Portugal tudo o que gravita à volta do Estado parece que sofre de síndrome de apodrecimento progressivo

Miguel CardosoMiguel Bergano
2 h
Isso isso, tão condenável como a corrupção! Vai arranjar um cérebro ó ignorante! Chiça que é preciso ter azar, como 7 mil milhões haviam de nos tocar tantos Berganos!
Daniel Gomes
4 h
Se a Justica funcionasse, este Jose Manuel Fernandes estaria na prisao juntamente com o Cavaco por ter deliberadamente e com conhecimento de causa, plantado suspeitas falsas no jornal Publico sobre alegadas escutas 'a Presidencia da Republica  ocupada pelo cumplice Cavaco!
Antonio FonsecaDaniel Gomes
3 h
O problema é que as suspeitas eram verdadeiras e foram as cumplicidades do 44 na PGR (Rangel, Pinto Monteiro, Candida, etc) que sabotaram a investigação a essas suspeitas.
Daniel GomesAntonio Fonseca
2 h
ignorantes militantes como voce nao deviam ter direito a voto.
Miguel CardosoDaniel Gomes
2 h
Se a justiça funcionasse todo o gangue socrático estava atrás das grades, teríamos outro governo porque o pote de unto envolvido em mais crimes que o Al Capone teria lá lugar reservado, e sim, o Cavaco estaria a fazer-lhes companhia! Mas noto o engulho que vos causa ter começado a haver um resquício de justiça com esta PGR! E vocês é que são o grande problema de Portugal, porque se não fossem os Daniel Gomes andarem a carregar o andor de corruptos, desde que sejam da vossa cor, este fartar vilanagem e esta total impunidade que se viveu até 2011 e que este gangue quer fazer regressar não seriam possíveis.
José C. AguiarDaniel Gomes
1 h
Ora aí está um grande desígnio de esquerda! Onde já se viu um ignorante com direito a voto numa democracia de esquerda? Então não se sabe que todos os cidadãos são iguais ... mas uns são mais iguais que outros!?
Vasco Abreu
4 h
A geringonça já nos pôs várias vezes neste limite: o de ter de optar pela mentira porque a verdade seria mais dolorosa! Aconteceu o mesmo no caso CGD; aconteceu o mesmo no caso Tancos ; e aconteceu o mesmo no caso das listas dos mortos de Pedrogão Grande! O que se soube foi a mentira porque a verdade seria pior para o país! Infelizmente, há casos em que a mentira é melhor que a verdade! Tragicamente, foi o que aconteceu no caso centeno (centeno, vieira, filho, juíz é tudo o mesmo caso, o resto é poeira: a história dos bilhetes é poeira, para tornar ridículo um caso grave de corrupção).


Jorge LopesVasco Abreu
4 h
Já ouviu falar num senhor chamado João Rocha que pagou a um jogador do Guimarães para marcar um auto golo?  Já ouviu falar no bigodes? E no Sousa Sintra? Tudo gente recomendável... 
Ahfan NecaVasco Abreu
1 m
Temo bem que tenha razão.
antonio afonso
4 h
"Começo pelo Ministério Público porque a sensação que tenho, e não sou só eu, é que abriu a caça a Joana Marques Vidal. E, por interposta dirigente, ao estilo de acção mais independente e mais pró-activo da magistratura do MP no seu mandato."
 Este sim o assunto que actualmente mais devia preocupar os portugueses.
Mas como somos uns mansos tudo como dantes quartel general em Abrantes.
Aníbal Martins Silva
4 h
JMF nesta crónica esquece duas questões que me parecem importantes:1.ª - Na avaliação da senhora PGR esquece a pouca vergonha que é a fuga de informações que contraria em absoluto o segredo de justiça e em que eventualmente o MP está envolvido. Abrir inquéritos não chega, é necessário obter resultados.2.ª - No caso Centeno JMF esquece a origem das investigações - segundo o MP notícias de jornais ou melhor, pasquins. 
Antonio FonsecaAníbal Martins Silva
3 h
"a pouca vergonha que é a fuga de informações"
Essa poca vergonha não começou com JMV. Começou, e nalguns casos foi incentivado, no tempo dos seus antecessores no cargo. 
Miguel CardosoAníbal Martins Silva
1 h
Sempre houve fuga ao segredo de justiça, sempre. Com a JMV pelo menos há justiça, além de que ela já abriu inquéritos sobre isso, acabou a impunidade total dos tempos da Candinha que dizia que Portugal não era um país corrupto. Eu sei que isso vos cala fundo na alma, mas têm que se aguentar, pelo menos até ao pote de unto correr com ela como já prometeu fazer!
José Paulo C Castro
4 h
Suponhamos, apenas suponhamos, que agora se descobria uma mensagem, um SMS, de Centeno para o responsável pelo processo de IMI do filho de Vieira... Pois é, não se descobriu. Logo, foi arquivado. 

