terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Revelada a identidade do suspeito do ataque em Istambul

Vídeo


As autoridades turcas revelaram um vídeo do suspeito de matar 39 pessoas numa discoteca, em Istambul, na noite da passagem de ano.
Iakhe Mashrapov, o possível atacante, terá 28 anos e será natural do Quirguistão, indo ao encontro das suspeitas das autoridades, que, desde o primeiro momento, dizem que o autor do atentado é oriundo de um país da Ásia central.
No vídeo de 45 segundos entretanto tornado público pela polícia turca, o suspeito filma-se a si próprio a sorrir e a andar pela Praça Taksim, Istambul. Ainda não há informação quanto à altura em que as imagens foram gravadas.
Mashrapov pode ter treinado na Síria, avançou a Reuters, citando um relato de um jornal turco e uma fonte de segurança.
De acordo com o vice primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus, as autoridades puderam identificar o atirador depois de obterem as suas impressões digitais e uma descrição da sua aparência.
"As informações sobre as impressões digitais e a aparência básica do terrorista foram encontradas e agora o objetivo é identificá-lo rapidamente", disse Kurtulmus em conferência de imprensa, esta segunda-feira, no mesmo dia em que o ataque foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico. O grupo radical disse, em comunicado, que o atentado foi levado a cabo por um "soldado heroico".
Kurtulmus afirmou ainda que o estado de emergência do país - em vigor no momento do ataque - vai ser prorrogado pelo tempo necessário.
O político turco disse que a incursão militar da Turquia na Síria, lançada em agosto, irritou os grupos armados, salvaguardando, no entanto, a continuidade da ofensiva.
O ataque à discoteca "Reina" provocou, na noite da passagem de ano, 39 vítimas mortais e cerca de 70 feridos, alguns deles graves.
O atacante matou um polícia e um civil à entrada da discoteca "Reina", onde depois abriu fogo com uma arma automática que levava numa mala, carregando-a uma dúzia de vezes e disparando contra o chão.
Em 2016, centenas de pessoas morreram em ataques a cidades turcas, a maioria reivindicados pelos extremistas islâmicos ou pelos rebeldes curdos.

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