No entanto, os "ofendidos" garantiam que não existia. Sempre garantiram, bem como esqueceram que era uma duvidosa violação do próprio código de conduta aprovado pelo governo, e só 15 dias antes. 
Isso tem um nome. Mas não é querer saber a verdade.
rui costa
4 h
o sócrates tornou o ps um partido perigoso um partido composto por sócrates esperava o quê?......... jfm deixe de ser anjinho e pague impostos q é para isso q cá estamos .
Lucindo Montrond
4 h

Trata-se de uma generalização abusiva da parte do cronista, pretendendo transformar o Ministério Público em vítima. Penso que ninguém, em pleno uso das suas faculdades mentais, pode afirmar que o MP é culpado de tudo. Não só não é culpado, como tem procurado cumprir as suas funções fiscalizadoras com a maior eficácia possível. O que não está correto é desatar a anunciar “urbe et orbi” que um cidadão é suspeito de crimes, antes de o investigar primeiro, para, no fim, vir emendar a mão afirmando que “não, senhor, o referido cidadão não cometeu nenhuma ilicitude e que o caso foi arquivado”. E quem repara os danos gravíssimos causados à reputação da pessoa suspeita? O que se pode depreender é que a estrutura interna do MP é tão pesada que se torna difícil controlar os seus agentes, muitos dos quais tratam o segredo de justiça com o maior desrespeito possível. Voltando ao início, - e na sequência da postura do cronista, que vestiu a pele de Maria Madalena chorosa – o MP não é culpado de tudo – longe disso! – mas deve procurar atuar, de forma a prevenir que o bom nome de cidadãos inocentes não fique pelas ruas de amargura, ao serem acusados de forma brutal, antes de serem discretamente investigados.
Susana Oliveira
4 h
Tantos nomes apontados por JMF como críticos do MP no "caso" Centeno, que não chegou a existir, e nem uma palavra a respeito de Marques Mendes que, conforme o Observador noticia, foi ontem o mais critico de todos entrando quase no campo do insulto ao acusador público. Mas pronto. Marques Mendes é e continuará a ser alguém que um dia poderá ser um detentor de um cargo público neste país, PR, por exemplo, e o melhor que poderá acontecer a JMF, perante a falência financeira deste pasquim, é obter um tacho como assessor de imprensa.
Miguel CardosoSusana Oliveira
39 m
O caso Centeno existiu, ele cravou os bilhetes, violou o código de conduta e o Tiago Vieira recebeu o empurrão. Ficou foi impune devido á inaceitável pressão do pote de unto! O MM é um vigarista da laia dos que o JMF mencionou, é mais um general prussiano do regime podre como os outros, qual é a dúvida? PR?! Cruzes credo!!
Fernando Ribeiro
4 h
A segunda figura disse uma vez " estou-me a C....para a justiça" os portugueses são mansos e tansos... só tem o que merecem ... parvinhos...
josé maria
4 h
Tecnoforma: 6.7 milhões
Efisa: 90 milhões

Culpados, nem vê-los.
Joe Figueiredojosé maria
4 h
A pobreza mental dos portugueses na sua plenitude... "o meu é melhor que o teu..."
Miguel Cardosojosé maria
38 m
Ah ok, então pode andar tudo a gamar, inclusive o pote de unto que nos custou milhares de milhões nos negócios criminosos do Siresp, nos Kamov, na VEM, nos Canadair etc. etc.!
Ping PongYang
4 h
Quando o MP investigar em força o CM e mais alguns, aí é que eu quero ver a opinião de JMF sobre o tema...
Vai ser um fartote !
Miguel CardosoPing PongYang
36 m
Isso isso camarada Kim, o que nós precisamos mesmo é que acabe o último órgão de comunicação social que ainda faz investigação acabe, depois do establishment podre ter acabado com todos os outros, Já aos criminosos é dar roda livre!!! Vocês não têm uma pinga de vergonha na cara? Chiça que é azar termos um povo destes!
victor guerra
4 h
Um tanto patético-.O Observador perdeu a batalha dos convites do Centeno e agora grita "aqui del Rei".Que interessa às pessoas sérias deste país a opinião dessas "figuras públicas" dos pasquins ?Que interessa essa historieta do Marcelo menino?O caso do Centeno só não foi de riso,porque a Europa atribuiu a esse tótó,outras responsabilidades.O MP está com sérios problemas de demoras e fuga de informações.De resto,fazem muito bem em actuar

António Melo
4 h
Já o Ferro Rodrigues dizia: estou-me a c.... para o Segredo de Justiça!!
Vasco Abreu
5 h
Os caçadores principais são o costa derrotado e marcelo cata-vento! Ambos desautorizaram o MP de forma vergonhosa. O primeiro declarou o caso centeno "encerrado" ainda antes do MP se pronunciar e o segundo afirmou que não comentara o caso porque o caso "não tinha matéria para comentar". Qualquer um dos dois ridicularizou o MP.  Eis a santíssima trindade!

PirolitoVasco Abreu
4 h
Outro com a mania que são as casas e as árvores que se deslocam quando viajamos a alta velocidade...
José Paulo C CastroPirolito
4 h
E até tem razão, pois é o planeta que se desloca na sua rotação e translação. Nós só o acompanhamos quando estamos parados. Tudo é relativo.

O seu ponto de vista é diferente do dele, já sabemos.
Ping PongYangVasco Abreu
4 h
Mas afinal o MP é independente ou depende do poder político ? É que não pode ser ambos em simultâneo ! Quando a investigação lhe agrada é independente... Quando não lhe agrada já é permeável às pressões !
Está a ver que foi este o tipo de contradições que destruiu definitivamente o "coelhismo" ?
Vasco AbreuPing PongYang
4 h
Sabe bem o que penso sobre o caso centeno! Teve de ser calado porque a verdade seria pior para o país do que a mentira! O caso centeno é o mesmo caso do vieira e filho e juiz! Fizeram um caso à parte para safar o centeno e com ele o país do que seria uma colossal vergonha, para o país e para a europa!

Jorge LopesPirolito
4 h
Está bom, tudo bem? Então a sua Esquerda bem pensante? 
Nem estou preocupado por ter um ponto de vista diferente, o que é saudável. Estou preocupado por esta insistência pública,  demencial de um não notícia, de um não crime e de uma não investigação feita pelo Ministério Público, que afinal é privado. JMF em matéria de delírio e ressabiamento chegou às fronteiras do paroxismo.
Fernando PitéPing PongYang
4 h
Penso que o MP jurídicamente será independente, mas organicamente depende do Estado via MJ. Situação diferente tem que ver com os Juízes, Tribunal Constitucional e Tribunal de Contas. Este último, tendo estado dependente outrora do Ministério das Finanças, organicamente almejou a independência orgânica
PirolitoJorge Lopes
4 h
Eu apenas respondo por mim. 
Alberto Sousa
5 h
Se um corrupto incomodou, muita gente, outra escumalha incomoda muitos mais. E os advogados do diabo, se encarregam, e muito bem, de por estes bandalhos nos pincaros do Universo, em desprimor da verdade, e da justiça. Arre porra, que é demais. A comunicação social de investigação, para nos por ao corrente do que se passa, tem de furar o segredo de justiça. Sem isso seria impossível. Como é segredo profissional, não citar as fontes de informação, tudo fica envolto em neblina. Tudo faz parte da jogada, para gáudio, do Zé interessado, em novidades e romances de cordel. Arre porra que é demais.


Pirolito
5 h
PGR quer advogados a denunciar quem viole segredo de justiça

Dra. Vidal em 18/11/2013




Mike AzPirolito
2 h
Ferro Rodrigues não gostou desta notícia...
Pirolito
5 h
O segredo de justiça significa que o conteúdo dos actos do processo não pode ser divulgado nem o público pode assistir aos actos processuais. Só por despacho do Ministério Público mediante validação do juiz pode ser determinado.Porém, a regra é a de que o processo é público em todas as suas fases, quer relativamente aos sujeitos processuais (publicidade interna) quer para o público em geral (publicidade externa) o que implica a possibilidade de assistência pelo público à realização dos actos processuais; narração dos actos processuais pelos meios de comunicação social e consulta do processo e obtenção de cópias e certidões de quaisquer partes dele.Pode, contudo, o Juiz de Instrução, a requerimento do arguido, assistente ou ofendido e ouvido o Ministério Público, restringir a publicidade externa, determinando a sujeição do processo, durante a fase de inquérito, a segredo de justiça. Nestes casos em que tiver sido determinado o segredo de justiça pode o Ministério Público, durante o inquérito, opor-se à consulta de auto, obtenção de certidão e/ou informação por sujeitos processuais.A transcrição do conteúdo de «escutas telefónicas» em meios de comunicação é sempre proibida, a menos que os visados consintam expressamente na divulgação.A violação do segredo de justiça constitui crime."

Fonte PGR
O WarchildPirolito
4 h
Obrigado pelo esclarecimento.
Joe FigueiredoPirolito
2 h
Isso é tudo muito lindo e bonito, e depois vem um Presidente da AR dizer para todos ouvir que "estou a c....... para o segredo de justiça". Assim ficamos a saber que a classe politica no seu todo é uma cambada de hipócritas, ignorantes, incompetnetes, e actores num circo que dá uma imagem horrível do que deve ser uma democracia e uma sociedade matura! Enfim, insistimos em continuar a ser um país do terceiro mundo!!

Mike AzPirolito
2 h
Ferro Rodrigues não gostou deste texto...
Carlos Quartel
5 h
Os poderes sempre lidaram mal com as liberdades. Os do PS um pouco pior. Quando a mensagem é inconveniente, há que liquidar o mensageiro.
Transformar a violação do segredo de justiça num crime hediondo, que cobre todos os demais, é um artifício dentro desse princípio. Desviar a atenção do crime, pondo em evidência o mal da sua divulgação.
Felizmente ainda há vozes que não compram a fraude e que não se deixam enganar. JMF aqui no Observador e Henrique Monteiro no Expresso, ainda vão salvando a honra do convento.
Mas a fábrica de jornalistas do BE, dita universidade,  está de fugir ......
Jose Melo
5 h
Que bom existirem órgãos de comunicação onde toda a espécie de id.iotas podem comentar.
PirolitoJose Melo
5 h
Bem-vindo ao clube.
Pirolito
5 h
"O que incomoda José Sócrates são as violações do segredo de justiça. O que incomoda José Sócrates é o que se escreve nos jornais e se ouve nas televisões.A mim não é isso que me incomoda"

Claro que não incomoda porque as fugas são sempre direccionadas contra inimigos seus. É natural que,  para o JMF do Observador, pasquim que promoveu em associação com o CM a conspurcação direccionada de um ministro, mesmo custando um alto preço na dignidade do país, essas minudências da presunção de inocência, direito ao bom nome e  cumprimento da lei do segredo de justiça,  lhes seja completamente indiferente. 

O respeito pelo Estado de Direito,  tem para JMF,  o mesmo valor que a verdade das escutas a Belém, com que ele inaugurou o estilo tablóide que a agora potencia aos comandos deste panfleto digital.  
josé maria
5 h
Em Portugal há corruptores e  corruptos. E criminosos de vária ordem. No entanto, para JMF, parece que a violação do segredo de justiça, não é crime. Para ele, merece maior crítica as práticas socialmente adequadas e conformes aos usos e costume, sobretudo se elas atingirem o ministro das finanças da democracia portuguesa. Que se lixe o segredo de justiça.
Ferro Rodrigues não gostou deste comentário...

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